segunda-feira, 25 de abril de 2022

TUDO POR UMA VIDA DEDICADA AO BEL CANTO: NIZA DE CASTRO TANK


Por Francisco José dos Santos Braga
 
Niza de Castro Tank (✰Limeira, 10/03/1931 ✞ Campinas, 24/04/2022)


Fiquei consternado com a triste notícia de que uma das maiores cantoras líricas brasileiras, a soprano coloratura Niza de Castro Tank, faleceu no domingo, 24 de abril de 2022, aos 91 anos de idade, de causas naturais em sua residência em Campinas. Sem a menor dúvida, a ilustre homenageada se consagrou como intérprete da obra do compositor e maestro campineiro, Antônio Carlos Gomes (1836-1896), notadamente no papel de Ceci, personagem da ópera “Il Guarany”. 

Nascida em Limeira em 1931, Niza recebeu incentivo para a música em casa e na escola. Com a mudança para Campinas, em 1945, passou a ter aulas de canto. O aprimoramento a encorajou a tentar um contrato como cantora na PRA-6 Rádio Gazeta, na capital paulista. 

Sobre Niza Tank, assim se expressa sua biógrafa Sara Lopes, no livro "Niza de Castro Tank, Apesar das Outras" (2004), lançada na Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: 

"Acompanhei várias temporadas líricas no Municipal de São Paulo, de uma posição privilegiada, assistindo Lakmé, Cosi Fan Tutti, Lucia di Lammermmoor, Bohéme, Il Guarany, Carmina Burana e, em Campinas, Colombo e A Noite do Castelo, esta de dentro da cena, cantando no coro. Em cena nunca pude decidir se ela era melhor atriz ou cantora. 
No palco, ela sempre soube fazer parecer que tentava o impossível e, quando conseguia, levava a plateia ao delírio. Mais de uma vez vi o público totalmente fora do controle, ao final de uma ária, chorando, aos gritos, atirando para o ar os programas, os casacos... 
O fato é que Niza fez parte da melhor linhagem das divas, numa época em que o mundo tinha tempo e espaço para as divas. 'Primadonna assoluta' da cena lírica do Brasil, dona de uma voz de timbre privilegiado, comovente mesmo, viveu plenamente sua glória, sem se deixar afetar por ela. (...)" (p. 12)

Diplomada em Canto pelo Conservatório Campinas e admitida no curso de Canto Orfeônico, oferecido pela Faculdade de Filosofia de Campinas. O curso era noturno. Simultaneamente com o curso de Canto Orfeônico (das 19 às 23 horas), Tank também fazia o Curso Normal (de 12 às 17 horas) para ser professora primária. Concluiu ambos os cursos simultaneamente em dezembro de 1949, em datas distintas. 

Niza de Castro Tank começou sua carreira profissional em fins de 1954, quando, em São Paulo, foi à sede da Rádio Gazeta para ser ouvida pelo maestro Armando Belardi. Havia sido desaconselhada pelo professor Sylvio Bueno Teixeira em Campinas, mas fez a viagem assim mesmo, contrariando suas instruções. 

Sara Lopes narra como foi o primeiro contato com o regente Armando Belardi da Rádio Gazeta, nas palavras da biografada Niza Tank: 

"Esta querida amiga, Leonor Susigan, que Deus levou muito cedo, era uma jovem destemida e atirada, que trabalhava como secretária de um partido político em Campinas. Ia constantemente a São Paulo e prontificou-se a ir comigo e deixar-me na Rádio Gazeta, que ficava na Rua Casper Líbero. Só mamãe sabia dessa aventura. 
Vinte e três anos, 51 kg, 1,70 m, cabeleira loira, vestidinho amarelo novo, sapato branco salto 5, uma partitura nas mãos, cheguei ao saguão do Edifício Casper Líbero da Rádio Gazeta. Pensava que minha presença, modéstia à parte, e minha voz, iam me dar um pouco de sorte, naquele dia. Minha amiga deixou-me para voltar em duas horas e retornarmos para Campinas. 
Eu conhecia o maestro Belardi de nome e fama. Fama de excessivamente enérgico, chegando a ser rude; nome de bom maestro lírico, que conduzia solistas, coro e orquestra na rádio." (p. 69) 

Mais adiante na entrevista, Niza Tank identifica quais foram os grandes pilares em sua carreira artística: 

"E tudo o que realizei, daí para a frente, começou com dois pares de mãos enérgicas me conduzindo pelos caminhos da arte: professor Sylvio Bueno Teixeira e maestro Armando Belardi. A eles, devo todo o meu reconhecimento, minha gratidão e muita, muita, saudade." (p. 86)

A essa altura, a fama conquistada pelas ondas do rádio já a levava a palcos como dos Theatros Municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde faria diversos papéis marcantes em sua carreira, como Gilda, no Rigoletto, de Verdi; Lucia, na ópera Lucia de Lammermoor, de Donizetti; Lakmé, na ópera de Delibes de mesmo título; na ópera Galo de Ouro de Rimsky-Korsakov; a Rainha da Noite, na Flauta mágica de Mozart; Rosina, em O Barbeiro de Sevilha, de Rossini; Mimi, em La Bohème, de Puccini e Amina em La Sonnambula, de Bellini. 

Entre todas essas grandes interpretações destacava-se, no entanto, a dedicação à obra de Antonio Carlos Gomes. Como Ceci, em Il Guarany, fez história. Niza de Castro Tank gravou Il Guarany em 1958/9 com o maestro Armando Belardi e, nos anos 1980, registrou a obra em Campinas, com Benito Juarez. Há ainda o registro de um concerto ao vivo em Campos do Jordão, ao lado do tenor Benito Maresca, com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e o maestro Eleazar de Carvalho.

Permito-me mostrar aqui o cast envolvido em uma das apresentações mais importantes de Il Guarany: a de 1958 que merece ser lembrada aqui. 

Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo 
Regente: Armando Belardi 
Coro lírico do Teatro Municipal de São Paulo
Maestro de Coro: Oreste Sinatra
Ano 1959, primeira gravação mundial 
Pery: Manrico Patassini, tenor 
Ceci: Niza de Castro Tank, soprano 
Gonzales: Paulo Fortes, barítono 
Don António de Mariz: José Perrota, baixo 
Cacique aimoré: Juan Carlos Ortiz, baixo 
Don Álvaro: Paschoal Raymundo, tenor 
Rui Bento: Roque Lotti, tenor 
Alonso: Waldomiro Furlan, baixo 
Comentário: A soprano Niza de Castro Tank rouba a cena, pois a partitura pede uma soprano lírico-coloratura como ela. Sua voz é leve, seus agudos são naturais e fáceis, sem esforço. Inesquecível
a) o "recitativo" de Il Guarany: Ato II "Oh! Come e bello il ciel!" na voz de Niza Tank (1959).  
seguido da ária propriamente dita: "C'era una volta un principe

Ensaio da ópera Il Guarany - Fonte: Revista Long Playing (nº 19, p.7, 1959: "Os técnicos aprestam-se para iniciar a mais arrojada obra da fonografia brasileira e da América Latina – O Guarani. Os músicos e o coral sob a batuta soberba do maestro Armando Belardi. A Chantecler marcou um tento admirável, ante o brilhantismo da ideia e execução.)"

Frontispício do álbum O Guarani, composto pelo busto de Carlos Gomes, obra do escultor Domingos Nucci, fotografada por Oswaldo Micheloni. Capa do LP da Chantecler Discos, gravado em 1959. Primeira gravação mundial completa da ópera O Guarani com a participação de Niza Tank. Crédito: https://thiagosouzarosa.wordpress.com/2009/03/page/3/
 
 

Atuando como Ceci, que ela tanto cantou nos palcos brasileiros, fez-se ouvir ainda na Itália, no Teatro di San Carlo, de Nápoles, em 1971, nas comemorações do centenário da ópera.

O Prof. Dr. Antonio Alexandre Bispo (2016) ressaltou a importância do intercâmbio cultural Itália-Brasil em 1969 que motivou empresário e artistas brasileiros a procurarem retribuir o mesmo gesto de carinho em 1971, apresentando Il Guarany no Teatro San Carlo de Nápoles, com o seguinte comentário: 

"A visita do elenco do Teatro San Carlo de Nápoles ao Brasil em 1969 despertou nos círculos líricos de São Paulo o intento de retribuição e de apresentação, na Itália, de cantores e músicos brasileiros ou ítalo-brasileiros. 
O principal motor da iniciativa foi mais uma vez o empresário Alfredo Gagliotti, que alcançou apoios de instâncias brasileiras e italianas e o interesse de artistas brasileiros. Entre êles, participaram do empreendimento Niza de Castro Tank, Assis Pacheco, Costanzo Mascitti, Wilson Carrara, Paulo Adonis Gonzáles, Assadur Kiultzian, Andréa Ramus, Benedito Silva e Carlos Ebide. A regência esteve a cargo de Armando Belardi e Henrique Morelenbaum. O corpo de baile foi formado com bailarinos de São Paulo e do Rio de Janeiro, com coreografia de Johnny Franklin. 
Foi a primeira vez que um grupo considerável de cantores, músicos, técnicos e bailarinos do Brasil dirigiu-se à Itália para apresentar-se num dos principais teatros da terra por excelência da arte lírica. 
Foi, assim, um marco na história do intercâmbio Itália-Brasil na sua devida reciprocidade. Além do mais, o significado do empreendimento salientou-se pelo fato de ser a obra escolhida aquela de um compositor brasileiro que com ela alcançou o seu maior sucesso na Itália. 
O grupo foi recebido, em abril de 1971, com grande cordialidade em Nápoles pelas autoridades e representantes do tradicional Teatro, onde realizou quatro apresentações, com sucesso de público. Sendo filho de italianos, Armando Belardi foi recebido com simpatia pelos membros da orquestra e do coro de Nápoles, que por fim colocaram um seu retrato na sala da orquestra."

