terça-feira, 12 de março de 2024

Colaborador: Henrique Mitchell de PAIVA Cabral COUCEIRO

Por Francisco José dos Santos Braga 

 

Última foto de Paiva Couceiro
PAIVA COUCEIRO foi um militar português, nascido em Lisboa em 1861, onde também faleceu em 1944. 
 
Foi oficial do Exército, participando em campanhas na África. Ficou célebre, nomeadamente, na luta contra as forças de Gungunhana na campanha de Moçambique. Pelos seus feitos militares, foi alvo de diversas condecorações e homenagens. 
Foi proclamado Benemérito da Pátria em 1896. 
 
Anos mais tarde, em 1907, foi nomeado por D. Carlos Governador Geral interino de Angola. Comandou pessoalmente as campanhas militares de pacificação das regiões de Cuamato e dos Dembos, expondo-se, como de costume, aos inerentes riscos. 
 
Em 1910, por ocasião da instauração da República, contava-se entre os defensores da causa monárquica. 
 
Em 1919, após o assassinato de Sidónio Pais, Paiva Couceiro vê a sua grande oportunidade de lutar pela restauração do regime em que acreditava. Assim, proclama a monarquia no Porto, tornando-se presidente da respectiva Junta Governativa. Porém, a situação não consegue perdurar e o regime republicano é novamente instaurado.
 
A partir dessa altura, Paiva Couceiro retira-se da vida política, partindo exilado para as Canárias. 
 
Alguns anos mais tarde, Oliveira Salazar permite o seu regresso a Portugal onde acaba por viver os últimos anos da sua vida. 
 
Dedicou-se à escrita, tendo publicado uma extensa obra dedicada essencialmente às questões coloniais e à temática do ressurgimento nacional, com um cunho nacionalista que o aproxima do integralismo lusitano.
 

Um comentário:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
Tenho o prazer de enviar-lhe o artigo DO PASSADO AO PRESENTE COLONIAL, texto do escritor português PAIVA COUCEIRO, por especial colaboração do Acadêmico António Valdemar que cedeu a edição de 1934 do jornal Acção Colonial (número comemorativo da Exposição Colonial do Porto), considerando-a "um dos testemunhos do mais arreigado colonialismo português".
O autor trata do Passado de Portugal em que o seu Poder Naval está a serviço da sua ação civilizatória junto às suas colônias, o que se dava principalmente através da "difusão de leis e ensinamentos, edificação de cidades e fortalezas, civilizações e Impérios, citando, neste caso, a Índia e o Brasil".
Ao contrário, o Presente português não é pintado com cores otimistas. O autor acha que se esvaiu o seu "riquíssimo patrimônio de conquistas morais e materiais".

TEXTO
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BREVE BIOGRAFIA DO AUTOR
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Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei