quarta-feira, 9 de outubro de 2019

DANÇAS E CANÇÕES ISRAELITAS SELECIONADAS


Por Francisco José dos Santos Braga


Este artigo é dedicado aos israelitas, neste YOM KIPPUR, o dia de Perdão ou Expiação, o feriado mais sagrado do ano judaico, quando fazem jejum por 25 horas e se concentram na oração e reflexão.
Bandeira do Estado de Israel


I. INTRODUÇÃO

A dança israelita é uma expressão cultural que se proliferou, e ainda se prolifera, através da atuação de uma rede de comunicação colaborativa entre comunidades judaicas das mais distintas regiões. Historicamente podemos identificar nesta situação aspectos advindos do ideal sionista, que buscava uma rede solidária entre as mais diversas populações judias da diáspora, que se uniam por uma causa: levantar um estado judaico, Israel. No caso da dança israelita, neste intercâmbio de comunicação entre comunidades judaicas dos mais variados lugares, podemos reconhecer ainda rastros do ideal sionista.
A diáspora judaica iniciada em 587 A.C., — com a primeira destruição de Jerusalém e do 1º Templo por Nabucodonosor II, que carreou para a Babilônia grande parte da população da cidade destruída, e em 70 D.C., com a segunda destruição do 2º Templo pelas tropas romanas sob o comando do general Tito, e em 135 D.C., com o saque da cidade por ordem do imperador romano Adriano, — ainda hoje se verifica, mesmo que já exista oficialmente o estado de Israel (decretado pela ONU em 14 de maio de 1948, portanto há 71 anos atrás). Desde a ocorrência das três destruições, os judeus passaram a conviver com outros povos e, como não poderia deixar de ser, adaptações e assimilações aconteceram nos hábitos culturais destas comunidades judias da diáspora.
Portanto, nada mais natural do que essas comunidades judias terem incorporado no seu repertório danças folclóricas desses povos durante a diáspora.

II. DANÇAS ISRAELITAS


Hora (o “ch” ou "h" neste caso não é mudo e é pronunciado com um “r” gutural) israelita é um estilo de dança, derivado das informações de danças folclóricas da hora da Romênia, da polka da Lituânia, da krakoviac da Polônia e da circassiana do Cáucaso, na Rússia. Esta dança se tornou uma expressão nacional de Israel, introduzida ainda na época da independência do Estado de Israel (1948). Deve ser destacada a utilização da língua hebraica nas canções das diferentes origens, adaptando as informações dessas diversas influências à realidade do ambiente de Israel. Sua popularização e divulgação se deram em muito através da harkadá, comumente conhecida como eventos de danças circulares israelitas. Historicamente este tipo de dança desenvolveu-se no ambiente dos kibutzim, portanto o jeito de dançar em roda, de mãos e/ou braços dados, expressava o sentimento de união e vínculo entre os membros da comunidade.
Os grupos de dança, geralmente, funcionam através de um sistema regular de ensaios, que tem, na maioria das vezes, o objetivo de os dançarinos se apresentarem em festivais de dança israelita. Desta maneira, a ideia do compromisso com algo da cultura judaica passa a compor o cotidiano dos integrantes do grupo de dança. Os festivais de dança israelita do Brasil, principalmente o Carmel, de São Paulo, o Hava Netze Bemachol, do Rio de Janeiro, e o Choref, de Porto Alegre, são considerados os maiores eventos (os que comportam a maior quantidade de pessoas) que acontecem dentro do ambiente destas comunidades judaicas, realizando um intercâmbio entre diferentes estados e países (no festival Carmel, por exemplo, há grupos do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Argentina e, nos últimos anos, até mesmo de Israel). Em Israel há o Carmiel, um grandioso festival de dança israelita, onde muitos grupos de dança de vários lugares do mundo se apresentam.
Hoje, em meio às coreografias de danças circulares israelitas, há coreógrafos que elaboram danças inspiradas na cultura hassídica, mantendo muitos de seus aspectos característicos (como, por exemplo, a música e a ideia de devoção e alegria) e incluindo outros, como a não separação entre homens e mulheres.


