Por Francisco José dos Santos Braga
Em 1984, prestei concurso público com prova de títulos para Assessor Legislativo do Senado Federal e fui admitido em junho de 1988 nesse cargo. Tive o privilégio de conviver na Assessoria Legislativa (hoje denominada Consultoria Legislativa) com inúmeros colegas, sendo vários deles escritores, alguns, com vários livros já publicados, e outros, que se revelariam escritores um pouco mais tarde, como foi o meu caso ¹. Em algumas pessoas o dom da escrita é despertado precocemente; em outras, a motivação para escrever surge por força de efeito retardado, com a ressalva de que tudo acontece nesta vida no momento oportuno.
Cabe lembrar aqui que, ao ingressar na Assessoria Legislativa, lá encontrei três outros "são-joanenses" atuantes: José Luiz Lobo Paiva, Rosalvo Gonçalves Pinto e Gilson Antônio Calzavara. Tratar os dois primeiros como são-joanenses merece algum reparo. Por um lado, José Luiz Lobo Paiva, de fato, nasceu em Belo Horizonte, mas é sobrinho do saudoso são-joanense Monsenhor Sebastião Raimundo de Paiva, que foi pároco da Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar, de 16 de janeiro de 1967 até outubro de 2010, quando foi substituído por Padre Geraldo Magela da Silva, tendo-se todavia mantido como pároco emérito até sua morte ocorrida em 3 de março de 2014. Durante muito tempo, José Luiz Lobo foi frequentador assíduo das festas são-joanenses e tem fortes ligações com São João del-Rei. Por outro lado, embora Rosalvo Pinto não tenha nascido em São João del-Rei, e sim em Resende Costa, considera-se filho adotivo da terra são-joanense, tendo-se graduado em Filosofia em 1961 e em Letras anglo-germânicas em 1962 pela então Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, sediada em São João del-Rei (absorvida mais tarde pela Universidade Federal de São João del-Rei), e atualmente é membro da Academia de Letras de São João del-Rei. Como se vê, seus vínculos com a terra são-joanense são muito profundos.
Fui por 11 anos Assessor (mais tarde, Consultor) Legislativo do Senado Federal, atuando nas áreas de "Discurso Parlamentar" (3 anos), "Orçamento Público" (4 anos) e participando do grupo responsável pela Modernização do Senado Federal (3 anos) que assessorou o Senador Renan Calheiros, ocasião em que trabalhei estreitamente com Francisco Sampaio de Carvalho, profundo conhecedor das "entranhas" do Senado e das técnicas legislativas. Guardo boas recordações de assessoramento que prestei a parlamentares ilustres, dentre os quais cabe mencionar: Senador Alfredo Campos (redação do discurso em homenagem ao bicentenário da morte do Tiradentes, proferido em Plenário em 11/03/1992 e publicado pela Gráfica do Senado num opúsculo intitulado "Tiradentes, Cidadão Sanjoanense (uma contribuição ao restabelecimento da verdade histórica acerca do local de nascimento do Tiradentes"); Senador Almir Gabriel, um dos fundadores do PSDB; Senador Bernardo Cabral, com o qual colaborei em 1998 para a publicação do livro Eleições Federais na Alemanha", em versão bilíngue pelo Conselho Editorial do Senado), Senador Mário Covas (elaboração de emendas ao Orçamento), Senador Jutahy Magalhães (redação de discursos), Senador Ney Suassuna, com o qual fui co-autor do livro "Manual de Orientação aos Prefeitos (Fontes de recursos para financiamento de projetos)", distribuído em 1993 pela Gráfica do Senado aos prefeitos de todo o País; Deputado Max Rosenmann (um dos muitos a quem prestava assessoria anualmente na relatoria do Orçamento das Operações Oficiais de Crédito-O.O.O.C. ou O3C, sempre em comunhão com a Secretaria do Tesouro-MF); Deputado Onofre Quinan (com o qual fui co-autor do livro "Guia Administrativo (orientação para convênios)", amplamente distribuído em 1994 pela Gráfica do Senado aos Municípios goianos, além de muitos outros.
