I. INTRODUÇÃO
Este é o 1º capítulo da tese A Arte de Viver: Ideias Estóicas relativas à Natureza e Função da Filosofia, apresentada por John Sellars ao Departamento de Filosofia da Universidade de Warwick para a obtenção do grau de Doutor em Filosofia em julho de 2001. O capítulo, chamado “A Barba do Filósofo” (p. 20-28), abre a tese e consta da 1ª Parte intitulada Vida (βίος) e Arte (τέχνη), esta composta de 4 capítulos; a 2ª Parte compõe-se de Domínio de princípios (λόγος) e Treinamento prático em filosofia (ἄσκησις), conforme recomendava Sócrates no diálogo Górgias, de Platão.
II. A BARBA DO FILÓSOFO, por John Sellars
Em 176 d.C. o Imperador Romano e filósofo estóico Marco Aurélio criou quatro Cadeiras de filosofia em Atenas, uma para cada das mais importantes escolas. ¹ Quando, alguns anos mais tarde, o ocupante da cadeira peripatética morreu, dois filósofos igualmente bem qualificados candidataram-se ao cargo. ² Um dos candidatos, Diocles, já era de idade avançada, de modo que parecia que seu rival, Bagoas, certamente ocuparia a cadeira. Contudo, alguém do comitê de seleção opôs-se a Bagoas com base no argumento de que ele não usava barba, dizendo que, sobretudo, um filósofo devia sempre ter uma longa barba de modo a inspirar confiança nos seus discípulos. ³ Bagoas reagiu dizendo que, se filósofos devem ser julgados apenas pelo comprimento de suas barbas, então talvez a Cadeira da escola peripatética deveria ser dada a um bode. ⁴ O assunto foi considerado ser de tão grave importância que foi narrado às mais altas autoridades em Roma, presumivelmente ao próprio Imperador. ⁵
Dessa história indubitavelmente apócrifa a gente pode dizer que na Antiguidade, e em particular na greco-romana, a barba passou a ser vista como “a” característica que definia o filósofo; filósofos tinham que ter barbas, e se supunha que qualquer um com barba fosse filósofo. ⁶ Por que é que a barba se tornou tão intimamente associada na imaginação popular com a figura do filósofo? O que dizer sobre a natureza da filosofia como foi concebida na Antiguidade? Antes de responder a essas perguntas, poderia ser conveniente considerar com um pouco de detalhe a origem e o status do fenômeno que passou a ser chamado de “a barba do filósofo”.
O fenômeno cultural da barba do filósofo tem uma história um tanto complexa. Embora, ao pensar nos filósofos antigos barbudos, a gente poderia primeiro voltar-se para os exemplos de Sócrates e Platão, cujas barbas não eram “barbas de filósofos”. Nos séculos V e IV a.C., em Atenas o ato de barbear-se não era uma prática generalizada e, como regra, todo grego adulto usava barba. A introdução de barbear-se é geralmente creditada a Alexandre Magno no segundo meado do século IV a.C. e parece ter-se tornado uma prática muito popular. Porém, no período imediatamente após Alexandre, os filósofos tenderam a continuar a ostentar barbas em contraste com a moda emergente. Mas essas barbas — as de Zenão e Epicuro — não eram ainda as plenamente desenvolvidas.
No século III a.C. o foco da atividade filosófica começou a mudar-se de Atenas para Roma. De acordo com a tradição, os Romanos primitivos deixavam crescer suas barbas. ⁷ Contudo, barbeiros foram primeiro introduzidos em Roma oriundos da Sicília por volta de 300 a.C., trazendo consigo o hábito de barbear. ⁸ Um dos primeiros a adotar o hábito de barbear-se diariamente foi Cipião Africano, no segundo meado do século III a.C. ⁹ Se o hábito de fazer a barba era comum na Grécia helenística, ficou quase obrigatório em Roma. Todos os Romanos respeitáveis eram barbeados, daquele ponto em diante.
Tendo fornecido as informações necessárias, agora é possível voltar para a questão relativa à origem da “barba do filósofo”. Em 155 a.C. uma embaixada de três filósofos gregos * visitou Roma numa missão diplomática. Os três filósofos eram representantes das três mais importantes escolas filosóficas da época: Carneades, o então presidente da Academia platônica; Critolaus, do Liceu aristotélico; e Diógenes da Babilônia, o então presidente dos Estóicos. ¹⁰ Em contraste com sua audiência italiana bem barbeada, todos esses três intelectuais ostentavam barbas espetaculares. Na mente dos Romanos, parecia haver alguma forma de conexão entre o fato de Carneades, Critolaus e Diógenes serem filósofos e o fato de todos eles terem barbas. Neste momento, então, formou-se o conceito especificamente romano da “barba do filósofo”. Após a conquista de Atenas em 87 a.C., Roma usurpou Atenas como centro de atividade filosófica no mundo antigo. ¹¹ Foi dentro da urbe de Roma barbeada, então, que a barba ficou ligada à figura do filósofo.
A fim de examinar a significância filosófica deste fenômeno cultural, será necessário considerar duas diferentes atitudes quanto a barbas. Cícero, o orador e estadista romano do século I a.C., foi também filósofo arguto e produziu inúmeras obras filosóficas. Como cidadão romano respeitável, Cícero era barbeado. Parece que ele deliberadamente escolheu não ostentar uma “barba de filósofo” e não é difícil compreender por quê. Se Cícero tivesse deixado crescer sua barba, teria parecido a seus contemporâneos um típico filósofo grego e exatamente como os três filósofos que visitaram Roma um século antes. Porém os únicos filósofos gregos presentes em Roma naquela época teriam sido ou escravos ou servos trabalhando como funcionários domésticos da aristocracia como bibliotecários e tutores, ou Cínicos sujos mendigando na esquina de rua e gritando insulto aos transeuntes. ¹² Em qualquer caso, a figura do filósofo barbudo não era o que Cícero politicamente ambicioso gostaria de aspirar. Isso sugere que Cícero estava mais preocupado com sua reputação social e sua carreira política do que estava com sua busca da filosofia. Sua preocupação era mais com o que ele poderia aprender dos filósofos e aplicá-lo em sua oratória e na sua carreira política do que com dedicar sua vida toda à filosofia mesma. ¹³ Consequentemente, Cícero nunca adotou a barba de filósofo.
Em agudo contraste com Cícero, o filósofo estóico Epicteto, que viveu no final do século I e início do II d.C., afirmava ser a barba do filósofo algo quase sagrado. Isso pode ser considerado como expressão da ideia de que a filosofia não é mero hobby intelectual, mas, antes, um modo de vida que, por definição, transforma todo aspecto do comportamento de alguém, incluindo os seus hábitos de barbear-se. Se alguém continua a barbear-se de modo a aparentar-se bem sucedido como cidadão romano respeitável, é claro que tal pessoa ainda não abraçou a filosofia concebida como um modo de vida e ainda não se libertou dos costumes da maioria. Na linguagem dos Sofistas, barbear-se é seguir o costume (κατά νόμον), enquanto ostentar uma barba é seguir a natureza (κατά φύσιν). ¹⁴ Para Epicteto, o verdadeiro filósofo apenas agirá de acordo com a razão ou de acordo com a natureza, rejeitando as convenções arbitrárias que guiam o comportamento de todos os outros. Cícero — apesar do valor e importância de seus trabalhos filosóficos escritos — não era um filósofo de acordo com a definição muito específica do termo.
À luz disso, Epicteto estava intensamente orgulhoso de sua própria barba, descrevendo-a como nobre, séria e “mais majestática do que a juba de um leão”. ¹⁵ Assim, a seguinte discussão hipotética indica o valor que ele dava à sua barba:
“Venha, Epicteto, barbear-se”.
Se eu for filósofo, respondo: Não vou barbear-me.
“Então eu vou mandar decapitá-lo.”
