Por Francisco José dos Santos Braga
Em nome da família de Roque da Fonseca Braga, gostaria de dizer que ela se sente muito confortada com a presença de tantos parentes, amigos e colegas de seu pai que aqui comparecem para comemorarmos juntos o primeiro centenário de seu nascimento, sempre gratos à bondade de Deus por ter-nos permitido conviver com um ser humano tão especial e amoroso, durante 66 anos.
Aqui faço um parêntese todo especial para agradecer à Diocese de São João del-Rei, representada aqui pelo Revmo. Pe. Ramiro Gregório, que nos acolhe tão bem em atitude de fé e unção nesta Capela do Divino Espírito Santo.
Convido a todos para fazer o seguinte exercício de imaginação: imaginemos com que alegria a esposa de Roque, Celina, estaria aqui neste dia participando desta comemoração em honra a seu esposo e como sua alma deveria rejubilar-se e aplaudir esse nosso gesto de carinho para com nosso pai, parente, amigo e colega!
O homenageado com esta Santa Missa, Roque da Fonseca Braga, nasceu no dia 15 de abril de 1918, portanto há 100 anos atrás. Veio ao mundo na zona rural do distrito são-joanense de São Sebastião da Vitória, sendo terceiro filho de José da Silva Braga e D. Josefina Fonseca Braga, cujo nome de solteira era Josefina Fonseca de Carvalho, natural de Madre de Deus.
Na solidão da zona rural onde nasceu, na Fazenda da Lagoa Verde, muitas vezes Roque deve ter ouvido o som plangente e longínquo de uma sanfona, razão por que, mais tarde e ao longo de toda a sua vida, foi um amante de acordeon, o instrumento preferido que infelizmente nunca dedilhou, e de música sertaneja, principalmente das duplas “Tião Carreiro & Pardinho”, “Tonico & Tinoco” e “Pedro Bento & Zé da Estrada”. Da primeira dupla lembro sua predileção por “Menino da Porteira” e “O Rio de Piracicaba”; da segunda dupla destaco “Cabocla Tereza”, “Tristeza do Jeca”, “Inhambu xintã e o Xororó”, “Piracicaba que eu adoro tanto” e “Chico Mineiro”; da terceira dupla lembro a sua preferência por “Mágoa de Boiadeiro”. Também apreciava a voz maravilhosa de Orlando Silva, o “cantor das multidões”, Inezita Barroso em “Lampião de Gás” e Teixeirinha em “Coração de Luto”, “Gaúcho de Passo Fundo”, “Passo Fundo do Coração” e outras faixas, possuindo deste último quase toda a sua discografia em discos LP, inclusive com a parceria da acordeonista Mary Terezinha e do Gaúcho da Fronteira.
Quando Roque e outros irmãos chegaram à idade escolar, sua avó paterna e seus pais decidiram mudar-se para São João del-Rei que possuía bons educandários e maiores recursos sanitários. Ingressou no Grupo Maria Teresa aí fazendo seu curso primário e em seguida deu continuidade a seus estudos no Ginásio Santo Antônio, que naquela época consistia de cinco anos letivos. Meu pai Roque sempre comentou que tinha especial predileção pelas matérias exatas, mencionando especialmente a ciência da matemática, a ponto de ser o aluno preferido de frei Norberto, professor que pretendia vê-lo com formação superior de engenharia. No Ginásio Santo Antônio, foi colega de Dr. Milton de Resende Viegas, Júlio Teixeira e Sebastião de Oliveira Cintra.
