terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

OS INCOMPREENDIDOS

Introdução, tradução do francês e comentários por Francisco José dos Santos Braga 
 
Antoine Doinel, protagonista de Os Incompreendidos
 
I. INTRODUÇÃO

1959, ano de lançamento de Os Incompreendidos (com o título original francês Les Quatre Cents Coups ¹) de François (Roland) Truffaut (1932-1984). Foi o filme de estreia com o personagem Antoine Doinel. Com o mesmo personagem dirigirá ainda 4 outros filmes, razão por que se pode considerar que Doinel é um alter ego para Truffaut, mas nenhum dos filmes subsequentes conta com o frescor, o lirismo e a verossimilhança interna do roteiro do seu filme de estreia. 
 
François Truffaut (1932-1984)

 
O filme narra a história de Antoine Doinel, um jovem parisiense de 14 anos, que se rebela contra o autoritarismo da escola e o desprezo de sua mãe e do padrasto. Rejeitado, Antoine passa a faltar às aulas para frequentar cinemas ou brincar com os amigos, principalmente René. Com o passar do tempo, o rapaz vivenciará algumas descobertas e cometerá "pequenos" delitos (entre os quais o furto de uma máquina de escrever e acúmulo de uma dívida de 24.605 francos para sustentar "suas atividades ruinosas no Círculo Cinêmano no Cluny-Palace"), em busca de atenção, até ser aprisionado em um reformatório, levado pelos próprios pais. ²
 
Antoine Doinel trancafiado

 
Por ocasião da comemoração do cinquentenário do filme (1959-2009), críticas interessantes foram publicadas na França. Dada a importância do cineasta para a França e a história do cinema (considerado um dos fundadores da Nouvelle Vague ou Cinema Novo no Brasil) e do seu filme de estreia,  justifica-se que o Blog do Braga faça referência a alguns desses textos através da tradução, introdução e comentários de seu gerente. 
 
ELENCO DE OS INCOMPREENDIDOS
 
Jean-Pierre Léaud (Antoine Doinel) 
Claire Maurier (Gilberte Doinel, mãe de Antoine) 
Albert Rémy (Julien Doinel, padrasto de Antoine) 
Patrick Auffay (René) 
Guy Decomble (Petite Feuille, professor de francês) 
Direção: François Truffaut 
Produção: François Truffaut 
Roteiro: François Truffaut e Marcel Moussy 
Gênero: Drama 
Música: Jean Constantin 
Cinematografia: Henri Decaë 
 
PRÊMIOS INDICADOS E GANHOS POR OS INCOMPREENDIDOS
 
OSCAR (1960) 
Indicação 
Melhor Roteiro Original 
 
BAFTA (1961) 
Indicações 
Melhor Filme 
Melhor Revelação - Jean-Pierre Léaud 
 
FESTIVAL DE CANNES (1959) 
Ganhou Melhor Diretor - François Truffaut 
Prêmio OCIC
 
Elementos biográficos 
 
François Truffaut indicou ter-se baseado em suas memórias de infância , em particular sua fuga, sua detenção na casa de correção de menores de Villejuif, bem como o perfil de seu então amigo, Robert Lachenay , para escrever o roteiro de seu filme. 
No entanto, sua família fica magoada e exige uma explicação, começando por seu pai adotivo, Roland Truffaut e sua mãe, Janine de Monferrand. Em 3 de junho de 1959, François Truffaut parece voltar atrás em um artigo publicado na Arts, no qual nega ter feito uma obra autobiográfica. No entanto, ele posteriormente manteve suas acusações sobre o horror de sua existência na rua de Navarin entre 1943 e 1948 e admitiu que sabia muito bem que isso os magoaria. 
 
