Por Francisco José dos Santos Braga
Estamos reunidos, nesta linda noite de 3 de novembro de
2012, para brindar o lançamento do segundo livro da autoria da escritora são-joanense
Maria do Carmo Lopes de Oliveira Braga, intitulado “Anita – uma vida a serviço do
amor”, dedicado à vida de sua querida mãe, Ana Braga Lopes,
carinhosamente conhecida por "Anita" pelos são-joanenses. A autora, minha prima e
cunhada, faz elogio das virtudes de sua mãe, rememorando os doces momentos
vividos a seu lado e trazendo a lume inúmeros testemunhos da própria Anita e de
pessoas amigas que a conheceram, enriquecendo desta forma o seu trabalho.
Convidado para saudar a autora neste encontro, quero dizer
que ela, que hoje nos brinda com a biografia de sua mãe,
com seu olhar profundo e terno das etapas vividas e vencidas por essa grande
mulher, já se impôs no campo literário com outro livro da sua autoria: “Dona
Delfina, uma pérola em Águas Santas”, de 2010.
Essa singela homenagem que a filha presta à memória de sua
mãe ocorre no momento em que todos comemoramos o centenário do nascimento de
Anita (nascida em 30/10/1912), que, de 1932 a 1952, teve 11 filhos:
“Eduardinho”, Maurício, Álvaro Bosco, Eduardo, Ana Maria (primeira), Celso, Ana
Maria (segunda), Francisco, Laura, Maria do Carmo e Fernando. Embora seja visível, em nossos olhares,
o pesar pela ausência de Anita, consola-nos a lembrança amiga, alegre e confortante dessa mulher, que dignificou a
condição feminina, honrando a sua família e contribuindo com sua laboriosa
existência para a sociedade das cidades que escolheu para viver. Se aqui entre
nós estivessem, não apenas a saudosa biografada Anita, mas também outras pessoas saudosas, tais como seu marido
Miguel, seus sogros Eduardo e “Donana”, seus pais “Nhonhô” e “Zefina”, seus
filhos Ana Maria (primeira), Maurício, Eduardinho, Álvaro Bosco e tantos outros
que já se foram, certamente todos eles se encheriam de orgulho pelo trabalho de
recuperação histórica feita por sua parenta Maria do Carmo, o qual oferece ao
leitor um excelente quadro da vida privada brasileira ao longo do século XX.
Destaco aqui algumas referências citadas no livro “Anita – uma vida a serviço do amor”, que também fizeram parte de minha experiência.
Lembro-me de ter visto Francisco e Ana Maria (segunda) na Procissão do Enterro
como figurantes por volta de 1954, representando Adão e Eva, respectivamente, e
de ter constatado o capricho com que foram trajados por sua prestimosa mãe.
Guardo ainda em minha memória a figueira que ornamentava o quintal da casa de
Miguel e Anita, em frente à igreja de Nossa Senhora do Carmo, hoje pertencente
a Dolores Olívia Ferraz, viúva do Eduardinho. O sabor de seus figos era algo
indescritível e tia Anita fazia questão de que saboreássemos alguns, quando
passávamos por sua casa, cuja entrada dava para a Rua Direita. Eu próprio
presenciei o que é relatado pela autora: “quanto mais Anita os
presenteava, mais a figueira se enchia de figos verdes e maduros.” São doces
recordações.
Mas não só de boas recordações é feita a vida. Anita
sofreu muito também, especialmente com úlcera varicosa em suas pernas pelo
espaço de aproximadamente 40 anos. Sua filha relata um fato que se passou
em 1951: quando Anita foi acometida por uma inflamação da pleura, Dr. Ivan de
Andrade Reis (1910-1982), constatada a enfermidade, medicou-a adequadamente,
restabelecendo-lhe a saúde. Também relatou outro fato envolvendo Dr. Ivan, que
foi uma hemorragia interna que acometeu sua mãe, após o parto de Fernando em
julho de 1952. A autora relata ainda que, em 1965, Dr. João Braz de Carvalho
(1926-2005), natural do distrito de São Miguel do Cajuru e amigo do Eduardinho,
residindo na cidade de Colônia, na Alemanha, ao visitar São João, encontrou
Anita se restabelecendo da operação de varizes a que se submetera em Belo
Horizonte, “se interessou pela sua enfermidade e iniciou alguns procedimentos
que amenizaram, por um bom tempo, esse sofrimento de Anita.” Finalmente, a autora relembra a acolhida que seus pais davam anualmente à Nossa Senhora Visitadora em sua casa. Numa dessas
ocasiões, contou-me tia Olga Braga Teixeira que a imagem saiu da residência de
Dr. Antônio de Andrade Reis (1882-1947) e D. "Bielinha" e veio em procissão até à
residência de Miguel e Anita. Segundo Olga, ambos os casais eram
católicos fervorosos e observavam com escrúpulo o que recomendava a Igreja.
Outras singelas recordações guardo só em meu coração.
Lembro-me de ter ido ao Rio das Mortes acompanhado por tia Anita para conhecer
a casa que pertenceu à sua mestra, profª D. Ernestina Pacheco de Barros.
Lembro-me também de tê-la levado a Belo Horizonte para privar de sua afável
companhia. Doce recordação é ainda o carinho com que era recebido em sua casa,
tanto aqui em São João del-Rei, quanto nos bairros de Anchieta e Serra em Belo
Horizonte. Finalmente, lembro-me de que ela jamais deixou de cumprimentar-me por determinada vitória particular e
pelo transcurso de meu aniversário ou do Natal.
Mesmo conhecendo os malfeitos de nós sobrinhos enquanto
crianças, não há nenhum que ela tenha censurado, porque entendia ser inadequada
uma interferência na educação de nossos pais. Antes, esse seu modo de proceder
evitou atritos entre as famílias individuais, aumentando ainda mais o respeito
de todos por sua sabedoria e habilidade no trato das relações humanas.
De um fato lembro-me com saudade, que mostra a elevada
consideração que Anita tinha por mim, seu sobrinho, e pela minha querida
Rute, por quem ela tinha uma queda toda especial, admirando sua voz e
tratando-a carinhosamente por Rutinha.
Certa feita, no dia 8 de novembro de 2002, apresentou-se no Teatro Dom
Silvério em Belo Horizonte o coral Trovadores da Mantiqueira, dirigido por Frei
Joel Postma o.f.m., cantando e encenando a cantata “Legenda de Santa Clara”,
composta pelo regente. Tínhamos sido convidados para dela participar, eu para
acompanhá-lo ao piano e Rute para representar a mãe de Santa Clara. Nossa
agenda era fazer uma pequena "tournée", abrangendo três cidades: Belo Horizonte,
Divinópolis e Juiz de Fora, em três dias consecutivos. Só convidei duas pessoas
de Belo Horizonte para assistir à cantata: Cristina Charbel e tia Anita. A
primeira justificou a sua ausência por achar-se doente na ocasião. Entretanto, Anita lá esteve, acompanhada por seus queridos filhos Celso e Laura. Não
posso deixar de mencionar que fiquei surpreso, pois não esperava que ela
pudesse superar os inconvenientes de comparecer àquele evento, à noite, num dia
de semana. O curioso é que eles chegaram antes de todo o mundo e o teatro ainda
estava vazio. Anita foi a primeira pessoa a entrar, em sua cadeira de roda,
conduzida pelos dois filhos e pôde apreciar todos os exercícios de aquecimento
feitos pelo coral. Foi escolhido o lugar mais conveniente para ela
assistir à apresentação: ao fundo, em frente ao comprido corredor que dava para
o palco. Naquela noite, sobreveio uma grande tempestade em Belo Horizonte,
provocando engarrafamentos, colisões de veículos e alagamentos, enquanto era
encenada a cantata. Anita, impassível, aguardou o final do espetáculo,
cumprimentou todos os figurantes (em especial a Rute que tinha sido a
personagem Hortulana), o regente Frei Joel e a mim. Com isso, quero mostrar a
extrema cortesia de Anita para com todos, especialmente para comigo e Rute.
