segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

ROQUE CAMELLO: TEMPO E IMPACTO DE UMA TRAJETÓRIA PÚBLICA


Por Patrícia Ferreira dos Santos Silveira
 
Roque Camello (⭐︎ Mariana, 16/8/1942 ✞ Belo Horizonte, 18/3/2017)


Caras senhoras senhores, autoridades eclesiásticas, civis. 
Dignos acadêmicos, estudiosos, e comunidade marianense.

Incumbida que fui de refletir convosco, nesta noite cheia de lembrança e saudade, sobre a trajetória pública do professor e advogado Dr. Roque José de Oliveira Camello, ponderei muito.

Com meu olhar de historiadora, mas também de educadora, me indaguei e indaguei pessoas, amigos e contemporâneos sobre o Roque Camello que conheceram. Pesquisei a história política recente de Mariana e do nosso país. Analisando o devir histórico dos anos do regime militar vividos pelo Brasil, me detive um instante nesta fase nascente do talento político do jovem Roque. Talento que se desvelou muito cedo, em sua carreira pública local. Projetou-se, primeiro como vereador no início da década de 1960. Desde então, não cessou mais de trabalhar diligentemente pelos interesses coletivos de Mariana.

Tendo a família como respeitável referência e o apoio de amplos setores, dentre os mais esclarecidos da sociedade, parecia predestinado a representar os interesses coletivos na esfera pública. Logrou inserir-se nos círculos mais seletos da política e da cultura erudita. Pelo grau de permeabilidade alcançada em seus contatos, aquilatamos a força da sua trajetória, e o impacto de sua ação em Mariana, em Minas Gerais.

Não somos nós que atribuiremos sentido à figura pública e à ação política do doutor Roque José de Oliveira Camello. Estamos conscientes. As palavras não dão conta, com a precisão merecida, de aquilatar sua dimensão na nossa história política recente. E a proporção alcançada por suas ações, sempre visando progressos e benefícios para a educação e a coletividade, ultrapassou as montanhas de Mariana, de Minas Gerais e as fronteiras do nosso país.

Ficaremos satisfeitos se conseguirmos demonstrar o quanto precisamos de lideranças políticas do seu quilate. Pois o tempo é o grande arquiteto da história — mas isto se dá em perspectiva dialética com a ação social, individual e coletiva. Não foram poucas as pessoas que, indagadas sobre o ilustre professor, traziam brilho nos olhos ao defini-lo. E o fizeram para nós, por telefone, mídias sociais, e pessoalmente, deixando aflorar histórias, impressões e expressões verídicas de sua admiração. Computamos tudo; mas é impossível citá-las todas. Ele foi um baluarte da cultura — dirão muitos de nós. Digno representante dos acadêmicos, dos estudantes, professores, dos advogados. Amante dos livros e da cultura, defensor dos valores e tradições mineiros.

Prof. Roque Camello era, portanto, um prócer — e quem o diz? A memória coletiva, que captamos em relatos, depoimentos, e muitas conversas, com amigos, familiares e a querida Merania Oliveira.

Retomamos nosso exercício de análise a mergulhar o ator social em seu tempo — e nos desafios da uma geração. As décadas de 1970 a 1990 podem ser consideradas o intervalo médio de sua trajetória, circunscrita entre 1942 (nascimento – 16-08-1942) e o trágico 18 de março de 2017.

À medida que seu fino talento político e tino administrativo despontavam, sua formação acadêmica se consolidava, concluindo, na Federal de Minas Gerais, os estudos em direito, depois em letras. Seu espírito cosmopolita se manifestava, passando por prestigiadas universidades americanas e europeias (como Harvard e France Langue de Paris, no início dos anos 1990).

Quando assumiu mandato, na cena pública em nossa cidade, contava 18 anos, sendo um dos seus mais jovens vereadores. Teve importante papel na vinda para Mariana do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, além da instalação da Cemig e da construção da estrada de contorno, que salvou o patrimônio cultural. 

O tempora! O mores!

