segunda-feira, 12 de abril de 2021

HÁ 6O ANOS ATRÁS YURI GAGÁRIN EXECUTAVA UMA ÓRBITA COMPLETA AO REDOR DA TERRA NA MISSÃO VOSTOK-1



Por Francisco José dos Santos Braga

 

I. UM POUCO DE HISTÓRIA 

O primeiro foguete a atingir o espaço, em dois voos de teste consecutivos em junho de 1944 a altitudes de 176 e 189 km, foi o V-2 ainda na Alemanha Nazista. 
Em 4 de outubro de 1957, a União Soviética lançou o Sputnik 1, que se tornou o primeiro satélite artificial a orbitar a Terra. 
Em 3 de novembro, o Sputnik 2 mandou ao espaço a cadela vira-lata Laika, um dos primeiros animais no espaço. 
O primeiro voo espacial tripulado por um humano ocorreu na missão Vostok-1 em 12 de abril de 1961, na qual o cosmonauta soviético Yuri Gagárin executou uma órbita ao redor da Terra, permanecendo no espaço durante uma hora e 46 minutos. Promovido de tenente a major enquanto ainda estava em órbita, foi com esta patente que a Agência Tass soviética anunciou este espetacular feito ao mundo, que assim tomava conhecimento de que entrava numa nova etapa a Era Espacial, a partir daquele momento.
Os principais personagens do programa espacial soviético naquela época eram: Sergei Korolev e Kerim Kerimov.
 
 
Yuri Gagárin (1934-1968)

 
 
 
 
 
 
 
Gherman Titov, Nikita Khrushchev e Gagárin na Praça Vermelha em 20 de novembro de 1961.
 
 
 
Dentre as principais homenagens ao primeiro cosmonauta a orbitar a Terra, podem-se citar as seguintes:
1) na URSS, foi condecorado com as mais altas honrarias: título de Herói da União Soviética e a medalha da Ordem de Lênin 
2) no Brasil, o presidente Jânio Quadros condecorou o major Yuri Gagárin em 1961 com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul 
3) em sua homenagem, seu nome foi dado a muitos lugares, instituições ou prêmios, dentre outros, podem-se citar os seguintes: 
Uma das maiores crateras lunares (265 km de diâmetro), localizada no lado oposto foi designada Cratera Gagárin 
A medalha de ouro da Federação Aeronáutica Internacional (concedida desde 1968) leva seu nome (Medalha de Ouro Yuri Gagárin
Principalmente na Rússia, comemora-se com um feriado internacional toda noite de 12 de abril, denominada Ночь Юрия ou Юрьева ночь (Yuri's Night) em memória do primeiro voo tripulado ao Espaço.

Monumento ao primeiro cosmonauta da Terra Yuri Alekseevich Gagarin pelo escultor Pavel Bondarenko instalado em Moscou em 4 de julho de 1980 na praça de mesmo nome na Avenida Leninsky. O monumento é feito de titânio, metal usado na construção de naves espaciais. Possui status de patrimônio cultural identificado.



Na verdade, os primórdios da viagem espacial podem ser rastreados até KONSTANTIN TSIOLKOVSKY (1857-1935), cientista soviético de foguetes pioneiro na teoria astronáutica; todavia, Tsiolkovsky escrevia em russo, e a princípio, suas ideias não causaram grande impacto fora da Rússia. 
Hoje é considerado um dos pais fundadores da astronáutica moderna. Entre suas realizações científicas, destaca-se seu trabalho mais importante, publicado em maio de 1903, que foi Exploração do Espaço Sideral usando Dispositivos de Reação, onde provou pela primeira vez que um foguete poderia realizar o voo espacial. A aparência externa do seu projeto de nave espacial, publicada em 1903, foi a base dos projetos atuais. O projeto tinha um casco dividido em três seções principais: o piloto e co-piloto ficando na primeira seção, com a segunda e terceira carregando o combustível da espaço-nave. 
Nesse projeto e em suas continuações (1911 e 1914), ele desenvolveu algumas ideias de mísseis e considerou o uso de motores de combustível líquido. 
Tsiolkovski esteve desenvolvendo a ideia de um hovercraft desde 1921, publicando um artigo fundamental em 1927, chamado de "Resistência do Ar e Trem Expresso". 
Só no fim da vida ele foi reconhecido por seu trabalho pioneiro. Entretanto, da metade da década de 1920 em diante, sua importância em demais trabalhos foi reconhecida, sendo honrado, passando o Estado soviético a financiar sua pesquisa. 
Em sua homenagem foi batizada de cratera Tsiolkovsky (a mais proeminente no lado distante da Lua), enquanto o asteróide 1590 Tsiolkovskaia foi batizado em humenagem à sua esposa. (A União Soviética tinha o direito de batismo por operar a Luna 3, a primeira nave a transmitir imagens do lado distante da Lua de forma bem sucedida.)
Há um Doodle do Google em homenagem a Tsiolkovsky. 
Há uma moeda de 1 Rublo de 1987 que comemorou o 130º aniversário do seu nascimento.  
 