Mas isso nunca se concretizou, porque, quando tinha 12 anos, seu pai perdeu tudo, fazenda, gado e utensílios, num investimento fracassado no comércio desta cidade, sendo obrigado a cobrir a dívida contraída, com a venda de seus bens. Conseguiu reter apenas uma casa de moradia na rua Santo Antônio com extenso lote que chegava até a rua das Flores. Profundamente chocado com o incidente, Roque teve que procurar emprego para quitar as despesas da família, junto a uma oficina de conserto de sapatos dirigida por certo Sr. Bernardo, que conheci na minha infância, ainda funcionando bem ali no Largo Tamandaré, atualmente Praça Severiano de Resende, onde teve a oportunidade de aprender o ofício de sapateiro. A seguir, foi admitido no Açougue do Bibi Rios, onde atualmente funciona a Padaria Pio XII, onde aprendeu tudo sobre cortes de carne bovina e suína. Apesar de todas as inconveniências, meu pai guardava boas recordações dessa época dura e difícil.
Em resumo: Roque teve que se contentar com seus estudos de 2º grau, porque não quis sacrificar sua família com seus estudos superiores. Contudo, ficou viva no seu coração a grata lembrança de seus mestres de então: freis Zacarias, Pedro, Norberto, Optato, Godoberto, Bertrando, Rufino, Beno, Osmundo, Herardo, Flaviano, Clemenciano, Lourenço...
Após seu curso ginasial, Roque foi convocado para se alistar no Tiro de Guerra de Lavras, que tinha sido criado em 1916.
Em seguida, para complicar as coisas, em 20 de dezembro de 1937, morreu seu irmão José (“Zezé”) com 24 anos, vítima de tuberculose e febre tifóide, e Roque teve que ser seu acompanhante e enfermeiro durante a moléstia galopante do irmão, que só durou três meses. O processo infeccioso de seu irmão o impressionou tanto que, mais tarde, cobria de cuidados seus filhos pequenos, proibindo o consumo de picolés e obrigando-os ao recolhimento noturno às 20 horas por medo da ação maléfica do sereno.
Prestou concurso no Banco de Crédito Real em São João del-Rei, sendo classificado e nele ingressando em 15/12/1941, aos 23 anos de idade. Ao ser classificado, apresentou-se na agência local, quando foi informado que o seu destino era a agência de Uberlândia, de onde retornou em 30/08/1943, para não mais sair nem ser transferido durante os seguintes 25 anos de serviço, embora tenha sido “ameaçado” de ser promovido a gerente de agência nas cidades de Ouro Branco, Oliveira e Muzambinho. Mas o seu destino era mesmo continuar na agência de São João del-Rei, onde exerceu as funções de caixa, tesoureiro e contador durante esse período, sem nunca faltar a nenhum dia de serviço.
Minha mãe era normalista e, enquanto namorava meu pai durante uns dois anos, era professora na escola rural de César de Pina, localizada nas Águas Santas, distrito de Tiradentes.
Em 15/02/1947, realizou-se o seu casamento religioso na Matriz de Nossa Senhora do Pilar às 6 horas da manhã ou uns vinte minutos depois, porque, devido a um mal entendido, o taxista Patativa, em vez de buscar meu pai, conforme era esperado, achou que tinha sido contratado para levar minha mãe à igreja. A solução para meu pai foi caminhar às pressas até a igreja, porque a noiva já estava bem ansiosa no altar. O casal passou sua lua de mel em Juiz de Fora.
O nascimento do primeiro filho Roque César em 07/12/1947 foi muito festejado, com o auxílio de uma parteira, embora o casal estivesse mal instalado, numa casa alugada no Pau d’Angá.
Eu nasci no dia 16/02/1949 numa casa então recém-construída nos fundos do lote de meu avô paterno que dava para a rua das Flores.
A primeira filha, muito aguardada, Celina Maria, veio ao mundo em 2/06/1950.
O quarto filho, Carlos Fernando, completou o primeiro quarteto em 29/03/1952.
Luiz Antônio foi o quinto filho nascido em 24/02/1956, tendo sido também o último a nascer com o auxílio de uma parteira.
Os últimos três filhos nasceram em hospital com assistência de médico ou enfermeiras. A próxima filha foi Luzia Rachel, nascida 31/08/1957. Em seguida, Rafael nasceu em 31/01/1965. Por fim, Elizabeth, nascida em 11/06/1967, completou o conjunto de 8 filhos que aqui se encontram comemorando o centenário de nascimento de seu pai.