Exclamava Cícero, inconformado com a depravação dos costumes dos tempos em que viveu. Esta frase serve de mote ao cenário que encontramos em Mariana nos idos de 1982, quando a liberdade democrática ainda era sonho. Neste contexto, o jovem professor concorreu às eleições municipais. Pairava ainda uma nebulosa sobre o processo de abertura democrática do país. Naquelas eleições o peso de tradições conservadoras prevaleceu sobre o seu progressismo.

Mas o seu espírito cultivado não permitiu que esmorecesse o desejo de fazer mais pela cidade de Mariana. Retorna à cena política como vice-prefeito entre 2004 e 2008. Candidatou-se a prefeito, venceu as eleições e assumiu a prefeitura em 2009, estabelecendo como principal plataforma a recuperação cultural.

Ao longo destes anos, a Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras, nunca se desvinculou da missão que recebeu do doutor Roque: ser um bastião de defesa da cultura e dos monumentos históricos da antiga cidade dos bispos.

Sapěre aude! ¹  Dizíamos nós em junho de 2015, evocando o lema dos iluministas em nosso discurso de posse nesta casa, pelas mãos do eminente professor e advogado Roque José de Oliveira Camello. Sapěre aude — conclamava, em 1784, Immanuel Kant. Ousa saber; atreva-se a conhecer; tenha coragem de fazer uso de sua razão e entendimento.  Este se tornou o lema dos iluministas e é utilizado em muitas instituições educacionais. À época da nossa posse como acadêmica, destacamos o peso da tradição a condicionar vidas e trajetórias. E a importância do progresso intelectual para equilibrá-las e promover a dinâmica histórica. Não sabíamos que três anos depois aqui estaríamos na difícil missão de realizar um balanço da trajetória do brilhante professor que solenemente nos empossava na Academia Marianense de Letras – entidade que há 56 anos zela pela cultura e pelas tradições de Mariana, de Minas Gerais e do Brasil.

Foi produto das reuniões desta tradicional agremiação um dos mais importantes projetos da carreira pública do doutor Roque Camello: a proposta apresentada em 1977, da criação do Dia do Estado de Minas Gerais, comemorado em todo o território mineiro em 16 de julho. Durante a sessão alusiva ao 281º aniversário da cidade, o professor Roque Camello, integrante da Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras, lançou a ideia de instituir o 16 de julho, aniversário da cidade, como data cívica estadual. O projeto recebeu o apoio do então presidente da casa, professor e jornalista Waldemar de Moura Santos, acadêmicos, autoridades municipais e comunidade. Na sequência, a proposta foi entregue ao governo estadual e à Assembleia Legislativa. 

A criação do Dia de Minas foi oficializada em 19 de outubro de 1979, com a sanção da lei pelo então governador Francelino Pereira. ² Era ele um diplomático nordestino, mas com formação e perfil de liderança estudantil no Estado de Minas Gerais — região prolífica, naquele contexto em fornecer políticos de prol, com perfil de estadistas, todos em ascensão: Aureliano Chaves, Tancredo Neves, seus amigos pessoais; Milton Campos e Pedro Aleixo também admirados pelo então governador. Em 1997, houve a emenda de número 22 à Constituição Mineira, determinando a transferência da capital para o município.

É curioso observar o devir histórico e relembrar que em 2015 a voz do doutor Roque Camello, assumiu alcance e autoridade para repreender a postura do Governo do Estado que visava cancelar a comemoração do simbólico dia de Minas Gerais em Mariana. Justamente naquele trágico ano de 2015, na qual a cidade foi palco de uma de suas maiores tragédias históricas e ambientais. Mariana, naquela altura, de tal forma comoveu o mundo que coloriu a Torre Eiffel em Paris com as cores verde e amarela da nossa bandeira nacional, em uma manifestação de vibrante solidariedade com Minas Gerais e o Brasil.

Ora, não é difícil compreender a sensibilidade do prof. Roque, como autor do projeto, conhecedor da sua importância para a projeção de Mariana, e vendo a catástrofe se abater com graves consequências sociais e econômicas no Município e no Estado. Além da sensibilidade do seu espírito cultivado e esclarecido, professor Roque Camello passou sua infância no Piteiro, povoado pertencente ao subdistrito de Bento Rodrigues, de Mariana. Deste modo, de maneira frontal opôs-se ao cancelamento do Dia de Minas Gerais, no momento em que a cidade mais necessitava de amparo para se reerguer da tragédia advinda com o rompimento da barragem de Fundão. 

