Por FRANCISCO JOSÉ DOS SANTOS BRAGA
Exmo. Sr. Sargento Machado, Presidente da Câmara Municipal de São João del-Rei,
Exmo. Sr. Professor Leonardo, proponente do Projeto de Lei nº 7.984, em nome de quem saúdo todos os outros representantes eleitos do povo são-joanense,
Saúdo igualmente todas e todos os convidados que comparecem a esta cerimônia de valorização de uma mulher (minha mãe) que dedicou o melhor do seu tempo a causas sociais sem qualquer remuneração e pela simples recompensa de ter agido conforme a sua consciência,
Inicialmente, quero agradecer de coração à Câmara Municipal de SJDR, carinhosamente chamada pelos são-joanenses de "Casa do Povo" e, em particular, ao Presidente Sargento Machado por conceder cinco minutos para este membro da Academia de Letras de São João del-Rei falar de sua gratidão nesta oportunidade. Todos aqui têm em mãos um texto de Dª Celina dos Santos Braga, minha mãe, intitulado "Reminiscências do Dr. Tancredo de Almeida Neves em 1944", escrito para uma edição comemorativa da Academia em 2010, ano em que se celebrava o centenário do são-joanense e também ex-presidente desta Casa Legislativa, Dr. Tancredo de Almeida Neves. (Obrigado, Dr. Tancredo! Receba todo o respeito e gratidão da nossa Academia de Letras!) Em especial, quero agradecer ao Vereador Professor Leonardo por ter indicado, no seu Projeto de Lei 7.984, o nome de minha mãe para denominação de via pública no Condomínio Novo Horizonte e que está sendo examinado nesta pauta da reunião ordinária deste dia de 26 de março de 2024.
A iniciativa dessa homenagem cívica partiu de Átila Franco, vizinho de minha mãe e filho do taxista e político conhecido carinhosamente por "Patativa", o qual solicitou que a denominação da rua reverenciasse a memória de Dª Celina dos Santos Braga, alegando que podia atestar a veracidade do extremo cuidado e consideração dela para com as crianças da vizinhança, como foi o seu caso. Junto ao Professor Leonardo mencionou que, quando criança, muitas vezes pedia "mandados" à minha mãe para obter "pratinhas" e, assim, satisfazer seus desejos infantis por guloseimas e brinquedos. Mais meritória ainda foi a iniciativa de Átila, tendo em vista que partiu de um vizinho querido, e não de alguém da família, o qual, antes de tudo e por primeiro, enalteceu publicamente com louvor as qualidades de minha mãe, catequista na Rua do Ouro, razão pela qual eu e meus irmãos queremos abraçá-lo pelas referências elogiosas feitas juntamente com o pedido da homenagem à memória dela, que o Professor Leonardo guardou em seu coração e prontamente atendeu, e só depois este me comunicou ter feito esta indicação do nome dela para aquela rua, a pedido de seu amigo Átila.
Prezado Professor Leonardo: considero valioso mimo a sua iniciativa de homenagear nossa mãe com a denominação de uma via pública são-joanense e a maior prova de amizade que V. Exª poderia presentear nossa família, aqui representada por mim, dois irmãos e uma irmã, além de Dinéa, nossa tia e irmã muito querida de nossa mãe, e sua leal secretária, Fota, todos aqui presentes. Os outros quatro irmãos justificaram sua ausência por compromissos assumidos anteriormente em função de suas atividades profissionais.
Nossa mãe repetia a seus filhos que tinha um sonho: o de ter um dos seus filhos pianista e outro, padre. Pois bem, atendendo seu pedido, dois filhos se encaminharam para o piano (eu próprio e minha irmã, Luzia Rachel, que é formada pelo Conservatório são-joanense e que se deslocou de Florianópolis para prestigiar esta cerimônia), além de outro filho (Luís), ter optado pelo violino, tocando-o com tal esmero que veio a pertencer à Orquestra Ribeiro Bastos, sob a competente regência de José Maria Neves. Quanto ao filho padre, lamento dizer que minha mãe se frustrou, porque nenhum dos cinco filhos sentiram o chamado da vocação para o ministério sacerdotal. Em compensação, uma filha (Celina Maria Braga Campos), hoje viúva, seguiu os passos de nossa mãe, tendo também se encaminhado para o ministério de catequista — sim, ministério de catequista —, que o papa Francisco chama de "antiquum ministerium", o mais antigo ministério desde os primórdios da Igreja. O Bispo de Roma fez questão de instituí-lo oficialmente em 10 de maio de 2021, para preencher uma lacuna e diante da necessidade urgente de evangelização no mundo contemporâneo. Para isso, assinou naquela data uma carta apostólica sob forma de "motu proprio", estabelecendo, desta forma, o ministério de catequista.