 
II. MINHA TRADUÇÃO DE 2 PEQUENOS CONTOS DO RUSSO 
 
 
Para comemorar o feito de Gagárin de 12 de abril de 1961, escolhi para minha tradução dois textos russos, cujos títulos são: SORRISO e CONTO DE UM COSMONAUTA. O primeiro, cujo título deu nome ao livro que já temos utilizado em outras traduções, é da autoria de Varvára Karbóvskaia (p. 74-5). O segundo foi extraído do livro Interessante de Ouvir: Manual para áudio, um livro a ser utilizado na sala de aula como material didático (áudio), editado pela MGU-Universidade Estatal de Moscou, p. 100-1. Ambos tratam de Gagárin, explorando de forma anedótica características do famoso cosmonauta Yuri Gagárin, cujo comportamento motivou e influenciou todos os cidadãos soviéticos.
 
SORRISO 
(com base no conto de Varvára Karbóvskaia (1908-1969)) 
 
УЛЫБКА/SONRISA, Editorial Progreso, Moscú, 1971(?), p. 74-5.

 
Isso ocorreu de forma inesperada. A criançada brincava no pátio. Alguém da criançada olhou para Vóvka ¹, depois olhou mais uma vez e disse: 
Criançada, olhem! Nosso Vóvka é parecido com Yuri Gagárin... Palavra de honra!
Todos olharam atentamente.  
Parece mesmo! gritaram todos. Então Vóvka rapidamente correu para casa. 
Ele entrou correndo no apartamento, correu para o espelho e olhou atentamente para seu rosto. Nos olhos havia esperança e medo: E se de repente não me pareço? 
A mãe perguntou:  
O que há contigo? Quebraste o nariz de novo?  
Ele sorriu e continuava a se olhar no espelho. Nunca tinha sorrido antes na frente do espelho e não sabia que tipo de sorriso ele tinha.  
O que há contigo? repetiu a mãe. Você quebrou o nariz de novo? 
Ele sorriu e continuou a se olhar no espelho. Ela não tinha o costume de ver um sorriso no rosto do filho. Em casa ele nunca sorrira.  
Vóvka, espera, sabes de uma coisa... sabes com quem tu te pareces agora?  
Os meninos disseram que eu me pareço com Gagárin. 
À noite, o pai também olhou atentamente para Vóvka. 
De fato, se parece. 
Como ele não viu antes?  
Não viste, porque antes não conhecias Gagárin, disse a irmã de Vóvka. Talvez também porque Vóvka nunca sorriu assim. Ele sempre se comportava mal em casa. 
Vóvka quis responder à irmã, mas ficou calado, pois agora tinha sempre que se recordar de que se parecia com Gagárin. 
E na escola todo mundo já sabia que Vóvka da sétima série se parecia com Gagárin. E especialmente os meninos das outras turmas vieram olhar para ele. Muitos meninos até invejaram Vóvka. Quando caminhavam juntos pela rua, então pediam: Sorria, para que todos vejam! 
Na reunião de pais, o diretor da escola disse:  
Vocês se lembram, que nós frequentemente falamos sobre Vóvka. Ele se comportava mal na sala de aula. Mas como só alguém viu que ele se parecia com o herói-cosmonauta, o menino passou a imitar o herói; ele já obteve um "A" e um "B", disse, e no verão irá para o acampamento onde se dedicará ao esporte. 
E o diretor sorri! 
“Sim, mas nem todo o mundo é como Yuri Gagárin”, disse um dos pais. 
“Mas na vida dos jovens sempre há um motivo para sorriso”, respondeu o diretor. 
 
 
¹  Diminutivos de Vladímir: Vóvka, Volódya, Vôva, Vovochka, etc.  