Foi uma consideração enorme pelo nosso esforço e trabalho, inesquecível para
nós, que guardamos em nosso coração os seus gestos carinhosos e incentivadores.
Somos eternamente gratos aos três por isso. Dormimos num hotel em Belo
Horizonte e na manhã seguinte seguimos para Divinópolis e um dia depois para
Juiz de Fora.
Abro aqui um parêntese, para, aproveitando essa
oportunidade, fazer uma reflexão sobre um traço da personalidade de Anita
que pretendo ressaltar. Quando eu estava nos meus ímpetos da juventude, fui à
Faculdade Dom Bosco buscar meu diploma de graduação em Letras, achando que, de
posse dessa vara de condão, iria conquistar São Paulo. Os diplomas estavam na
sala do eterno Vice-Diretor, Pe. Luiz Zver, que me recebeu de braços abertos e
com ar paternal me convidou a sentar-me diante de sua mesa. Então, falou-me com
seu vozeirão, mas com doçura, sobre duas dimensões da vida que o Homem devia
sempre buscar. A primeira dimensão correspondia a um desejo de comunicação, de
envolver-se com o outro e de estabelecer novas relações e vínculos humanos, —
numa direção muito horizontal, mais relacionada com as coisas do mundo, —
enquanto a outra dimensão era ascensional, ou seja, chamava os corações humanos
para o alto (Sursum corda!), convidava o Homem para uma autêntica
espiritualidade. Hoje acho que ele estava me dizendo aquelas coisas, insinuando
que eu, durante os quatro anos de Faculdade, tinha desenvolvido bem —
especialmente minha aptidão de relacionar-me com o outro, mas, de certa forma,
esse ganho de comunicação com as pessoas me obnubilara a visão de que havia
valores espirituais, os quais precisava agregar à minha formação, tendo me
recomendado que eu procurasse desenvolver, além da horizontal, a dimensão vertical, lembrando o formato de uma cruz.
Como não me lembro exatamente das palavras que ele usou para dar-me aquela
última lição na Faculdade Dom Bosco, vou, neste momento de reflexão amorosa,
repetir palavras muito parecidas de Leonardo Boff sobre o mesmo tema, exposto
no seu livro “Tempo de transcendência”.
No dizer deste, nós
“somos seres de enraizamento” (isto é, somos dotados de imanência) “e seres de
abertura” (neste caso, dotados de transcendência).
“A raiz nos limita porque nascemos
numa determinada família, numa língua específica, com um capital
limitado de inteligência, de afetividade, de
amorosidade”. (Esta é nossa dimensão de imanência.)
“Mas somos
simultaneamente seres de abertura”, pois ninguém segura
os nossos pensamentos, ninguém amarra as nossas
emoções, ninguém é capaz de aprisionar-nos totalmente.
“Creio”,
continua Boff, “que a transcendência é talvez o desafio mais
secreto e escondido do ser humano. Ele se recusa a aceitar a
realidade na qual está mergulhado porque se sente maior do que
tudo o que o cerca.”
“Com seu
pensamento, ele habita as estrelas e rompe todos os espaços. Essa
capacidade é o que nós chamamos de transcendência, isto é,
transcende, rompe, vai para além daquilo que é dado.”
“Numa
palavra, eu diria que o ser
humano é um projeto infinito.”
E conclui
sua reflexão com o seguinte mote: “Quem conhece a sua alma conhece
é o seu Senhor.” (Antiga tradição oriental)
Por que eu
estou a falar sobre tais coisas? Porque Anita era uma mulher que
transitava em ambas essas direções ou dimensões, citadas por Pe. Luiz Zver e
Leonardo Boff. Alguns traços marcantes estavam presentes em sua personalidade.
