quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O NATAL NA GRÉCIA

Por Francisco José dos Santos Braga

I. RELIGIOSIDADE, TRADIÇÃO E SIMPATIAS 

Na véspera de Natal, as crianças, principalmente os meninos, costumam sair cantando 'kálanda' (canções de natal) pelas ruas. Eles tocam tambores e triângulos, enquanto cantam. Às vezes, eles também carregam maquetes de barcos decorados com nozes que são pintadas de ouro. Carregar um barco é um costume muito antigo nas ilhas gregas. 
 
 
Se as crianças tiverem cantado bem, poderão receber algum trocado, bem como petiscos como nozes, doces e figos secos. 

Uma decoração antiga e muito tradicional é uma tigela de madeira rasa com um pedaço de arame suspenso pela borda. Um ramo de manjericão enrolado em uma cruz de madeira e pendurado no arame. Um pouco de água é mantida na tigela para manter o manjericão vivo e fresco. Uma vez por dia, alguém, geralmente a mãe da família, mergulha a cruz e o manjericão em um pouco de água benta e usa para borrifar água em cada cômodo da casa. 

Acredita-se que isso afaste “espíritos maus ou fantasmas” que devem aparecer apenas durante o período de 12 dias do Natal à Epifania (6 de janeiro). Eles devem vir do interior da terra e entrar na casa das pessoas pela chaminé! Os fantasmas fazem estrepolias como apagar o fogo e fazer o leite derramar. Ter uma lareira acesa durante os doze dias do Natal serve para afastar os fantasmas (queimar sapatos velhos também é uma boa maneira de espantá-los). 

Todo mês de dezembro, na Praça Aristotélica, na cidade de Thessaloníki (que é a segunda maior cidade da Grécia), uma enorme árvore de Natal e um veleiro de três mastros são erguidos. É uma atração turística popular. Existem também grandes exibições de barcos em outras grandes cidades gregas, como Atenas. Os navios decorados são uma tradição antiga na Grécia, onde os pequenos navios eram armados nas casas quando os marinheiros voltavam das viagens marítimas. 

Barco natalino de Thessaloníki - Crédito: Tilemahos Efthimiadis
 

As árvores de Natal são populares na Grécia. A primeira árvore de Natal conhecida na Grécia foi em 1833 e foi instalada pelo rei Otto ao lado de um grande barco decorado. Com o tempo, especialmente no final do século XX, as árvores de Natal decoradas se tornaram mais populares do que decorar um barco. Mas agora ter um barco e uma árvore está se tornando mais popular! 

Ir a uma Missa da Meia-noite é muito importante para a maioria dos gregos. Depois do culto, as pessoas podem ir para casa e encerrar o jejum do Advento. A principal refeição de Natal costuma ser cordeiro ou porco assado no forno ou no espeto. Geralmente é servido com uma torta de espinafre e queijo (em grego, ‘spanakópita’) e várias saladas e vegetais. Outros alimentos de Natal e Ano Novo incluem 'baklavá' (uma massa doce feita de massa folhada fininha, recheada com nozes picadas e adoçada com xarope ou mel), ‘kataífi’ (doce feito de massa aos fios e com recheio nozes e canela), ‘diples ou thiples’ (massa folhada fina frita). Os bolos são consumidos no café da manhã ou como entradas. Outra sobremesa popular de Natal é o melomakárono (bolo em forma de ovo ou oblongo feito de farinha, azeite de oliva e mel e enrolado em nozes picadas). 

Uma decoração de mesa tradicional são pães de 'christópsomo' (pão de Cristo ou pão especial de Natal). É um pão doce redondo aromatizado com canela, laranja e cravo. O topo é decorado com uma cruz. O pão é feito na véspera do Natal e pronto para ser consumido no dia de Natal. 

Christópsomo (pão natalino)

Em grego, Feliz Natal! é 'Kalá Christoúghenna!'. 

Na Grécia, os presentes são frequentemente entregues às crianças por Ághios Vassílis (São Basílio) no dia 1º de janeiro, pois é o dia de São Basílio. 

Na véspera de Ano Novo, muitas famílias farão uma grande refeição e farão jogos. À meia-noite, as pessoas presentes se dão muitos abraços, beijos e dizem: “Kalí chroniá!” (Feliz Ano Novo). Quando da contagem regressiva até a meia noite em ponto, quando o Ano Novo oficialmente começa, alguns irrompem em dança. É uma maneira divertida de expressar um clima de celebração com boas expectativas para o ano que se inicia. Também, talvez, que o velho ano com seus problemas tenha finalmente passado! Em muitos lugares as festas dançantes também são uma forma popular de passar a véspera de Ano Novo. Canções de Ano Novo também podem ser cantadas. No dia de Ano Novo (“Protochroniá”), em muitos locais da Grécia, existe a tradição dos “bounamáthes”. Os adultos da família dão dinheiro e presentes às crianças, desejando-lhes um feliz ano novo. 