 
CONTO DE UM COSMONAUTA 
 

ДАНИЛИНА О.В. , ШИПИЦО Л.В.: ИНТЕРЕСНО ПОСЛУШАТЬ: Пособие по аудированию, Moscou 1995, editado por Centro de Ensino Internacional-MGU, p. 74-5.



Os jovens de hoje em dia cresceram na era espacial. Frequentemente eles vêem transmissões direto do Espaço na televisão. Sabem que um astronauta voa ao espaço para trabalhar, como um engenheiro que viaja a uma fábrica em outra cidade, ou um geólogo que trabalha longe de casa por longa duração. E, apesar de tudo, mesmo para a juventude de hoje, um astronauta é um homem de profissão extraordinária, um herói. E não é de surpreender que muitas vezes lhes perguntem: "Como você se tornou um astronauta?" Dizem que o jornalista fez tal pergunta a um dos cosmonautas. 
O cosmonauta pensou um pouco e disse: 
“É difícil responder a esta pergunta imediatamente. Esta é uma longa história. Vocês sabem, já na infância eu sonhava com o espaço. Meus livros preferidos eram livros sobre voos à Lua, a outros planetas. Quando eu tinha 6 anos, eu já desenhava foguetes, satélites, cosmonautas, alguns lugares fantásticos. Quando eu dormia, eu frequentemente me via deitado numa nave espacial e olhando do espaço na direção da Terra. 
O fato é que na infância eu fui pouco confiante em mim mesmo. Eu fui o menor e mais fraco menino na sala de aula. (Pode ser difícil acreditar nisso agora, mas é verdade). Eu tive poucos amigos, porque eu frequentemente estava doente. Os professores sempre diziam, que eu era inteligente e podia aprender bem, mas eu não aprendia muito bem. Parecia-me que todos riam, quando eu respondia a lição. Um dia, quando eu ia ao quadro negro, desamarrei o cadarço na botina. Só pensei que ia cair e que todos novamente ririam. Mas afinal eu tinha feito a lição perfeitamente! Lembrava-me dessa história por muito tempo e acreditava que nunca poderia ser alguém. Sobre a profissão de piloto ou de cosmonauta eu temia até mesmo sonhar. 
E, apesar de tudo, tornei-me cosmonauta! E sabem quem me ajudou? Gagárin! Nós não nos conhecíamos. Quando Yuri Gagárin realizou seu voo, eu tinha 15 anos. Lembro-me bem deste dia. Foi um feriado surpreendente! Provavelmente vocês saibam que, depois deste dia, todos queriam ver Gagárin, pessoas de todos os países e de todos os povos: reis e presidentes, cientistas e trabalhadores, artistas e empregados as pessoas mais famosas e mais comuns. E Gagárin com alegria encontrou-se com todos. 
Junto com outros alunos, estive em tal reunião. Olhava para Gagárin e fiquei muito preocupado. Vocês compreendem que para nós ele era um herói, uma pessoa extraordinária. Eu me lembro de todas as perguntas, que lhe fazíamos neste dia. “Como o Sr. se preparava para o voo?”, “Como o Sr. se se sentia no espaço?”, “Como é nossa Terra (vista) do espaço?”. Eu também queria fazer uma pergunta a Gagárin, mas não podia. Eu me sentia pequeno e não muito inteligente. E de repente um menino, que sentava junto a mim, indagou: “Diga, por favor: em que pensava o Sr. quando voltava para a Terra e a comissão Estatal se encontrava com o Sr. no aeroporto?” Parecia-me, o que sei, que agora Gagárin responderia. O herói, em tal minuto, devia pensar no Espaço, na Terra, na Civilização. 
Mas Gagárin sorriu e disse: “Você sabe, eu me preocupava muito. O fato é que então se desamarrou o cadarço na botina, e eu só pensava numa coisa: se eu cair, todos vão dizer: “Gagárin esteve no espaço, mas caiu na Terra”. 
Esta resposta desempenhou grande papel em minha vida. Eu pensei: “O que é isso? Significa ser Gagárin como eu? Significa, eu também posso, como Gagárin?” 
Depois deste incidente eu me tornei outra pessoa. Já me achei pequeno e fraco. Eu decidi ingressar na escola de voo, e depois virar cosmonauta. Eu comecei a lutar por meu sonho, e ele se tornou realidade. Gagárin com sua resposta humana me deu fé em mim mesmo. Ou seja, ele realmente era uma pessoa extraordinária.”
 
