sexta-feira, 11 de setembro de 2020

ÚLTIMA THULE ou Deus tem humor

Por Dimítris Mikhalópoulos
Traduzido do francês e comentado por Francisco José dos Santos Braga

Dedico esta pesquisa à minha linda e querida sobrinha e afilhada Bianca Girafa Braga (✰ Rio de Janeiro, 24/03/1975 - ✞ Niterói, 10/09/2020), que desde ontem "passeia antigas lembranças amáveis, à sombra dos flamboyants" da antiga Thule, ilha que, segundo a tradição mito-poética, tem o dom de serenar todas as veleidades, paixões e vaidades humanas.


A ilha Thule como Tile na Carta Marina de 1539 por Olavo Magno, localizada a noroeste das ilhas Orkney, com um "monstro, avistado em 1537", uma baleia ("balena") e uma orca ("orcha") ao lado. Legendas dentro da ilha de Tile: "Esta ilha tem 30.000 habitantes ou mais" e "Aqui vive o Senhor das Ilhas".

 

Depois de ter esquadrinhado alguns dos mistérios do mundo grego, Dimítris Mikhalópoulos, desta vez se afasta do Mediterrâneo, para navegar nos mais frios mares, aqueles que tiraram da rota mais de um navegante. Ele se muniu de uma ferramenta nova e surpreendente... O dicionário copta/latim de Fernand Crombette. É para a misteriosa Thule que ele aponta seu sextante, apesar dos obstáculos colocados por hipóteses multisseculares... 

A história de Pytheas é bem conhecida: originário de Massalia (atual Marselha), realizou na segunda metade do século IV a.C. uma viagem de exploração nos mares do Norte. Ele navegou ao longo das costas ocidentais da Península Ibérica e da França, bem como as da Bélgica e da Holanda; foi então para a Britannia (hoje Grã-Bretanha), que descreveu muito bem, porque a percorreu a pé ¹ e finalmente atingiu um país, onde, durante os meses de verão, a noite só durava muito pouco. Ele falou, além disso, de uma ilha, Thule (do grego Θούλη,  pron. Thoúlē), muito nórdica ², que ficava "perto do mar congelado" a uma distância de seis dias de navegação ao norte da Britannia ³, e próxima a uma área do Oceano Atlântico, em que a navegação era impossível, porque o mar parecia um 'pulmão' feito de água

Tendo-se perdido a obra de Pytheas, levantaram-se várias hipóteses, desde a antiguidade até os dias atuais, sobre suas façanhas de exploração. Por mais que seja considerado teratologista , não há dúvida de que percorreu grande parte da costa da Europa Ocidental e da Britannia. Porventura ele entrou no mar Báltico? O que ele quis dizer quando falou de um "pulmão marinho"? E sua Thule, onde se acha? 

Em relação ao mar Báltico, não teria importância uma resposta categórica, porque com toda a probabilidade os países por ele banhados eram conhecidos na Grécia durante a Alta Antiguidade. Seu "pulmão marinho", que impossibilitava a navegação, era sem dúvida uma mistura de água e gelo anunciando os icebergs do Pólo Norte. Em relação a Thule, no entanto, ainda é uma questão em debate. Em todo caso, era uma ilha localizada perto da "zona congelada" (o Círculo Polar Ártico). Lá, devido à pouca luz solar, não se podia cultivar o trigo e, como resultado, o alimento consistia principalmente de milhete e raízes. Trata-se da Islândia? Da Groenlândia? Sendo a vida humana "cheia de surpresas", é Fernand Crombette quem, graças ao seu dicionário copta-latim e latim-copta, nos possibilita dar uma resposta, senão categórica, pelo menos razoável. 

Em primeiro lugar, vejamos o testemunho de nosso antigo explorador. Conforme atestado, Thule é uma ilha que se acha a seis dias de viagem da costa britânica (noroeste) e em direção ao norte. Consequentemente, não pode ser a Islândia, porque, de acordo com os cálculos de distâncias feitos por nossos Antigos, o tempo de viagem dado por Pytheas é muito longo. É preciso, de fato, levar em conta que a viagem da Europa à América é muito mais fácil do que na direção oposta. É por isso que, durante a Antiguidade Tardia, se estimou em apenas cinco dias a duração da travessia da atual Grã-Bretanha até Ogígia, uma ilha próxima à América do Norte (a Grande Bermuda, com toda probabilidade) a apenas cinco dias. ¹⁰ Portanto, é totalmente impossível pensar que eram necessários seis dias de navegação para ir da Britannia à Islândia. Portanto, a conclusão razoável é que Thule de Pytheas é a Groenlândia. 

