terça-feira, 10 de janeiro de 2017

MÚSICA NA CULTURA POLONESA CONTEMPORÂNEA



Por Maria Ciesielska


I.  INTRODUÇÃO, por Francisco José dos Santos Braga


O presente trabalho da autoria da polonesa Maria Ciesielska é fruto de sua participação num projeto denominado "Cultura Polonesa Contemporânea numa Série de Imagens", em Varsóvia, no ano de 2013. A série de imagens, através das quais Maria Ciesielska pretende mostrar a cultura polonesa contemporânea, abordou as seguintes áreas: literatura, teatro, cinema, música (inclusive ópera e jazz), arte, desenho industrial e post-scriptum. Aqui só será reproduzida sua visão do que seja a música contemporânea polonesa.

Maria Ciesielska é jornalista, diretora de cinema, editora, autora de inúmeras publicações, de layouts, de filmes. Consultora de comunicação do SEJM (órgão superior do Poder Legislativo) da República da Polônia (1998-2000), conselheira-chefe da Chancelaria do SEJM da República da Polônia (2006-2009). Criadora e realizadora de muitos projetos de estágios, de outdoors, de cerimônias, de convenções.



II.  TEXTO: "MÚSICA NA CULTURA POLONESA CONTEMPORÂNEA"
Autora: Maria Ciesielska
Tradutor: Francisco José dos Santos Braga
 
O primeiro autor da música contemporânea já era Karol Szymanowski (1880-1937), cujo trabalho se inspirava no folclore das montanhas Tatra tanto no balé Harnasie, quanto na cantata “Stabat Mater” e em mazurcas para piano.  

Era um novo estilo nacional, totalmente emocionante e distinto (iniciado no século XIX por Fryderyk Chopin). Após a Segunda Guerra Mundial era seguido por muitos compositores. Um dos maiores foi Witold Lutosławski (1913-1994). Sua obra mais importante, muito original, foi a Sinfonia nº 5, escrita 1992. 

Os seguidores mais proeminentes desta tendência na nova era foram Henryk Górecki, Wojciech Kilar e Krzysztof Penderecki. Depois de abrir a Polônia para o mundo nos anos sessenta, a "escola polonesa de composição", que desenvolveu o estilo original chamado de sonorismo ¹ (consistia em usar instrumentos tradicionais e em buscar novos efeitos sonoros), impressionou a Europa.

Compositores poloneses que não tinham contato com a música moderna europeia trouxeram às correntes artísticas europeias uma nova qualidade polonesa. Muito importante para a formação da "escola polonesa de compositores” foi a criação em outubro de 1956 do festival internacional de música contemporânea "Warsaw Autumn" ². A Sagração da Primavera de Igor Stravinsky acabou por ser um grande evento musical do Outono de Varsóvia; mais tarde, em 1999, um grande evento foi a estreia de “Heart Piece – Double Opera” de Krzysztof Knittel, que a compusera com o compositor norte-americano John Zing.


Mais tarde, os artistas poloneses foram também descobertos para o mundo na música completamente diferente, caracterizada por um novo som. Artistas extremamente talentosos trouxeram uma nova qualidade à riqueza artística europeia. 

O momento decisivo para o desenvolvimento da carreira do compositor Krzysztof Penderecki foi a “Paixão segundo São Lucas” (1966) escrita para a rádio em Colônia  ³. A Paixão iniciou uma série de grandes oratórios e cantatas religiosas referindo-se à estética do Romantismo tardio.
 
Entre os criadores da "escola polonesa de compositores" encontravam-se também Kazimierz Serocki (1922-1981), Zbigniew Bargielski, Tadeusz Baird (1928 - 1981), Włodzimierz Kotoński e Bogusław Schaeffer. Os criadores desta escola tinham muito em comum (principalmente a primazia do timbre do som), mas suas soluções estéticas e muitas vezes técnicas eram completamente diferentes.

Penderecki é o autor polonês mais polivalente da segunda metade do século XX – de obras oratórias, óperas, sinfonias e concertos instrumentais inspirados na cultura da Europa Oriental, Ocidental, no canto medieval e na vanguarda. 

O mundo foi também encantado pela música de Górecki que é o mais popular dos compositores vivos . Foi descoberto na década de noventa do século XX, graças à “Sinfonia nº 3 - Sinfonia das canções tristes” (1976). A mensagem religiosa da música de Górecki criou uma nova perspectiva para os ouvintes de fora da Polônia. O folclorismo da música encontrou um bom tempo - o interesse na música tradicional, a moda da "música do mundo".