1) Tradução: ALEGREMO-NOS (HAVA NAGUILA)

Alegremo-nos
Alegremo-nos
Alegremo-nos e fiquemos felizes. (2X)

Cantemos
Cantemos
Cantemos e fiquemos felizes. (2X)

Despertem, despertem, irmãos!
Despertem, irmãos, com coração feliz
Despertem, irmãos, com coração feliz
Despertem, irmãos, com coração feliz

Despertem, irmãos, despertem, irmãos,
Com coração feliz!

HAVA NAGUILA (הבה נגילה) é cantada e dançada em círculo nos casamentos judeus e nas festas de bar mitzvah (cerimônia judaica que marca a passagem do menino à vida adulta). Sua origem vem de uma canção de dança tradicional ukraniana.
Hava Naguila é uma canção folclórica hebraica cujo título significa Alegremo-nos. É uma música de celebração, especialmente popular entre os judeus e os ciganos, e é muito executada por bandas em festivais judaicos.

A melodia foi inspirada numa canção folclórica ucraniana da região da Bucovina. O texto comumente usado foi provavelmente composto por Abraham Zevi Idelsohn em 1918 para celebrar a vitória inglesa na Palestina durante a Primeira Guerra Mundial, bem como da Declaração de Balfour.

Regras do jogo (para entrar na brincadeira):
Canta-se Hava Naguila dançando a hora, observando os seguintes procedimentos:
Os integrantes da dança formam um círculo, dando-se as mãos.
Deslocam-se lateralmente para a esquerda, passando o pé direito uma vez diante do pé esquerdo, uma vez atrás e assim por diante.
Se houver muita gente, forma-se um círculo menor no interior do primeiro.
No meio do círculo, em geral um grupo de homens fortes carregam cadeiras sobre as quais se sentam as pessoas que são festejadas.

Letra de HAVA NAGUILA em hebraico:

הבה נגילה

הבה נגילה
הבה נגילה
הבה נגילה ונשמחה

הבה נרננה
הבה נרננה
הבה נרננה ונשמחה


!עורו, עורו אחים
עורו אחים בלב שמח
עורו אחים בלב שמח
עורו אחים בלב שמח

!עורו אחים, עורו אחים
בלב שמח

Transliteração: 

Hava naguila

Hava naguila,
Hava naguila,
Hava naguila venismechá (2X)

Hava naranena,
Hava naranena,
Hava naranena venishmecha (2X)

Uru, uru achim,
Uru achim, belev sameach
Uru achim, belev sameach
Uru achim, belev sameach
Uru achim!

Uru achiiiiiim
Belev sameeeeaaaaach

Obs. O som de "ch" e o "h" em hebraico soa como o "ch" na língua alemã, tomando como exemplo a terminação do substantivo Buch (livro).

Link: https://youtu.be/1OXRFwljfrI


2) Tradução: 

ALELUIA

Letra: Shmarit Orr
Música: Kobi Hoshrat
Vocalista: Gali Atari
Grupo: Milk and Honey


Aleluia ao mundo
Aleluia, todos cantarão
Com uma única palavra
O coração repleto de muito agradecimento
E ele também bate — que mundo maravilhoso!

Aleluia com a canção
Aleluia sobre o dia que ilumina
Aleluia sobre tudo que já foi
E o que ainda não aconteceu —
Aleluia.

Aleluia ao mundo
Aleluia, cantarão todos
E os grandes badalos
Ecoarão com muitos sons
E conosco eles dirão:
Aleluia!

Aleluia com a canção...

Aleluia sobre tudo
Louvai amanhã e ontem.
Aleluia e deem as mãos —
E cantem de um coração:
Aleluia!

Aleluia com a canção...

Aleluia sobre tudo que já foi
E o que ainda não aconteceu —
Aleluia.