Se isso lhe fizer bem, decapite-me.¹⁶
Para Epicteto, barbear-se seria comprometer seu ideal filosófico de viver de acordo com a natureza e seria submeter-se à injustificada autoridade de outrem. Confrontado com aquela perspectiva, ele preferiria — como Sócrates — morrer. Se isso parece extremo, devemos lembrar que isso era uma questão política naquela época: Filóstrato conta que o Imperador Domiciano ordenou que fossem cortados o cabelo e a barba ao filósofo Apolônio como punição por atividades antiestatais. ¹⁷ Para não matá-lo — que o faria um mártir como Sócrates — essa foi a mais severa punição que o Imperador poderia infligir ao filósofo. Essa terrível possibilidade devia estar gravada na mente de Epicteto, pois ele estava em Roma na época em que Domiciano baniu todos os filósofos da Itália, e Epicteto literalmente fugiu para salvar sua vida. ¹⁸
Pode-se agora notar como a barba passou a ser associada com a filosofia, ou mais precisamente, como passou a representar certa concepção de filosofia. De acordo com inúmeras fontes antigas, a barba do filósofo veio numa variedade de formas e tamanhos. Escrevendo no século II d.C., Alciphron descreve um grupo de filósofos de diferentes escolas presentes numa festa de aniversário:
“Esteve presente, entre os mais importantes, nosso amigo Eteocles, o estóico, o idoso, com uma barba sem aparar, o tipo sujo, com a cabeça descuidada, o velho garanhão, sua testa mais enrugada do que sua bolsa de couro. Também esteve presente Themistágoras da escola peripatética, um homem a cuja aparência não faltava charme e que se orgulhava de seus bigodes anelados.” ¹⁹
O que essa passagem sugere é que filósofos de diferentes escolas usavam suas barbas de formas diferentes. Além disso, essas barbas diferentes foram pensadas para refletir as diferentes doutrinas filosóficas das várias escolas. ²⁰ Por exemplo, os Cínicos, que pregavam estrita indiferença a todos os bens externos e costumes sociais, ostentavam as barbas mais compridas e sujas. Os Estóicos, que argumentavam que é aceitável preferir certos bens externos desde que eles nunca sejam avaliados acima da virtude, também ostentavam longas barbas, mas se ocupavam ocasionalmente em lavá-las e apará-las por considerações puramente práticas. ²¹ Os Peripatéticos, que, seguindo Aristóteles, acreditavam que bens externos e status social eram necessários para a boa vida juntamente com virtude, ²² cuidavam bem de suas barbas, aparando-as cuidadosamente como era apropriado para um membro da tradicional aristocracia grega.
Desses poucos exemplos a gente pode observar quão diferentes tipos de barba podiam não só indicar visualmente a qual escola um indivíduo pertencia, mas realmente expressar as posições filosóficas adotadas por aquela escola. ²³ Não é que seja preciso de uma barba para ser filósofo, nem que uma barba em si seja de qualquer importância filosófica. Antes, o que é de importância filosófica é o que uma barba pode expressar, podendo ser uma certa concepção de filosofia como tal (como nas diferentes atitudes de Cícero e Epicteto), ou uma específica doutrina filosófica (como no relato do aniversário de Alciphron). Se, como Epicteto, a gente conceber a filosofia não como meramente um hobby intelectual, mas, antes, como um modo de vida, então a filosofia será expressa na forma como a gente age, e não simplesmente no que a gente possa dizer. Como tal, o ato de barbear-se ou o ato de deixar crescer uma barba pode ser tão filosófico quanto outro ato qualquer. Como Michael Frede notou,
“A vida humana é um assunto de coisas banais (...). Se há algo não banal sobre ela, é a sabedoria com a qual essas coisas banais são feitas, a compreensão e o espírito com que são feitas.” ²⁴
O que faz uma barba ser uma “barba de filósofo”, então será o modo de vida filosófico que ela expressa. Claro, haverá muitas barbas não filosóficas, e muitos filósofos barbeados. Porém, na Antiguidade greco-romana, o filósofo sério tinha uma barba e aparentemente dava mais valor a ela do que à sua vida.
Talvez a gente agora possa entender porque, na narrativa de Luciano, os Atenienses se recusaram a nomear o barbeado Bagoas para a cadeira da filosofia peripatética. Para eles, uma barba de filósofo não era mero ornamento ou acessório. Antes, era a expressão de um modo verdadeiramente filosófico de vida e, como tal, essencial.
III. NOTAS EXPLICATIVAS
¹ Vide Dion Cassius 72.31.3, Filóstrato: Vitae Sophistarum 2.2 (566), Luciano: Eunuchus 3, com Birley: Marcus Aurelius, p. 195.
² A seguinte estória é proveniente de Eunuchus de Luciano e é geralmente tida como fictícia.
³ Vide Luciano: Eunuchus 8: "Um (dos juízes) disse que a presença e uma veste fina deviam estar entre os atributos de um filósofo, e que, sobre tudo mais, ele deveria ter uma barba comprida que inspirasse confiança naqueles que o visitassem e procurassem para tornarem-se seus discípulos." (trad. Harmon).
⁴ Vide Luciano: Eunuchus 9.