“O Dia de Ano Novo (“Protochroniá”) é o primeiro dia do ano e na Grécia é festejado em 1º de janeiro, dia de São Basílio. É uma grande oportunidade para crianças e adultos trocarem presentes, mas também para festejarem juntos a virada do ano, normalmente com muita festa, música e abundantes “comes e bebes”. 
O festejo do Dia do Ano Novo tem início no dia anterior, com as famílias preparando febrilmente o jantar de Réveillon. 
De manhã muitas crianças vão de porta em porta entoando canções do Dia de Ano Novo por uns trocados. 
As mulheres, além de cozinhar e preparar a mesa, prestam atenção especial à aparência. Por ser a festa do ano, naturalmente, elas querem mostrar-se na sua melhor forma! O menu consiste principalmente em carne, mas também inclui muitos doces tradicionais, como biscoitos cobertos de açúcar (kourabiédes), ou biscoitos de mel (melomakárona) e, claro, a famosa torta de Ano Novo, chamada vassilópita. 
À medida que o fim da noite chega e o início de um novo ano se aproxima, as pessoas que comemoram em casa ligam a televisão para assistir à contagem regressiva. À meia-noite, todos se abraçam e se beijam enquanto formulam votos de felicidade. Em grego, eles dizem “Kalí Chroniá”, que significa “Feliz Ano Novo”. À noite, muitas pessoas também abrem uma garrafa de champanhe para dar sorte. Então, o chefe de família corta a vassilópita (torta ou bolo de São Basílio), depois de fazer o sinal da Cruz nela três vezes usando uma faca. A primeira peça é cortada para Cristo, a segunda para a Virgem Maria, a terceira para São Basílio e as peças subsequentes para o resto dos membros da família. Depois disso, pode-se esperar uma festa animada e possivelmente um jogo de cartas. A torta de Ano Novo não é uma torta qualquer! Uma moeda da sorte ou “flourí” está escondida dentro dela. Assim que cada pessoa recebe sua porção, a busca começa! Diz-se que quem encontra a moeda da sorte terá sorte no resto do ano! 
 
Papai Noel (português brasileiro) ou Pai Natal (português europeu) (“Noël” significa natal em francês) é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro, ou no Dia de São Nicolau (6 de dezembro). A lenda pode ter-se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau de Mira (270-343). Uma história quase idêntica é atribuída no folclore grego e bizantino a Basílio de Cesareia. O Dia de São Basílio (São Basílio de Cesareia ✰ ca. 330 d.C. ✞ 1º/01/379), em 1.º de janeiro, é considerado a data de troca de presentes na Grécia. Assim, a tradição grega é que os presentes são entregues às crianças por São Basílio nessa data. 
Na manhã do dia de Ano Novo, “Papai Noel” (ou em grego, São Basílio) traz presentes para as crianças, enquanto os adultos descansam após os folguedos da noite anterior. Cronologicamente, então, a primeira simpatia do Ano Novo em muitas casas é o “podarikó” (“primeiro pé” ou “pé direito”). Esta é uma tradição que muitos gregos observam. As famílias gregas asseguram-se de que a primeira pessoa a entrar na casa deva usar o pé direito, para que tudo o que vier a acontecer durante o Ano Novo dê certo, ou, em outras palavras, venha com sorte. Neste caso, preferem que o primeiro passo seja dado por um parente de bom coração e de sorte, ou por seu filhinho mais novo, porque os filhinhos são puros e inocentes. 
 
Para que é usada a romã no dia de Ano Novo na Grécia? A romã, ou em grego “rhódi”, é um símbolo de abundância, fertilidade e boa sorte. Em muitas partes da Grécia, após a virada do ano, os gregos jogam com força uma romã do lado de fora da soleira da porta da frente, quebrando-a em muitos pedaços. Acredita-se que isso traga boa sorte e abundância de bens para o lar. 
Em algumas áreas da Grécia, a pessoa segura uma romã e a quebra na porta da frente antes de entrar em casa. As sementes se espalham, o que simboliza a felicidade e a boa sorte da casa - e quanto mais sementes de romã melhor!

II. A ENCARNAÇÃO DE NOSSO SENHOR, DEUS E SALVADOR, JESUS CRISTO 

 
Inicialmente, observe-se que a celebração do Natal foi estabelecida pela primeira vez em 25 de dezembro de 397 d.C., durante o patriarcado de São João Crisóstomo (✰ ca. 347 - ✞ 407 d.C.), patriarca de Constantinopla. Segundo outros, o primeiro Patriarca de Jerusalém, Juvenal (✰ ca. 380 - ✞ 458 d.C.), separou, uma da outra, as festas da Epifania (Luzes) e do Natal, que eram até então comemoradas no mesmo dia (6 de janeiro). Desde então, a Santa Igreja celebra no dia 25 de dezembro a grande e inexplicável encarnação do Filho e Verbo divino pela Mãe de Deus (“Theotókos”). 
 
