Artigo publicado na Revista Polonicus - Revista de reflexão Brasil-Polônia, Ano III, nº 2, jul/dez 2012, Curitiba, p. 131-143, disponível na Internet como volume nº 6 no endereço eletrônico
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http://www.polonicus.com.br/site/edicoes.php
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II. Breve biografia do poeta polonês Ludwik Jerzy Kern
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III. Exposição
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V. Obra consultada
OSTASZ, Maria: Some techniques employed in poetry for children, in http://www.google.com.br/search?q=Some%20techniques%20of%20visualization%20employed%20in%20poetry%20for%20children&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a&source=hp&channel=np
I. Introdução
Na Exposição do presente ensaio figuram dois poemas do polonês Ludwik Jerzy Kern (A Cobra e Começou a chover) , traduzidos por mim para a língua portuguesa, exemplificando as técnicas de visualização ou ideográficas que ele empregava especialmente na sua poesia para crianças. Dele é apresentada também breve biografia.
O principal arcabouço teórico sobre essas técnicas foi retirado de um trabalho de Maria Ostasz, Profª Dra. do Instituto de Filologia Polaca, Universidade Pedagógica, em Cracóvia, denominado “Algumas técnicas de visualização empregadas na poesia para crianças”, que foi parcialmente traduzido por mim e adaptado para as finalidades da presente Exposição.
Também aqui é apresentado um brinquedo curioso, conhecido por Pêndulo de Newton, constituindo uma aplicacão de duas leis da Mecânica de Newton e ilustrando bem o movimento ondulatório, típico daquele que se verifica no corpo das serpentes, ao se moverem.
Finalmente incluí algumas “dicas” para poetas novatos interessados em como escrever poemas para crianças.
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Ludwik Jerzy Kern — poeta polonês, satírico, jornalista, tradutor, autor de letras de canções, famoso também por seus pseudônimos literários — nasceu em 29 de dezembro de 1920, em Łódź. Debutou como poeta com o poema “Em busca do tempo”, publicado no Correio Diário Ilustrado em 1938. Durante a invasão da Polônia na Segunda Guerra lutou na Campanha de Setembro contra os alemães. Depois do colapso da Revolta de Varsóvia em 1944, mudou-se para Cracóvia. Passou sua vida profissional (1948-2002) trabalhando para a revista Przekrój ¹ como jornalista e editor. Sua coluna “Rozmaitości” (Variedades) se tornou uma lenda e foi para a história. Seus poemas eram também publicados aí.
Ele escreveu epigramas, esboços, anedotas, poemas, comédia, livros infantis e letras de canções. Era também tradutor. Ainda escreveu os mais populares livros para crianças, ganhando notoriedade seu “Fernando o Magnífico” e “Com licença, Sr. Elefante”. Cooperou com revistas para crianças, principalmente em Płomyk (Luz fraca) e Płomyczek (Luzinha). Também traduziu livros de autores estrangeiros para a língua polonesa.
Kern recebeu muitos prêmios e honrarias, incluindo o Prêmio Literário de Cracóvia, o Prêmio do Primeiro Ministro da Polônia por escrever para crianças e A Ordem do Riso (um prêmio internacional concedido a adultos distinguidos por seu amor, carinho e auxílio às crianças). Em 2007, foi agraciado com a Medalha da Seção Polonesa de International Board on Books for Young People - IBBY-Asahi Reading Promotion Award pela importância do trabalho desenvolvido ao longo de sua carreira e, um ano depois, com o Prêmio do Ministro da Cultura no campo da literatura, por sua atividade de poeta e autor de livros infantis. Foi condecorado com a Cruz de Ouro do Mérito e A Ordem da Polônia Restituta (pol. Order Odrodzenia Polski).
Morreu aos 90 anos, em 29 de outubro de 2010, em Cracóvia.
III. Exposição
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“A visualização", diz Maria Ostasz, "é uma faceta característica da poesia para crianças e a que permanece em concordância com a construção psicofísica do receptor infantil. É possível diferenciar entre várias espécies de criação pela visualização que representam estruturas narrativas, conteúdo e camadas profundas na forma gráfica do poema e constituem sua imagem e que foram a base para criar a taxonomia supracitada. Simultaneamente, cada um dos poemas analisados é uma obra de arte com sua narrativa, conteúdo e estrutura profunda únicos.