⁵ Vide Luciano: Eunuchus 12.
⁶ Vide por ex. Luciano: Demonax 13; observe também Luciano: Cynicus l.
⁹ Vide Plínio: Naturalis Historia 7.21l.
* Para esta embaixada e a introdução da filosofia grega em Roma, vide Griffin: "Philosophy, Politics, and Politicians at Rome", especialmente p. 2-5.
* Para esta embaixada e a introdução da filosofia grega em Roma, vide Griffin: "Philosophy, Politics, and Politicians at Rome", especialmente p. 2-5.
¹⁰ Para antigas narrativas da viagem vide Aulus Gellius 6.14.8-10 (= SVF 3 Diog. 8). Cícero: Tusculanae Disputationes 4.5 (= SVF 3. Diog. 10), e outros recolhidos in SVF 3 Diog. 6-10.
¹¹ Vide Frede in CHHP, p. 790.
¹² Vide Zanker: The Mask of Socrates, pp. 198-200.
¹³ Vide por ex. a análise de Clarke: The Roman Mind, p. 54: "Para a maior parte de sua vida, a filosofia não estava na linha de frente dos interesses de Cícero. Ele acreditava numa união da retórica com a filosofia e do estadismo com a filosofia, e apreciava pensar em si como um orador filosófico e um estadista filosófico, porém oratória e estadismo vinham primeiro.” Vide também Zanker: The Mask of Socrates, p. 199.
¹⁴ A distinção entre o que está de acordo com o costume ou convenção (κατά νόμον) e o que está de acordo com a natureza (κατά φύσιν) originado no Iluminismo sofista do século V a.C. retomado mais tarde tano pelos Cínicos quanto pelos Estóicos. Para um sofista como Antíphon, a distinção é entre o que é arbitrariamente convencionado e o que é necessário (vide Antíphon: De Veritate (POxy 1364 = fr. 44 DK) II. 23-34). Para os Cínicos, viver de acordo com a natureza significa remover tudo desnecessário e era assim, até certo ponto, compreendido negativamente (vide Dudley: A History of Cynicism, pp. 31-32; Hicks: Stoic and Epicurean, p. 10), embora, de acordo com Antíphon, φύσις era entendida em termos do que é necessário. Para os Estóicos, é dado a φύσις um conteúdo positivo e viver de acordo com a natureza torna-se identificado com viver de acordo com a razão (vide p. ex. Epicteto: Dissertationes 3.1.25). Para discussão adicional vide Kerferd: The Sophistic Movement, pp. 111-30; Guthrie: History, vol. 3, pp. 55-134.
¹⁵ Epicteto: Dissertationes 1.16.13.
¹⁶ Epicteto: Dissertationes 1.2.29 (trad. Hard).
¹⁷ Vide Filóstrato: Vita Apollonii 7.34; Zanker: The Mask of Socrates, p. 260.
¹⁸ Para o banimento dos filósofos por Domiciano, incluindo Epicteto (c. AD 88-89), vide Aulus Gellius 15.11.3-5 com Starr: Epictetus and the Tyrant.
¹⁹ Alciphron: Epistulae 3.19.2-3 (trad. Benner & Fobes) com comentário in Anderson: Alciphron's Miniatures, esp. p. 2194; Zanker: The Mask of Socrates, p. 110.
²⁰ Vide Zanker: The Mask of Socrates, p. 111.
²¹ Vide Musonius Rufus fr. 21 (115.4-8 Hense = 128.10-13 Lutz = SVF 1.243): "A observação de Zenão foi bem feita: que é bastante natural cortar o cabelo da mesma forma que é deixá-lo crescer longo, de modo a não sobrecarregar-se demais com ele nem embaraçar-se com ele para qualquer atividade" (trad. Lutz). Vide também Frede: Euphrates of Tyre, p. 10: "Houve a insistência estóica na naturalidade do cabelo, mas também na necessidade de mantê-lo num estado funcional. E estaria no espírito do Estoicismo discutir tais detalhes aparentemente banais da vida comum”. Luciano refere-se aos cortes de cabelo raspado funcionais de muitos Estóicos e nomeia Crísipo em particular (vide Luciano: Hermotimus 18, Vitarium Auctio 20-21: observe também Juvenal: Saturae 2.15). Isso pode bem voltar a Diógenes, o cínico (vide Diógenes Laertius 6.31). Para discussão adicional vide Geytenbeek: Musonius Rufus and Greek Diatribe, pp. 119-23.