Para os interessados, seguem os textos em russo:
 
 
УЛЫБКА 
(по рассказу Варвары Карбовской) 

 

Это произошло неожиданно. Ребята играли во дворе. Кто-то из ребят посмотрел на Вовку, потом посмотрел еще раз и сказал: 
Ребята, посмотрите, наш Вовка похож на Юрия Гагарина... Честное слово! 
Все внимательно посмотрели. 
Похож, похож! закричали все. Тогда Вовка быстро побежал домой. Он вбежал в квартиру, подбежал к зеркалу и внимательно посмотрел на своё лицо. 
Он раньше никогда не улыбался перед зеркалом и не знал, какая у него улыбка. 
Да ты что? обеспокоенно спросила мама. Ты опять разбил нос? 
Она не привыкла видеть улыбку на Вовкином лице. Дома он всегда был насупленный, брови сдвинуты, губы надуты. И вдруг улыбка. 
Вовка, подожди, ты знаешь, на кого ты сейчас похож? 
Ребята сказали, что я похож на Гагарина. 
Вечером отец тоже внимательно посмотрел на Вовку. Действительно, похож. Как же он раньше не видел? Может быть, потому, что Вовка никогда так не улыбался. Он всегда вёл себя дома плохо. 
Когда отец начал говорить о плохих оценках в школе, Вовка хотел нагрубить, но вовремя спохватился. Теперь ему всегда нужно помнить о том, что он похож на Гагарина. 
А в школе уже все знали, что Вовка из седьмого класса похож на первого в мире космонавта. И ребята из других классов специально приходили посмотреть на него и тоже улыбались и говорили: 
До чего же похож! Многие ребята даже завидовали Вовке. Когда шли вместе с ним по улице, то просили: 
Улыбайся, чтобы все видели! 
На собрании родителей директор школы сказал: 
Вы помните, мы часто говорили о Вове. Он плохо вёл себя в классе, получал плохие отметки. 
Но как только кто-то увидел, что он похож на героя-космонавта, мальчик стал подражать герою: он уже получил пятёрку и четвёрку, начал хорошо себя вести, сказал, что летом начнёт заниматься спортом. И улыбается! 
Да, но не все похожи на Юрия Гагарина,- сказал кто-то из родителей. 
Но в жизни молодых людей всегда есть причина для улыбки, ответил директор. 
 
 
РАССКАЗ КОСМОНАВТА 
 
(ДАНИЛИНА О.В. , ШИПИЦО Л.В.: ИНТЕРЕСНО ПОСЛУШАТЬ: Пособие по аудированию, Москва 1995, Центр Международного Образования-MGU, 136 с.) 

 

Современне молодые люди выросли в космическом веке. Они часто видят по телевизору передачи из космоса. Они знают, что космонавт летит в космос работать, как инженер, который едет на завод в другой город, или геолог, который долгое время работает далеко от дома. И всё-таки даже для современной молодёжи космонавт это человек необыкновенной профессии, герой. И ие удивительно, что их часто спрашивают: "Как вы стали космонавтом?" Рассказывают, что такой вопрос журнялист задал одному из космонавтов. 
Космонавт немного подумал и сказал: 
«Трудно ответить на этот вопрос сразу. Это долгая история. Вы знаете, уже в детстве я мечтал о космосе. Моими любимыми книгами были книги о полетах на Луну, на другие планеты. Когда мне было 6 лет, я уже рисовал ракеты, спутники, космонавтов, какие-то фантастические места. Когда я спал, я часто видел, что лежу (?) в космическом корабле и смотрю из космоса на Землю. Но, если честно говорить, никогда не верил, что я сам действительно стану космонавтом. 
Дело в том, что в детстве я была очень не уверен в себе. Я был самым маленьким и самым слабым мальчиком в классе. (Может быть сейчас в это трудно поверить, что сейчас, но это правда). У меня было мало друзей, потому что я часто болел. Учителя всегда говорили, что я умный и могу хорошо учиться, но учился я не очень хорошо. Мне показалось, что все смеются, когда я отвечаю урок. Однажды, когда я шел к доске, у меня развязал шнурок на ботинке. Я думал только о том, что сейчас упаду и все опять будут смеяться. Я все забыл и получил двойку. А ведь я отлично подготовила урок! Я долго помнил эту историю и думал, что я никогда никем не смогу стать. О профессии летчика или космонавта я боялся мечтать.
И всё-таки я стал космонавтом! И вы знаете, кто мне помог? Гагарин! Мы не были знакомы. Когда Юрий Гагарин совершил свой полет, мне было 15 лет. Я хорошо помню этот день. Это был удивительный праздник. Вы, наверное, знаете, что после этого дня Гагарина хотели видеть все, люди всех стран и народов: короли и президенты, мудрецы и рабочие, художники и служащие, - самые известные и самые обычные. И Гагарин с радостью встречался со всеми. 
Вместе с другими школьниками я был на такой встрече. Я смотрел на Гагарина и я очень волновался. Вы понимаете , что для нас он был герой, человек необыкновенный. Я помню все вопросы, которые мы ему задали в этот день. "Как вы готовились к полету?", "Как вы себя чувствовали в космосе?", "Как наша Земля из космоса?". Я тоже хотел задать Гагарину вопрос, но не мог. Я чувствовал себя маленьким и не очень умным. И вдруг мальчик, который сидел рядом со мной, спросил: “Скажите, пожалуйста, о чем вы думали, когда вернулись на Землю и Государственная комиссия встречала вас на аэродроме?” Мне казалось, что я знаю, что теперь ответит Гагарин. Герой в такую минуту должен подумать о Космосе, о Земле, о Цивилизации. 
Но Гагарин улыбнулся и сказал: “Ты знаешь, я очень волновался. Дело в том что у меня тогда развязался развязал шнурок на ботинке, и я думал только об одном: «Гагарин в космосе побывал, но упал на Земле”. 
Этот ответ сыграл большую роль в моей жизни. Я подумал: “Что жэ это? Значит Гагарин, как я? Значит, я тоже могу, как Гагарин?” 
После етого случая я стал другим человеком. Я уже считал, что я маленький и слабый. Я решил поступить в в летное училище, а потом стать космонавтом. Я начал бороться за свою мечту, и она сбылась. Гагарин своим человеческим ответом дал мне веру в себя. Значит, он правда был необыкновенным человеком.»