A análise dos poemas ideográficos que empregam uma série de técnicas de visualização e que são dirigidas a um leitor infantil constitui o objeto deste “paper”. Essa espécie de visualização reflete a estrutura narrativa, o significado e a camada profunda de um poema em sua representação gráfica. Os teóricos da semiótica defendem que a poesia concreta é uma realização visual do texto e os experimentos dos poetas concretistas com a palavra são de extrema importância para a literatura infantil aqui examinada. Criou uma imagem a partir do “material” vocabular — como as letras são ordenadas, bem como sua impressão gráfica. Contudo, hoje em dia a poesia funciona diferentemente: ilustra tanto uma ideia quanto uma noção e as transforma numa imagem. Assim, Eugen Gomringer, o destacado concretista alemão, abriu mão do termo “poesia concreta” pelo novo, “poesia visual”. ² (...)
O que precisa ser enfatizado é o fato de que a poesia visual é sobretudo importante para um pequeno receptor, para o qual uma imagem é um importante elemento do mecanismo da recepção e constitui um componente inerente a um texto verbal. Os teóricos do movimento concretista enfatizam a intermediação e o papel ativo do receptor no processo de comunicação, a ideia e a acessibilidade do texto. Violando os limites da poesia, a poesia visual entra na esfera da fina arte, pois o pensamento da criança é visual. Muitos psicólogos partilham essa opinião, dentre os quais, S. Szuman, M. Przetacznik-Gierowska e M. Tyszkowa. (...)
O mundo da natureza
Os textos, nos quais um elemento do mundo natural constitui o principal motivo, são especialmente gratificantes. Os autores sagazmente combinam valor estético com a formação da sensitividade dos receptores e com o enriquecimento de seu conhecimento. Várias técnicas do mundo natural podem ser enumeradas aqui: sentenças que servem como uma ilustração do movimento capturado, um poema que visualiza diferentes animais e plantas, uma disposição tal do poema que indique comportamento dinâmico, etc. (…) ³
Além disso, a visualização animal combinada com a alegria e o humor como meio de transmitir mensagem didática está presente no poema-conto ideográfico A Cobra, de Ludwik Jerzy Kern. Esse poema consiste simplesmente de duas sentenças que estão escritas na forma de uma sequência silábica.
Wąż
Idzie wąż wąską dróżką,
nie porusza żadną nóżką.
Poruszałby gdyby mógł,
lecz wąż przecież nie ma nóg.
Poruszałby gdyby mógł,
lecz wąż przecież nie ma nóg.
A Cobra
A cobra, indo por estreita via,
não move uma perninha.
Moveria, se pudera,
porém ela afinal não tem patas.
Ou, em inglês:
Snake
A snake is walking down the path;
it is not moving any paw.
It would move them if it could,
but it has no moving foot.
As sílabas estão transpostas em relação a cada outra, de modo que imitem um jeito ondulado do movimento deste réptil. A ordenação do texto está de acordo com o formato do animal: e a primeira sílaba (a letra maiúscula “I” em polonês e “A” na versão portuguesa e inglesa) imita sua língua pontiaguda. Uma perspectiva infantil naïve da descrição poética apresenta o animal como uma criatura simpática e que desperta interesse. Sem falar dos diminutivos, que são usados em polonês (dróżka, dim. de droga=caminho; nóżka, dim. de noga=perna), há um elemento de quebra-cabeça cognitivo: a cobra está andando, mas não movendo nenhuma pata. Esta charada para o pequeno leitor, que não possui um conhecimento adequado da anatomia de animais, fica solucionada na segunda sentença — uma cobra não tem patas.
Entre todos os poemas estudados no seu "paper", Maria Ostasz considera que o poema "A Cobra constitui a técnica mais versátil de representar o tema do poema por meio da visualização."
É desta forma que a autora polonesa conclui suas observações sobre os poemas ideográficos: "Então, a visualização é uma característica distintiva da poesia para crianças e algo que fica de acordo com a construção psicofísica do pequeno receptor. É possível diferenciar entre várias espécies de criação pela visualização que representem estruturas narrativas, conteúdo e camadas profundas na forma gráfica do poema (base para criar a supracitada taxonomia) e constituam sua imagem. Embora o poema A Cobra esteja próximo à poesia concreta, é importante observar que constrói potencial conotativo de uma estrutura aberta e esse potencial deve ser captado pelo receptor infantil. Para a visualização desse poema não se trata simplesmente de encontrar um sinal icônico para ele, como era o caso com a poesia concreta.”
