Por Nicole Dubois-Tartacap
Traduzido do francês por Francisco José dos Santos Braga
Traduzido do francês por Francisco José dos Santos Braga
Estudamos a Odisseia na sexta série e na imaginação da criança que nós somos se desenham, através das aventuras que pontuam o longo retorno de Ulisses para o seu reino de Ítaca, os contornos de uma ilha lendária forçosamente mais bonita que todas as outras ilhas, já que o herói, para encontrá-la, enfrenta todos os perigos e renuncia a todas as tentações. ¹ Então, um dia, escaneando um mapa, descobrimos que Ítaca realmente existe, e essa revelação traz emoção intensa, uma mistura de entusiasmo e descrença. Pelo menos eu vivi assim: de repente, o mito tomava forma, ganhava vida. Ele se ancorava na realidade. Eu vi muitas outras ilhas antes de atracar em Ítaca. Ela nunca estava em nossas rotas. Mas no fundo, era esse o motivo? Finalmente, esse dia chegou.
Cefalônia (em cor alaranjada), a maior entre as Ilhas Jônicas e, à sua direita, a pequena ilha de Ítaca (em cor cinza) |
As paisagens de Ítaca estão entre as mais belas e virgens que já me foi dado ver em uma ilha grega. Isso é devido ao seu pequeno tamanho, pequena população, número muito pequeno de turistas, seu terreno acidentado, seus vinhedos, o frescor de suas florestas de pinheiros e ciprestes, seus riachos e pequenos portos que pontilham ao longo da costa norte – algumas tavernas, não mais, à beira d'água... Mas, sobretudo, isso é devido à sua configuração única: uma longa faixa de terra, em que correm duas cadeias de montanhas, uma ao norte, a outra ao sul, estreitou-se no centro de uma cordilheira rochosa, estreito istmo no qual serpenteia a estrada, tão fina que se encontra suspensa entre o céu e o mar, afogada em um oceano de azul que se estende, a oeste, até à Cefalônia (ou Kefalonia), a leste, até às margens da Grécia ocidental. Ítaca é admirável.
Então, como é que eu não tenha ressentido, aqui, essa vibração que me veio à vista de outros sítios – Micenas, o templo de Afaia, Mystra...? É ter acreditado demais, tempos atrás, em um mito grande demais para que um dia possa ser confrontado com a realidade? Ou é porque em Ítaca não encontrei nenhuma pedra, nenhum lugar para ancorar as imagens que eu carregava em mim, nenhum lugar para encontrar Penélope, Eumea, Telêmaco ou Ulisses? Fala-se bem de uma caverna onde ele teria escondido o tesouro oferecido pelos Feácios, uma fonte onde se encontrou, vestido como um mendigo, com o guardador de porcos Eumaeus... Mas do palácio de Ulisses, da praia, na qual ele desembarcou, da cabana do guardador de porcos, nenhum traço, nenhum indício até que razoavelmente nos permita dizer: foi ali. Pior: não há evidências de que realmente seja essa ilha e talvez não sua vizinha Cefalônia – o que me recuso a considerar.
Ítaca |
Então, como é que eu não tenha ressentido, aqui, essa vibração que me veio à vista de outros sítios – Micenas, o templo de Afaia, Mystra...? É ter acreditado demais, tempos atrás, em um mito grande demais para que um dia possa ser confrontado com a realidade? Ou é porque em Ítaca não encontrei nenhuma pedra, nenhum lugar para ancorar as imagens que eu carregava em mim, nenhum lugar para encontrar Penélope, Eumea, Telêmaco ou Ulisses? Fala-se bem de uma caverna onde ele teria escondido o tesouro oferecido pelos Feácios, uma fonte onde se encontrou, vestido como um mendigo, com o guardador de porcos Eumaeus... Mas do palácio de Ulisses, da praia, na qual ele desembarcou, da cabana do guardador de porcos, nenhum traço, nenhum indício até que razoavelmente nos permita dizer: foi ali. Pior: não há evidências de que realmente seja essa ilha e talvez não sua vizinha Cefalônia – o que me recuso a considerar.