Roque Braga era exageradamente responsável, trabalhando muito e organizando o próprio serviço e o dos outros funcionários do banco, razão por que sempre foi o último a deixar a agência bancária. Muitas vezes, mamãe me pedia para ir ao banco buscar meu pai, quando ele estava demorando demais a retornar para casa, não sem antes passar na “Gruta Mineira” e encomendar alguns salgados ao Sr. Queiroz, que era um dos poucos restaurantes abertos àquela hora. (Era justificada a preocupação de mamãe, já que meu pai jamais almoçava em dias úteis, preferindo ingerir cápsulas de vitaminas e fortificantes durante o dia. Para complicar, fumava com frequência.) Eu batia no vidro da porta e ele me fazia entrar, pedindo-me que o esperasse por uns 15 minutos, durante os quais ele, fumando, ainda arrumava as últimas mesas dos colegas e colocava em ordem alguns documentos. Quando saíamos, as ruas já estavam desertas, pelo adiantado da hora. Ao chegarmos à casa, mamãe o esperava com a comida quente e saborosa, embora trivial, à qual juntava os salgados que eu tinha comprado, esperando agradar a seu marido.
Roque tinha também o dom de ensinar. Como era craque em matemática e contabilidade bancária, distribuía gratuitamente seus conhecimentos aos candidatos a bancário. Alguns futuros colegas dele desfrutaram desses seus dons para professor, comparecendo à sua casa nesta rua das Flores e, sentados em bancos improvisados na copa, aprenderam ambas as disciplinas que meu pai ensinava, preparando-os para concurso que a agência bancária promovia.
Roque da Fonseca Braga, José Rodrigues Filho, Gonçalo Lara Resende e José Joaquim Pinheiro - Crédito: Celina Maria Braga Campos |
De 1950 em diante, meu pai fez questão de acompanhar as copas do mundo em transmissão radiofônica. O mesmo se dava com as partidas envolvendo o Flamengo, seu time preferido do Rio. Quanto ao Minas Futebol Clube, “O Glorioso” Leão da Biquinha, nesta cidade, lembro-me de que comparecíamos aos jogos e nos juntávamos aos fanáticos torcedores. Lembro-me que ele torcia com muita empolgação e gritava a plenos pulmões, nas partidas com o arqui-rival Athletic, em coro com a torcida, a trova inventada pelo veterano Paulo Alvarenga, para comandar os meninos de seu batalhão de torcedores:
“Eu virei tico-tico,
Eu virei sabiá,
Eu virei o Athletic
De pernas pro ar.”
Na década de 50, a convite do presidente do Minas, o saudoso João Hallak, Roque aceitou o cargo de primeiro tesoureiro e convidou seu colega de banco José Rodrigues Filho a ocupar o cargo de segundo tesoureiro. Lembro-me dos dois trabalhando, madrugada a dentro dos sábados, fazendo escrita do Minas na copa de nossa casa. Foi uma época de muito trabalho para meu pai, pois ele, além do banco, estava assumindo nova missão, agora de cunho social: era preciso controlar a entrada do Estádio “João Lombardi”, autorizando os sócios adimplentes e impedindo a entrada de sócios inadimplentes. O mesmo valia para a entrada nos bailes e festas na sede social do clube, no famoso “Salão dos Espelhos”. Dentro do conceito de justiça social de meu pai, todos os sócios, sem exceção, deviam regularizar a sua situação financeira junto ao Clube. Em ambos os casos, fazia-se acompanhar de “Sô Nhozinho”, homem truculento e forte, de meias palavras, que se fazia entender perfeitamente pelos empurrões que distribuía a torto e a direito, se necessário. O resultado dessa parceria foi compensador, pois melhorou as finanças do clube e atraiu as atenções para a organização e o controle exemplares que eram pela primeira vez observados nas relações do Clube com os seus sócios.