6 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
Neste 12/04/2021, comemoramos 60 anos da façanha realizada pelo cosmonauta soviético YURI GAGÁRIN, quando se tornou o primeiro ser humano a deixar a Terra, dando uma volta ao redor do mundo em sua cápsula Vostok-1, antes de retornar ao chão.
Para festejar esse feito histórico, produzi um texto acompanhado de duas traduções minhas de contos russos, para ilustrar a extraordinária e cativante personalidade do herói.

https://bragamusician.blogspot.com/2021/04/ha-6o-anos-atras-yuri-gagarin-executava.html

Cordial abraço,
Francisco Braga

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga
Oportuna e excelente publicação! Apaixonante o conto do menino Vóvka; e, realmente, o exemplo sobre as crianças de personalidades que a sociedade exalta é fundamental. Desafortunadamente, os tempos, nesse sentido, são os piores possíveis.
Cumprimentos,
Cupertino

Prof. José Lourenço Parreira (capitão do Exército da arma de Artilharia, professor de música, violinista, maestro, historiador e escritor, além de redator do "Evangelho Quotidiano") disse...

Braga, caríssimo amigo, paz!
Como sempre, li, reverente, seu magnífico texto sobre Yuri Gagárin. Retroagi 60 anos e me vi ouvindo notícias
sobre o evento, pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
O fato abalou o mundo e, em especial, os Estados Unidos, por causa da corrida espacial, disputa entre os dois mundos antagônicos imersos na chamada guerra fria, às vezes, não tão fria! Seu texto é de rico conteúdo! Sensibilizaram-me os dois contos russos, muito bem traduzidos, sobre a influência positiva de Gagárin naquela geração, na nossa geração!
Sabe, Braga, 1961 me é singular: foi o ano em que entrei para Lira Sanjoanense e, também, o ano em que minha mãe partiu ao encontro de Deus!
Uma vez mais, seus leitores se enriquecem e se emocionam, como eu, em face do transbordar da sua admirável cultura, rara erudição, profunda sensibilidade em perceber os atores da nossa História Humana!
Forte, fraterno e saudoso abraço!
J Lourenço Parreira

Ozório Couto (advogado, membro do IHGMG e da seção mineira da Academia de Letras do Brasil) disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Ozório Couto (advogado, membro do IHGMG e da seção mineira da Academia de Letras do Brasil, e autor do livro Lyra Aterradense) disse...

Maravilha, amigo. Gostei muito. Você nos orgulha.
Grande abraço. Ozório Couto.

Anizabel Nunes Rodrigues de Lucas (flautista, professora de música e regente são-joanense) disse...

Parabéns pela maravilhosa história. Maravilhosa e rica história.