Como para Ulisses tocando finalmente as costas tantas vezes esperadas, uma névoa vem entre Ítaca e mim, que confunde e me impede de reconhecer a ilha que tomou forma em mim quando eu era uma criança. Mas, finalmente, qual é a importância?
ÍTACA ²
Por Konstantínos Kaváfis
Por Konstantínos Kaváfis
(Traduzido do grego por Francisco José dos Santos Braga)
Quando tomares o caminho de Ítaca,
deseja que a rota seja longa
cheia de aventuras, plena de saberes.
Nem os Lestrigões e os Ciclopes
nem o colérico Posêidon não temas;
nunca encontrarás nada disso em teu caminho
se teu pensamento ficar elevado, se sutil emoção
desligar teu espírito e teu corpo.
Os Lestrigões e os Ciclopes,
tu não os reencontrarás, nem o irascível Posêidon,
se não os transportares em tua alma,
se tua alma não os fizer surgir diante de ti.
Deseja que a rota seja longa.
Que numerosas sejam as manhãs de verão
onde – com quanto prazer e quanta alegria! –
tu descobrirás portos que nunca viste;
para em lojas fenícias,
em busca de preciosas mercadorias,
âmbar, coral, ébano, nácar
e inebriantes perfumes de toda sorte,
o máximo que puderes de tais aromas.
Visita também muitas vilas egípcias,
e não pares de te instruir junto dos sábios.
Guarda sempre Ítaca presente em tua mente.
Lá chegar é a destinação final.
Mas não te apresses sobretudo na tua viagem.
É melhor prolongá-la durante anos;
e só atracar na ilha na tua velhice,
rico do que tiveres ganho no caminho,
sem esperar de Ítaca outro benefício.
Ítaca te ofereceu essa bela viagem.
Sem ela, não te terias posto a caminho.
Ela não tem mais nada a dar-te.
Mesmo se a achares pobre, Ítaca não te enganou.
Tu te tornaste sábio com tal experiência,
já compreendeste o que significam Ítacas.
Fonte: Poemas 1897-1933, Íkaros 1984.
Um simples estreito separa Ítaca de Cefalônia. A gente o cruza em um dos barcos que partem do porto de Pisaetos, na costa ocidental de Ítaca, e, dirigindo o rumo para o oeste, meia hora mais tarde, aporta em Sami. A capital, Argostoli, está localizada no outro lado da ilha.
Uma longa presença veneziana comum a todas as ilhas jônicas, que só terminou no século XVIII, havia marcado a arquitetura de Cefalônia. Argostoli era linda e elegante, como Corfú (em grego Κέρκυρα), talvez. Nada resta dela: o terrível terremoto de 1953, que atingiu também Ítaca e Zante, erradicou-a de repente. Sua força foi tal que se modificou até no relevo da ilha.
O acaso havia levado Maurice Grandazzi a Argostoli alguns dias antes. “Foi – ele escreveu em seu retorno, nos Anais da Geografia, – como se uma serra gigante tivesse fendido os rochedos, como se um trem, em um estrondo que estava crescendo, atravessasse uma grande ponte de metal no subsolo, depois passasse ao outro lado da ilha e afundasse no coração da montanha. Na noite seguinte, um vento forte se levantou, o mar estava agitado, os cães começaram a uivar, os burros a zurrar, os galos a cantar. A terra ainda estava se movendo. Quando o sol nasceu, os abalos sísmicos recomeçaram. O cume das montanhas pareceu dobrar sobre si mesmo. A terra se arrebentava como uma fruta madura. Uma nuvem de poeira, que se levantara de Argostoli, abatida em alguns segundos como um castelo de cartas, caiu de volta em nós. A escuridão tornou-se tal que, a 3 metros de distância, não podíamos mais adivinhar quem éramos. [...] Então o sol brilhou novamente.” Argostoli não existia mais. A ilha de Solal era apenas um campo de ruínas. O número de mortos foi contado por centenas, e foram milhares os habitantes que deixaram a ilha.