Nossa mãe cumpriu a missão de catequista da Paróquia Nossa Senhora do Pilar sob a competente direção do Monsenhor Sebastião Raimundo de Paiva durante 30 anos, atuando especialmente em comunidades com vulnerabilidade social, tais como o Alto das Mercês e a Rua do Ouro e, neste caso, como diretora de catequese, segundo Dª Conceição Ferreira, coordenadora da catequese paroquial. Onde tardava ou faltava o serviço público, nossa mãe assumia o encargo de prestar assistência às pessoas carentes com seus próprios recursos. Mesmo diante dos problemas físicos de locomoção, perseverou na missão de catequista, e, com autorização de Monsenhor Paiva, precisou utilizar um carro da Paróquia e motorista para sua condução até os seus alunos. Enquanto pôde, ensinava catecismo até mesmo dentro de sua própria residência. Muito do que fez em prol dos necessitados, além da catequese, só ficamos sabendo aos poucos, depois de sua morte. O testemunho de algumas moças foi de que ela as incentivava a ingressar no coro da Orquestra Ribeiro Bastos — conselho que seguiram —, de outros foi o de que se tornaram ávidos leitores de livros por sua influência e através da doação do acervo dela para formação de seu caráter.
Nossa irmã Elizabeth relembra, num texto denominado "Homenagem à minha mãe", que
“Há ainda uma coisa importantíssima: o amor. Mamãe tinha um coração de ouro. Era caridosa e acolhedora. Nossa casa foi sempre referência na Rua das Flores, referência de solidariedade aos necessitados. Amava as pessoas e amava a Deus, lembrando sempre que Ele estava em primeiro lugar.”
Vou evocar alguns dados biográficos de nossa mãe. Nascida em 23 de janeiro de 1928 em São João del-Rei, era filha do acordeonista e eletricista, funcionário da Distribuidora são-joanense, Francisco Nestor dos Santos (nome de praça no Pau d'Angá) e Brasilina Sebastiana dos Santos, cozinheira do Colégio Nossa Senhora das Dores antes do casamento. Em 1944, Celina formou-se normalista no Colégio Nossa Senhora das Dores e, nos anos de 1945 e 1946, trabalhou como professora rural numa edificação da Estação ferroviária de César de Pina, próxima ao balneário das Águas Santas, proporcionando às crianças daquela comunidade rural o letramento e o acesso aos rudimentos das ciências, letras e artes.
Em 15 de fevereiro de 1947, nossa mãe Celina casou-se com Roque da Fonseca Braga (1918-1984), com quem viveu durante 37 anos. Esposa e mãe exemplar, abandonou o emprego para dedicar-se ao cuidado do lar, ao marido e à educação de sua prole (constituída de 8 filhos), o que fez com muito carinho, sensibilidade e conhecimento de causa como educadora. Educou-nos com muita dedicação, tendo todos nós, seus filhos, conquistado pelo menos o grau de bacharel nas mais diversas áreas do conhecimento. Quando ainda éramos crianças, ajudava-nos nos deveres de casa e tarefas escolares, supervisionava nossos boletins escolares e estimulava a leitura, presenteando-nos com livros. Vestia-nos com roupas asseadas e engomadas e incentivava-nos a participar de atividades extra-classe, ocasião em que nos apresentávamos trajando fantasias para teatrinhos infantis e compondo, como pajens e damas de honra, o séquito de autoridades civis e eclesiásticas.
Com seus oito filhos já crescidos, nossa mãe passou a frequentar novamente as carteiras da escola, matriculando-se como aluna no Conservatório de Música Pe. José Maria Xavier, dando continuidade à época de sua juventude em que integrou o coro orfeônico do Maestro Ten. João Cavalcante, professor do Colégio Nossa Senhora das Dores, em cujo coro participara como soprano. Na época em que o Diretor do Conservatório era o Prof. Abgar Campos Tirado (de 1971 a 1976), retomou os estudos de música e teve início sua participação no Coral Opus 78, sob a direção do Prof. André Luís Dias Pires, e do Coral de Ex-alunas do Colégio Nossa Senhora das Dores. Também, retomou as lições de piano com o saudoso Prof. Euclides José Correia (canto e piano). Nos últimos anos foi aluna particular da professora são-joanense Maria Amélia Viegas.