O ex-Ministro do Trabalho, Sr. Fernando Nóbrega, em visita à sede social do Minas, assim deixou consignado:
“O Minas Futebol Clube é um modêlo de organização. Tudo aqui é bonito. Encanta e entusiasma. Honraria qualquer Capital Brasileira.
Ass. Fernando Nóbrega”.
Inesquecível foi a equipe administrativa que comandava o Minas naquela época: João Hallak, Jamil Tuffy Resgalla, Dr. Jaci de Castro, Francisco de Almeida Neves, Paulo Cristófaro, Gentil Palhares, Raimundo Rodrigues Rocha (“Mundico”) e Roque Braga. Dois foram os técnicos que, na ocasião, deram ao Minas o tri e o tetracampeonato: Tuffy Hallak e Raimundo Rodrigues Rocha (“Mundico”).
Antevendo que os esportistas seriam muito bem remunerados em nosso País e no mundo, Roque matriculou, assim que atingimos uma idade adequada, três de seus filhos (Roque, Fernando e eu) no Time Infantil do Minas Futebol Clube, aos cuidados do técnico e jogador Pavão. Também nos incentivou a frequentar diariamente os vestiários e a piscina “Francisco de Paula Neves”, aos cuidados do Sr. Walter Lopes da Silva, plantando em nós a semente dos esportes que deveria frutificar em nossos corações e de toda a sociedade são-joanense.
O tempo disponível de Roque não era só feito de festa e empolgação. Lembro-me de acompanhá-lo, nas manhãs de domingo, às reuniões da Conferência da Associação de São Vicente de Paulo, do Tijuco, nas instalações do Oratório Festivo São Caetano, que foi a primeira escola para meninos de rua de São João del-Rei. Lembro-me ainda de alguns membros: presidente Sebastião, que só tinha um dos braços, Sr. Pereira, irmão da saudosa vizinha Nica, Sr. Lindolfo Carvalho e Élcio, do supermercado tijucano. Após as reuniões, costumávamos ir a pé até às Águas Férreas e visitar os assistidos pela Conferência, sendo a maioria velhos e famílias sem ganha-pão, desassistidos pelo poder público.
Quando foi inesperada e sumariamente despedido do banco, junto com seu cunhado e gerente Júlio Teixeira, ambos no mesmo dia, - com o que ficaram muito magoados, diga-se de passagem -, Roque foi contratado pela Prefeitura Municipal para fazer parte da equipe administrativa de seu colega de Ginásio Santo Antônio, o então Pref. Dr. Milton de Resende Viegas, para quem prestou serviço por uns 3 anos.
Após esse período, foi convidado pela MIBRA-Companhia de Estanho Minas Brasil, dirigida pelos engenheiros romenos Dr. Pierre Cartianu (diretor) e Dr. Martin (presidente), para gerir o seu escritório, sediado em Nazareno. Na ocasião, toda semana Roque retornava à casa nos sábados à tarde e passava com a família até 2ª feira à tarde, quando concluía o expediente do primeiro dia útil, nas suas relações com agências bancárias e o comércio são-joanenses. Mais tarde, esse escritório foi transferido para São João del-Rei, quando ele pôde aproveitar um pouco melhor a infância de seus filhos Rafael e Elizabeth, ainda menores. Nessa fase, o chileno Dr. Diego Hernandez Cabrera tinha substituído os romenos na direção da MIBRA e com quem Roque se dava muito bem. Essa foi uma ocasião que eles puderam beneficiar inúmeros funcionários de sua confiança na MIBRA, prestando-lhes e às suas famílias uma verdadeira assistência digna de países desenvolvidos. Nessa firma ele trabalhou diligentemente durante uns 10 anos.
Depois de desligar-se da MIBRA, afastou-se definitivamente do convívio social, recolhendo-se à sua residência, onde recebia amigos para um divertido bate-papo. Combalido pela doença pulmonar que o acometeu nos últimos anos, ainda viveu uns quatro anos assistido por minha mãe Celina e acompanhado pelos dois filhos menores.