Um simples estreito separa Ítaca de Cefalônia. A gente o cruza em um dos barcos que partem do porto de Pisaetos, na costa ocidental de Ítaca, e, dirigindo o rumo para o oeste, meia hora mais tarde, aporta em Sami. A capital, Argostoli, está localizada no outro lado da ilha.
Porto de Sami |
Porto de Argostoli, capital da Cefalônia |
Vista parcial de Argostoli, Cefalônia |
Uma longa presença veneziana comum a todas as ilhas jônicas, que só terminou no século XVIII, havia marcado a arquitetura de Cefalônia. Argostoli era linda e elegante, como Corfú (em grego Κέρκυρα), talvez. Nada resta dela: o terrível terremoto de 1953, que atingiu também Ítaca e Zante, erradicou-a de repente. Sua força foi tal que se modificou até no relevo da ilha.
12/8/1953: um fortíssimo terremoto de 7.3 graus devasta a ilha de Zante (em grego: Ζάκυνθος) |
Agosto de 1953: alguns perderam tudo... |
O acaso havia levado Maurice Grandazzi a Argostoli alguns dias antes. “Foi – ele escreveu em seu retorno, nos Anais da Geografia, – como se uma serra gigante tivesse fendido os rochedos, como se um trem, em um estrondo que estava crescendo, atravessasse uma grande ponte de metal no subsolo, depois passasse ao outro lado da ilha e afundasse no coração da montanha. Na noite seguinte, um vento forte se levantou, o mar estava agitado, os cães começaram a uivar, os burros a zurrar, os galos a cantar. A terra ainda estava se movendo. Quando o sol nasceu, os abalos sísmicos recomeçaram. O cume das montanhas pareceu dobrar sobre si mesmo. A terra se arrebentava como uma fruta madura. Uma nuvem de poeira, que se levantara de Argostoli, abatida em alguns segundos como um castelo de cartas, caiu de volta em nós. A escuridão tornou-se tal que, a 3 metros de distância, não podíamos mais adivinhar quem éramos. [...] Então o sol brilhou novamente.” Argostoli não existia mais. A ilha de Solal era apenas um campo de ruínas. O número de mortos foi contado por centenas, e foram milhares os habitantes que deixaram a ilha.
Hoje, como em todas as áreas de risco, os que ainda vivem lá ainda se compõem de pessoas caracterizadas por impressões que vão desde fatalismo até temor, sabendo que a qualquer momento suas vidas podem ser pulverizadas por uma reação de humor vinda das profundezas da terra. Este foi novamente o caso em janeiro de 2014, quando outro terremoto, felizmente de menor importância, devastou muitos edifícios e jogou centenas de famílias nas ruas.
Em 1953, apenas um punhado de aldeias foi poupado pelo cataclismo. Entre elas, Fiskardo, na ponta norte da ilha, se achava no oposto do epicentro. Era uma aldeia de pescadores em torno de um pequeno porto, apenas um Saint-Tropez, talvez antes de Brigitte Bardot, com aquele não-sei-o-quê que encanta à primeira vista. A autenticidade de tais lugares está sempre fadada à desaparição: depois dos descobridores, vêm os artistas, depois os iates, depois as multidões. Fiskardo não escapou à regra. Na década de 1960, os hippies a haviam tornado seu refúgio. Instalados no duplex do faroleiro, eles arranhavam o violão sem cerimônia com os aldeões. Depois eles foram embora, e foi no café da Kyría Iríni, a primeira taverna-café-ouzeria do porto, onde continuamos a festejar. Outros cafés e restaurantes seguiram, dentre os quais o dos pais de Tasia Dendrinou, na década de 1970. Tasia tinha 12 anos de idade. A aldeia não tinha eletricidade e, para chegar à capital a 50 quilômetros de distância, demorava pelo menos quatro horas!
