sábado, 13 de agosto de 2022

“DANÇA MACABRA: PARÁFRASE DO DIES IRÆ” DE FRANZ LISZT (1859)


Por Francisco José dos Santos Braga

Gravação antológica da Dança Macabra de Liszt: Alexander Brailowsky, pianista/Eugene  Ormandy, regente (selo Columbia "Masterworks" 1961) /  Link: https://www.youtube.com/watch?v=SsT9-WsivEM  👈
 

I. INTRODUÇÃO 

 

Antes de trazer alguns elementos específicos sobre a Dança Macabra de Liszt, convém brevemente definir o que seja "dança macabra", objeto deste estudo. Dança macabra ou Dança da Morte é um gênero artístico de alegoria da Baixa Idade Média sobre a universalidade da morte. A Dança Macabra consiste em pessoas mortas, ou uma personificação da morte, convocarem representantes de todas as esferas da vida para dançarem junto ao túmulo, normalmente constituídas por um papa, um imperador, um rei, uma criança e um trabalhador, pelo menos. O efeito foi ao mesmo tempo leviano e aterrorizante, ao implorar ao seu público para se emocionar de forma reativa. Foi produzido como memento mori (lembre-se de que você vai morrer), para lembrar as pessoas da fragilidade de suas vidas, e quão vãs são as glórias da vida terrena. 

Na Inglaterra, originalmente a Dança da Morte era uma variedade de peça teatral semelhante ao drama religioso e às peças de milagres. As epidemias, tão frequentes e destrutivas naquela época, como a Morte Negra (ou Peste Negra), trouxeram perante a imaginação popular o assunto da morte e de sua influência universal. O desenvolvimento do movimento dramático no teatro levou ao seguinte tratamento: a morte aparecia não como destruidora, mas como mensageira de Deus convocando as pessoas ao além-túmulo. O movimento de personagens dançando foi um desenvolvimento posterior, começando com a Morte, seguida de suas vítimas, todas se movendo num passo pausado e solene. Porém, como a Morte atuava no papel de mensageira, era natural que ela adotasse a postura e "entrasse no clima" com violinistas e outros músicos, e o resultado foi a Dança da Morte

Agora, passando à exposição da Dança Macabra de Liszt, gostaria de dizer que a seção que vem a seguir é reservada exclusivamente a musicistas e críticos musicais, pois é a reprodução traduzida por mim de uma análise musical que em 1998 anotou para o selo Hyperion Records o pianista, musicólogo e compositor australiano LESLIE HOWARD, mais conhecido por ser o único pianista a ter gravado pela Hyperion as obras completas de Liszt para piano solo. Caso o leitor não seja um musicista, pode pular a presente seção sem prejuízo para a compreensão do texto que preparei para Totentanz (Dança Macabra) de Liszt. 

 

II. ANÁLISE MUSICAL DE DANÇA MACABRA POR LESLIE HOWARD *

 

 MOVIMENTOS DA DANÇA MACABRA DE LISZT

Introdução: Andante – Presto – Allegro – Allegro moderato
Variação I: Allegro moderato
Variação II: [L'istesso tempo] – Un poco animato
Variação III: Molto vivace
Variação IV, 'Canonique': Lento – Presto
Variação V: Vivace. Fugato – Cadenza
Variação VI: Sempre allegro, ma non troppo – Un poco meno allegro – Cadenza – Presto – Allegro animato
 
ANOTAÇÕES DE LESLIE HOWARD PARA O SELO HYPERION RECORDS

Os temas do cantochão eram importantes para Liszt, tanto por razões de sua fé quanto por seu valor musical intrínseco, e embora se pudesse esperar encontrá-los com mais frequência nas obras de seu período romano na década de 1860, eles aparecem em toda a extensão de sua vida de compositor, e notadamente em dois dos títulos aqui registrados. Diferentemente de Berlioz, que já havia empregado dois versos do Dies iræ em sua Symphonie fantastique, o Totentanz de Liszt usa toda a primeira stanza ou estrofe do tema, cujos três versos espelham o famoso texto da Sequência do Réquiem:
 
Dies iræ, dies illa 
Solvet saeclum in favilla 
Teste David cum Sibylla. 
 