 
Notas Explicativas
 
¹  O título do filme foi extraído de um adágio francês do início do século XVII, quando Luís XIII lutava contra o protestantismo e ordenou o ataque à cidade de Montauban em 1621 por 400 tiros de canhão, supostamente disparados para vencer a população majoritariamente protestante, embora não tenha conseguido a sua rendição. A partir daí, a expressão "faire les 400 coups" é usada para significar que alguém leva uma vida desordenada, sem respeito dos usos e costumes, e muito menos da moral e das conveniências.
 
²   François Truffaut aprende na prática a lei "paternocrática" do Código Civil francês, cujos artigos 375 e 377 estipulam: "O pai que tiver motivos muito graves de queixa quanto à conduta de um filho disporá do seguinte meio de correção: (...) Da idade de 16 anos começados até a maioridade ou a emancipação, o pai poderá requerer a detenção de seu filho durante seis meses no máximo".
 
 
 
II. CRÍTICAS AO FILME NA FRANÇA 
 
 
2.1 Uma família por trás de Os Incompreendidos
Por Jean-Luc Douin (Le Monde, 02/06/2009) 
 
A exibição de Os Incompreendidos no Festival de Cinema de Cannes em 4 de maio de 1959 foi um verdadeiro triunfo. Na saída do Palácio, o jovem ator Jean-Pierre Léaud é levado com grande esforço num tumulto para ser apresentado aos fotógrafos. Paris Match fala de um "festival de crianças-prodígios", Elle, de "o renascimento do cinema francês". A "Nouvelle Vague", expressão utilizada pela primeira vez por Françoise Giroud em L'Express desde 1957, conhece a sua consagração oficial. Os organizadores do Festival não têm motivos para se arrependerem de ter escolhido dois encrenqueiros, François Truffaut e Alain Resnais (Hiroshima, Meu Amor), para representar a França, em vez de valores seguros como Claude Autant-Lara, Marcel Carné ou René Clair. 
 
Em 3 de junho, quando o filme coroado com o Prêmio de Direção foi lançado nos cinemas, François Truffaut publicou um artigo surpreendente na Arts, no qual negava ter feito uma obra autobiográfica: "Não escrevi minha biografia em Os Incompreendidos". Por que essa retratação, quando ele não escondeu ter baseado seu filme em suas memórias de infância, sua fuga, sua detenção na casa de correção de menores de Villejuif, bem como no perfil de seu então amigo, Robert Lachenay? Porque o jovem cineasta é assediado pela família, retratada no filme de uma forma bastante sombria, que fica espantada por se ver maltratada pela imprensa, que fala de uma criança "mal-amada", "abandonada a si mesma", apresenta o pai como "um idiota bastante covarde", e a mãe como "inconstante", "putinha bastante malandra". 
 
O pai em questão, Roland Truffaut, não é o genitor de François. Ele reconheceu esse menino antes de se casar com Janine de Monferrand, a mãe de François. Encontramos vestígios das duras palavras trocadas entre François Truffaut e seus pais na biografia que Antoine de Baecque e Serge Toubiana ³ dedicaram ao cineasta. Monique, uma das tias do cineasta, escreveu à irmã Janine: "Você tem que dizer a si mesma que, apesar de tudo, a sujeira não compensa, e eu ficarei muito surpresa se isso lhe trouxer sorte". Mobilizado na Argélia, seu tio fulmina: “Mentalmente, esse François bobinho não saiu da idade ingrata (...). Se ele pensa que pode mudar de meio social cuspindo no prato que comeu, está redondamente enganado”. 
 
Talvez o mais ferido seja Roland, seu pai "legal". Ele escreve a François Truffaut para pedir-lhe uma reunião e... explicações. "Você vai rever, sem dúvida, com emoção esta miserável morada em que foi tão 'abusado' por pais tão ignorantes que assim permitiram que você se tornasse, mais tarde, uma gloriosa e desinteressada criança-mártir." Ele anexa uma foto de seu filho tirada durante as filmagens do filme e legendada por ele: "Retrato de um autêntico bastardo". 
 
Truffaut não vai à reunião, mas responde, lamentando os abusos de uma publicidade, de um jornalismo que "simplificou, aumentou, distorceu" tudo, e promete desmentir publicamente certas afirmações falsas. E acrescenta: "Apesar do aborrecimento de ver uma série de bobagens publicadas nos jornais, não me arrependo de ter feito este filme. Eu sabia muito bem que iria machucar vocês, mas não me importo, porque desde a morte de Bazin (André Bazin, seu mentor, animador de cineclubes e crítico), não tenho mais pais."
 
"Eu teria feito o filme mais terrível do mundo, se tivesse retratado como foi minha vida na rue de Navarin entre 1943 e 1948, minhas relações com mamãe e você." Lembra seu ressentimento por ter sido privado do chocolate ("Uma criança que se acha a única na escola sem "lanche", isso a deixa sonhadora"), os pontapés que a mãe lhe deu, sua vergonha quando, no exame médico escolar, tinha que revelar o estado de suas meias, o desprezo que seus pais tinham por seus estudos e a responsabilidade deles pelo que ele havia se tornado, "efeminado e sorrateiro". 
 
"Entendo a sua amargura", declarou François Truffaut finalmente ao homem que o reconheceu (seu pai "legal"), confiante de que esta revelação de ter nascido de um pai desconhecido (ao vasculhar um armário e descobrir um livro de registro familiar) foi um choque para ele. "O clima familiar era tal que eu tinha quase certeza da existência de um segredo sobre meu nascimento; mamãe me detestava tanto que acreditei, durante um ano, que ela não era minha verdadeira mãe." Não, ele continua, "Eu não fui uma criança abusada, mas simplesmente não fui tratado absolutamente, não amado e me sentindo completamente indesejável desde que vocês me levaram em sua companhia até minha emancipação. Estou ciente de todos os dados do problema: eu havia me tornado uma criança mentirosa, ladra, sorrateira, dissimulada e difícil, mas garanto a vocês que minha filha (Laura, nascida em 22 de janeiro de 1959) não será uma criança difícil”. 
 
Conflito permanente de Antoine Doinel com seus pais

 
Os dois homens não vão se reconciliar. "Você é irônico em sua carta sobre meu retorno de Cannes, finalmente livre de muitos complexos. Você não sabe o quão certo você está. Há dois meses tenho a sensação de ter dissipado um velho pesadelo, de ter-me tornado um homem capaz de criar um filho." Eles vão se encontrar novamente em uma lanchonete. Desse encontro, Roland vai voltar triste por ter um filho que "nos despreza e nos odeia". Até o divórcio de seus pais em 1962, Truffaut, então, vai admitir amá-los "antes separados do que juntos". A lembrança do contexto em que fora impelido para a glória o deixou triste e ferido por muito tempo. 
 
 
Nota Explicativa
 
³   Philippe François escreveu uma recensão crítica intitulada "François Truffaut" sobre a referida biografia do diretor de Os Incompreendidos
"Esta biografia do crítico e cineasta François Truffaut (1932-1984) é um marco na pesquisa cinematográfica. Antes de se tornar um cineasta de sucesso (O Último Metrô), François Truffaut era um crítico temido, atacando agressivamente o cinema proveniente da França de Vichy, iniciando a "política dos autores", para passar em 1959 à realização com um filme autobiográfico, Os Incompreendidos, um sucesso excepcional na origem de um movimento cinematográfico que por sua vez ia provocar inúmeros comentários e comunicados da imprensa: La Nouvelle Vague. A hagiografia é uma tentação à qual não renunciaram Antoine de Baecque e Serge Toubiana (ambos dos Cahiers du Cinéma), que pintam um retrato cheio de nuances do cineasta, nada nos poupando das falhas que marcaram a sua vida e a sua carreira, desde uma infância difícil à condição de cineasta de renome mundial, através de fracassos e acertos, polêmicas, algumas das quais acaloradas (ataque a cineastas como Jean Delannoy, defesa em 1968 de Henri Langlois, diretor da cinemateca, contra André Malraux, ministro), outras dolorosas (Jean-Luc Godard). Ou o retrato de um jovem revoltado, de um adversário que quase a contragosto acabou por encarnar sozinho e de forma consensual todo o cinema francês: um sucesso retumbante ou uma ruína total: isso depende".
François Truffaut: uma biografia (1998), por Baecque & Toubiana