Cabe lembrar aqui que, ao ingressar na Assessoria Legislativa, lá encontrei três outros "são-joanenses" atuantes: José Luiz Lobo Paiva, Rosalvo Gonçalves Pinto e Gilson Antônio Calzavara. Tratar os dois primeiros como são-joanenses merece algum reparo. Por um lado, José Luiz Lobo Paiva, de fato, nasceu em Belo Horizonte, mas é sobrinho do saudoso são-joanense Monsenhor Sebastião Raimundo de Paiva, que foi pároco da Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar, de 16 de janeiro de 1967 até outubro de 2010, quando foi substituído por Padre Geraldo Magela da Silva, tendo-se todavia mantido como pároco emérito até sua morte ocorrida em 3 de março de 2014. Durante muito tempo, José Luiz Lobo foi frequentador assíduo das festas são-joanenses e tem fortes ligações com São João del-Rei. Por outro lado, embora Rosalvo Pinto não tenha nascido em São João del-Rei, e sim em Resende Costa, considera-se filho adotivo da terra são-joanense, tendo-se graduado em Filosofia em 1961 e em Letras anglo-germânicas em 1962 pela então Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, sediada em São João del-Rei (absorvida mais tarde pela Universidade Federal de São João del-Rei), e atualmente é membro da Academia de Letras de São João del-Rei. Como se vê, seus vínculos com a terra são-joanense são muito profundos.
Fui por 11 anos Assessor (mais tarde, Consultor) Legislativo do Senado Federal, atuando nas áreas de "Discurso Parlamentar" (3 anos), "Orçamento Público" (4 anos) e participando do grupo responsável pela Modernização do Senado Federal (3 anos) que assessorou o Senador Renan Calheiros, ocasião em que trabalhei estreitamente com Francisco Sampaio de Carvalho, profundo conhecedor das "entranhas" do Senado e das técnicas legislativas. Guardo boas recordações de assessoramento que prestei a parlamentares ilustres, dentre os quais cabe mencionar: Senador Alfredo Campos (redação do discurso em homenagem ao bicentenário da morte do Tiradentes, proferido em Plenário em 11/03/1992 e publicado pela Gráfica do Senado num opúsculo intitulado "Tiradentes, Cidadão Sanjoanense (uma contribuição ao restabelecimento da verdade histórica acerca do local de nascimento do Tiradentes"); Senador Almir Gabriel, um dos fundadores do PSDB; Senador Bernardo Cabral, com o qual colaborei em 1998 para a publicação do livro Eleições Federais na Alemanha", em versão bilíngue pelo Conselho Editorial do Senado), Senador Mário Covas (elaboração de emendas ao Orçamento), Senador Jutahy Magalhães (redação de discursos), Senador Ney Suassuna, com o qual fui co-autor do livro "Manual de Orientação aos Prefeitos (Fontes de recursos para financiamento de projetos)", distribuído em 1993 pela Gráfica do Senado aos prefeitos de todo o País; Deputado Max Rosenmann (um dos muitos a quem prestava assessoria anualmente na relatoria do Orçamento das Operações Oficiais de Crédito-O.O.O.C. ou O3C, sempre em comunhão com a Secretaria do Tesouro-MF); Deputado Onofre Quinan (com o qual fui co-autor do livro "Guia Administrativo (orientação para convênios)", amplamente distribuído em 1994 pela Gráfica do Senado aos Municípios goianos, além de muitos outros.
Acho muito
complicado citar nomes, pois o esquecimento de algum representa uma
grave omissão. Portanto, antecipadamente me penitencio pelo eventual olvido de alguém que tenha se destacado nas letras sem o meu conhecimento.