Dia de ira, aquele dia 
Em que o Universo dissolverá em cinza, 
Sendo testemunha Davi com a Sibila. 
 
Liszt faz introdução do material de forma dramática: o piano e os tímpanos acompanham os sopros mais graves, metais e cordas nos dois primeiros versos; depois, uma série de cadências agudas culmina em uma reafirmação, seguida pelo terceiro verso, tocado três vezes. Por fim, o piano reitera apenas os dois primeiros versos. 
A variação I é uma variação dupla onde fagote e violas tocam um novo contraponto rítmico aos dois primeiros versos nas cordas graves, que o piano então repete, e então clarinete e fagote entram em contraponto com as cordas para o terceiro verso, novamente repetido pelo piano. 
É o piano que assume o controle da Variação II, com um novo contra-tema da trompa e múltiplos glissandos do solista. 
Oboés e clarinetes adicionam outro novo contra-tema na Variação III, enquanto a Variação IV é um assunto muito mais livre para piano solo, onde cada frase é introduzida no cânone a quatro vozes. 
Até agora, a obra permaneceu firme em Ré menor, mas o piano agora ganha asas muito suaves em uma delicada cadência que leva a Si maior e daí a Sol menor, onde um clarinete solitário se junta por dez compassos antes de Ré menor ser abruptamente restaurado na brilhante transição para a Variação V. Este fugato usa apenas os dois primeiros versos do tema como material e leva a um desenvolvimento em que o tutti orquestral desempenha importante papel. A seção é encerrada por uma grande cadência que faz uma breve excursão a Fá sustenido maior, antes de encerrar o material em Ré menor. 
Aquilo que Liszt assinala como Variação VI equivale a um novo tema e seis variações – também em Ré menor, também sobre um tema que se encaixa nos versos do texto Dies iræ, mas que é bastante diferente e cujas origens são incertas. A última dessas variações em miniatura é estendida para introduzir uma cadência final, que traz de volta o tema original. 
A coda começa com glissandos de piano sobre o terceiro verso do tema, após o que o solista é deixado para improvisar até o final, já que a partitura de Liszt está em branco na parte do solo para a última declaração das duas primeiras frases. A tradição de adicionar a escala em oitavas contrárias à orquestra a sete compassos do final certamente vem do próprio Liszt ainda vivo, e também é encontrada na edição/versão (sob outros aspectos, muito pouco confiável) produzida pelo aluno de Liszt, Alexander Ziloti.
 
* Das anotações de Leslie Howard (1998) para o selo Hyperion
 
 
Cf. partitura integral da Dança Macabra de Franz Liszt e áudio em vídeo:
 

III. TOTENTANZ (LISZT) NA WIKIPEDIA 

 

Há um pequeno ensaio sobre Totentanz ou Todtentanz (Dança dos Mortos ou Dança Macabra) na Wikipedia cujo texto tem sido muito reproduzido em várias situações na Internet, nem sempre citando a fonte infelizmente (por exemplo, o texto acompanhando a partitura integral da Dança Macabra de Liszt sugerida no item 1 acima, sem indicação da fonte) e que aqui venho traduzir do inglês para enriquecimento da minha exposição. Ei-lo: 

Dança Macabra: Paráfrase do Dies iræ para Piano e Orquestra, S.126 é o nome de uma peça sinfônica para piano solo e orquestra de Franz Liszt, que é notável tanto por ser baseada no hino gregoriano Dies Iræ, quanto por suas ousadas inovações estilísticas. A peça foi originalmente planejada em 1838 e concluída em 1849; no entanto, foi revista duas vezes, em 1853 e 1859. 

Obsessão com morte

Alguns dos títulos das peças de Liszt, como Totentanz, Funérailles, La lugubre gondola e Pensée des morts, mostram o fascínio do compositor pela morte. No jovem Liszt já podemos observar manifestações de sua obsessão pela morte, pela religião, pelo céu e pelo inferno. De acordo com Alan Walker, Liszt frequentava "hospitais, cassinos e asilos" parisienses no início da década de 1830, e até desceu às masmorras da prisão para ver os condenados à morte. 