As experiências com a Mecânica podem ser divertidas. Vejamos um brinquedo comumente encontrado em escritórios, conhecido como Pêndulo de Newton (mais tarde chamado de Berço de Newton), talvez o maior triunfo da física aplicada, que produz um efeito visual hipnotizante. O brinquedo em si é constituído por 5 pêndulos adjacentes uns dos outros, presos a uma barra por 5 cordas de igual comprimento, pois, se essas cordas não fossem iguais em comprimento, as bolas ficariam desequilibradas. Esse arranjo de cordas restringe os movimentos do pêndulo ao mesmo plano. O objetivo é ver as bolas se chocando e daí extrair leis físicas sobre o movimento.
Com esse dispositivo, que recebe o nome de Isaac Newton, é possível demonstrar empiricamente que, numa colisão elástica, verifica-se a conservação do momentum e da energia (cinética), leis físicas estudadas e demonstradas pelo célebre físico inglês.
A variação do Pêndulo de Newton a que vamos assistir clicando aqui, com quinze esferas amarradas por fios com diferentes tamanhos, ao serem impulsionadas simultaneamente, produz belos desenhos quando vistos de frente. Nessa versão do brinquedo, disponível para visualização na Internet, o objetivo não é ver as bolas se chocando; interessa vê-las oscilar lateralmente e moldar ondas pendulares (ing. pendulum waves) que se propagam ao infinito, às vezes simulando o movimento ondulado da serpente.
A ideia, neste caso, é usar 15 pêndulos individuais de diferentes (mas relativos) comprimentos, que tenham sido previamente ajustados para terem períodos sucessivamente crescentes. Quando todas as bolas são liberadas ao mesmo tempo, os diferentes períodos levam os pêndulos a ciclar através de todas as possíveis relações de fase, formando diferentes padrões ondulatórios e eventualmente retornando ao esquema inicial.
Embora o trabalho de Maria Ostasz não tenha contemplado “Começou a Chover”, outro poema expressivo de Ludwik Jerzy Kern, no qual um elemento do mundo natural – a chuva – constitui o principal motivo, convém incluí-lo aqui por ser de pleno agrado do público leitor infantil. Nesse poema o autor usa uma disposição tal que indique comportamento dinâmico: é possível visualmente observar/ler o aumento da frequência e intensidade da chuva, mediante a utilização de uma única palavra (chuva), em que as letras podem ser consideradas pingos ou gotas-d’ água. O autor consegue, mediante a utilização desse recurso visual, impactar a mente do leitor e transmitir a plasticidade do fenômeno pluviométrico.
Na atmosfera há uma infinidade de informações a serem obtidas. A chuva, que pode ser observada ou vista em qualquer lugar e a qualquer hora, foi uma das primeiras variáveis metereológicas a ser medida historicamente. Mas algum poeta antes de Kern tratou poeticamente o fenômeno dessa variável meteorológica com o olhar de um físico? Não do meu conhecimento. É verdade que Wilhelm Apollinaris de Kostrowitzki (pseudônimo Guillaume Apollinaire, nascido em Roma, 1880 e falecido em Paris, 1918), de linhagem polonesa, já tinha escrito o seu caligrama "Il pleut..." muito antes de Kern. Entretanto, o poema do "francês" não é tão dinâmico quanto o do poeta polonês: visualmente "a chuva" de Apollinaire só toma uma direção, correspondendo à do segundo dia do poema de Kern, como se verá abaixo.
No poema de Kern, o observador/leitor pode observar/ler no primeiro dia um ralo chuvisco inicial, seguido de uma maior frequência da chuva impelida por um vento do lado esquerdo do observador/leitor.
No dia seguinte, observa/lê uma alteração na direção da chuva motivada por um vento à direita; a monotonia é a tônica.
No terceiro dia, chove torrencialmente, embora seja possível constatar que há pingos de chuva maiores do que outros.
Finalmente, no quarto dia, a chuva para e o sol aparece em meio aos gritos de alegria da criançada.