Niza Tank também interpretou no palco outras óperas de Carlos Gomes, tais como no papel da Condessa, em Lo Schiavo (1974); Fosca;  no papel de Genariello, em Salvador Rosa; no papel de Addin,  em Condor/Odaléa; Joanna de Flandres, além de ter gravado seu repertório sacro. 

Teve ilustres parceiros de palco: Benito Maresca, Paulo Fortes, Manrico Patassini, Alfredo Colosimo, Maria Henriques, Gloria Queiroz, etc. Como se vê, a lista é imensa. 

A artista foi premiada cinco vezes seguidas com o Troféu Roquete Pinto (de 1956 a 1960), além de receber distinções como o Troféu Carlos Gomes, a Medalha da Associação Paulista de Críticos Teatrais e a Medalha Samuel Lisman. 

Continua a biógrafa Sara Lopes: 

"Quando aceitou trabalhar na Unicamp, no Departamento de Música, foi cheia de planos e entusiasmo. Era o começo da universidade, era o começo do Instituto de Artes e ela imprimiu sua marca inconfundível às classes de canto, pondo em prática sua máxima: O cantor é uma individualidade que deve ser trabalhada por inteiro. (p. 13) 

Em entrevista à RTV Unicamp, a soprano recorda que, por ainda não haver instalações adequadas, escolheu dar aula sob uma árvore, local cativo de uma cadela chamada “Bolinha”, que acabou servindo como uma improvável ferramenta pedagógica. “A Bolinha foi o meu primeiro exemplo (aos alunos) de respiração diafragmática. Eu dizia: ‘Deita, Bolinha, que eu preciso explicar para eles como é que se respira’”.

No início dos anos 2000, ela lançou o livro Minhas Pobres Canções. Antonio Carlos Gomes (Editora Algol), fruto de anos de pesquisa realizada na Unicamp, onde foi professora. O volume traz as partituras de quarenta canções, além de dois CDs em que cantores, muitos deles seus alunos, interpretam as peças. 
 
Minhas Pobres Canções. Antonio Carlos Gomes, por Niza de Castro Tank
 
Doutora em artes pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) com tese sobre Carlos Gomes, a cantora também teve intensa atuação acadêmica e foi a primeira titular da cadeira de Canto do curso de música da universidade. 

Antes de dar como encerrada sua trajetória como intérprete de Carlos Gomes em 1987, após cerca de 50 apresentações de “Il Guarany”, Nize gravou, em 1986, dois álbuns com canções do maestro campineiro. Com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC), gravou em 2004 o disco “Campinas de Todos os Sons”, e, em 2005, “A Missa de São Sebastião”. Em 2013, aos 83 anos, Niza participou da tradicional Procissão do Senhor Morto, realizada na Sexta-Feira Santa, interpretando o “Canto da Verônica” (do compositor Antonio Carlos Gomes), e ainda demonstrava formidável domínio de sua voz. 

De uns anos para cá, porém, sua saúde se debilitou e ela se retirou de cena, após cerca de seis décadas de contribuição artística.


"O cantor é uma individualidade que deve ser trabalhada por inteiro." (Niza de Castro Tank)
 
 
 
II. AGRADECIMENTO
 
Agradeço à minha amada Rute Pardini Braga a formatação e edição das fotos utilizadas neste artigo produzido por mim.

 
III. REFERÊNCIAS  BIBLIOGRÁFICAS


BISPO, Antonio Alexandre (Ed.).“Antonio Carlos Gomes (1836-1896) no Scambio culturale Italia-Brasile e os estudos de processos culturais - lembrando Armando Belardi (1900-1989)“. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 161/02(2016:03).

Link: http://revista.brasil-europa.eu/161/Scambio_culturale_Italia_Brasile.html  👈

BRAGA, Francisco José dos Santos Braga: Intercâmbio Cultural Itália-Brasil e Brasil-Itália, in Blog do Braga, postado em 22/09/2021.