Caros amigos. Apressa-nos o tempo, o grande artífice da memória, que hoje cultuamos. As marcas deixadas pelo nobre professor sobrevivem ao tempo. E são muitas. São marcas indeléveis. Avolumam-se na memória coletiva tantas histórias, relatos de estudantes que escolheram Roque Camello como paraninfo em suas formaturas; outros tantos autores que tiveram, como eu, o privilégio da sua leitura e da sua crítica. Muitos artistas, entidades e agremiações encontraram amparo em seu humanismo: o Movimento Renovador de Mariana, corporações musicais, congados!

Roque Camello não foi apenas membro de instituições de apoio à cultura — foi atuante e em muitas vezes atuou como um mecenas. Vejamos, por exemplo, sua gestão como diretor-executivo da Fundação Cultural e Educacional da Arquidiocese de Mariana (FUNDARQ), pela qual foi responsável pela segunda reforma do órgão Arp Schnitger da Catedral de Mariana; me lembro, particularmente, de tê-la percorrido a seu lado, ocasião na qual expôs a grande necessidade de reforma arquitetônica da Sé Catedral. O mesmo zelo e preocupação pautaram sua conduta em favor do restauro do santuário Nossa Senhora do Carmo, consumido, em grande parte, pelo incêndio em 1999, e do antigo palácio dos bispos. Pela FUNDARQ, conduzia, com uma equipe de arqueologia e arquitetura, a reconstrução e revitalização dos jardins históricos do antigo palácio dos bispos, visitados pelos viajantes naturalistas franceses que vieram ao Brasil no século XIX em suas pesquisas botânicas. 

Professor Roque cultivou em toda a sua vida, como estes cientistas, o amor pela ciência e pela cultura erudita. Era membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG). Tornou-se uma das maiores referências da história de Mariana e suas influências para a formação do Estado e do País.

Presidiu, com grande habilidade, a Comissão de Defesa do Patrimônio Histórico da OAB de Minas Gerais. Encaminhou para a Unesco o projeto de certificação e inscrição do acervo do Museu da Música de Mariana no programa “Registro Memoria del Mundo”, deferido em 2011.

Em 11 de abril de 2016, seu amor por Minas rendeu outro fruto primoroso. Foi quando lançou a cuidadosa edição do livro “Mariana: assim nasceram as Minas Gerais – uma visão panorâmica da história”, na Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras (Rua frei Durão 84 – Centro) e em Belo Horizonte, na Academia Mineira de Letras (rua da Bahia,  1.466 – centro).

Ciente da diversidade da expressão cultural do Estado, que tanto amou, fez questão de trazer, juntamente com o livro que vinha a lume, reconhecidos expoentes da cultura popular marianense à ocasião do memorável lançamento: os centenários Zé Pereira da Chácara, o Congado Nossa Senhora da Conceição e bandas de música, além da apresentação do coral Tom Maior. Como erudito que era, sabia ouvir as múltiplas vozes de Minas.

Assim, com a pena de escritor, o tino político-administrativo, o refinado senso humanista e o olhar no futuro, presidiu por 31 anos a Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras. Nesta casa, acolheu muitos artistas, intelectuais, professores, escolas, políticos, movimentos sociais e entidades de grande expressão. Recepcionou expoentes de outras entidades promotoras da cultura, promovendo o encontro, o diálogo e a solidariedade entre as entidades com vocações de preservação. Professor Roque Camello foi, ainda, atuante Conselheiro da Associação Universitária Internacional (AUI), sediada em São Paulo, na qual foi diretor regional para Minas Gerais. Desta forma, beneficiou muitos estudantes com oportunidades de aprimoramento em universidades norte-americanas.