 
 
 
2.2 CRÍTICA DE "OS INCOMPREENDIDOS: um filme de François Truffaut"
Por Xavier Jamet (em 02/03/2009)
 
A história 
 
Um menino parisiense de 12 anos que está entrando na síndrome da adolescência, Antoine Doinel falta à escola e tenta escapar de uma vida familiar monótona e de pais ausentes. Com o amigo René, matará aula, vivendo por conta própria e dividindo seus dias entre andanças pela Paris dos anos 1950, furtos, leituras de Balzac à luz de velas e sessões de cinema. Antoine e René, dois garotos soltos em Paris, descobrem a vida cometendo delitos. 
 
Professor de francês repreende Antoine Doinel

 
 
Antoine Doinel lê Balzac à luz de velas

 
 
 
 
 
 
Análise e crítica 
 
Filme carro-chefe da história do cinema, Os Incompreendidos teve má recepção tanto quando foi lançado quanto quando foi apresentado no Festival de Cinema de Cannes de 1959 (onde ganhou o Grande Prêmio de melhor diretor). A revelação do cineasta François Truffaut é de fato fulminante e o filme marca os ânimos pela liberdade de tom e pela qualidade de sua encenação, então elogiada pelos diversos adeptos da Nouvelle Vague, da qual Truffaut foi um dos fundadores quando ainda era apenas jornalista de Arts e Les Cahiers du Cinéma. O filme é aliás dedicado a André Bazin, figura mítica de Les Cahiers que morreu no primeiro dia de filmagem. 
 
O filme vem certamente depois de Nas Garras do Vício (Le Beau Serge, 1958) de Claude Chabrol ou de Hiroshima, Meu Amor (Hiroshima mon amor, 1959) de Alain Resnais, mas hoje não é tanto pelo seu aspecto de "Cinema Novo " (Nouvelle Vague ou New Wave) que o filme ainda nos toca, mas pela sua beleza intrínseca. Certamente, encontramos ali todos os ingredientes que faziam a Nouvelle Vague na época: cenários naturais, tomadas reais , situações e personagens retirados do cotidiano, linguagem cotidiana, encenações desinibidas e ousadas... Mas se contentar com esses simples detalhes seria obscurecer a beleza da fotografia de Henri Decaë, que nos oferece uma Paris ampliada. Seria descurar a majestade do seu enquadramento num esplêndido 2.35, a audácia da montagem... Seria esquecer por fim a partitura de Jean Constantin, que atinge o auge da emoção em particular nos últimos planos do filme partitura cuja utilização Truffaut aliás parece ter se arrependido de ter feito mais tarde, mas que hoje contribui para a beleza do filme. O fato é que, se o filme ainda hoje nos perturba, quando as inovações da época se tornaram lugar-comum, é que já está em germe nesta primeira obra o que fará o cinema de Truffaut ao longo de sua carreira: infância, lirismo, emoção, liberdade... Sobre um cenário simples e linear como nos dois Doinels seguintes Truffaut liberta-se dos grilhões da época, leva para a rua a câmera na mão e acompanha as aventuras do pequeno Doinel com uma frescura e uma franqueza efetivamente inovadoras, mas especialmente realmente perturbadoras. A sua visão da infância está imbuída de uma humanidade e de uma ternura que encontraremos mais adiante em L'Enfant Sauvage ou com o título brasileiro O Garoto Selvagem (1969) ou L'Argent de Poche ou com o título brasileiro Na Idade da Inocência (1976), por exemplo. Todos em um estilo já muito pessoal. É preciso ver sua câmera se aventurar ao ar livre, tomar as travessas do cinema francês e se sentir tão livre que acaba girando, girando, girando sobre si mesma em uma cena de carrossel de beleza e frescor francamente maravilhosos. 
 