Fiskardo, Cefalônia |
Em 1953, apenas um punhado de aldeias foi poupado pelo cataclismo. Entre elas, Fiskardo, na ponta norte da ilha, se achava no oposto do epicentro. Era uma aldeia de pescadores em torno de um pequeno porto, apenas um Saint-Tropez, talvez antes de Brigitte Bardot, com aquele não-sei-o-quê que encanta à primeira vista. A autenticidade de tais lugares está sempre fadada à desaparição: depois dos descobridores, vêm os artistas, depois os iates, depois as multidões. Fiskardo não escapou à regra. Na década de 1960, os hippies a haviam tornado seu refúgio. Instalados no duplex do faroleiro, eles arranhavam o violão sem cerimônia com os aldeões. Depois eles foram embora, e foi no café da Kyría Iríni, a primeira taverna-café-ouzeria do porto, onde continuamos a festejar. Outros cafés e restaurantes seguiram, dentre os quais o dos pais de Tasia Dendrinou, na década de 1970. Tasia tinha 12 anos de idade. A aldeia não tinha eletricidade e, para chegar à capital a 50 quilômetros de distância, demorava pelo menos quatro horas!
Quando você a vê pela primeira vez em seu restaurante, sentada um pouco à parte com seu parceiro, cabelos muito escuros, corpulência de boa vida, gargalhadas explosivas e voz alta, sabemos desde já quem, aqui, é o mestre. Tasia é uma estrela, uma Maité grega conhecida em todo o país por seus programas culinários na televisão. Uma personagem. Uma personalidade. Uma Loxandra em terra jônica.
Loxandra, a verdadeira, viveu em Constantinopla no século XIX. Ela era uma mulher do povo transbordante de vida e energia, generosa, excelente cozinheira, amorosa, simples e forte. Sua neta, a romancista Maria Iordanídou, tornou-a a personagem central de um romance que foi um enorme sucesso. Loxandra, tornada emblemática de uma época e de um lugar, cristalizará toda a nostalgia dos Gregos por Constantinopla e pelo helenismo da Ásia Menor, e se tornará uma verdadeira figura da literatura grega.
Loxandra, de Maria Iordanídou, 1ª edição grega (1966) |
Tudo o que Cefalônia, afamada pelo filme Capitão Corelli, conta com celebridades – Tom Hanks, Giorgio Armani, Fernando Botero –, marca encontro aqui, em Fiskardo, no restaurante de Tasia. Isso não muda nem a impressiona. Com estrelas ou com estranhos, Tasia é Tasia, redonda, aberta, generosa, truculenta.
Filme dirigido por John Madden (vencedor do Oscar) sobre Capitão Corelli (Nicolas Cage), que se apaixonou por uma garota local grega, Pelagia (Penelope Cruz), durante a II Grande Guerra. |
DUBOIS-TARTACAP, Nicole: KALIMÉRA, permanências e sonhos em terra grega, Paris, Edições Transboréal, 1ª edição 2017, 432 p.
NOTAS EXPLICATIVAS DO TRADUTOR
¹ Há um curto poema em língua portuguesa, de um poeta alagoano de fina inspiração, Judas Isgorogota, pseudônimo de Agnelo Rodrigues de Melo (1901-1979), o qual ganhou projeção internacional, tendo diversas de suas poesias sido traduzidas para o francês, inglês, alemão, espanhol, italiano, húngaro, árabe, tcheco e lituano. O poema de sua autoria, a que me refiro, é intitulado A Ulisses. Gostaria de incluí-lo aqui por trazer um novo olhar sobre o herói da Odisseia. Ei-lo:
A ULISSES
Judas Isgorogota
Quando à manhã parti — era a partida
de um novo Ulisses à Ítaca sonhada —
eu vivia da homérica investida
e empolgavam-me os lances da chegada!
Menino, ia este sonho me levando...
Não nasci para Ulisses... melhor fora
não ouvir a sereia enganadora
e ter ficado junto ao mar, sonhando...