Meu pai faleceu em 26 de setembro de 1984 no Hospital Mater Dei, de Belo Horizonte, para onde tinha sido levado em busca de socorro médico. Foi inútil esse último recurso. Seu corpo foi velado em São João del-Rei na residência de seu querido cunhado e colega Júlio Teixeira.
Seu corpo foi enterrado no cemitério das Mercês com a bandeira do “Leão da Biquinha”, ao som do elogio fúnebre pronunciado pelo tenente Gentil Palhares, velho torcedor e historiador do Minas Futebol Clube.
Finalmente, queremos agradecer a todos quantos colaboraram para que a existência de Roque da Fonseca Braga fosse a mais leve possível, dentro das suas condições físicas e de trabalho. A essas pessoas, nossa eterna gratidão.
O sentimento dos familiares de Roque da Fonseca Braga é também de gratidão por sua vida reta, seu exemplo de homem de caráter e honesto, seu comportamento sempre ético em todas as suas ações em prol da família e da comunidade são-joanense.
Portanto, nada mais justo do que solicitar, nesta data de hoje que comemoramos o Centenário de Nascimento de Roque da Fonseca Braga, uma salva de palmas, pedindo a Deus o descanso eterno de sua alma.
São João del-Rei, 15 de abril de 2018.
Vista interna da capela (ala direita) - Crédito: Elizabeth dos Santos Braga |
Vista interna da capela (ala direita) - Crédito Elizabeth dos Santos Braga
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Carlos Fernando fazendo 1ª leitura, Salmo Responsarial e 2ª leitura - Crédito: Rute Pardini Braga |
Beatriz Braga Coelho conduzindo as Oferendas - Crédito: Elizabeth dos Santos Braga |
Elizabeth dos Santos Braga lendo as Orações dos Fiéis - Crédito: Pedro Constant Braga |
Orador Francisco José dos Santos Braga - Crédito: Rute Pardini Braga |
Fiéis após a Missa - Crédito: Rute Pardini Braga |
Luíza Guimarães e Rute Pardini - Crédito: Rute Pardini Braga |
Roque César, José Alvim Rezende e Celso Lopes de Oliveira - Crédito: Rute Pardini Braga |
Luiz Cláudio Braga Lovatto, atual presidente do Minas Futebol Clube, Francisco Braga e Celina Maria Braga Campos - Crédito: Rute Pardini Braga |
Valéria, Marta Teixeira Vale e Rute Pardini - Crédito: Rute Pardini Braga |
Lourdes Inácio Lima, Maria de Fátima Teixeira e Rute Pardini Braga - Crédito: Rute Pardini Braga |
Edison de Assis Coelho, amigo leal até o último adeus de Roque Braga - Crédito: Rute Pardini Braga |
28 comentários:
O orador envia seu discurso na comemoração do Centenário do Nascimento de seu pai, ROQUE DA FONSECA BRAGA (15/4/1918 - 26/9/1884).
O sentimento do orador é de gratidão à bondade de Deus por ter-lhe permitido conviver com um ser humano tão especial e amoroso como seu pai, durante 66 anos.
Oi, Rute e Francisco,
Queremos cumprimentá-los pela belíssima missa realizada em comemoração ao centenário do querido Tio Roque. Foi muito bom ver toda família reunida, pelo ao menos de longe, conseguimos identificar alguns pelas fotos que Rute compartilhou. Pedimos que transmitam os nossos parabéns. Daqui, rezamos pelo Tio Roque.
Beijos,
Mônica e Caios
Bom dia, meu estimado amigo.
Muito obrigado.
Parabéns pelo seu lindo discurso.
Abraço.
Diamantino
Francisco,
Que bom ler, reler e reviver momentos tão felizes, mesmo que alguns nos toquem mais profundamente a alma.
Corro até o risco de ter um "troço", de tanta emoção.