IV. Como escrever poemas para crianças?
Algumas "dicas" de como iniciar o processo de criação e alguns indicadores podem ajudar o escritor novato que se aventura no ramo da poesia para crianças. Os diferentes aspectos da poesia e a maneira de apresentar o poema são:
a) Ritmo: é um importante fator que permite a fluência das palavras com naturalidade, o que torna mais fácil a récita e a memorização do poema pelas crianças.
b) Assunto e traços característicos: o assunto do poema para crianças deve ser algo com o que elas possam relacionar. O tópico deve ser-lhes bem familiar. As personagens e objetos devem já ser de seu conhecimento. E, finalmente, o poema deve combinar bom humor e alegria com aprendizado.
c) Rima de palavras: primeiro, o poema deve possuir palavras simples que as crianças possam rapidamente captar e que sejam fáceis de soletrar e pronunciar; depois, um simples esquema de rima facilitará a compreensão e despertará o interesse da criança em recitá-lo. Embora a rima não seja obrigatória, o seu uso favorece o processo de memorização infantil.
d) Diversão e aprendizado: os poemas para crianças são escritos de tal forma que elas se divirtam com eles e, ao mesmo tempo, aprendam algo deles. Mesmo ideias profundas podem ser apresentadas de uma forma interessante e fácil para as crianças.
e) Costuma-se identificar os poemas para crianças com os poemas “haiku” japoneses pelo que têm de comum. Os poemas “haiku” descrevem praticamente quase tudo e uns dos mais emocionantes descrevem situações cotidianas de uma forma que dá ao leitor uma experiência completamente nova de uma situação bem conhecida.
OSTASZ, Maria: Some techniques employed in poetry for children, in http://www.google.com.br/search?q=Some%20techniques%20of%20visualization%20employed%20in%20poetry%20for%20children&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a&source=hp&channel=np
NOTAS DO AUTOR:
¹ Przekrój (ing. cross-section; port. corte ou secção transversal) é a velha revista semanal polonesa de notícias, estabelecida em 1945 em Cracóvia e desde 2001 publicada em Varsóvia. Foi criada por Marian Eile (pseudônimo Bracia Rojek, 1910-1984), o qual, até 1969, foi o primeiro editor-chefe da revista. O foco da revista é em eventos de cunho social, político e cultural (tanto poloneses quanto internacionais).
² O Prof. Hênio Tavares denomina "poema figurativo" (germ. Figurengedicht) o que a autora polonesa chama de "poema visual", verbis: O poema figurativo "corresponde ao carmen figuratum dos romanos, ao technopaignion dos gregos, ou ao calligramme de Guillaume Apollinaire. Seu efeito reside no aspecto visual, pois a disposição gráfica do poema procura reproduzir a forma do objeto evocado."
Tavares ilustra o poema figurativo com dois exemplos do poeta brasileiro Fagundes Varela, a saber: um "poema que abre a série de seus 'Cantos Religiosos', e no qual o poeta lhe dá a forma de uma cruz" e "outro, em forma simbólica de pirâmide, que nos lembra as ascensões inglórias e enganosas." (TAVARES, Hênio: Teoria Literária, Editora Bernardo Álvares S.A., Belo Horizonte, 2ª edição, 1966, p. 308-309)
³ Constatando que a poesia pode ser condicionada pela mídia empregada pelo autor e com ela interagir, e que tem havido uma crescente utilização das mídias disponíveis no processo de fazer poesia, este fato tem levado alguns estudiosos a interessar-se por classificar a poesia pelo menos de acordo com as seguintes mídias que a veiculam:
a) poesia de récita: quando concebida para a oralidade e o gestual, ou seja, o poema é pensado para a recitação e para a integração com elementos sonoros e gestuais;
b) poesia gráfica: o aspecto editorial é parte integrante da obra, como na poesia concreta;
c) poesia cinética: a que é concebida para mídia animada (vídeo ou computador); e
d) poesia interativa: a que é concebida para mídia interativa, utilizando técnicas como o hipertexto e outras, que empregam recursos de programação do computador.