Letra de ALELUIA em hebraico:


הללויה

הללויה לָעוֹלָם
הללויה, ישירו כולם‪,‬
במילה אחת בודדה
הלב מלא בהמון תודה
והולם גם הוא — איזה עולם נפלא‪.‬

הללויה עם השיר‪,‬
הללויה על יום שמאיר‪,‬
הללויה על מה שהיה‪,‬
ומה שעוד לא היה ‪—
הללויה‪.‬

הללויה לעולם‪,‬
הללויה, ישירו כולם
והענבלים הגדולים
יהדהדו בהמון צלילים
ואיתנו הם יאמרו‪,‬
הללויה‪.‬

הללויה עם השיר‪...‬

הללויה על הכל
הללו על מחר ואתמול
הללויה, ותנו יד ביד
ושירו מלב אחד ‪—‬
הללויה‪.‬

הללויה עם השיר‪...‬

הללויה על מה שהיה
ומה שעוד לא היה
הללויה

Link: https://www.youtube.com/watch?v=byRwAYT5GZg



Transliteração: HALLELUJAH

HALLELUJAH


Hallelujah la'olam
Hallelujah, yashiru kulam
Bemila achat bodeda
Halev male bahamon toda
Veholem gam hu: eize olam nifla

Hallelujah im hashir
Hallelujah al yom sheme'ir
Hallelujah al ma shehaya
Uma she'od lo haya
Hallelujah

Hallelujah la'olam
Hallelujah, yashiru kulam
Veha'inbalim hagdolim
Yehadhedu bahamon tslilim
Ve'itanu hem yomru
Hallelujah

Hallelujah im hashir
Hallelujah al yom sheme'ir
Hallelujah al ma shehaya
Uma she'od lo haya
Hallelujah

Hallelujah al hakol
Halelu al machar ve'etmol
Hallelujah utnu yad beyad
Veshiru milev echad
Hallelujah

Hallelujah im hashir
Hallelujah al yom sheme'ir
Hallelujah al ma shehaya
Uma she'od lo haya
Hallelujah

Hallelujah al ma shehaya
Uma she'od lo haya
Hallelujah


3) Tradução: TROUXEMOS PAZ PARA VOCÊS (HEVENU SHALOM ALEICHEM)

Esta canção consta de um único verso: Trouxemos paz para você(s).

https://youtu.be/mZ_nbinWkvE

https://youtu.be/XmMDr_Lyt_8

Letra: הבאנו שלום עליכם

Transliteração: Hevenu shalom aleichem


4) Tradução:

A PAZ ESTEJA CONVOSCO


Canção tradicional judaica
Vocalista: Fortuna

A paz esteja convosco, anjos servidores, anjos do Altíssimo,
Do supremo Rei dos Reis, o Santo, bendito seja Ele.
Venham em paz anjos da paz, anjos do Altíssimo,
Do supremo Rei dos Reis, o Santo, bendito seja Ele.
Abençoai-me com paz, anjos da paz, anjos do Altíssimo,
Do supremo Rei dos Reis, o Santo, bendito seja Ele.
Que vossa partida seja em paz, anjos da paz, anjos do Altíssimo,
Do supremo Rei dos Reis, o Santo, bendito seja Ele.

Link: https://youtu.be/YiKV98kGY3Y

Letra de SHALOM ALEICHEM

שָלוֹם עֲלֵיכֶם מַלְאֲכֵי הַשָרֵת מַלְאֲכֵי עֶלְיוֹן

מִמֶלֶךְ מַלְכֵי הַמְלָכִים הַקָדוֹשׁ בָרוּךְ הוּא

בּוֹאֲכֶם לְשָׁלוֹם מַלְאֲכֵי הַשָרֵת מַלְאֲכֵי עֶלְיוֹן

מִמֶלֶךְ מַלְכֵי הַמְלָכִים הַקָדוֹשׁ בָרוּךְ הוּא

בָרְכוּנִי לְשָלוֹם מַלְאֲכֵי הַשָרֵת מַלְאָכִי עֶלְיוֹן

מִמֶלֶךְ מַלְכֵי הַמְלָכִים הַקָדוֹשׁ בָרוּךְ הוּא

צֵאתְכֶם לְשָלוֹם מַלְאֲכֵי הַשָרֵת מַלְאָכִי עֶלְיוֹן

מִמֶלֶךְ מַלְכֵי הַמְלָכִים הַקָדוֹשׁ בָרוּךְ הוּא

Transliteração: 