Com essa ressalva, passo a citar algumas personalidades marcantes que encontrei na Assessoria Legislativa do Senado em 1988 com as características típicas de letrados: Edgard Lincoln de Proença Rosa, Estêvão Chaves de Rezende Martins, Lourenço Paulo da Silva Cazarré, Francisco Sampaio de Carvalho, Dad Squarisi, Arakén Tabajara do Nascimento Costa, Pedro Luiz Tauil, Rosalvo Gonçalves Pinto, Guilhon Loures, Marcelo Nóbrega da Câmara Torres, Alaor Barbosa e Sérgio F. P. de O. Penna.
Neste texto, faço o exercício de memória de relembrar colegas notáveis que dominavam o vernáculo e as técnicas de bem escrever, quando, em 1988, ingressei na Assessoria (hoje Consultoria) Legislativa do Senado Federal. Com eles, com o seu rico convívio, tive a oportunidade de desenvolver ainda mais minha aptidão para as letras. Por isso, esse artigo se destina a prestar-lhes meu preito de gratidão e minha homenagem, pela boa influência que exerceram sobre mim.
Com essa ressalva, passo a citar algumas personalidades marcantes que encontrei na Assessoria Legislativa do Senado em 1988 com as características típicas de letrados: Edgard Lincoln de Proença Rosa, Estêvão Chaves de Rezende Martins, Lourenço Paulo da Silva Cazarré, Francisco Sampaio de Carvalho, Dad Squarisi, Arakén Tabajara do Nascimento Costa, Pedro Luiz Tauil, Rosalvo Gonçalves Pinto, Guilhon Loures, Marcelo Nóbrega da Câmara Torres, Alaor Barbosa e Sérgio F. P. de O. Penna.
Neste texto, faço o exercício de memória de relembrar colegas notáveis que dominavam o vernáculo e as técnicas de bem escrever, quando, em 1988, ingressei na Assessoria (hoje Consultoria) Legislativa do Senado Federal. Com eles, com o seu rico convívio, tive a oportunidade de desenvolver ainda mais minha aptidão para as letras. Por isso, esse artigo se destina a prestar-lhes meu preito de gratidão e minha homenagem, pela boa influência que exerceram sobre mim.
É possível que os autores que conheci na então Assessoria Legislativa do Senado Federal tenham escrito muito mais do que menciono abaixo como de sua autoria, mas é tudo o que deles possuo ou que sobre eles localizei na Internet.
De Lourenço Cazarré: O Calidoscópio e a Ampulheta (romance), vencedor do Prêmio Bienal Nestlé de Literatura Brasileira, São Paulo: L. R. Editores Ltda., 1982, 281 pp.; Enfeitiçados Todos Nós (contos), 1984; Nadando contra a Morte (literatura juvenil) recebeu o Prêmio Jabuti, em 1998 e o selo de "Altamente Recomendável para Jovens", da FNLIJ-Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Seu livro de contos Ilhados recebeu o Prêmio Açorianos da Prefeitura de Porto Alegre, em 2002. Em 2005, sua peça teatral Umas Poucas Cenas Vistas do Caos foi premiada no Concurso Nacional de Dramaturgia da Funarte (regiões Norte e Centro-Oeste). Conquistou ainda o I Concurso de Novela de Curitiba com A Longa Migração do Temível Tubarão Branco, em 2007. Tem cerca de quarenta livros publicados; a maior parte deles, voltada ao grupo infanto-juvenil.
De Francisco Sampaio: O Menino de Boa Viagem, Brasília: LGE Editora Ltda, 2008, 390 pp. ²
De Arakén Tabajara (conheço apenas seu primeiro romance, já que faleceu prematura e repentinamente logo em seguida. Na segunda orelha do romance, foi anunciado: "(Arakén) já tem pronto um segundo romance e trabalha na conclusão de sua terceira obra de ficção." Deixou A Quinta Estação, Rio de Janeiro: Razão Cultural Editora, 1999, 385 pp.