Conforme se lê no projeto de lei do Vereador Professor Leonardo:
“A Câmara Municipal de São João del-Rei aprova (e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei):
Art. 1º - Passa a denominar-se "Rua Celina dos Santos Braga", a rua conhecida como Órion, no loteamento Novo Horizonte, município de São João del-Rei, conforme croqui em anexo.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Reuniões, 05 de janeiro de 2024.”
Devo aqui mencionar um fato digno de consideração por parte dos legisladores. É muito difícil elucidar certas coincidências que acontecem na vida da gente, mas é possível constatá-las e reconhecer o mistério da sua ocorrência.
Antes e durante a referida enfermidade, mamãe possuía um cão chamado Órion, que, como um anjo, alegrava sua vida decadente com o seu latido e sua alegria, tornando as suas agruras menos dolorosas. Pois bem: após a morte dela em 29 de maio de 2014, esse cão nunca mais latiu, num luto solitário percebido por todos.
Observem agora a feliz coincidência e o mistério inerente a essa denominação da "Rua Celina dos Santos Braga". No croqui, o loteamento homenageava constelações e Órion foi a denominação provisória desta via pública. Ora, Órion deve ser uma das constelações mais populares no mundo todo. Sua posição privilegiada em relação à Linha do Equador permite que seja vista tanto no Hemisfério Norte quanto no Hemisfério Sul da Terra. Além disso, Órion era o nome do cão que alegrava a vida de mamãe antes e durante o último quadrante de sua vida. Relembro essas coisas, reafirmando a existência de estranhas coincidências nessa homenagem prestada pela Casa do Povo. Certamente, a alma dela deve estar muito comovida nos páramos celestiais, por ter seu nome substituindo seu amado cão em vida, juntando ambos na pós-morte.
Nossa mãe, durante a sua enfermidade que infelizmente veio a vitimá-la em 2014, era assistida por todos os oito filhos; pôde contar especialmente com a companhia constante de meu irmão Rafael e sua esposa Lourdes, que moravam na cidade, secundados por Carlos Fernando e sua esposa Maria do Carmo e por mim e minha esposa Rute, que tivemos a coragem de mudar-nos para São João del-Rei, vindos respectivamente de Belo Horizonte e Brasília, ficando assim mais próximos neste momento delicado de sua vida, dando-lhe conforto e confiança até seu último dia.
Para finalizar, revisito o texto "Homenagem à minha mãe" de nossa irmã Elizabeth, em que fala também do amor de nossa mãe à música:
“Gostava de música e ensinou a todos nós o amor por essa arte maravilhosa. Incentivou-nos no aprendizado de instrumentos, inclusive com seu exemplo, iniciando as aulas de piano já adulta e com oito filhos. Gostava de cantar, desde os tempos do canto orfeônico do Colégio Nossa Senhora das Dores, e foi sua voz afinada que moldou nossos bons ouvidos. O conservatório, o coral, a música clássica, o barroco mineiro... nossa Mãe amava a música e até seus últimos dias pediu aos filhos que tocassem para ela o velho piano.”
À nossa mãe está reservada a coroa dos justos e simples de coração, tementes a Deus. Com São Paulo, na 2ª carta a Timóteo capítulo 4 e versículos 7-8, nossa mãe certamente está dizendo nas regiões celestiais:
"Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me entregará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda."
Muito obrigado pelo carinho de todos.
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Auditório lotado com familiares e convidados - Crédito pela foto: Professor Leonardo |
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRAGA, Celina dos Santos: Reminiscências de Dr. Tancredo de Almeida Neves em 1944, publicado na Revista da Academia de Letras de São João del-Rei, Ano IV, nº 04, 2010 (número especial dedicado às comemorações de centenário de nascimento do Dr. Tancredo de Almeida Neves), pp. 143-144; também transcrito no Blog de São João del-Rei, publicado em 28/12/2010
BRAGA, Elizabeth dos Santos: Homenagem à minha mãe Celina dos Santos Braga (1928-2014), publicado no Blog de São João del-Rei em 08/07/2014
BRAGA, Francisco José dos Santos Braga: Colaboradora: Celina dos Santos Braga, publicado no Blog de São João del-Rei, 28/12/2010.