SHALOM ALEICHEM

Shalom aleichêm mal’achêi hasharet malachêi el-yon
mimêlech malchêi hamelachim hakadosh baruch hu.
Boachêm leshalom malachêi hashalom malachêi el-yon,
mimêlech malchêi hamelachim hakadosh baruch hu.
Barechúni leshalom malachêi hashalom malachêi el-yon,
mimêlech malchêi hamelachim hakadosh baruch hu.
Tsetechêm leshalom malachêi hasharet malachêi el-yon,
mimêlech malchêi hamelachim hakadosh baruch hu.
Shalom aleichêm malachêi hasharet malachêi el-yon
mimêlech malchêi hamelachim hakadosh baruch hu.


5) JERUSALÉM DE OURO (considerada o 2º hino nacional de Israel)

Jerusalém de Ouro 

Compositora em 1967: Naomi Shemer

O ar dos montes, claro como vinho, e o aroma do pinho,
Carregados pela brisa do crepúsculo, com som de sinos
E na sonolência de planta e pedra, presa em seu sonho,
A cidade repousa solitária e no seu centro — uma muralha.

Refrão:
Jerusalém de ouro
E de cobre e de luz,
Olha só: para todas tuas canções, eu sou um violino.

Como secaram as cisternas d’água, a feira está vazia
E ninguém mais sobe ao Monte do Templo na Cidade Velha.
E nas cavernas nos rochedos assobia o vento
E ninguém desce ao Mar Morto pela estrada de Jericó.

Refrão: Jerusalém de ouro...

Mas hoje venho cantar-te e coroar-te,
Não sou digno como teu filho mais novo e o último dos teus [poetas.
Pois teu nome vai queimar meus lábios, como um beijo de um [serafim,
Se eu te esquecer, Jerusalém, que é toda ouro...

Refrão: Jerusalém de ouro...

As primeiras três estrofes dessa canção foram compostas por Naomi Shemer e cantadas por Shuli Natan no Festival de Música Israelita em 15 de maio de 1967, um pouco antes da Guerra de Seis Dias.

Assistamos primeiro ao vídeo com a cantora Shuli Natan e seu violão (live na França, 1968):
Link: https://m.youtube.com/watch?v=mjmMllp8hJg


Assistamos agora ao vídeo com a cantora Ofra Haza (live): 

Jerusalém de Ouro é uma canção israelita popular composta por Naomi Shemer em 1967. A canção original descrevia o desejo do povo judeu no ano 200O de retornar a Jerusalém. Àquela época, a Cidade Velha estava sob domínio jordaniano; os judeus tinham sido barrados de entrar, e muitos sítios sagrados tinham sido profanados, difamados com vasos sanitários ou usados como curral de animais. Depois de apenas três semanas que a canção tinha sido publicada, estourou a Guerra dos Seis Dias. Após este conflito bélico, Shemer acrescentou dois versos finais para celebrar a unificação de Jerusalém sob o controle de Israel. A canção foi um grito de guerra e um reforço moral das tropas de Israel. Shemer até a cantou para elas antes da guerra e do festival, sendo as primeiras a ouvi-la. Em 7 de junho, as Forças de Defesa de Israel capturaram dos jordanianos a parte oriental de Jerusalém e a Cidade Velha. Quando Shemer ouviu os paraquedistas cantar "Jerusalém de Ouro" no Muro Ocidental, à época da libertação de Jerusalém do domínio jordaniano, ela escreveu uma estrofe, invertendo as frases de lamento encontradas na segunda estrofe. O verso da nova estrofe sobre shofar soando do Monte do Templo é uma referência a um evento que realmente ocorreu em 7 de junho. Esta bela versão foi incluída por Ofra Haza tardiamente. Além das três estrofes já existentes, foi incluída a seguinte estrofe final:

Voltamos às cisternas, ao mercado e à feira
Um shofar convoca no Monte do Templo na Cidade Velha.
E nas cavernas na montanha milhares de sóis brilham —
Nós desceremos de novo ao Mar Morto pela estrada de Jericó.

Refrão: Jerusalém de ouro...

Mais tarde, ainda em 1967, o Parlamento israelense apresentou um projeto propondo fazer de "Jerusalém de Ouro" o hino nacional oficial de Israel, em vez de "A Esperança". Nunca foi aprovado.

As MENINAS CANTORAS DE PETRÓPOLIS, numa gravação realizada em 2002, interpretaram o clássico da música hebraica: Yerushalayim Shel Zahav, com solo, na época, da menina solista MONIQUE GRAZINOLI. Essa canção, composta por Naomi Shemer, retrata de maneira singular os mistérios da Cidade Santa de Jerusalém, a Cidade de Ouro, berço das 3 principais religiões do mundo. (Urbs Beata Jerusalem Dicta Pacis Visio, cuja tradução em português é Abençoada Cidade de Jerusalém, Chamada Visão da Paz).

Roberto Carlos também cantou a versão portuguesa da canção em 2011, e até algumas estrofes em hebraico.

Letra de JERUSALÉM DE OURO em hebraico:

יְרוּשָׁלַיִם שֶׁל זָהָב 

אֲוִיר הָרִים צָלוּל כַּיַּיִן וְרֵיחַ אֳרָנִים
נִשָּׂא בְּרוּחַ הָעַרְבַּיִם עִם קוֹל פַּעֲמוֹנִים
וּבְתַרְדֵּמַת אִילָן וָאֶבֶן שְׁבוּיָה בַּחֲלוֹמָהּ
הָעִיר אֲשֶׁר בָּדָד יוֹשֶׁבֶת וּבְלִבָּהּ חוֹמָה

יְרוּשָׁלַיִם שֶׁל זָהָב
וְשֶׁל נְחֹשֶׁת וְשֶׁל אוֹר
הֲלֹא לְכָל שִׁירַיִךְ אֲנִי כִּנּוֹר

אֵיכָה יָבְשׁוּ בּוֹרוֹת הַמַּיִם כִּכַּר הַשּׁוּק רֵיקָה
וְאֵין פּוֹקֵד אֶת הַר הַבַּיִת בָּעִיר הָעַתִּיקָה
וּבַמְּעָרוֹת אֲשֶׁר בַּסֶּלַע מְיַלְּלוֹת רוּחוֹת
וְאֵין יוֹרֵד אֶל יַם הַמֶּלַח בְּדֶרֶךְ יְרִיחוֹ

...יְרוּשָׁלַיִם שֶׁל זָהָב


אך בבואי היום לשיר לך ולך לקשור כתרים
קטונתי מצעיר בנייך ומאחרון המשוררים
כי שמך צורב את השפתיים כנשיקת שרף
אם אשכחך ירושלים אשר כולה זהב

...יְרוּשָׁלַיִם שֶׁל זָהָב

חָזַרְנוּ אֶל בּוֹרוֹת הַמַּיִם לַשּׁוּק וְלַכִּכָּר)
שׁוֹפָר קוֹרֵא בְּהַר הַבַּיִת בָּעִיר הָעַתִּיקָה
וּבַמְּעָרוֹת אֲשֶׁר בַּסֶּלַע אַלְפֵי שְׁמָשׁוֹת זוֹרְחוֹת
נָשׁוּב נֵרֵד אֶל יָם הַמֶּלַח בְּדֶרֶךְ יְרִיחוֹ

(...יְרוּשָׁלַיִם שֶׁל זָהָב

Transliteração: 

Yerushalayim shel zahav

Avir harim tzalul kayayin vereiach oranim,
Nisa beru'ach ha'arbayim im kol pa'amonim.
Uvetardemat ilan va'even shvuyah bachalomah,
Ha'ir asher badad yoshevet uvelibah chomah.