Link: https://bragamusician.blogspot.com/2021/09/intercambio-cultural-italia-brasil-e.html   👈

LOPES, Sara: NIZA DE CASTRO TANK, APESAR DAS OUTRAS, São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004,  264 p.
 
Documentário da TV Unicamp dirigido por Ariane Porto e Tereza Aguiar, produzido em 2012, chamado As Jóias da Princesa: Niza de Castro Tank
Link: https://www.youtube.com/watch?v=HX3RUUEGZfQ
 
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"Niza Tank: memória científica", produção da RTV Unicamp. Entrevista com Profª Niza de Castro Tank do Departamento de Música da Unicamp, 2016.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=9TyrwxSTAyM
 
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10 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
O Blog do Braga se associa a demais órgãos de comunicação no País que se sensibilizaram com a partida repentina da cantora lírica NIZA DE CASTRO TANK, que se notabilizou principalmente por suas interpretações de personagens femininas nas óperas de Carlos Gomes, entre outras.

Sua admiração pelo Maestro campineiro permeou toda a sua vida. Foi assim que em 2008 publicou "Minhas Pobres Canções. Antônio Carlos Gomes". Aí analisa as canções de Carlos Gomes do ponto de vista musical e de interpretação vocal, apoiada pela gravação, em 2 CDs, das peças nos registros originais em que foram compostas. Para a gravação das canções do Maestro campineiro, reúne os seguintes grandes intérpretes do bel canto, acompanhados pelo pianista Achille Picchi: Márcia Guimarães, Vânia Pajares, Lenine Santos, Francisco Frias, Amadeu Gois, Thoroh de Souza, além da própria Niza Tank.

Link: https://bragamusician.blogspot.com/2022/04/tudo-por-uma-vida-dedicada-ao-bel-canto.html 👈

Cordial abraço,
Francisco Braga

José Cimino (teatrólogo, escritor, poeta, professor de Filosofia, presidente da Academia Mantiqueira de Estudos Filosóficos e da Academia Brasileira Rotária de Letras-MG Leste em Barbacena) disse...

Muito obrigado, meu caro Braga. Um prazer incomparável ouvir Carlos Gomes na impecável performance da cantora Niza Tank, que, infelizmente nos deixou. Que Deus a tenha!
Bom dia!

Paulo Roberto Sousa Lima (escritor, gestor cultural e presidente reeleito do IHG de São João del-Rei para o triênio 2021-2023) disse...

Caro Braga,
Fui à missa de 7º dia de Paulo Afonso Palumbo e falavam do falecimento dela. Nós associamos ao seu bom texto para marcar a data e honrar a lembrança dela.

Frei Joel Postma o.f.m. (compositor sacro, autor de 5 hinários, cantatas, missas e peças avulsas) disse...

Olá Francisco e Rute.

É uma boa valorização mútua de artistas! "Paz na terra aos seres humanos de boa vontade" !!! Paz e Bem, irmão! Grande abraço!! f. Joel.

Anderson Braga Horta (poeta, escritor, ex-presidente da ANE-Associação Nacional de Escritores e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal) disse...

Beleza, Francisco! Tive a alegria de ver/ouvir Niza no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na década de 1950.
Obrigado,
Anderson

Virgínia Mendonça Senna (enfermeira e podóloga em São João del-Rei) disse...

Francisco e Rute,

Lindo! Lindo! Lindo!
Niza de Castro Tank, mais que especial!
Que descanse em paz!
Muito obrigada por compartilharem o texto.
Abraços,
Virgínia

Alexandre Dias (pesquisador e pianista, criador do Instituto Piano Brasileiro e responsável pelo site do IMS dedicado a Ernesto Nazareth) disse...

Olá Francisco, parabéns pelo excelente texto em homenagem à Niza Tank.

Obrigado por compartilhá-lo.

Abraços,

ALEXANDRE DIAS
Diretor e fundador
www.institutopianobrasileiro.com.br
Página no facebook
Torne-se assinante do IPB:
www.catarse.me/institutopianobrasileiro




Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga

Registro merecido e uma homenagem marcante à cantora Niza de Castro. Excelente a complementação com o vídeo de seu depoimento.
Cumprimentos.
Cupertino

Anônimo disse...

Uma diva! Permanecerá " encantada" , nos jardins da Arte, como uma sempre-viva, ou mesmo um girassol . Grata, Francisco. Maria Auxiliadora Muffato

Pe. Sílvio Firmo do Nascimento (professor, escritor e editor da Revista Saberes Interdisciplinares da UNIPTAN e membro da Academia de Letras de SJDR) disse...

Caro Francisco Braga
Gratidão pela remessa do link
Abraço,
Pe. Sílvio