Apreciamos muito a obra de Wojciech Kilar, compositor da música de cinema para grandes produções de Hollywood e para filmes de Andrzej Wajda.

A música de cinema é também criada por Zbigniew Preisner, reconhecido em Hollywood. Jan A.P. Kaczmarek teve um sucesso sem precedentes ganhando Oscar em 2005 com sua música para o filme “Finding Neverland”.

As realizações de Witold Lutosławski situam-se entre as mais proeminentes de todo o século XX. Em 1958, compôs a “Música Fúnebre” e em 1992 a “Sinfonia nº 4”. Durante sua vida era conhecido como o compositor da beleza, era considerado como "clássico contemporâneo". A música de Lutosławski é distinta, reconhecível. 

Nos anos 80 e 90, compositores mais jovens, representantes da estética pós-moderna utilizando a convenção estilística variável: Paweł Szymański, Paweł Myketyn, Eugeniusz Knapik receberam os prêmios da Tribuna Internacional de Compositores (em 1984, 1994, 1995).

A imagem da música polonesa nos últimos anos é multidimensional, a oferta musical da Polônia é única. Muitos compositores que emigraram por razões políticas, continuaram com êxito seu trabalho no exílio. O mais eminente foi Andrzej Panufnik (1914-1991), autor de 10 sinfonias, que eram inspiradas na música tradicional antiga e em motivos religiosos derivados do catolicismo (emigrou para o Reino Unido); em Paris criou suas obras Roman Palester (1907-1989). A música de Zygmunt Mycielski (1907-1987) e Stefan Kisielewski (1911-1991) foi proibida na Polônia comunista.





Ópera contemporânea



O gênero de ópera é criado e executado com sucesso por artistas poloneses. O Rei Roger por Karol Szymanowski, O Paraíso Perdido, Ubu Rei, A Máscara Negra por Krzysztof Penderecki, A Morte de Don Juan por Roman Polestra, a obra de Krzysztof Knittel, Joanna Bruzdowicz, Manequins de Zbigniew Rudziński, O Senhor Marimba de Marta Ptaszyńska não deixam os palcos do mundo. Compositores de óperas são ainda: Paweł Myketyn, Zygmunt Krauze, Zbigniew Rudziński.

O diretor de teatro e de cinema Mariusz Trelinski apresenta suas obras na Polônia e no mundo inteiro, na Metropolitan Opera de New York, na Washington Opera, no Teatr Wielki em Varsóvia. Na Polônia contemporânea podemos ouvir a música durante concertos em filarmonias, teatros e palcos. Entre numerosos festivais reconhecidos no mundo podemos mencionar o Concurso Internacional de Violino Henryk Wieniawski em Poznan e o Concurso Chopinzinho.

Os músicos e artistas poloneses estão na liderança do mundo e suas agendas estão cheias por muitos anos à frente. Nossos grandes artistas cantam em todos os palcos de ópera mais importantes do mundo: Wiesław Ochman, Stefania Toczyska, Ewa Podleś, Teresa Żylis Gara, o maestro Jerzy Semkow, Jerzy Maksymiuk, Agnieszka Duczmal, o pianista Kristian Zimerman, Janusz Olejniczak, Stanisław Drzewiecki.




Jazz





O verdadeiro boom do jazz polonês teve lugar nos anos 50 e 60. Krzysztof Komeda Trzciński (1931-1969) foi um eminente compositor, artista e pianista. Em 1965, o quinteto de Komeda gravou o álbum Astigmatic mais interessante e mais reconhecido na história do jazz polonês. 



Um outro artista excelente e extremamente talentoso é Michał Urbaniak. O compositor toca violino e saxofone tenor. Urbaniak tem sido bem sucedido no mundo, dando concertos com Urszula Dudziak e os maiores artistas do jazz mundial. Publicou vários álbuns. 

Grażyna Auguścik tem um enorme sucesso na América, dando concertos no mundo inteiro e ganhando prêmios de prestígio. Já gravou vários CDs com os músicos mais destacados. Os concertos de Grażyna Auguścik são sempre um evento artístico. 

Outros músicos excepcionais são: Andrzej Jagodziński, Leszek Możdżer, Włodzimierz Nahorny, Tomasz Stańko, Adam Makowicz, Wojciech Karolak.