Refrão:
Yerushalayim shel zahav
Veshel nechoshet veshel or
Halo lechol shirayich ani kinor. (2X)

Eicha yavshu borot hamayim kikar hashuk reikah,
Ve'ein poked et har habayit ba'ir ha'atikah.
Uvame'arot asher basela meyalelot ruchot,
Ve'ein yored el yam hamelach bederech Yericho.

Refrão: Yerushalayim shel zahav...

Ach bevo'i hayom lashir lach velach lik'shor k'tarim,
Katonti mitze'ir bana'ich ume'acharon ham'shorerim.
Ki shmech tzorev et hasfatayim keneshikat saraf,
Im eshkachech Yerushalayim asher kulah zahav...

Refrão: Yerushalayim shel zahav...

Última estrofe acrescentada mais tarde:
(Chazarnu el borot hamayim lashuk velakikar,
Shofar kore behar habayit ba'ir ha'atikah.
Uvame'arot asher baselah alfei shmashot zorchot,
Nashuv nered el yam hamelach bederech Yericho!

Refrão: Yerushalayim shel zahav...)

8 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Neste 9 de outubro de 2019, dia de YOM KIPPUR (dia do perdão), feriado mais importante do calendário judaico, tenho o prazer de publicar mais um post com tradução de canções em hebraico, que — acredito — sejam do interesse de meus leitores.

https://bragamusician.blogspot.com/2019/10/dancas-e-cancoes-israelitas-selecionadas.html

Cordial abraço,
Francisco Braga

Eudóxia de Barros (insigne pianista, concertista e membro da Academia Brasileira de Música) disse...

Grata !
Cordial abraço,
Eudóxia.

Dr. Rogério Medeiros Garcia de Lima (professor universitário, presidente do TRE/MG, escritor e membro do IHG e da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

BRAVO!

Diamantino Bártolo (professor universitário Venade-Caminha-Portugal, gerente de blog que leva o seu nome http://diamantinobartolo.blogspot.com.br/) disse...

Bom dia
Francisco.
Muito obrigado.
Abraço.

Paulo Roberto Sousa Lima (escritor, gestor cultural e presidente eleito do IHG de São João del-Rei para o triênio 2018-2020) disse...

Prezado confrade, bom dia.
Suas mensagens são muito bem vindas, pois no seu ecletismo aborda temas inusitados como este, do Dia do Perdão. E, a mim me parece que devemos e precisamos aprender a dizer: "Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem...".
Abraços na Rute Pardini.
Paulo Sousa Lima

Dr. Mário Pellegrini Cupello (escritor, pesquisador, presidente do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ, e sócio correspondente do IHG e Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Caro amigo Braga

Achei muito interessante o seu post, tendo em vista o recente “Yom Kippur”/2019, divulgando a cultura musical israelense.

Sempre quis conhecer a letra de algumas canções, entre outras “Hava Naguila”, e por isso lhe agradeço pela gentileza do envio desta mensagem. Parabéns!

Abraços de Mario e Beth.

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga
Excelente texto sobre uma das mais comoventes facetas da cultura judaica, a sua canção popular. Importante essa tradução, divulgando os seus sentimentos, na esperança de aproximação entre povos e de uma conduta de tolerância, aspiração de algo que a humanidade infelizmente tanto tem desprezado ao longo de sua história de atrocidades e opressão.
Muitíssimo grato.
Cuper

Hlias Lambrópoulos (amigo grego de Atenas) disse...

Hello Amigo Χρόνια πολλά !!🙏🙏🙋