Mas por que Thule? O que essa denominação significa? Nunca é demais repetir que a chave de tal mistério nos é oferecida por Fernand Crombette, que nos impele constantemente para a língua do antigo Egito. No entanto, fiquem tranquilos! Não precisamos seguir os passos de Champollion, porque o copta, língua em que o egípcio antigo sobreviveu ¹¹, felizmente está escrito no alfabeto grego. A palavra copta "thoulīs" significa: “lama”. ¹² A conclusão? Thule é, muito simplesmente, um "[local] enlameado", descrição mais ou menos exata que diz respeito a várias ilhas e países nórdicos devido ao derretimento do gelo, ainda que temporário, que lá acontece. É por isso que os Romanos falavam de várias Thule, uma das quais era a “última”, a saber, a mais afastada... ¹³; e não há dúvida de que esta Última Thule fosse para eles a Groenlândia. ¹⁴

Também é muito importante notar que sempre existem topônimos derivados do egípcio thoulīs. Em primeiro lugar, conhecemos Toula, uma cidade russa localizada às margens do rio Oupa. ¹⁵ Ora, Toula não é uma palavra russa e seu significado "é obscuro". ¹ A cidade de Toula, além disso, no México, a inimiga obstinada dos Astecas, tinha a particularidade de ser atravessada por um riacho de mesmo nome... ¹⁷ etc., etc. 

O que tudo isso significa? Em primeiro lugar, que a ideia de Crombette se revela, em princípio, correta, segundo a qual devemos buscar a solução dos mistérios etimológicos, e até mesmo da gnose de nossa existência na língua egípcia. Eis, então, que uma nova "frente de pesquisa" se abre diante de nós. "Dêem-me a origem das palavras e eu lhes reconstruirei a história do mundo", teria declarado Thiers; e eu acrescento: "e Crombette a nos mostrar o caminho a seguirmos..." Porém, antes de engajarmos no caminho trilhado por este, é preciso reconhecer que, por sua vez, os Ingleses têm razão: Deus tem humor! Vocês conhecem, de fato, as histórias sobre Thule, supostamente o berço místico dos Hiperbóreos, terra ideal que devemos resgatar para iniciar o renascimento da humanidade. Vocês já ouviram falar da famosa Thule-Gesellschaft, cujo brilho ofusca, mesmo atualmente, as mentes das pessoas de muito boa fé até hoje. Vocês sabem, graças às suas leituras, o misticismo desenvolvido em torno da existência mítica dos seres quase sobrenaturais que outrora habitavam a sonhada Thule... Como então explicar a todo o mundo que "Thule" apenas significa "lugar lamacento"? 

Aqui está um nó górdio que devemos desatar... 

 

I.  NOTAS EXPLICATIVAS 

 

¹  ESTRABÃO, Geografia, C 104. 
²  ESTRABÃO, Geografia, C 201. 
³  ESTRABÃO, Geografia, C 63. 
  ESTRABÃO, Geografia, C 104. 
  ESTRABÃO, Geografia, C 63, C 190, C 148-149. 
  PLÍNIO O VELHO, História Natural, 37.11 ; cf. ESTRABÃO, Geografia, C 104. 
  ESTRABÃO, Geografia, C 201. 
  ESTRABÃO, Geografia, C 201. 
  SIEGFRIED P. PETRIDĪS, Odisseia. Uma epopeia marítima dos Gregos pré-históricos na América, Atenas, 1994, p. 157. 
¹⁰ PLUTARCO, Sobre a Face Visível no Orbe da Lua, 941a-b. 
¹¹  FERNAND CROMBETTE, Dictionnaire copte-latin et latin-copte (Tournai: CESHE, 2000), p. 5. 
¹²  Ibidem, p. 44. 
¹³  Virgílio, Geórgicas, 1. 30. 
¹⁴  https://la.wikipedia.org/wiki/Thule#cite_note-2 (consultado em 06/01/2017). 
¹⁵  https://fr.wikipedia.org/wiki/Toula (consultado em 06/01/2017). 
¹  https://en.wikipedia.org/wiki/Tula,_Russia#cite_note-14 (consultado em 06/01/2017). 
¹⁷  https://en.wikipedia.org/wiki/Tula_River (consultado em 06/01/2017).