Mas, se voltasse a ser, numa outra vida,
a mesma criança de alma forasteira,
sempre a rolar como uma pedra mó,
certo, madrugaria na partida,
na ânsia de não ser nada a vida inteira
e ser Ulisses um minuto só...
² Ιθάκη
10 comentários:
Tenho o prazer de apresentar ao leitor do Blog do Braga a minha tradução do francês, de 7 páginas (de nº 243 a 249) de um livro intitulado KALIMÉRA, permanências e sonhos em terra grega, da escritora Nicole Dubois-Tartacap. A minha intenção de traduzir as referidas páginas se deve ao interesse que provoca em todos nós a ilha de Ítaca, cujo rei, Ulisses (em grego Odisseu), herói do poema épico Odisseia da autoria de Homero, passou por várias aventuras e no mar padeceu mil tormentos, na sua viagem de retorno para Ítaca (que durou dez anos), após a Guerra de Tróia.
Foi por transportes locais que Nicole Dubois-Tartacap viajou do Épiro às ilhas do Dodecaneso, de Salônica a Creta, narrando, no seu referido livro, anedotas, bem como suas emoções e seus encontros. Quatro décadas de incursões literárias e explorações, ilha após ilha, deram à autora um vasto conhecimento desse país localizado entre o mar azul e montanhas áridas. Evocando o esplendor bizantino, os séculos de opressão muçulmana ou a resistência à ocupação alemã, ela transita pela história, tradições, língua e vida cotidiana. Buscando a essência desse país complexo e paradoxal, com habilidade, ela entrelaça a palavra dos poetas gregos contemporâneos com o canto dos aedos e de Homero, deixando seu leitor entrever a alma grega, dividida entre Oriente e Ocidente, entre insularidade e continentalidade, dando assim o testemunho de uma paixão realizada.
Muitas vezes a Grécia é unicamente considerada por sua grandeza antiga; todavia, ao longo das páginas deste livro, esse país revela o seu rosto de hoje.
https://bragamusician.blogspot.com/2019/01/itaca-cefalonia.html
Cordial abraço,
Francisco Braga
Recebido. Vamos lá nas aventuras ! Muito obrigado pelo envio ! Beijos para você e Rute !
Grato pelo envio da matéria, caro Braga. Saudação amiga para a Rute. Fernando Teixeira
Grécia, sempre Grécia.
Abs.
Bom dia Fancisco.
Belisssimo trabalho da escritora Nicole e parabéns pela iniciativa
da tradução.
È uma viagem emocionante!!!!
Um abraço
Parabéns pelo bom trabalho. Maurício
Caro confrade Francisco Braga,
bom dia.
Ainda envolto no negrume de doloroso luto, tive o privilégio de ler seu artigo no Blog que você magistralmente publica. Foi um momento de pura alegria a emergir das profundezas de meu sofrimento. Belo, muito belo e rico seu texto. Li-o e me senti feliz diante de tanto conhecimento. Você realmente é um historiador universalista. Mais do que um historiador, você é realmente um arqueólogo da história. Estou me sentindo um verdadeiro marinheiro heleno a navegar nos belos mares gregos. Acho que até já aportei em Ítaca.
Só não me manifestei na área própria de seu Blog, porque não sei operar alí.. Não sou perito em internet.
Parabéns, sábio e erudito confrade!
Caro amigo Braga
Com grande prazer, acabo de receber a sua tradução de sete páginas do livro “KALIMÉRA, permanências e sonhos em terra grega”, de autoria da escritora Nicole Dubois-Tartacap. Muito interessante, pelo que agradecemos o envio, ao tempo em que o felicitamos pelo permanente resgate histórico e sua preocupação em divulgar a cultura universal.
Abraços, de Mario e Beth.
Que bela história!
Obrigado,
Alan.
Caro professor Braga!
Linda seleção, linda tradução! Não é apenas o confronto entre a realidade e o mito, mas como o mito nos alimenta a alma e a existência.
Eυχαριστώ
Cupertino
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