Notas explicativas
 
  O grupo de autores responsável pelos filmes reconhecidos da época trouxe um novo olhar do fazer cinema não só na França, mas também no mundo. Um dos grandes movimentos que se reconhece como influenciado pela Nouvelle Vague é o Cinema Novo, que aconteceu no Brasil. Com a ideia de Glauber Rocha, “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, o movimento buscava realizar suas produções mesmo com baixo orçamento e histórias reais. Os princípios da Nouvelle Vague são discutidos até hoje, e o movimento é tratado como um dos mais importantes para a história do cinema. 
 
  No lugar de cenários, as ruas. Ao invés das chanchadas, que imitavam o cinema internacional, câmera em movimento e o documentário invadindo a ficção. O resultado na tela foi uma verdadeira revolução cultural: a realidade nua e crua, mas também de extrema beleza e potência. 
 
 
 
III. BIBLIOGRAFIA

 
 
BAECQUE, Antoine & TOUBIANA, Serge: François Truffaut, Paris: Gallimard, 1996, 659 p.
 
__________________________________: FRANÇOIS TRUFFAUT: uma biografia, Editora Record, 1998,  588 p.
 
__________________________________: Truffaut zero de conduta, Folha de S. Paulo, edição de 29/03/1998, coluna +mais!, p. 4-5 (no acervo digital da Folha)

DOUIN, Jean-Luc: Une famille aux quatre cents coups. Paris: Le Monde.fr, edição de 02/06/2009, coluna: Cinéma

Link: https://web.archive.org/web/20090606093220/http://www.lemonde.fr/cinema/article/2009/06/02/une-famille-aux-quatre-cents-coups_1201161_3476.html

Link: https://fr.wikipedia.org/wiki/Les_Quatre_Cents_Coups#cite_note-:0-1

JAMET, Xavier: Les quatre cents coups: un film de François Truffaut, DVDClassik, edição de 02/03/2009.

Link: https://www.dvdclassik.com/critique/les-quatre-cents-coups-truffaut

PHILIPPE, François: Antoine de Baecque, Serge Toubiana, François Truffaut. Paris, Gallimard, 1996, (Biographies NRF). In: Revue d'histoire et de philosophie religieuses, 79e année n°4, Octobre-décembre 1999. p. 547.

Link: https://www.persee.fr/doc/rhpr_0035-2403_1999_num_79_4_5584_t1_0547_0000_2

WIKIPEDIA: Les Quatre Cents Coups

Link: https://fr.wikipedia.org/wiki/Les_Quatre_Cents_Coups
 

14 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
Na minha presente tradução do francês junto com minha eventual contribuição, foram selecionadas duas críticas e uma recensão crítica, todas relacionadas ao filme de estreia de FRANÇOIS TRUFFAUT produzidas no cinquentenário do lançamento do filme (1959-2009) intitulado OS INCOMPREENDIDOS no Brasil (título original: Les quatre cents coups). O diretor Truffaut, ao lado de outros, é considerado um dos fundadores da Nouvelle Vague na França (ou Cinema Novo no Brasil: "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça").
Pelo impacto que teve na história da 7ª Arte no Ocidente, justifica-se o resgate dessas críticas que analisam e avaliam os principais resultados das inovações introduzidas no final dos anos 50.

Link: https://bragamusician.blogspot.com/2023/02/os-incompreendidos.html 👈

Cordial abraço,
Francisco Braga

Diamantino Bártolo (professor universitário Venade-Caminha-Portugal, gerente de blog que leva o seu nome http://diamantinobartolo.blogspot.com.br/) disse...

Muito obrigado meu amigo
Abraço.
Diamantino

Paulo Roberto Sousa Lima (escritor, gestor cultural e presidente reeleito do IHG de São João del-Rei para o triênio 2021-2023) disse...