Link: https://ceshe.fr/actualites/11_ultima-thule-ou-dieu-a-de-l-humour.html

 

II.  COMENTÁRIOS pelo tradutor 

 

1) Thule era o lugar localizado no mais distante Norte, próximo ao Círculo Polar Ártico, o que foi mencionado na Antiguidade Clássica, tanto na literatura quanto na cartografia. Na literatura clássica e medieval, Última Thule adquiriu um significado metafórico de qualquer lugar distante localizado além das "fronteiras do mundo conhecido". 
 
2) A respeito de Thule sabemos o que dizem os mitólogos, poetas e navegadores. Resta saber o que dizem os geógrafos, polígrafos, etimólogos e historiadores, ou seja, cientistas que se ocuparam dessa estranha ilha nórdica. Conforme o texto acima da autoria de Dimítris Mikhalópoulos, o primeiro a falar de Thule parece ter sido o explorador grego Pytheas, na obra Sobre o Oceano, hoje infelizmente perdida, narrando suas viagens ao Norte entre 330 a.C. e 320 a.C, ocasião em que foi enviado pela colônia grega de Massalia (atual Marselha) para pesquisar a origem de produtos ali comercializados. 
 
3) Descrevendo Thule como um lugar em que terra, água e ar perdem suas propriedades distintivas "congelando conjuntamente em substâncias com aparência de pulmão marinho (provavelmente águas-vivas-de-pente ou ctenophoras), sobre as quais não se podia nem caminhar nem navegar Pytheas, navegante e astrônomo da colônia de Massalia (atual Marselha), observou (ou teorizou) que essa ilha era o ponto mais ao norte da cadeia britânica, onde "o círculo do trópico do verão é o mesmo que o círculo ártico". Ele sabia da geometria da esfera que deve haver algum ponto no globo onde o sol brilharia por todo um dia no solstício de verão. Ele também notou que a amplitude das marés oceânicas depende das fases lunares, e que o Polo Norte celestial é marcado não por uma única estrela, Polaris, mas antes por um retângulo formado por Polaris junto com outras três estrelas fracas. 
A substância resultante da mistura dos elementos assemelhava-se à ctenophora 
 
Embora não exista nenhum registro de Pytheas ter produzido um mapa, tanto sua abordagem teórica quanto seu acúmulo de dados muito avançaram a ciência da cartografia. Pytheas criativamente explorou a linguagem abstrata e precisa da matemática e da astronomia juntamente com um enorme volume de evidência empírica reunido cuidadosamente. Ele estendeu o conhecimento grego da geografia do Noroeste europeu e, apesar do desprezo de Estrabão, estabeleceu a fundação para incorporar paralelos de latitude dentro dos mapas. 
 
Um contemporâneo de Pytheas que, ao contrário, ganhou reconhecimento por fazer uma contribuição significativa à cartografia foi Dicearco de Messana na Sicília (floresceu ca. 340-290 a.C.), um sábio que estudou com Aristóteles em Atenas, estabeleceu a fundação de um sistema coordenado impondo sobre o globo um eixo com um meridiano (através de Rhodes) e um paralelo, ou linha de latitude (diafragma), estendendo dos Estreitos de Gibraltar, através da Sicília, e ao longo das Montanhas Taurus ao Monte Himeus (nos Himalayas). Descreveu o globo em seus Períodos (ou Circuitos) da Terra, que foi provavelmente acompanhado de um mapa. Seguindo Demócrito, Dicearco adotou a razão de 3:2 para a extensão do globo. Ele registrou distâncias entre certos lugares e mediu as altitudes de montanhas, que então comparou com o tamanho do globo para mostrar que elas não afetavam significativamente a esfericidade da terra. Além disso, orientou corretamente a extensão oriental das Montanhas Taurus ao longo de uma coordenada leste-oeste, em vez de desviá-las para o norte, como tinham feito antigos geógrafos gregos. 
 
Eratósthenes, trabalhando um século depois, apossou-se da ideia de Dicearco e desenvolveu-a além; embora quisesse fazer um revisão completa desses primitivos mapas geográficos, teve de seguir a ideia de Dicearco (de que as Montanhas Taurus prolongavam um trajeto direto sobre o paralelo de Atenas).  
 