Excelente esposa e mãe, nas palavras do saudoso Gil Furtado, Anita teve “convivência
saudável” com seus sogros, sempre “aprendendo muito, inclusive a confeccionar
as até hoje famosas broinhas da Esperança”¹ e em 1944, junto com a sua sogra, abriu uma
pensão no Segredo, onde acolhiam jovens convocados para prestar o serviço
militar, antes de eles seguirem para a Guerra na Europa. Ele ainda afirmou que,
“sempre atenciosa, Anita foi grande Amiga
de seus parentes e tinha por eles muita estima, tanto do lado de seus
familiares, como da família de seu marido”, o que é confirmado
pela autora, dizendo que Anita morou durante dezessete anos com seus sogros em perfeita harmonia.
Em largas pinceladas, Furtado citou as principais facetas do caráter de
Anita: “Mulher corajosa. (…) Bondade, humildade, tranquilidade,
resignação, compreensão, amizade, calma, discrição, simplicidade e paciência.
De todos esses traços, o que mais impressiona em Dª Anita é a paciência aliada
a uma fé inabalável e uma religiosidade convicta. Católica praticante, devota
de Nossa Senhora do Carmo, ela dá o testemunho sobre tudo pelo exemplo.”
O livro ainda registra, com muita propriedade, que “o mais encantador em Anita não era só a aparência física, mas simpatia com todas as pessoas” e “não fazia distinção entre pessoas: ricos ou pobres, todos eram bem tratados por ela.” Essas suas qualidades emolduram sua família — modelo de simpatia, amabilidade, acolhimento e amor não só a conhecidos e parentes, mas até a estranhos. O Presidente Tancredo Neves, se entre nós estivesse, diria que Anita fora desenvolvendo um “caráter de férrea resistência, estruturado pelos mais rígidos princípios morais” ².
O livro ainda registra, com muita propriedade, que “o mais encantador em Anita não era só a aparência física, mas simpatia com todas as pessoas” e “não fazia distinção entre pessoas: ricos ou pobres, todos eram bem tratados por ela.” Essas suas qualidades emolduram sua família — modelo de simpatia, amabilidade, acolhimento e amor não só a conhecidos e parentes, mas até a estranhos. O Presidente Tancredo Neves, se entre nós estivesse, diria que Anita fora desenvolvendo um “caráter de férrea resistência, estruturado pelos mais rígidos princípios morais” ².
Assim foi a
existência de tia Anita, completamente lúcida até o momento de sua
morte, aos 92 anos de idade: sábia e contemplativa por um lado, profícua e
produtiva, por outro. Soube
grangear amigos em todos os ambientes que frequentou, por suas ações
dignas e amistosas, desinteressadas e abnegadas, conquistando a admiração geral
de todos os seus conhecidos, independente da sua formação, credo ou raça, e,
por todas essas razões, tornando-se merecedora desta justa homenagem que lhe
presta sua filha Maria do Carmo Lopes de Oliveira Braga.
NOTAS DO AUTOR
¹ Furtado esclareceu a forma como ficou conhecida a famosa guloseima. Sua fama adveio, além do seu excepcional sabor, do fato de ter sido originalmente comercializada nas imediações da Caixa d'Água da Esperança, localidade em que residia o casal com seus primeiros filhos e por "onde passava a 'Maria Fumaça', o trenzinho da RMV, que ia para Sítio (hoje Antônio Carlos). Enquanto o trem parava, as Broinhas da Esperança eram vendidas aos passageiros e tripulantes." Entretanto, esqueceu-se Furtado de comentar sobre os inesquecíveis pães de queijo confeccionados por Anita, que tinham um sabor todo especial e cuja receita foi repassada a suas filhas, irmãs e cunhadas.
² Discurso do então Deputado Tancredo Neves na tribuna da Assembleia Mineira em 25 de agosto de 1947, registrando um voto de pesar pelo falecimento de Dr. Antônio de Andrade Reis, disponibilizado na íntegra por este blog no seguinte endereço eletrônico:
http://bragamusician.blogspot.com.br/2012/10/meu-discurso-de-defesa-do-patrono-da.html
BIBLIOGRAFIA
² Discurso do então Deputado Tancredo Neves na tribuna da Assembleia Mineira em 25 de agosto de 1947, registrando um voto de pesar pelo falecimento de Dr. Antônio de Andrade Reis, disponibilizado na íntegra por este blog no seguinte endereço eletrônico:
http://bragamusician.blogspot.com.br/2012/10/meu-discurso-de-defesa-do-patrono-da.html
BIBLIOGRAFIA
BRAGA, M.C.L.O. : Anita - Uma vida a serviço do amor, Belo Horizonte: Bellas Artes Gráfica e Editora Ltda., 2012, 210 p.