Fontes de inspiração

Na época romântica, devido ao fascínio por tudo o que fosse medieval, o aspecto da ironia fantástica ou grotescamente macabra substituiu muitas vezes a intenção moral original. Um exemplo musical de tal ironia pode ser encontrado no último movimento da Sinfonia Fantástica de Hector Berlioz, que cita a melodia medieval (gregoriana) Dies Irae (Dia do Julgamento) de uma maneira chocantemente modernista. Em 1830, Liszt assistiu à primeira apresentação da sinfonia e ficou impressionado com sua poderosa originalidade. O Totentanz (Dança da Morte), de Liszt, um conjunto de variações para piano e orquestra, também parafraseia o cantochão Dies Iræ

Outra fonte de inspiração para o jovem Liszt foi o famoso afresco "Triunfo da Morte" de Francesco Traini (na época de Liszt atribuído a Andrea Orcagna e hoje também a Buonamico Buffalmacco) no Campo Santo, Pisa. 

"O Triunfo da Morte" (1338-39) por Buonamico Buffalmacco






 
 
 
 
 
 
 
"O Triunfo da Morte" (1338-39), afresco (gravura)
 
 
 
 
 
 
 
Detalhe no canto esquerdo inferior de "O Triunfo da Morte" (1338-39)
 
 
Liszt "fugiu" com sua amante, a condessa d'Agoult, para a Itália e em 1838 visitou Pisa. Apenas dez anos depois, os primeiros esboços de Liszt se materializaram em uma versão completa de seu Totentanz. As revisões se seguiram em 1853 e 1859, e sua forma final foi realizada pela primeira vez em Haia em 15 de abril de 1865 pelo aluno de Liszt Hans von Bülow, a quem o trabalho é dedicado. 
 
Inovações estilísticas
 
Por se basear em material gregoriano, o Totentanz de Liszt contém passagens de sonoridade medieval com contraponto canônico, mas, de longe, o aspecto mais inovador da partitura é a natureza chocantemente modernista, até percussiva, da parte do piano. A abertura chega surpreendentemente próximo à introdução da Sonata para Dois Pianos e Percussão de Bartók, obra composta quase cem anos depois. Isso pode não ser coincidência, já que Bartók frequentemente tocava Totentanz de Liszt. Outras características modernistas são as seções tipo tocata, onde o pianista ataca notas repetidas enquanto a orquestra se encarrega de apresentar intensidade diabólica e efeitos sonoros especiais por exemplo, o col legno nas cordas soa como ossos arrepiantes chocando-se. Richard Pohl (um dos primeiros biógrafos) observa a respeito da Dança Macabra de Liszt: "Cada variação revela algum novo caráter o homem sério, o jovem volúvel, o cético desdenhoso, o monge orante, o soldado ousado, a donzela meiga, a criança brincalhona". 

Versões existentes

Como a maioria das peças de Liszt, para esta peça existem inúmeras versões. Imediatamente depois da primeira versão de Liszt do Totentanz, uma segunda versão de De Profundis foi preparada a partir de fontes manuscritas de Liszt por Ferruccio Busoni (1919). 
Cf. Totentanz - Phantasie für Pianoforte und Orchester "De Profundis version", S. 126i com Leslie Howard ao piano e Budapest Symphony Orchestra (com anotações de Leslie Howard para a Hyperion)
 
A versão-padrão é a terceira e final da peça (1859). Liszt também escreveu versões para dois pianos (S. 652) e piano solo (S. 525). Editada por Emil von Sauer, a edição original para dois pianos, no entanto, apenas incorporou a parte solo da interpretação de Liszt para piano e orquestra, com uma transcrição do acompanhamento orquestral no segundo piano. Dr. Andrey Kasparov, desde então, reimaginou este cenário como um trabalho para duo de piano. Mostra com grande efeito a amplitude do Totentanz, quando distribuído uniformemente entre dois artistas. (...) 
 
 

IV. ANOTAÇÕES DE JOHN MANGUM 

 

John Mangum, comentarista no encarte de programas para o Hollywood Bowl, Los Angeles Opera e Festival de Artes de Hong Kong, anotou o seguinte sobre Liszt e sua Dança Macabra (Totentanz): 

Em 1847, Franz Liszt (1811-1886) se aposentou de sua carreira como pianista profissional. Ele tocava há 27 anos em toda a Europa, de Dublin a Constantinopla e em quase todas as cidades de permeio. Durante seus anos como virtuoso de turnês, Liszt produziu uma série de obras destinadas a encantar o público e exibir suas próprias habilidades virtuosísticas. Foi transcrevendo, arranjando e escrevendo séries de variações de obras de outros compositores (incluindo arranjos das nove sinfonias de Beethoven, a Sinfonia Fantástica do compositor francês Hector Berlioz, bem como árias de ópera e canções folclóricas) que o pianista se familiarizou com praticamente todos os estilos musicais existentes. 

Após sua aposentadoria, Liszt colheu os frutos dessa espécie de educação musical. Com uma existência mais estável que lhe permitiu concentrar-se na composição e em fazer da cidade alemã de Weimar, onde foi diretor musical, o centro da Europa musical progressiva, Liszt produziu um fluxo constante de obras-primas, a partir do final da década de 1840. Entre estes estava o primeiro de seus dois Concertos para piano e o Totentanz para piano e orquestra. 

Ambas as obras foram concebidas durante os anos virtuosos (até 1847). Liszt completou o Primeiro Concerto para piano em Weimar em 1849, orquestrou-o em colaboração com seu assistente e o revisou em 1853. O compositor estreou a obra em Weimar em 17 de fevereiro de 1855, sob a regência de Berlioz. (Os dois se conheceram em Paris durante os dias inebriantes que se seguiram à Revolução de julho de 1830 e permaneceram amigos por toda a vida.) (...) 

Enquanto Liszt encanta e delicia sua audiência com o seu Concerto em mi bemol maior, ele destrava o piano e a orquestra com força apocalíptica no Totentanz. Como o Primeiro Concerto, o Totentanz foi composto a partir do final da década de 1830. Foi concluída uma década depois e revisada em 1853 e 1859. O genro de Liszt, o pianista e maestro Hans von Bülow, foi o solista na estreia da obra em Haia em 15 de abril de 1865. Na ocasião, este era genro de Liszt, já que estava casado com Cosima, filha do gênio húngaro. 

Há duas histórias conflitantes sobre o programa da obra. A biógrafa de Liszt, Lina Ramann *, afirma que a obra foi inspirada em O Triunfo da Morte, um afresco que Liszt viu no Campo Santo durante uma visita a Pisa. Parece, no entanto, que a inspiração para o Totentanz pode ter sido uma série de xilogravuras de Holbein representando a Dança da Morte. Pelo menos é nisso que vários comentaristas iniciais da peça alguns deles próximos a Liszt acreditavam. 

"A Velha" por Hans Holbein, o Jovem

 
 
"O Velho" por Hans Holbein, o Jovem

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"A criancinha" por Hans Holbein, o Jovem
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ideia do Totentanz a dança macabra, a dança da morte havia conquistado o imaginário europeu pela primeira vez durante a Idade Média. A dança da morte fez girar a cabeça de todos, independentemente do status. A beleza atraente, a velha murcha, o rico comerciante e o pobre mendigo todos eventualmente acabavam morrendo. Nas palavras do notável historiador holandês Johan Huizinga, “entrou no reino que cerca a ideia da morte um elemento novo e fantástico, um arrepio que surgiu do reino horrivelmente consciente do pavor fantasmagórico e do terror frio”. 
 
Pavor fantasmagórico e terror frio marcam o Totentanz de Liszt desde o início. A obra é um conjunto de seis variações do “Dies iræ”, um hino gregoriano medieval associado à Missa de Réquiem. Liszt dá um tom frio e rude à escrita virtuosa do teclado. A música evoca os esqueletos descarnados das xilogravuras de Holbein girando, com naturalidade, suas danças de mortos impulsionadas pela composição hedonista de Liszt para o macabro.
 
* Lina Ramann (1833-1912) foi uma escritora e professora alemã, conhecida por seus livros sobre Liszt. Entre 1874 e a morte do compositor em 1886, ela o entrevistou e teve acesso a todos os seus manuscritos e publicações em sua biblioteca. Segundo ela, La Lugubre Gondola devia originalmente ser intitulada Terceira Elegia e devia ter sido dedicada a ela. 
A gênese desta partitura está bem documentada em cartas pelas quais sabemos que Liszt foi hóspede de Wagner no Palazzo Vendramin sobre o Grande Canal em Veneza em fins de 1882. Ali Liszt pode ter tido uma premonição da morte de Wagner que inspirou a primeira versão da obra: uma peça pianística no compasso 4/4, escrita em dezembro de 1882 (recomposta em janeiro de 1883, e pouco depois arranjada para violino ou cello e piano. 
A versão para piano foi publicada em 1885, com mínimas mudanças (hoje chamada de A lúgubre gôndola II). 
 