Estrabão (63 a.C.-ca. 24 d.C.) foi um historiador, geógrafo e filósofo grego. Foi o autor da monumental Geografia, um tratado de 17 livros contendo a história e descrições de povos e locais de todo o mundo que lhe era conhecido à época. Nesta obra, história, religião, costumes locais e as instituições de diferentes povos estão misturados às descrições geográficas. Estrabão, no Livro 2 Capítulo 4 Seção 1 de sua Geografia, escreveu em tradução de Hamilton, H.C. & Falconer, M.A. (Londres: George Bell & Sons, 1903): 
Políbio, em sua corografia da Europa, nos diz que não é sua intenção examinar os escritos dos antigos geógrafos, mas as declarações dos que os criticaram, tais como Dicearco de Messana na Sicília, Eratósthenes que foi o último dos que em seu tempo trabalharam em geografia, e Pytheas, por quem muitos foram enganados. É esse último escritor que afirma que viajou a pé por toda a Britannia, e que a ilha mede acima de 40.000 estádios em circunferência. Igualmente é ele que descreve Thule e outras localidades vizinhas, onde, segundo ele, nem terra, nem água, nem ar existem separadamente, mas um tipo de mistura de todos esses (elementos), assemelhando a esponja marinha, na qual a terra, o mar e todas as coisas estavam suspensas, assim formando, como um elo a unir o todo. Através dele não se pode nem navegar nem velejar. Quanto à tal substância, ele afirma que a contemplou com seus próprios olhos; o resto, narra com base na autoridade de outros. Não se deve contar com as declarações de Pytheas, que nos diz, além disso, que, ao retornar dali, atravessou todas as costas da Europa, de Gades ao Don.” 

Link: http://www.perseus.tufts.edu/hopper/text?doc=Perseus%3Atext%3A1999.01.0239%3Abook%3D2%3Achapter%3D4%3Asection%3D1

Em 77 d.C., Plínio o Velho, ao discutir as ilhas em torno da Grã-Bretanha, diz que a mais distante conhecida é Thule, onde não há noites no meio do verão, nem dias no meio do inverno. Do paralelo mais setentrional, o "paralelo dos Citas", diz que passa pelos montes Rípeos e por Thule e que nessa latitude o dia dura seis meses e a noite outros seis meses.  
 
Orosius (384-420 A.D) e o monge irlandês Dicuil (final do século VIII e início do IX) descreveram Thule como estando a noroeste da Irlanda e Grã-Bretanha, além das Faroés, o que parece sugerir a Islândia. O historiador Procopius, na primeira metade do século VI, disse que Thule era uma grande ilha do Norte habitada por 25 tribos, inclusive os Gautoi (provavelmente os Godos, do sul da atual Suécia) e os Scrithiphini (provavelmente os saami, ou Finlandeses), o que sugere a Escandinávia. Escreveu também que, quando os Hérulos retornaram, eles atravessaram o Varni (povo germânico do atual Mecklenburg) e os Danes (Dinamarqueses) e então cruzaram o mar rumo a Thule, onde se estabeleceram ao lado dos Godos. 
 
(vide arquivo pdf anexo com uma monografia de 4 páginas)
 

15 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

THULE era o lugar localizado no mais distante Norte, próximo ao Círculo Polar Ártico, e que foi mencionado na Antiguidade Clássica tanto na literatura quanto na cartografia.
Na literatura clássica e medieval, Última Thule adquiriu um significado metafórico de qualquer lugar distante localizado além das "fronteiras do mundo conhecido", ou ilha habitada pelos Hiperbóreos, um povo que habitava o Norte da Europa em um território inatingível, onde não havia doenças nem guerras. Eles levavam uma vida perfeita sem a ajuda dos deuses, sendo aquele território visitado somente durante o inverno por Apolo. Era assim que rezava a mitologia grega.
Neste artigo examinaremos a evolução desse conceito na medida em que cientistas são chamados a participar do debate, com a admissão de geógrafos, polígrafos, etimólogos e historiadores.

https://bragamusician.blogspot.com/2020/09/ultima-thule-ou-deus-tem-humor.html

Cordial abraço,
Francisco Braga

Vamireh Chacon Albuquerque (professor universitário e autor de Os Partidos Brasileiros no Fim do Século XX) disse...