— Dona Delfina, uma pérola em Águas Santas, Belo Horizonte: editora não mencionada, 2010, 110 p.
FURTADO, G. : Dª Anna Braga Lopes / Dª Annita (Autêntica mulher brasileira, mineira e sanjoanense). Filha/irmã/mãe/avó/bisavó/tia. A todos trata com a mesma atenção, delicadeza e caridade., São João del-Rei: Tribuna Sanjoanense, edição de 16/07/2002, seção Personalidades Proeminentes de nossa História local, p. 5.
NEVES, T. A. : Voto de Pesar reproduzido in http://bragamusician.blogspot.com.br/2012/10/meu-discurso-de-defesa-do-patrono-da.html (Fonte: Anais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais - 1947, Volume 1, p. 292-293).
NEVES, T. A. : Voto de Pesar reproduzido in http://bragamusician.blogspot.com.br/2012/10/meu-discurso-de-defesa-do-patrono-da.html (Fonte: Anais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais - 1947, Volume 1, p. 292-293).
Fotos:
1) Ana Braga Lopes, quando moça (BRAGA, 2012, capa)
2) Ana Braga Lopes, mulher madura (BRAGA, 2012, p. 108)
3) Ana Braga Lopes, idosa (BRAGA, 2012, p. 6)
23 comentários:
Pois é caro amigo FRANCISCO BRAGA,essas coisas me deixam encantado e com o coração tranbordando de minerice,faço minha prece a querida homenageada,que assim seja.
Um abraço,Ray Pinheiro.
Parabéns, Francisco. Sempre brilhando. Saudades de vocês. Abs, Lúcia
Já havia lido e cumprimento o caro acadêmico. Espero tê-lo no almoço do dia 23, em homenagem à Secretária de Cultura Eliane Parreiras, conf. convite enviado ao José Claudio. Abs, Aloisio Garcia
Prezado Francisco,
"SCRIPTA MANENT".
Parabéns! Continue usando e "abusando" destas qualidades que Deus lhe deu.
Servirão para iluminar muitas mentes e levar o conhecimento a muitas pessoas.
Arthur Roscoe
Caro confrade Francisco Braga,
Parabéns pelo discurso. Realmente, você é muito bom nisso.
Abraço,
Augusto Fidelis
Prezado amigo Francisco Braga,
Parabenizo-lhe pelo brilhante discurso proferido.
Um grande abraço do Lucio Flavio
Mais aplausos!
Abraço e sucesso sempre!
Cris Krauss
Parabéns, amigo. Abraços.
Boa tarde, Braga.
Parabéns pelo lindo discurso e parabéns ainda, por todo o Blog do Braga. Você é demais.
Bjs a você e Rute,
Márcia Miranda
Caro Amigo Francisco Braga,
Tenho recebido seus artigos e discursos e os tenho lido a todos. Seus discursos, tanto na Academia quanto no lançamento do livro, foram ótimos – parabéns! Gosto muito de ler os oradores, Pe. Vieira é um deles e o que mais gosto – tenho todos os seus sermões.
O Cel. Carlos Franco, meu sobrinho, disse-me que me representaria em sua posse na Academia – através dele,enviei-lhe um abraço de congratulações.
Abraço amigo
Benedito Franco
Querido irmão,
Discurso maravilhoso! Parabéns! Realmente a Tia Anita foi tudo o que você falou e muito mais. Enquanto lia, pensava em sua santidade. Acho que ser santo é ser assim!
Bjs.
Celininha.
Brilhante discurso, oração carregada de emoção e de carinho que Francisco Braga dedicou à sua tia Anita!