Fonte:  http://docplayer.pl/14687210-Maria-ciesielska-wspolczesna-kultura-polska-w-kilku-obrazach-cultura-polonesa-contemporanea-numa-serie-de-imagens.html (pp. 16-18-20-22)


 


III.  NOTAS  EXPLICATIVAS, por Francisco José dos Santos Braga


¹   Em 14/07/2014, publiquei um trabalho meu de tradução do texto de Tadeusz Kaczyński sobre o "Warsaw Autumn", cobrindo 25 anos consecutivos do festival internacional de música contemporânea, desde seus primórdios (1956) até 1981.
Cf. in http://bragamusician.blogspot.com.br/2014/07/festival-internacional-de-musica.html 

²   Sonorismo é uma abordagem à composição musical que foca nas características e qualidades do som — timbre, textura, articulação, dinâmica e movimento — para criar a forma. Foi um movimento não convencional e experimental que apareceu na Polônia em meados de 1950 e floresceu ao longo dos anos 60. Objetivou estabelecer novas funções estruturais numa composição, como o emprego de acordes não-funcionais para efeitos sonoros, e enfatizando o aspecto sônico dos textos na música vocal (Granat, 2001). Também no sonorismo, o elemento criador da forma destacou o mesmo fraseado, extraiu dos instrumentos tradicionais sons não-tradicionais, por exemplo, fricção, rangido e golpe na caixa de ressonância de um violoncelo. Nas obras sonorísticas, não há melodia, ritmo e harmonia no sentido tradicional desses termos; em vez disso, diferentes tipos de sons des-priorizam ou assumem essas funções. As obras sonorísticas são frequentemente acusadas de serem meramente "listas de efeitos". Essa tendência foi iniciada por Krzysztof Penderecki em Treno pelas Vítimas de Hiroshima e seu Primeiro Quarteto de Cordas, ambos compostos em 1960. Ele foi seguido por Henryk Górecki, Wojciech Kilar, Kazimierz Serocki, Andrzej Dobrowolski e Zbigniew Rudziński. Mais tarde, Penderecki compôs obras muito mais complexas, mais próximas à tradicional música sinfônica e de câmara, cujo exemplo de maior destaque é a Paixão segundo São Lucas (1965).
(Cf. "Sonorism", na Wikipedia)

³  Uma discussão aprofundada dessa obra pode ser encontrada in http://www.vladimirsilva.com/2010/03/retorica-da-paixao.html

⁴  Henryk Mikołaj Górecki faleceu em 12 de novembro de 2010, ao fim de uma década de frequentes enfermidades. Sua Sinfonia nº 4 teve sua estreia anunciada em Londres em 2010, pela London Philharmonic Orchestra, mas o evento foi cancelado devido a problemas de saúde do compositor. A despeito do sucesso da Sinfonia nº 3 - Sinfonia das Canções Tristes (1976), Górecki resistiu à tentação de compor de novo naquele estilo, e, de acordo com AllMusic, continuou a trabalhar, não para deslanchar sua carreira ou reputação, mas grandemente "em resposta a seus motivos interiores".
A finalização de sua Sinfonia nº 4, com o subtítulo "Episódios de Tansman", foi postergada por muitos anos, em parte pelo incômodo do compositor em relação à fama recém-conquistada. De fato, a composição não tinha ainda sido orquestrada quando faleceu em 2010, cabendo a seu filho Mikołaj completá-la depois da morte de seu pai a partir da partitura para piano e notas deixadas por Górecki. Ela utiliza as mesmas técnicas de repetição comuns às Sinfonias nº 2 e 3, mas para um efeito diferente; por exemplo, a abertura da sinfonia consiste de uma série de células muito altas e repetidas, que, juntas, soletram o nome do compositor Aleksander Tansman * através de um criptograma musical, pontuado com pesados golpes no tímpano e destoante bitonalidade entre os acordes de A e E♭.