De Sérgio Penna: co-autor de Atividades do Senado Federal brasileiro na área de saúde pública, 1995 e 1996, Revista Panamericana de Salud Publica, v. 7, nº 2, 2000; co-autor de Técnica Legislativa: orientação para a padronização de trabalhos, Brasília: Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e Publicações, 2002, 116 pp. Nota: Só tive acesso à sua participação em periódicos.
De Rosalvo Pinto: autor de Os Inconfidentes José de Rezende Costa (pai e filho) e o Arraial da Lage (Brasília: Subsecretaria de Edições Técnicas do Senado Federal, 1992, 123 pp.; reeditado e ampliado pela AMIRCO: 2014, 485 pp.); co-organizador de Um Olhar sobre Resende Costa (AMIRCO: 2011, 608 pp.). Desde 2003 é proprietário e diretor de redação do Jornal das Lajes de Resende Costa-MG, onde escreve regularmente crônica como colunista.
De Guilhon Loures: Antônio Conselheiro, Brasília: LGE Editora, 2004, 367 pp.; Camila, idem, 2007, 350 pp.
De Edgard Proença: Aspectos da técnica jurídico-legislativa aplicáveis à interpretação do regime jurídico das leis complementares à constituição federal, Brasília: Senado Federal, Revista de Informação Legislativa, v. 18, nº 70, p. 97-114, abr./jun. 1981; Aspectos do Princípio da Igualdade, ibidem, v. 18, nº 71, 1981. Nota: Só tive acesso à sua participação em periódicos.
De Estêvão Chaves de Rezende Martins: Cultura e Poder (3º volume da Coleção Relações Internacionais), São Paulo: Editora Saraiva, 2ª ed., 2007, 168 pp.
De Marcelo Câmara (apenas livros): Crítica à cultura brasileira: uma reflexão sobre manifestações e universos culturais na sociedade brasileira, Brasília: Coronário, 1986, 2ª ed.; Ipanema de A a Z - Dicionário da vida ipanemense, com Mário Peixoto, ibidem: AA Cohen Ed., 1999; Guia de Degustação de Cachaças, Rio de Janeiro: Ed. do autor, 3ª ed., 2014; Cachaças bebendo e aprendendo - Guia prático de degustação, Rio de Janeiro: Mauad Editora, 2006/7; Cachaça - Prazer Brasileiro, idem: 2ª ed., 2014; Caminhos cruzados: a vida e a música de Newton Mendonça, ibidem: 2001. Além disso, como assessor técnico e político do Senador Darcy Ribeiro, de janeiro de 1991 a maio de 1993, criou e coordenou a edição da "Carta' do Senador Darcy Ribeiro", revista política e cultural bimestral, de distribuição restrita. Também, em 2002, foi produtor e divulgador do CD Caminhos Cruzados - Cris Delanno com Newton Mendonça.
De Alaor Barbosa: 1) Romances: O exílio e a glória; A morte de Cornélio Tabajara; Memórias do nego-dado Bertolino d'Abadia; Uma lenda; Vasto Mundo; 2) Ensaios: Confissões de Goiás; A epopeia brasileira ou: Para ler Guimarães Rosa; O ficcionista Monteiro Lobato; Um cenáculo na Pauliceia (Um estudo sobre Monteiro Lobato, Godofredo Rangel, José Antônio Nogueira, Ricardo Gonçalves, Raul de Freitas e Albino de Camargo); O romance regionalista brasileiro; Sinfonia Minas Gerais: introdução à vida e à literatura de João Guimarães Rosa; O Homem e a Palavra; 3) Contos: Contos e Novelas Reunidos; Mais Histórias para ler e lembrar; 4) Coletânea de textos: Pensar é Viver (estudos e opiniões sobre temas políticos e jurídicos); 5) Livro memorialista: O Menino que eu fui. Como se vê, Alaor é um dos mais prolíficos escritores, já tendo produzido muito àquela época e atualmente, sendo uma das grandes vozes da ficção contemporânea, bem como um dos autores mais bem apreciados por críticos literários e por outros colegas escritores, como é o caso de Wilson Martins, Danilo Gomes, Anderson Braga Horta, Ronaldo Cagiano, Mário Jorge Bechepeche, Fernando Py, Enéas Athanázio, etc.