Um abração forte a todos,
Edu
Prezado Braga,
Li emocionado o seu discurso. Me lembrei do salmista que diz sobre a longevidade dos bons filhos, ultrapassando a idade/limite
estabelecida pelo Criador que é de 70 anos. É visível seu amor e dedicação pela memória de seu pai. Infelizmente eu não o conheci, mas o espírito poético me torna capaz de representá-lo com todas as honras merecidas. Primeiramente devemos honrar a Deus e depois aos pais e demais familiares e, a seguir, os grandes amigos.
Me sinto honrado tendo um amigo que honra tanto seus pais.
Que Deus te conceda a longevidade, bem como a sua honrosa esposa Rute.
Parabéns!
O nosso Deus, Braga, é o Deus da Bondade. E nos dá a graça de pais que legam suaves saudades. Obrigado pelo envio. Fernando Teixeira
Prezado Francisco,
Bom dia, boa semana.
Agradeço-lhe por compartilhar comigo estes dois textos - discurso e carta - fiquei feliz e emocionado ao lê-los.
Receba o meu fraternal abraço.
Arnaldo
DR.
MARAVILHOSA NARRATIVA DA BIOGRAFIA DO SEU PAI.
PARABÉNS!
SAÚDE, PAZ E AMOR,
NICOLAU
Caro Francisco,
Muito obrigado por nos trazer recordações de seu pai e do seu tempo. Temos ótimas lembranças dele. Surpreendi-me com a pouca idade ao falecer. Abraços a todos os familiares, e especialmente a você, pela homenagem. Aluizio Barros
Francisco, bom dia.
Mais uma vez o parabenizo pelo maravilhoso discurso proferido ontem, na Capela do Espírito Santo, na missa em homenagem ao nosso querido Pai.
Com toda certeza, esse registro ficará para sempre gravado na memória de todos os presentes. Muito obrigado pela legitimidade de toda a descrição de vida dele e principalmente de seu caráter que norteou os nossos. Parabéns! Seu irmão
Foi um belo discurso!
Braga e Elizabeth, recebam a nossa homenagem no centenário de Roque da Fonseca Braga. Deveria ser comum, normal, rotineiro, que qualquer filho registrasse sobre um pai, independente de classe social, nível cultural ou econômico, uma expressão, ao menos uma frase, escrita ou falada, de amor, orgulho e gratidão. Parabenizo-os por saberem honrar, com dignidade e elevação, a memória do pai de vocês. Abraços de Marcelo Câmara e família.
Rute, obrigada pela sua atenção. A missa esteve linda,nė!? A Betinha e Francisco falaram muito bem! Me emocionei bastante. Fiquei
muito feliz com a justa homenagem. Parabéns a todos os filhos. Bjs
Caro prof. Braga.
É redundância, mas parabéns por mais um belo discurso: um resumo biográfico que se ateve aos momentos e condicionantes da vida e da personalidade de seu querido pai, além da linguagem de quem conta uma história atraente na qual toda gente pode se identificar. Dele se depreende muito bem a figura dele, um homem que viveu com dignidade e dedicação uma época da nossa sociedade brasileira, extremamente séria em consequências contraditórias, ou seja, a da passagem da ruralidade para o universo urbano.
Por fim, a memória de seu pai é privilegiada: não é vulgar encontrar alguém lembrado e homenageado pelos filhos e família após um século, nem ter filhos e família capazes de o fazer da forma como o fizeram.
Um grande abraço.
Caro primo Celso,
Sensibilizado com o seu gesto carinhoso para com nosso pai Roque, venho, em nome de toda a nossa família, agradecer-lhe o enorme sacrifício para estar presente à cerimônia.
Quero que saiba que nos deu grande alegria a sua aparição. Nem a Laurinha esperava por você. Foi a melhor surpresa de todas.
Que Deus o recompense por seu enorme carinho por seu tio Roque.
Cordial abraço para toda a sua família,
Francisco Braga
Caro Francisco,
Obrigado pelo convite; muito me emocionei.
Tudo o que me faz reviver a infância e aqueles bons tempos me toca profundamente.
Logo veio a vontade de ir; ótima "desculpa" para justificar; mas infelizmente não dá.