Com prazer, ainda encontro nele a citação que a autora fez ao meu tio materno João Braz de Carvalho (1926-2005), grande amigo da família Braga Lopes, como todos também ainda somos!
Caro amigo Francisco,
É sempre bom poder lembrar nomes e rostos que fizeram, e ainda fazem, parte de nossa vida. Obrigado pelo envio de seu discurso. Trata-se de uma peça substanciosa, sólida, como convinha ao assunto. De fato, você quis canalizar a justa homenagem de que estava sendo alvo uma pessoa de sua família para a memória de um período extremamente notável da medicina em S. João del-Rei. Mostrou que esses médicos foram, ao mesmo tempo, profissionais competentes e profundamente humanos: grandes homens. É justo que a cidade que eles tanto dignificaram agora cuide que sua memória não se apague.
Você me fez lembrar também de meu pai, que, com sua bondade e simplicidade, fez da medicina uma vocação a serviço da vida e da saúde.
Por isso, sou-lhe duplamente grato por ter-me mandado esse seu imporante discurso. Parabéns, Francisco.
Um forte abraço amigo,
Pe. Gruen
Brilhante como sempre, caro Braga!
Como consigo comprar o livro?
Abraços,
JA
Boa noite Francisco,
Infelizmente não estava aqui em São João por ocasião do seu discurso na Academia de Letras e nem no dia em que foi comemorado o batizado de Tiradentes. Foi pena. Obrigada pela lembrança. Tenho certeza de que foi um sucesso.
Gostei muito de ler a reportagem sobre D. Anita. Infelizmente não a conheci. Pelo que eu li foi uma pessoa realmente marcante na vida de todos que conviveram com ela.
Obrigada, mais uma vez. Abraços, Luci
Sr. Francisco Braga,
Parabéns pela profícua produção!
Abraço,
Helena Flecha
ESTIVE COM O CELSO OUTRO DIA EM BH.
FAMÍLIA MARAVILHOSA!
ABS.
ROGÉRIO
Parabéns!!! Abs., Luiz.
Francisco,
Agradeço-lhe a gentileza em entregar o livro ao José Antonio de Ávila Sacramento. Os tios dele eram como irmãos dos meus irmãos e os avós eram muito queridos por todos de nossa família.
Quantas vezes Eduardinho me levava para passear naquela linda casa de Sá Donana e Senhor Tonico. Nunca me esqueci do delicioso café com leite e gostosas quitandas.
Criança se lembra sempre dos adultos que a tratam com atenção, por isso nunca me esqueci do carinho deles conosco.
Agradeça ao José Antonio as lindas e emocionantes palavras dirigidas a minha família e a mim.
Fale com ele que eu não sou escritora, apenas o sentimento tomou conta do meu coração e me fez homenagear minha querida e saudosa Mãe.
Fique com Deus e mais uma vez, Obrigada por tudo.
Sua prima e cunhada, Maria do Carmo.
Maria do Carmo foi minha amiga e colega de colégio.Há muito tempo não a vejo.Muito legal que tenha se dedicado a escrever memórias. Gostaria muito de ter o contato dela e também os seus livros. Se puder me ajudar vai ser muito bom. Abraços,
Rosária
Parabéns. Li os comentários sobre Anita. É triste que nossa vida transcorra tão rapidamente e que coisas tão frescas na memória já não exista mais como os deliciosos figos. Até poucas décadas todas as casas (ou quase)tinham árvores frutíferas nos quintais.
Mauricio.
A obra escrita por Maria do Carmo, além de ser o fiel relato da vida de D. Anita, é o retrato d'uma época que, pelas suas próprias contingências, foi mais difícil de ser vivida que a atual, mas, em contrapartida, foram tempos bem mais felizes, período em que as pessoas conviviam mais e melhor que no mundo hodierno, posto que cultivavam de modo muito especial as tradições, os valores, as amizades... É, portanto, leitura que vale a pena!
Fonte: http://www.patriamineira.com.br/index.php?secao=ver_noticia&id_noticia=2492&id=3
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