31 comentários:
Prezad@,
No dia 26/03/2024, pronunciei um discurso em nome da Academia de Letras de São João del-Rei a favor da "Rua Celina dos Santos Braga". Através de projeto de lei, o vereador Professor Leonardo indicou o nome de minha mãe Celina dos Santos Braga para substituir a denominação Órion, para a rua no loteamento Novo Horizonte, município de São João del-Rei, conforme croqui.
Colocado o projeto de lei em votação, foi aprovado por unanimidade.
Link: https://bragamusician.blogspot.com/2024/03/meu-discurso-favor-da-rua-celina-dos.html 👈
Cordial abraço,
Francisco Braga
Belo texto, justa homenagem.
Paulo Sousa Lima
Prezado amigo Confrade Braga,
Com toda a certeza a homenagem é merecida e consagra um pouco mais de valor à memória daquela que contribuiu com sua missão em especial com a estirpe deixada, para com um mundo melhor, mais culto e mais justo! Sugiro que a Academia de Letras de São João Del Rei patrocine placas indicativas especiais a serem colocadas no distinto logradouro, a partir de então.
Parabéns!
Att.,
Pajo Poeta
(Paulo José - Pajo),
Xamã Pajo, ou (Amrit Prabhú)
Paulo José de Oliveira
Presidente da Pajo BH Humanidades (PBHH)
Governador em MG da Associação Internacional de Poetas - GAIP-MG (AIP-Brasil)
Coordenador do COLECULT Atelier das Artes e das Ongs - Ponto de Cultura
Presidente da Academia Formiguense de Letras - AFL
Presidente do Clube Literário Marconi Montoli - CLMM
Coord. da equipe Pró Instituto Histórico, Genealógico e Geográfico de Formiga - IHGGF
Membro do Instituto Histórico e Geográfico de São João Del Rei - IHGSJR
Ativista do Movimento Griô
Diretor Financeiro, Co - Fundador da Associação das Academias de Letras de Minas Gerais - ASALEMG
e outras.
Celular/zap: (37) 99923.8122
BH e Formiga – MG – Brasil
Prezado amigo Confrade Braga,
Com toda a certeza a homenagem é merecida e consagra um pouco mais de valor à memória daquela que contribuiu com sua missão em especial com a estirpe deixada, para com um mundo melhor, mais culto e mais justo! Sugiro que a Academia de Letras de São João Del Rei patrocine placas indicativas especiais a serem colocadas no distinto logradouro, a partir de então.
Parabéns!
Att.,
Paulo José de Oliveira (Pajo Poeta)
Querido Franz,
Infelizmente, primeiro por compromissos profissionais e depois por estar num mau estado de saúde, não pude estar com você e demais irmãos, irmã e cunhadas nessa linda homenagem prestada à nossa querida Mamãe. Foi muito bom tomar conhecimento de tão lindo texto, que faz jus ao espírito de ajuda ao próximo de Dona Celina. Que linda coincidência a história do Órion!...
Gratidão ao Prof. Leonardo que apresentou o projeto de lei a pedido de nosso querido vizinho Átila, por quem a Mamãe tinha um carinho especial.
Tenho a certeza de que os vizinhos da Rua das Flores ficarão felizes e orgulhosos. Mamãe, sempre no coração de todos, na lembrança de todos na janela da casa a dar um conselho ou uma ajuda, física ou espiritual.
Com carinho,
Petete
Prezado Confrade Francisco Braga,
Minha saudação à sua Genitora, por homenagem tão merecida.
Não me foi possível estar presente, em vista de compromissos com celebrações das solenidades da Semana Santa.
Abraços!
Pe. Sáulo
Viva a Rua Celina dos Santos Braga!!!! ❤️👏🏼👏🏼👏🏼 Merecidíssimo! Lindo discurso, Franz! Obrigada pelas referências ao meu texto! Fiquei muito feliz! 🥰 Lembrei-me com carinho do Órion! 🐶 Dps vamos ver se achamos uma foto dela com ele.
Me emocionei muito ao ler o blog, só ainda não li as referências bibliográfica e os comentários, mais tarde termino.
Parabéns ao Sr. Francisco e toda família!
Não pude comparecer... Compromisso anteriormente agendado.
Abraços
Lindo discurso. Muito emocionante. Deve ter trazido lágrimas aos olhos de muitos presentes.
Parabéns, Francisco!