Estarei unido com vocês todos.
Dê por gentileza meu abraço a todos; grande é a vontade de rever os amigos.
A imagem que tenho na memória do Sô Roque é a de mais idade.
Interessante que vendo a foto dele mais novo me lelmbro do Nando; não sei se estou certo da semelhança dele com o pai. Mas é o que tenho na memória.
Que ele e da. Celina continuem nos protegendo lá da Casa do Pai.
Forte abraço
Edu
Franz,
meus parabéns pela linda homenagem!
Texto tocante, emocionado, com alguns detalhes inusitados e surpreendentes, que só quem conviveu mais tempo com o Papai sabia. Embora sempre tenhamos conversado bastante, contando casos do passado, alguns desses detalhes me escapavam.
Passagens da vida (do Papai e também da Mamãe) foram muito bem interpretadas por você que prestou a ela uma justa homenagem e só nos fez ser mais gratos e honrados por fazer parte da família.
Um grande e carinhoso abraço, da irmã e afilhada,
Petete
Caro Francisco
Parabéns pelo belo texto e linda homenagem a seu pai.
Abraços,
Luiz Neves
Sr. Francisco,
Adorei estar com toda a sua família na missa de seu amado e honrado pai, ouvir a história de vida dele contada por você dentro da capela do Divino Espírito Santo foi muito interessante: Sr. Roque, homem bom, generoso, amigo,família, generoso, inteligente, trabalhador.
Parabéns a toda família do Sr. Roque da Fonseca Braga.
Foi de grande emoção para Sr. Francisco que, no final, segurou as lágrimas dando a palavra para Padre Ramiro.
Também a voz de Rute é muito bonita, canta maravilhosamente bem, sem nenhum acompanhamento. Parabéns a ela pelo dom!
Carinhosamente,
Sônia
Querido Francisco,
Agradeço-lhe suas palavras amorosas e repletas de memórias de nosso pai, nas quais você teve o dom de transportar-nos até ele! E ele, até nós. Ricas memórias das quais você conseguiu trazer-nos tantos detalhes com tão preciosa essência! E se cada um de nós e dos amigos presentes na Capela se expressasse, tanto ainda se teria para contar dele... E com que sutileza você nos convidou ao "exercício da imaginação", trazendo para junto de nós nossa mãe, que certamente ali estava junto dele.
Especial o ambiente proporcionado por esta Capela, onde todos nós estávamos unidos nesta celebração, podendo se sentir ali presentes a gratidão e o amor ao nosso pai. Momentos que ficarão gravados em nossas almas!
Agradeço o seu empenho e a todos que se dedicaram para que essa comemoração acontecesse.
Abraços,
Luzia Rachel
Braga,
Foi uma missa memorável. Vamos ver os próximos acontecimentos.
CARO PRIMO FRANCISCO BRAGA,
A ALEGRIA DE ESTAR JUNTO COM TODOS VOCÊS FOI MARAVILHOSA, COM A SAUDADE DO ROQUE, LEMBRANDO SEU MODO EXEMPLAR DE VIDA.
OBRIGADO PELO SEU DISCURSO, PELA CARTA DA BETINHA, PELA MISSA SINGELA E PARTICIPATIVA QUE A FAMILIA NOS PROPICIOU.
RECEBA MEU ABRACO CARINHOSO, DE MEUS IRMÃOS, DE MINHA FAMÍLIA E DA MAMÃE (QUE SEMPRE TEVE UMA ADMIRACAO E CARINHO ESPECIAL PELO ROQUE), PASSANDO PRA SEUS FILHOS, DESDE CRIANÇAS, ESTE CARINHO E ADMIRAÇÃO.
DO SOBRINHO E AFILHADO DO ROQUE, CELSO ELIANA FELIPE BRUNO TATIANA 'DU' E MINHA NETA 'LARA'
Meu primo e cunhado Francisco, por quem tenho o maior apreço.