De Dad Squarisi: Depois de seis anos de sucesso com a coluna "Dicas de Português" no jornal Correio Braziliense, em 2003 Dad lançou o livro "Dicas da Dad: português com humor" que objetivava tirar dúvidas de jornalistas, escritores, professores e leitores em geral. Para o público infantojuvenil escreveu Deuses e Heróis e Deuses do Olimpo.
De Pedro Luiz Tauil: É médico formado pela USP (1966), com aperfeiçoamento em Medicina Tropical pela FMUFBA (1972), especializado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1977). Possui Mestrado em Medicina Preventiva pela FMUSP e Doutorado em Medicina Tropical pela UnB (2001). Professor Emérito da Universidade de Brasília desde 30 de novembro de 2015. É especialista em Epidemiologia nos seguintes temas: metodologia epidemiológica e controle da malária, dengue, hantavirus, zika vírus e febre amarela. São incontáveis suas participações em congressos, exposições e feiras em todo o mundo. Seus quase 200 artigos em revistas especializadas em moléstias infecciosas estão disponíveis na Internet.
NOTAS EXPLICATIVAS
¹ Cabe aqui uma ressalva. De fato, meu pendor para as letras não foi precoce. Mas, durante uns seis anos (1976-1982), estive envolvido com a publicação de dois livros e tradução de muitos livros na área de Finanças Empresariais e Contabilidade, em parceria com o saudoso prof. Jacob Ancelevicz, na época em que éramos professores da EAESP-FGV, fato sobejamente tratado em um panegírico escrito em homenagem de meu falecido parceiro, no Blog do Braga:
Link: http://bragamusician.blogspot.com.br/2016/01/homenagem-postuma-meu-melhor-amigo-prof.html
Durante essa época aqui tratada (1992-1994), pude retomar atividades temporariamente interrompidas de escritor que seriam mais tarde ampliadas.
Sobre o assessoramento ao Senador Alfredo Campos, em fevereiro de 1992, gostaria de esclarecer que lhe cedi meu artigo intitulado "São João del-Rei: a terra natal de Tiradentes" (publicado originalmente na Revista de Cultura Vozes, ano LXXXVI, jan/fev 1992, pp. 80-91, nº 1), colaborando na redação do seu discurso em Plenário proferido em 11 de março de 1992, em comemoração do Bicentenário da morte do Tiradentes, e na publicação de um opúsculo intitulado "Tiradentes, Cidadão Sanjoanense (uma contribuição ao restabelecimento da verdade histórica acerca do local de nascimento do Tiradentes", editado pela Gráfica do Senado.
Abaixo seguem os links correspondentes ao referido artigo que publiquei na Revista de Cultura Vozes, em 5 partes, conforme reproduzido no Blog de São João del-Rei em 2008:
http://saojoaodel-rei.blogspot.com.br/2008/12/histria-so-joo-del-rei-terra-natal-de_14.html
http://saojoaodel-rei.blogspot.com.br/2008/12/histria-so-joo-del-rei-terra-natal-de_985.html
http://saojoaodel-rei.blogspot.com.br/2008/12/histria-so-joo-del-rei-terra-natal-de_742.html
http://saojoaodel-rei.blogspot.com.br/2008/12/histria-so-joo-del-rei-terra-natal-de_573.html
http://saojoaodel-rei.blogspot.com.br/2008/12/histria-so-joo-del-rei-terra-natal-de_4458.html
² A convite do meu parceiro e amigo Sampaio, escrevi um prefácio para seu livro, que foi aproveitado em meu texto teórico sobre prefácio, que tem sido até hoje o que obteve maior número de visualizações no Blog do Braga.