Além da mitologia mediterrânica greco-romana nos livros, existe popular mitologia escandinava até hoje conhecedora das sagas nórdicas.
Além da Europa mais conhecida dos latino-americanos, estive em pessoa várias vezes em cidades e nos campos da Dinamarca e Suécia, e dos fjords da Noruega fui até a Islândia. Nas distantes cidades norueguesas e islandesas ainda hoje se fala o nórdico e são conhecidas de cór as sagas. A Última Thule é o paraíso das utopias deles.
Jorge Luis Borges é dos raros latino-americanos a conhecer e amar as sagas, e escreveu três poemas sobre a Islândia e Thule.

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga;
Excelentes notas sobre essa curiosa Utopia e mais uma oportunidade para tratar dos temas e autores da Cultura Clássica.
Obrigado pela sugestão de leitura.
Cupertino

Diamantino Bártolo (professor universitário Venade-Caminha-Portugal, gerente de blog que leva o seu nome http://diamantinobartolo.blogspot.com.br/) disse...

Bom dia, meu caro amigo.
Muito obrigado por mais um texto.
Bom final de semana!
Cuide se bem.
Abraço,
Diamantino

Dr. Rogério Medeiros Garcia de Lima (professor universitário, presidente do TRE/MG, escritor e membro do IHG e da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Muito bom!

Prof. Fernando de Oliveira Teixeira (professor universitário, escritor, poeta e membro da Academia Divinopolitana de Letras) disse...

Prezado Braga, bom dia. Agradeço o texto enviado. Abraço do Fernando Teixeira para você e Rute. Pax.

Frei Joel Postma o.f.m. (compositor sacro, autor de 5 hinários, cantatas, missas e peças avulsas) disse...

Olá, Francisco e Rute.
Como cristãos todos nós acreditamos que um mundo melhor é possível. Mas não virá sem a nossa participação e nosso esforço.
Continuemos nos empenhando para a sua realização, para haver Justiça e Paz nesta terra.
Desejo-lhes um ótimo domingo e feliz nova semana.
f. Joel.

José Fernando Souza e Silva (especialista em estudos sobre folclore e membro da Comissão Nacional de Folclore) disse...

Oi, Braga

Tudo o que tenho para confortar uma pessoa se resume a duas frases, as quais fazem sentido mesmo sem comentários. Elas são:

O limite do amor é amar sem limite.
A saudade que fica, também é amor.

Fica para você pensar em Bianca.

Com o meu abraço.

José Fernando

Carlos Fernando dos Santos Braga (meu irmão, pai de Bianca Girafa Braga, e administrador) disse...

Francisco, boa tarde.

Muita sensibilidade sua dedicar esse texto tão raro, fantástico e grandioso à sua afilhada Bianca. Com toda certeza Ela já está com Deus e todos nossos ancestrais, na “paradisíaca Thule”.
Obrigado pela distinção,
Fernando Braga

Maria Auxiliadora Muffato (poetisa são-joanense) disse...

Um lugar
onde o tempo não existe,
e o espaço não se define.
Para lá as almas se mudam,
Já soltas dos elos corpóreos.
À região etérea transcende
o humano incenso dos afetos,
sublimados em saudade.

Dr. Eduardo Lopes de Oliveira (primo da saudosa Bianca Girafa Braga e experiente advogado de Belo Horizonte) disse...

Francisco,

Que bela homenagem à Bianca. Muito bom o texto.

Aproveitando, envio também palmas para você e para Rute pela mensagem anterior (INVOCAÇÃO EM DEFESA DA PÁTRIA), no dia da Pátria.
Vocês formam um casal formidável.

Nosso abraço!

Ana Cristina dos Santos Vale (secretária do Instituto Auxiliadora de São João del-Rei) disse...

Bom dia!
Agradeço pelas informações!

Sílvia R. do Prado Mendes Buttros (genealogista associada do Colégio Brasileiro de Genealogia) disse...

Excelente!!!
Um grande abraço,
Sílvia

Unknown disse...

Querido Franz,
só hoje estou postando meu comentário. No dia em que li, mesmo em que você postou o estudo, estava muito tocada pelo falecimento prematuro da querida sobrinha e amiga Bianca.
Bonito estudo!
Que a Bianca esteja feliz na Thule ou na Ilha das Bem-aventuranças! Ela merece, lutou e fez o bem nesta vida.
Abraço carinhoso,
Petete
(Elizabeth dos Santos Braga)