De sorte que, seguramente, podemos considerar, ao final desta reflexão, que sua trajetória não cabe no curto espaço-tempo de sua existência, breve e intensamente circunscrita entre 1943 e 2017. Porque nos deixou, dentre realizações concretas, ensinamentos, e exemplos, uma valiosa herança. Sua memória lavra um lustroso modelo a ser seguido: de resistência a valores antidemocráticos, de resistência ao obscurantismo pela força da Educação e dos princípios humanistas. Foi também seu lema sapěre aude. Como poucos medalhões da política da sua geração, ele ousou saber e aplicar o seu entendimento às circunstâncias. Ele ousou fazer uso da razão em prol dos mais fracos, em prol da memória e da preservação da história, em favor do coletivo.

Professor Roque marcou indelevelmente a história de Minas Gerais, com ações que impactaram sucessivas gerações: a dele, a nossa, e as vindouras. Que o seu exemplo e modelo persevere, floresça entre nós. E a História o imortaliza, pela força da sua trajetória em nosso passado recente. Professor Roque José de Oliveira Camello — presente!


NOTAS EXPLICATIVAS



¹   A utilização original (Epístolas entre 20 a.C e 14 a. C) está no Epistularum liber primus de Horácio, livro 1, carta 2, verso 40:[1] Dimidium facti qui coepit habet: sapēre aude ("Aquele que começou está na metade da obra: ouse saber!"). A frase Sapěre aude tornou-se associada à Era do Iluminismo, durante os séculos XVII e XVIII, depois que Immanuel Kant a usou no ensaio "Pergunta: O que é Iluminismo?" (1784) ou, noutra tradução, Resposta à Pergunta O Que São as Luzes [2]. Como filósofo, Kant reivindicou a frase Sapěre aude como um lema do período do Iluminismo e usou-a para desenvolver suas teorias da aplicação da Razão na esfera pública dos assuntos humanos. 
Acesso em 07 de dezembro de 2018.

Acesso em 12 de dezembro de 2018.

8 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
Estive presente à reunião comemorativa de 15/12/2018, a convite da atual Presidente da Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras, Profª HEBE MARIA RÔLA SANTOS, ocasião em que tomei conhecimento de diversas obras sociais e iniciativas de caráter coletivo em favor de Mariana, desenvolvidas pelo saudoso Dr. ROQUE CAMELLO, então presidente por 31 anos da referida Academia que colocou todo o seu tirocínio e habilidades políticas a serviço do engrandecimento da sua Casa de Cultura e do bem comum da comunidade marianense. Abro aqui um parêntese apenas para dizer que o homenageado não fazia jamais alarde de suas realizações. Foi encarregada de pronunciar o "panegírico" em honra a Dr. Roque Camello a Profª Dra. PATRÍCIA FERREIRA DOS SANTOS SILVEIRA, atual vice-presidente da Academia Marianense de Letras, que foi ouvida atentamente e em profundo silêncio pela seleta assembleia que acorreu à solenidade, movida pela admiração ao prócer marianense que estava sendo homenageado. A fala de Patrícia comoveu de tal maneira a assistência presente à comemoração - e a mim em particular - que achei apropriado convidá-la para colaboradora do Blog de São João del-Rei e assim compartilhar com meus leitores suas reflexões acertadas acerca do grande intelectual marianense e defensor irredutível da cultura mineira.

Sobre o discurso "Roque Camello: Tempo e Impacto de uma Trajetória Pública"
https://bragamusician.blogspot.com/2018/12/roque-camello-tempo-e-impacto-de-uma.html

Breve currículo da Profª Dra. Patrícia Ferreira dos Santos Silveira
https://bragamusician.blogspot.com/2018/12/colaboradora-patricia-ferreira-dos.html

Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei

Dr. Rogério Medeiros Garcia de Lima (professor universitário, desembargador do TJMG, escritor e membro do IHG e da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

GRANDE FILHO DE MARIANA.

Dr. Paulo Milagre (corretor de imóveis, escritor, membro e ex-presidente da Academia Divinopolitana de Letras) disse...

Legal. Um grande abraço.