* Obs. Aleksander Tansman (Łódź, 12/06/1897-Paris, 15/11/1986) foi um compositor polonês e pianista virtuose de origem judaica. Passou seus primeiros anos na sua terra natal, mas viveu na França a maior parte de sua vida, tendo sido agraciado com a cidadania francesa em 1938. Sua música é frequentemente considerada basicamente neoclássica, devedora da sua herança polonesa judaica, assim como das suas influências musicais adquiridas na França.
Embora tenha começado seus estudos no Conservatório, seu doutoramento foi em Direito na Universidade de Varsóvia. Logo depois de completar seus estudos, Tansman mudou-se para Paris, onde suas ideias musicais foram aceitas e estimuladas por mentores e influências musicais absorvidas de Igor Stravinsky e Maurice Ravel, contrariamente ao clima musical mais conservador em sua nativa Polônia. Enquanto em Paris, Tansman se associou com uma plêiade de músicos conhecida como a Escola de Paris. Embora Honegger e Milhaud tentasse persuadi-lo a juntar-se a Os Seis, ele declinou, afirmando precisar de independência criativa. 
Casou-se com Colette Cras, filha do compositor francês e Almirante Jean Cras.
Em 1941, por causa de sua origem judaica, Tansman fugiu da Europa, por estar correndo risco com a ascensão de Hitler. Mudou-se para Los Angeles, graças aos esforços do seu amigo Charlie Chaplin em fundar um "visa committee", onde em breve se juntou ao círculo de famosos artistas emigrados incluindo Stravinsky, Schoenberg e outros.
Quando retornou a Paris após a Guerra, retomou sua carreira musical por toda a Europa e compôs suas principais obras, que foram imediatamente executadas pelas melhores orquestras e regentes.
Tansman ainda escreveu uma biografia de Stravinsky que foi extremamente bem acolhida.
Depois de Chopin, Tansman possivelmente seja o líder defensor das formas tradicionais polonesas, tais como a polonaise e a mazurka. Essas peças ele compunha, desde miniaturas bem-humoradas a peças virtuosísticas. Tansman aproveitou temas folclóricos tradicionais da Polônia e os adaptou a seu distintivo estilo neoclássico.
Tansman escreveu mais de 300 obras, incluindo 7 óperas, 11 balés, 6 oratórios, 80 páginas orquestrais (com 9 sinfonias) e inúmeras obras de música de câmara, entre as quais 8 quartetos de cordas, 8 concertos, cerca de 100 páginas para piano, muitas páginas para o rádio e muitas obras para crianças. É também conhecido por suas peças para violão, a maior parte escrita para Andrés Segovia.
(Trecho resumido ou levemente adaptado da Wikipédia)
Cf. in https://en.m.wikipedia.org/wiki/Alexandre_Tansman 
 
Hoje é mantida a Alexander Tansman International Competition of Musical Personalities, conhecida como Festival Tansman, que se destina a músicos promissores na sua terra natal de Łódź, com vista a promover sua música e a cultura local. Teve início em 1996 e no ano passado o Festival Tansman completou o seu 20º aniversário.
O Festival Tansman de 2017 homenageará o 120º aniversário de nascimento do compositor em Wrocław (13 e 14 de março), em Białystok (9 de junho), prosseguindo as comemorações em Łódź e Varsóvia. Desde 1987 funciona a Associação "Os amigos de Alexandre Tansman", com o objetivo de promover a música do compositor, suscitar gravações, disponibilizar a documentação dos arquivos, fazer circular a informação sobre as edições, os concertos, os concursos, a bibliografia, divulgar a discografia e todo acontecimento que contribua para honrar a memória do compositor." Henri Dutilleux foi o seu primeiro presidente; depois de sua morte, foi sucedido em julho de 2013 pelo compositor e pianista M. Michaël Levinas.
Cf. in http://www.alexandre-tansman.com/, onde também se pode tomar conhecimento da completa discografia e bibliografia do compositor.

  

10 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Tenho o prazer de apresentar a seção referente à música polonesa contemporânea, dentro de um projeto maior denominado "Cultura Polonesa Contemporânea numa Série de Imagens", realizado em 2013 por Maria Ciesielska.
A série de imagens, através das quais Maria Ciesielska pretende mostrar a cultura polonesa contemporânea, abordou as seguintes áreas, além da música (inclusive ópera e jazz): literatura, teatro, cinema, arte e desenho industrial.

Sônia Vieira (pianista e membro da Academia Brasileira de Música) disse...

Meu amigo Braga,

Muitíssimo obrigada pelo envio da parte musical do projeto de Maria Ciesielska, bem como seu trabalho sobre o sonorismo. Os poloneses são excepcionais músicos, tanto intérpretes como compositores. Tive o prazer de participar na Sala Cecília Meireles, de um programa dedicado exclusivamente a obras de Paderewski, apoiado pelo Consulado da Polônia no Rio de Janeiro, dividindo um recital com Maria Helena de Andrade, minha amiga do Duo pianístico. Com relação aos compositores, esqueceram de mencionar o nome de Grażyna Bacewicz, excepcional compositora contemporânea e já falecida. Suas obras para piano são maravilhosas.
Beijinhos da amiga
Sonia Maria Vieira

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Querida amiga Sônia,
Obrigado pelo comentário e pela sugestão de um novo artigo para homenagear essa ilustre compositora contemporânea.
Também acho que a autora do texto, Maria Ciesielska, lamentavelmente se esqueceu de mencionar a figura de Grażyna Bacewicz, como também deixou de fora a de Alexander Tansman. (Quem fala dele sou eu em nota de rodapé.)
Mas, quando você a menciona, você automaticamente me convida a tratar de Grażyna Bacewicz, cuja obra muito admiro.
Ela era também natural de Łódź, onde nasceu em 1909 (mesma cidade onde nasceu Alexander Tansman em 1897).
Em 1928, entrou para o Conservatório de Varsóvia, onde foi aluna de composição na sala de Kazimierz Sikorski e formou-se em 1932. Foi-lhe, em seguida, concedida uma bolsa por Paderewski para estudar com Nadia Boulanger (composição) e André Touret (violino) na Escola Nacional de Música em Paris (1932-3). Nesta época adotou o estilo neoclássico para sua linguagem compositiva.
Retornou a Łódź para lecionar, mas logo estava de volta a Paris para tomar lições com o violinista húngaro Carl Flesch.
Depois de completar seus estudos, destacou-se como violinista (spalla da Orquestra da Rádio Polonesa), compositora e jurada.
Durante a II Grande Guerra, viveu em Varsóvia. Após o Levante de Varsóvia, deixou a cidade destruída para se estabelecer em Lublin.
Depois da Guerra, exerceu o cargo de professora no Conservatório Estatal de Música em Łódź, alterando sua atividade musical para composição, que lhe trouxe muitos prêmios e encomendas. A composição tornou-se sua única ocupação de 1954 em diante, ano em que sofreu sérios ferimentos devido a um acidente automobilístico. Faleceu em Varsóvia em 1969.
A lista de suas obras, sua discografia e sua bibliografia são imensas, todas merecedoras de minha maior admiração.

Eric Viegas (escritor, tradutor, poeta e membro da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Parabéns!

Profª Elza de Moraes Fernandes Costa (gerente do Portal Concertino de música clássica) disse...

Prezado Braga,

Publicado em Textos:

http://www.concertino.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10176



Mais uma vez agradeço sua preciosa colaboração para o conteúdo do Concertino.

Um abraço.

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Cara Profª Elza,
Agradeço-lhe novamente o convite de ter esse belo trabalho de Maria Ciesielska publicado no seu Portal Concertino.
Tomara que ela tenha acesso a seu magnífico Portal e sinta a glória de poder participar dessa grandiosa realização.
Abs,
Braga

Elizabeth dos Santos Braga (pedagoga, pesquisadora, escritora, pós-doutorada pela Oxford University e professora da USP) disse...

Parabéns, Francisco!
Com a publicação deste artigo no Portal Concertino, mais leitores terão o prazer de ler seu belo trabalho.

Diamantino Bártolo (professor universitário Venade-Caminha-Portugal, gerente de blog que leva o seu nome http://diamantinobartolo.blogspot.com.br/) disse...

Prezado Amigo.

As minhas felicitações e que tudo lhe corra com muito sucesso. Felicidades
e um grande e muito amigo abraço.

Amaral Vieira (pianista, compositor e membro da Academia Brasileira de Música) disse...

Caro amigo Francisco Braga,

Com os meus cordiais cumprimentos agradeço pelo envio dos interessantes artigos de sua autoria, publicados no Portal Concertino e que lerei com grande prazer, interesse e atenção.

Efusivos cumprimentos pelas valiosas contribuições que tem oferecido à música de nosso país!

Com o abraço forte e amigo,

Amaral Vieira

Dra. Merania de Oliveira (jornalista, membro da Academia Marianense de Letras e viúva do ex-presidente Dr. Roque Camêllo) disse...

Prezado Professor,

Bom-dia! Paz, saúde e alegria!

Somente hoje, tive como ler os artigos do Dr. Francisco Braga. Ele é um frequentador do nosso Museu da Música.

Repasso-lhe os linques sobre seus belos textos, com informações tão ricas.

A morte de Bach é uma preciosidade, deveria ser lida por todos os músicos.

Abraços,
Merania