²² Aulus Gellius 18.1.1-14 (parte in SVF 3.56) registra um típico debate entre um peripatético e um estóico sobre essa questão.
²³ A ideia de que posição ou caráter filosófico pode ser discernido a partir de atributos externos tal como uma barba pode parecer partilhar algo em comum com fisionomia (φυσιογνωμία). A antiga fisionomia foi definida como a tentativa de revelar o caráter de um indivíduo por meio de movimentos corporais ou características físicas (vide esp. Pseudo-AristóteIes: Physiognomonica 806a22-b3). Contudo ela tende a focalizar atributos físicos fora do controle do indivíduo interessado (por ex. ibid. 811a28: "um nariz espesso na ponta significa preguiça"), enquanto que a preocupação primária aqui é com o comportamento. Para antigas fontes para fisionomia, vide R. Förster: Scriptores Physiognomici, 2 vol. (BT) e para a moderna discussão, vide Barton: Power and Knowledge, pp. 95-131.
²⁴ Frede: Euphrates of Tyre, p. 6.
12 comentários:
Esta é a segunda vez que publico um trabalho sobre "A BARBA DO FILÓSOFO", tema que já abordei em matéria anterior com minha tradução de Aulus Gellius que intitulei "A BARBA NÃO FAZ O FILÓSOFO (Em latim, "barba non facit philosophum"), por Aulo Gélio", publicada no Blog do Braga em 22 de julho de 2016.
É com prazer, pois, que lhes apresento, quatro anos depois, esse novo trabalho que explora o tema da barba na Filosofia, agora enriquecido por extensa bibliografia por John Sellars em sua tese para a obtenção de seu grau de Doutor em Filosofia pela Universidade de Warwick.
https://bragamusician.blogspot.com/2020/06/a-barba-do-filosofo-por-john-sellars.html
Cordial abraço,
Francisco Braga
Oi, Braga:
Adorei o texto.
E, claro, também sua tradução.
Os filósofos são espertos, pois têm o que colocar de molho quando a situação é hostil.
Abraço,
Jorge Antunes
Obrigado, Vou ler. Abraço do Gilberto Mendonça Teles
Parabéns,confrade Francisco,excelente texto,com uma tradução dealto nível, impecável,gratidão.
Muito obrigado, amigo Braga.
Abraço.
Diamantino
Prezado Prof. Francisco,
Boa noite.
Parabéns e obrigado pelo brilhante trabalho, verdadeira fonte de ensinamentos e inspiração.
Fraternal Abraço.
Prof. Arnaldo de Souza Ribeiro
Presidente da Academia Itaunense de Letras - AILE
Obrigado, Mauricio
Caro amigo Braga
Só agora acabei de ler o seu interessante artigo sobre a “A barba do filósofo”, pelo que agradeço pelo envio.
Se barba fosse, realmente, característica de “filósofos”, um certo partido político, no Brasil, estaria repleto deles ... rs rs rs rs.
Abraços, de Mario e Beth.
Caro professor Braga;
Saboroso relato ! Vale dizer que as figuras de Deus e de Cristo sempre foram representadas barbadas, exceto em algumas pinturas e mosaicos do Cristianismo primitivo, talvez associadas a representações de autoridade romana.
Parabéns pela tradução/ publicação.
Cumprimentos,
Cupertino
Obrigado pelo texto. Concordo com o citado Frede: a vida humana é assunto de coisas banais. O não banal é a sabedoria com a qual essas coisas banais são feitas. Isto dá o que pensar para nós confrades no IHG-SJDR que lidamos com fatos e coisas que trazem em si mesmas um conjunto de significados: o que nos importa, o fato ou a coisa ou seu significado?
Abraços fraternos, confrade Braga.
Paulo Sousa Lima
Caro confrade e amigo Francisco Braga;
Muito obrigado pela oportunidade que me dá de beber, uma vez mais, de sua verve fecunda. Li com deleite todas as suas considerações a respeito. Lembro que, da mesma forma que Roma, nós também tivemos por aqui um imperador filósofo, estoico e barbudo. Tenho um livro delicioso, que trata do assunto: As barbas do imperador, de Lilia Moritz Scwarcz, Companhia das Letras, 1999.
Receba meu abraço fraterno.
J. Carlos Hdez.
Corrigindo: Schwarcz
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