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Professor Braga.
Um belíssimo e justo discurso para o Dr. Roque, figura que certamente faz muitíssima falta à Mariana e ao país.
Abraço,
Cupertino

Patrícia Ferreira dos Santos (escritora, mestre e doutora pela USP e pós-doutora pela UFMG em História Social e vice-presidente da Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras) disse...

Prezado Dr. Francisco Braga,

Muito bom dia.

Registro meu sentimento de gratidão pelas tuas palavras e pela enorme consideração configurada no teu convite para colaborar com o Blog de São João del-Rei, assim como a subsequente publicação do meu texto "Roque Camello: tempo e impacto de uma trajetória pública".

Me alegra, sobretudo, ver no senhor, o mesmo sentimento de gratidão e admiração pela grande figura pública representada no Professor e eminente advogado Dr. Roque José de Oliveira Camello. Ele deixa, além das saudades, um modelo de gestão da cultura para todo o Estado de Minas Gerais como herança.

Envio os meus melhores cumprimentos ao senhor e à sua família, e reitero a minha gratidão pelo teu gesto e acolhida da minha manifestação.

Um grande abraço, e que possamos manter constante contato.

Prof.ª Dr.ª Patrícia Ferreira dos Santos Silveira
Vice-Presidente da Casa de Cultura - Academia Marianense de Letras

Dr. Mário Pellegrini Cupello (escritor, pesquisador, presidente do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ, e sócio correspondente do IHG e Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Caro amigo Braga

O discurso da Profª Dra. Patrícia Ferreira dos Santos Silveira – “Roque Camêllo: Tempo e Impacto de uma Trajetória Pública” – é uma obra literária e memorialista que nos comoveu, dada a grande amizade que nos unia ao Dr. Roque, um saudoso amigo que sabia cativar as pessoas com a sua delicadeza de trato, sua postura sempre altiva, embora sendo uma pessoa muito simples, mas portadora de grande intelectualidade, brilhante em suas oratórias e altamente generoso com suas amizades.

Muitas vezes estivemos com ele e sua esposa Merania em Mariana e Ouro Preto, em uma época em que viajávamos com frequência para aquelas plagas mineiras, onde fizemos grandes amigos.

Como já lhe dissemos, Dr. Roque era Membro Correspondente de nossa Academia Valenciana de Letras. Esse título lhe foi outorgado em Mariana, pela Beth quando Presidente da AVL, por ocasião do “Encontro das três Academias”: Mineira de Letras, Marianense de Letras e a Valenciana de Letras, tendo a presença ilustre do Dr. Murilo Badaró (à época Pres. da AML); Dr. Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, então Prefeito de Ouro Preto e amigo nosso de longa data; Dr. Roque Camêllo, à época Prefeito de Mariana e Presidente da Academia Marianense de Letras, entre outras autoridades.

Agradecemos pela gentileza do envio deste discurso sobre o nosso saudoso amigo Dr. Roque, personalidade de grande valor intelectual e cultural, que deixou sua marca indelével, não só em Mariana, mas na cultura brasileira.

Abraços, meus e de Beth.

O amigo Mario.

Dra. Merania de Oliveira (jornalista e viúva do ex-presidente da Academia Marianense de Letras, Dr. Roque Camêllo, e fundadora do Instituto Roque Camêllo) disse...

Dr. Francisco,
Paz, saúde e alegria!

Fiquei sem acessar os e-mails e somente agora vi sua postagem com o seu belíssimo e carinhoso comentário sobre a trajetória de Roque Camêllo.
Este foi um filho que muito trabalhou em prol de nossa Mariana e por Minas.

Abraços extensivos a Rute e obrigada pela amizade.
Merania

Paulo Roberto Sousa Lima (escritor, gestor cultural e presidente eleito do IHG de São João del-Rei para o triênio 2018-2020) disse...

Boa tarde, confrade Braga. Obrigado pelo envio do texto que só hoje consegui ler. Uma bela e pungente fala em homenagem ao homem público e grande pessoa que foi o colega Roque Camêllo. Com todas as condições pessoais para tal, a nossa amiga Merania saberá dar continuidade à obra social e cultural do Roque Camêllo.
Abraços fraternos,
Paulo Sousa Lima
PS: Bom Natal e Feliz Ano Novo.