Cf. in http://bragamusician.blogspot.com.br/2011/03/como-redigir-um-prefacio.html
7 comentários:
Neste texto, faço um exercício de memória relembrando colegas notáveis que dominavam o vernáculo e as técnicas de bem escrever, quando ingressei na Assessoria (hoje Consultoria) Legislativa do Senado.
Com eles, com o seu rico convívio, tive a oportunidade de desenvolver minha aptidão para as letras.
Por isso, esse artigo se destina a prestar-lhes meu preito de gratidão, pela boa influência que exerceram em mim.
CARO BRAGA,
tenho recebido suas mensagens sempre interessantes.
Muito bem, abraços. mauricio
Parabéns pelo texto. Especialmente no que se refere à cultura "cachacística" do Marcelo Camara, cujos livros vou procurar para fundamentar minha pequena coleção (de cada lugar, sempre "a melhor do Brasil"...).
Neste momento do ano, caro Braga, é bom recordar aqueles que nos marcaram. E a gratidão é o presente. Abraço do Fernando Teixeira
Revejo aí também diversos amigos. Obrigado.
Feliz Natal e um magnífico 2017 para você e Rute.
Meu prezado Francisco Braga:
Na segunda feira após nosso encontro na última reunião da Academia, vi que você, gentilmente, já havia enviado o seu texto sobre os nossos colegas de trabalho no Senado. Gostei muito do texto. Fez-me rever muitos dos nossos companheiros e me trouxe momentos de saudades, naquele inesquecível ambiente. Quando você mencionou meu nome, incluindo-me entre os outros são-joanenses (sanjoanense???), eu mentalmente imitei minha mãe: “fiquei todo inchado”!
Adoro SJdR. Minha família se mudou para a cidade em Julho/1952, mas foi obrigada a voltar para RC em Janeiro de 1953). Tive que terminar meu 4º ano primário na Escola Tomé Portes del- Rei. Recebemos o diploma na Rádio e me lembro sempre da professora (Dona Hilda). Frequentei o Oratório Festivo salesiano de Santa Teresinha, cujo diretor era o padre Duílio Brescia (?), que depois acabou deixando o sacerdócio e se casou com uma moça de Resende Costa, de outra família do interior de RC e mudou-se para São Paulo. E me lembro dos clérigos que o ajudavam: Moisés Marquesi, José Camargo e Hamilton Silva (este também de Resende Costa). A família voltou, mas no dia 1º de fevereiro, eu voltava para SJdR para o seminário salesiano (Colégio Dom Bosco). Somando os anos de vida em São João, eu conto, arredondando, 10 bons anos de SJdR: o 2º semestre, 5 anos de seminário menor, 3 de faculdade, e 1 de assistente/professor (1962), o seminário salesiano foi deslocado para outra cidade (Pará de Minas) e o colégio foi aberto para a comunidade de SJdR e eu assumi as aulas de português e de inglês das 3 primeiras turmas. Já assumi também criando um “coralzinho”; Foi um ano saudoso. No ano seguinte, fui deslocado para o Espírito Santo, a contragosto...Bem, está justificado o amor para SJdR.
Voltando ao Senado: eu entrei na primeira turma (1985), lotado na turma do “Discurso Parlamentar”, Mas quando se aproximou o movimento da Constituinte, o diretor da época era o ... (me esqueci de seu nome) me chamou. Estudando os currículos dos assessores, ele descobriu que eu era o único que tinha feito o curso de engenharia (antes de ir para Brasília), e o corpo de assessores não tinha ninguém para assumir a assessoria nessa área referente a mineração (etc...). Então ele me pôs para estudar, me mandou fazer cursos em BH , Rio de Janeiro, São Paulo etc. E eu passei para essa área desde o início da Constituinte até a minha aposentadoria.
Postar um comentário