Belíssima homenagem! Mais do que merecida pela nossa querida Mamãe que será, daqui pra frente, sempre lembrada no coração de São João. E perto do Fael, como ela sempre quis ficar
Eu e os meninos agradecemos seu empenho e da Rute para tornar inesquecível essa homenagem. Vocês são fantásticos! Muito obrigada!
Oi, Braga:
PARABÉNS !!!
Parabéns! Bem merecido.
Bom dia! Homenagem linda! Tia Celina deve estar muito feliz! Abraços.
Parabéns, Francisco e a todos pela rua da tia Celina!
Que legal! Muito bom!
Além de tia, era minha madrinha, presença em minha vida.
Em 2003, ela fez uma promessa de assistir a toda a novena da Santíssima Trindade em Tiradentes na intenção de minha cura.
Saudade imorredoura!
Parabéns, linda e justa homenagem. Abraços
Marcelo Guimarães
Caro professor Braga
Comovente texto; extraordinária personalidade a de sua querida mãe; homenagem mais que merecida ao nome dela, curiosamente ao lado do antigo "Órion"!
Sinceros parabéns extensivos à sua digníssima família.
Saudações.
Cupertino
Belíssima homenagem, enriquecendo ainda mais no conhecimento, ainda que tardio, dessa criatura querida e tão essencial em minha vida. Meus saudosos cumprimentos a todos os filhos e familiares.
Sinceros e merecidos parabéns!…
Afectuoso abraço do
F. Paulo Baptista.
Parabéns!
Ela merece!
Ei Rute, como vocês estão?
Acabei de tirar um tempo para ler o discurso/homenagem do tio Francisquinho para a vovó Celina.
Me emocionei em diversos trechos, não se esqueça de parabenizá-lo pelo belo discurso.
Meu pai ontem já havia me contado da cerimônia e elogiado:
"Voce conhece o Francisquinho, ele fala muito bem! Deu um show lá pra gente"
Meu pai também tinha me contado anteriormente sobre o curioso nome da rua que se chamava Órion, antes de ser homologada para o nome da vovó.
Isso de fato eu fiquei impressionado... legal demais
E aproveitei para ler a apresentação sobre o tio Francisco no blog dele. Acho que eu não sabia nem da metade desse currículo invejável dele. Mais parabéns da minha parte!
Parabéns, amigo! Justa homenagem, sem dúvida. E tenho certeza de que essa homenagem é motivo de orgulho para a família, especialmente para o filho tão sensível e culto. Vou acessar e ter atentamente. Muito obrigado, aquele inté, com o nosso especial abraço poético. (Geraldo Reis e Maria Lúcia Camelo Reis).
Você fez um excelente discurso, Francisco! 👏🏽👏🏽👏🏽
Obrigado.
Parabéns pelo nome de sua mãe Celina Braga numa das ruas de São João D'El Rei.
Bom dar honra a quem tem honra.
Abraço fraterno,
Raquel Naveira
Caro amigo Baga
Eu e Beth tivemos o privilégio de conhecer a Sra. Celina, quando você – ainda morando em Brasília – deixou na casa de sua mãe uma riquíssima coleção histórica que o amigo, gentilmente, nos ofertou e que até hoje guardamos em nossos melhores arquivos pela importância do tema.
Parabéns pelo seu discurso, emocionante e necessário, ao ensejo da denominação da “Rua Celina dos Santos Braga”. Dela você herdou os melhores princípios de dignidade e religiosidade e que ela, já em sua juventude plena, ainda se dedicou à musica com excelente maestria.
Você amigo Braga, pôde dar-lhe a suprema alegria de ter o filho mais do que pianista, e sim um grande e renomado Maestro. Parabéns por isso.
Com as nossas reiteradas felicitações pelo seu discurso, receba o meu abraço e o de Beth.
O amigo e admirador Mario P. Cupello
Honra ao mérito "Celina Braga',querida Catequista de nossa comunidade. Justa Homenagem.
Parabéns pelo reconhecimento e justa homenagem.
PREZADO CONFRADE FRANCISCO BRAGA!
MUITO MERECIDA ESSA HOMENAGEM.
CUMPRIMENTO-O E A TODA A FAMÍLIA.
PE. SAULO
Caro professor Braga & Família
Emocionante! Uma verdadeira benção esse reconhecimento à memória honrada da vossa querida mãe. Do outro lado da vida, ela deve estar exultante.
Saudações!
Cupertino
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