 

 

V. BIBLIOGRAFIA 

 

 

BRAGA, Francisco José dos Santos: RECUPERE SEU LATIM > > PARTE 13: MISSA DE RÉQUIEM, in Blog do Braga, postado em 05/08/2022.
 
––––––––––––––––––––––––––––– : FRANZ LISZT EM MILÃO (1837-38), in Blog do Braga, postado em 07/03/2022.
 
BUFFALMACCO,  Buonamicco: O TRIUNFO DA MORTE, afresco no Camposanto Monumentale di Pisa, Itália. 
 

 
HOLBEIN, Hans, der Jungere: "THE DANCE OF DEATH" (EBook). "The Project Gutemberg", lançado em 10/06/2007. 

 

7 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
Tenho o prazer de enviar-lhe o ensaio intitulado “DANÇA MACABRA: PARÁFRASE DO DIES IRÆ” DE FRANZ LISZT, peça do compositor húngaro para piano e orquestra, cujo tema central se baseia na primeira estrofe da Sequência (hino para alguns) DIES IRÆ da Missa de Réquiem (ou Missa dos Defuntos).
A peça musical, como se vê, retoma um assunto medieval que se tornou universal.
Liszt, embora tenha às vezes adocicado o toque pianístico com uma sonoridade canônica, preferiu dar ao piano qualidades percussivas, explorando um tom "frio e rude" à escrita virtuosa do teclado.
O trabalho é minha singela homenagem precípua ao pianista ALEXANDER BRAILOWSKY (✰ 16/02/1896 ✞ 25/04/1976), ucraniano de Kiev, naturalizado francês em 1926 e falecido em New York. Brailowsky foi grande amigo do Maestro Souza Lima, este que mereceu o título de "príncipe dos pianistas brasileiros" por justa razão.

https://bragamusician.blogspot.com/2022/08/danca-macabra-parafrase-do-dies-ir-de.html

Cordial abraço,
Francisco Braga

Eugênio Giovenardi (filósofo, teólogo, sociólogo e escritor. Conhecido como ecossociólogo do Cerrado.) disse...

Bom-dia! Dia dos Pais.
Obrigado por me dar este presente. Liszt é meu clássico favorito, sem menosprezar os grandes e os pequenos.
Abraço paternal.
Humanamente,
Eugênio Giovenardi

Aylê-Salassié Filgueiras Quintão (graduado em Jornalismo, Política e História, mestre em Comunicação e doutor em História Cultural pela Universidade de Brasília (UnB) e autor de vários livros) disse...

Obrigado, maestro,
Muito bem lembrado. São obras pouco tocadas, e pessoas esquecidas,
mas que fazem parte da construção, do repertório e da pulsação da existência neste mundo. Além de tudo, é muito bonita.
Parabéns!

Aylê-Salassié

Salomea Gandelman (professora e escritora, recebeu o título de Professora Benemérita da UNIRIO-Universidade Federal do Estado do RJ e ffoi Fundadora dos Seminários de Música PRO-ARTE, Diretora do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO) disse...

Obrigada, prezado Professor, pelo envio de seu interessante e informativo ensaio, acompanhado de material muito rico. Um abraço, Salomea

Dr. Rogério Faria Tavares (escritor e presidente da Academia Mineira de Letras) disse...

Bravo!

Gilberto Mendonça Teles (autor de O terra a terra da linguagem e Hora Aberta-Poemas Reunidos e é membro da Academia Goiana de Letras) disse...

Com o abraço do Gilbeerto

Mario Pellegrini Cupello, Arquiteto, diplomado em Direito,Presidente do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto. disse...

Caro amigo Maestro Braga
Agradecemos pela gentileza do envio desse excelente ensaio, Dança Macabra, de sua autoria, trabalho em homenagem a Alexander Brailowsky.
Muito interessante: parabéns!
Abraços meus e de Beth.