* Francisco José dos Santos Braga, cidadão são-joanense, tem Bacharelado em Letras (Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, atual UFSJ) e Composição Musical (UnB), bem como Mestrado em Administração (EAESP-FGV). Além de escrever artigos para revistas e jornais, é autor de dois livros e traduziu vários livros na área de Administração Financeira. Participa ativamente de instituições no País e no exterior, como Membro, cabendo destacar as seguintes: Académie Internationale de Lutèce (Paris), Familia Sancti Hieronymi (Clearwater, Flórida), SBME-Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica (2º Tesoureiro), CBG-Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio de Janeiro), Academia de Letras e Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei-MG, Instituto Histórico e Geográfico de Campanha-MG, Academia Valenciana de Letras e Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ e Fundação Oscar Araripe em Tiradentes-MG. Possui o Blog do Braga (www.bragamusician.blogspot.com), um locus de abordagem de temas musicais, literários, literomusicais, históricos e genealógicos, dedicado, entre outras coisas, ao resgate da memória e à defesa do nosso patrimônio histórico.Mais...
16 comentários:
Muito interessante o método do
poeta polonês. Vou mostrá-lo
p´ra Lourdes dps.
Obrigado pela lembrança e grande
texto!
Rafael B.
Olá Francisco!
Tudo bem?
Entrei agora em seu site, e estou a ler a biografia e técnicas acerca de Kern.
Parabéns pelo trabalho. Deve publicar na revista da Academia.
Deixo convite pra visita às minhas fotos e versos que as seguem no meu link no site olhares.com abaixo.
Atenciosamente,
Pedro H. S. Pereira.
Parabéns! Continue. Êxitos. E a amizade do Adirson Vasconcelos.
Oi, Braga:
Gostei.
Parabéns.
Aqui em Brasília tem acontecido muita
chuva
chuva
chuva
chuva
chuva
chuva
abraço,
Jorge Antunes
Francisco:
Gostei.
Parabéns.
Agradecido.
Gilberto
Parabéns, Braga! Você tem uma cultura incrível, mas também humildade de compartilhar conosco.
Abraço
Augusto Fidelis
Excelente, Braga!
E aproveito para lhe dizer que todos da Equipe de Comunicação/Divulgação da Festa Anual de Nhá Chica em São João del-Rei e em Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno " (19 a 28 de abril de 2013) "choram" sua presença, sua participação!... Nossa "Santa" Nhá Chica, então nem se fala!
Parabéns por mais este trabalho!
Abraço, Cristina.
Prezado Braga, a experimentação na poética foi a marca das vanguardas nos últimos anos, o que nos permite enriquecer a palavra com o instrumento do espaço gráfico. Com relação à criança, a técnica permite apreensão e sensibilidade maior ao dizer poético. Vale pesquisar esta matéria. Parabéns. Fernando Teixeira
Gostei do texto, Francisco. Parabéns.
Paulo
Francisco, boa noite. Gostei do exercício intelectual que vc faz a partir da produção poética com uma apresentação visual muito interessante. Parabéns.
Paulo Lima
3Parabéns.
Abraços.
Francis.
Estimado amigo Francisco,
Fico muito contente em o conhecer e saber que é um amante da musica; eu, para alem de príncipe, sou professor de arte, observei já os seus trabalhos e considero-os com muito suporte literário e de interesse.
Ocasionalmente a minha irmã é professora de ed musical e tenho uma sobrinha que tem como hobby a música (http://www.carinafreitas.com/)
Vamos falando. Um bom fim de semana.
Com os melhores cumprimentos,
um forte abraço do Ilhéu da Pontinha Renato Barros
www.fortesaojose.com
http://principado-da-pontinha.blogspot.com/
Parabens, Mauricio.
Parabéns pela iniciativa. Obrigado pela lembrança.
Ulisses
Prezado Braga; muito obrigado pelo link, pelo seu artigo e pela revista em geral. Quanta informação interessante... Ao ler seu artigo e as menções à coisa lúdica que é ler e ver ao mesmo tempo, a simbiose entre o mundo físico e o das ideias, lembrei-me que nos primórdios, a escrita tinha muito disso. Eram hieróglifos e ideogramas, eram representações escritas do que diziam os olhos.
Por extensão, perdemos quando, em meados do século passado, a palavra "lágryma" perdeu metade de sua força expressiva ao virar "lágrima". Sem o y as lágrimas agora escorrem menos pelas folhas dos livros.
Abraço
José Carlos
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