Uma lembrança vibrante de um mundo que aprendia a viver no pós-guerra. Nos EUA, a alegria de viver da juventude ("Summer of 42") e o "baby-boom" e, na Europa, especialmente na França, a reconstrução das ideias do pré-guerra e as várias tendências de viver: do autoritarismo de De Gaulle ao pós-modernismo de Sartre e, como aprendi na Escola de Cinema da PUC-BH, com o Padre Massotte, a busca de novas interpretações ou releituras do mundo, como o surrealismo de Buñuel em "Le chien andalou".
Obrigado por me lembrar do tempo em que me tornava consciente de ser gente.
Paulo

Gilberto Mendonça Teles (autor de O terra a terra da linguagem e Hora Aberta-Poemas Reunidos e é membro da Academia Goiana de Letras) disse...

Obrigado, vou ler. Gilberto

Geraldo Reis Poeta disse...

Parabéns ao Braga, sempre "disseminando cultura"". E tem visitantes ilustres, dentre eles o meu amigo "sumido e lembrado", nosso poeta-maior, Gilberto Mendonça Teles.

Luiz Solano ("o Repórter do Planalto" e membro do IHG-DF e da Academia de Letras e Artes do Planalto) disse...

Muito bom!

José Cimino (presidente da AMEF-Academia Mantiqueira de Estudos Filosóficos e da ABROL-MG Leste - Academia Brasileira Rotária de Letras, seção Minas Gerais Leste, autor do livro Na Luz do Ser: Investigações de Ontoantropologia, Juca Alvorada e Infinito Instante) disse...

obrigado aguardo as musicas que ruth interpretara na assembleia dia 18 de março
forte abraço
cimino

Frei Joel Postma o.f.m. (compositor sacro, autor de 5 hinários, cantatas, missas e peças avulsas) disse...

Olá Francisco e Rute,
Muito obrigado pelo seu artigo sobre o filme de 'Os Incompreendidos' que eu nunca tinha visto. Nesse meio tempo já recebi algumas encomendações para composições de músicas por ocasião das bodas de prata da ordenação presbiteral do nosso ministro provincial, o que significa ocupações bem vindas nesse meu tempo de 'aposentadoria'.
Com meus votos franciscanos de 'Paz e Bem', e forte abraço,
fr. Joel.

João Alvécio Sossai (escritor, autor de "Um homem chamado Ângelo e outras histórias, ex-salesiano da Faculdade Dom Bosco e ex-professor da UFES (1986-1996)) disse...

Sempre muito interessantes os temas abordados. Parabéns.

Abraço.

Danilo Gomes (escritor, jornalista e cronista, membro das Academias Mineira de Letras e Brasiliense de Letras) disse...

Danilo Carlos Gomes

Caro confrade acadêmico Mestre Francisco Braga, que de São João del Rey traz a luz da cultura a todos nós.

João Carlos Ramos (poeta, escritor, membro e ex-presidente da Academia Divinopolitana de Letras e sócio correspondente da Academia de Letras de São João del-Rei e da Academia Lavrense de Letras) disse...

Parabéns, mestre Braga!

Dr. Ives Gandra Martins (jurista, advogado, professor e escritor brasileiro, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie e membro da Academia Brasileira de Filosofia) disse...

Caro Dr. Francisco Braga,
Gratíssimo.
Cordialmente,

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Importantes matérias sobre um marco dentro da história do cinema e da cultura ocidentais dos últimos 70-60 anos! Sua abordagem nos faz também refletir sobre a atualidade de seus temas e sobre o nosso "Cinema Novo". Parabéns pela publicação das suas traduções e das suas excelentes notas explicativas.
Saudações,
Cupertino

Jota Dangelo (escritor, jornalista, membro da Academia Mineira de Letras e sócio honorário do IHG de São João del-Rei) disse...

Excelente o texto sobre "Os Incompreendidos".