Suas palavras sobre o meu querido Tio Roque que infelizmente faleceu antes de se tornar meu sogro, me deixaram com lágrimas nos olhos e encantada com suas sábias e carinhosas palavras para homenagear um "Homem" que fez de sua vida um verdadeiro ato de amor; embora tenha passado por provações em sua infância, recebeu de Deus inúmeras graças, entre elas, a de ter sido um respeitado homem de bem, excelente profissional e ter constituído uma brilhante família ao lado de nossa saudosa Tia Celina. Como dizia minha finada e querida mãe Anita: - O Roque foi um menino tão bom, educado e amigo que encantava a todos que o cercavam. Quando Ele nasceu, ela tinha seis anos e ajudava sua mãe a olhar seu irmãozinho ao lado do irmão Zezé, que tinha cinco anos.
Francisco, gostaria de comentar um detalhe sobre a vida do Tio Roque, após sua aposentadoria no Banco de Crédito Real: - Meu finado irmão Eduardinho Lopes como era conhecido, foi quem o indicou para ingressar na Mibra- Cia. de Estanho Minas Brasil. O Sr. Wilson Milagres, amigo do Eduardinho e gerente dessa renomada companhia, precisava de preencher um cargo, cujo pretendente teria que ter uma exímia conduta em sua vida profissional, com conhecimento suficiente para gerir os escritórios administrativo e contábil. Ao comentar tal fato, Eduardinho lembrou de seu Tio Roque, cujo perfil se encaixava perfeitamente a tais anseios. O nome de Roque da Fonseca Braga foi aceito de pronto e Tio Roque pôde mostrar mais uma vez seu insigne potencial, por anos a fio.
Ao falecer em Belo Horizonte, em 26 de setembro de 1984, seu corpo pernoitou na casa de sua irmã Anita, que lá residia e na madrugada do dia 27 seu féretro se destinou, acompanhado de vários carros, a São João del-Rei, quando foi velado, como mencionou, na casa de sua irmã Olga e seu cunhado e amigo Júlio Teixeira.
E ainda um fato singular: - meu outro irmão Eduardo, também seu primo foi quem cedeu seu melhor terno para que o Tio Roque fosse sepultado. Até hoje, Eduardo se sente enaltecido de ter tido essa oportunidade em sinal de agradecimento ao Tio Roque, por tudo que fez por nossa família.
Mais uma vez, Parabéns! Você encheu de alegria os corações da família e dos amigos que tiveram a oportunidade de participar da missa em louvor aos 100 anos de Roque da Fonseca Braga.
Sua prima e cunhada Maria do Carmo
Francisco, acho que vc ficou sabendo que não foi possível nossa presença na missa de comemoração dos 100 anos do Sr. Roque, pois estive acompanhando o Tiago e Letícia que tiveram que internar em S. Paulo seu filhinho de apenas 4 meses para tratar de uma bronquiolite.
Fiquei feliz em rever quase toda a família e recordar os bons tempos que frequentei a casa de vocês. Você foi muito feliz ao traçar o perfil do Sr. Roque, e relembrar fatos vividos. Me fez voltar no tempo e.... bateu uma saudade...
Parabéns pela iniciativa e a toda a família, por tão justa celebração,
Na certeza que estaremos juntos novamente para sempre,
Pedro Paulo
(O amor não é nada científico... mas leva muito mais longe)
Obrigado, prezado confrade Braga, pelo envio dessa matéria. Linda homenagem a quem muito mereceu.
Fraternos abraços a vc e a Rute.
Paulo Sousa Lima
Obrigado. Parabéns pela iniciativa.
Abraço
PARABÉNS, AMIGO, BELA HOMENAGEM A UM GRANDE HOMEM!
INFELIZMENTE, NÃO PUDE IR A SJ DEL REI ABRAÇÁ-LOS PESSOALMENTE.
ROGÉRIO
Parabéns à família Braga pelas homenagens ao centenário de seu nobre patriarca.
Deus os mantenha firmes na tradição, unidos pelo amor e pela fé.
Abraços,
Maria Auxiliadora Muffato
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