A natividade de Cristo
 
A hinologia do Natal é uma das mais ricas e constitui o reflexo da exaltação poética dos poetas sacros da Igreja Ortodoxa Grega. Os poetas inspirados pelo Espírito Santo cantaram o grande mistério da encarnação divina e deram, tanto à Igreja incomparáveis poemas de adoração por séculos, quanto à cultura universal provas superiores de arte poética. Os fiéis são chamados, nesses dias santos, para além dos prazeres materiais desses dias (também eles são acompanhantes como sinal de grande alegria) a aproximarem-se mentalmente da manjedoura de Belém e a curvarem-se em frente ao Menino Deus e a deporem perante Ele a sua vida e sua salvação. A magnífica hinologia sacra da grande festividade os ajudará a dizerem o diálogo pastoril: “Vamos a Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer.” 

Na Missa da Meia Noite (para nós, a tradicional Missa do Galo) e nas outras Missas celebradas durante todo o dia 25 de dezembro, nos principais templos gregos são entoados alguns hinos natalinos de São Romano, o Melodista (✰ ca. 490, em Émesa, na Síria ✞ ca. 556, em Constantinopla). 

Karl Krumbacher (23/09/1856 – 12/12/1909), um grande estudioso do hinógrafo São Romano, o Melodista, publicou em Munique muitos hinos inéditos deste e de outros, a partir de manuscritos descobertos na biblioteca do Mosteiro de São João Teólogo na ilha de Patmos. O Professor fala sobre o trabalho de São Romano: 
Em talento poético, centelha de inspiração, profundidade de emoção e elevação da linguagem, ultrapassa de longe todas as outras melodias.
Sobre o seu trabalho o Prof. Krumbacher emite o seguinte juízo: 
A história da literatura futura pode declarar Romano o maior poeta eclesiástico de todos os tempos.
Vamos aqui apreciar pelo menos um deles, que está sendo entoado em todo templo ortodoxo, em minha tradução da língua grega. 
 
Apolytíkion (Quarto tom) 
 
Ἡ γέννησίς σου Χριστὲ ὁ Θεὸς ἡμῶν, 
ἀνέτειλε τῷ κόσμῳ, τὸ φῶς τὸ τῆς γνώσεως· 
ἐν αὐτῇ γὰρ οἱ τοῖς ἄστροις λατρεύοντες, 
ὑπὸ ἀστέρος ἐδιδάσκοντο, 
σὲ προσκυνεῖν, τὸν Ἥλιον τῆς δικαιοσύνης, 
καὶ σὲ γινώσκειν ἐξ ὕψους ἀνατολήν, 
Κύριε δόξα σοι. 
 
 
 
Minha tradução: 
Tua natividade, ó Cristo nosso Deus, 
fez a luz do conhecimento levantar-se sobre o mundo; 
pois por tua natividade os que adoraram astros,
por uma estrela foram instruídos 
a te adorar, o Sol da justiça, 
e a te conhecer como Oriente desde as alturas. 
Glória a ti, ó Senhor. 
 
Κontákion (Terceiro tom) 
 
Poema de São Romano, o Melodista 
 
Ἡ Παρθένος σήμερον, τὸν ὑπερούσιον τίκτει, 
καὶ ἡ γῆ τὸ Σπήλαιον, τῷ ἀπροσίτῳ προσάγει. 
Ἄγγελοι μετὰ Ποιμένων δοξολογοῦσι. 
Μάγοι δὲ μετὰ ἀστέρος ὁδοιποροῦσι. 
Δι᾿ ἡμᾶς γὰρ ἐγεννήθη, Παιδίον νέον, 
ὁ πρὸ αἰώνων Θεός. 
 
 
Minha tradução: 
A Virgem hoje dá à luz o Transcendente, 
E a terra oferece uma gruta ao Inacessível, 
Os anjos com os pastores O glorificam, 
Magos vêm em jornada com a estrela. 
Pois por nós nasceu como criancinha, 
O Deus Eterno. 
 
Ὁ Οἶκος  (a ser lido)

Τὴν Ἐδὲμ Βηθλεὲμ ἤνοιξε, δεῦτε ἴδωμεν· 
τὴν τρυφὴν ἐν κρυφῇ εὕρομεν, δεῦτε λάβωμεν, 
τὰ τοῦ Παραδείσου ἔνδον τοῦ Σπηλαίου. 
Ἐκεῖ ἐφάνη ῥίζα ἀπότιστος, βλαστάνουσα ἄφεσιν· 
ἐκεῖ εὑρέθη φρέαρ ἀνώρυκτον, 
οὗ πιεῖν Δαυῒδ πρὶν ἐπεθύμησεν· 
ἐκεῖ Παρθένος τεκοῦσα βρέφος, 
τὴν δίψαν ἔπαυσεν εὐθύς, τὴν τοῦ Ἀδὰμ καὶ τοῦ Δαυΐδ· 
διὰ τοῦτο πρὸς τοῦτο ἐπειχθῶμεν, οὗ ἐτέχθη, 
Παιδίον νέον, ὁ πρὸ αἰώνων Θεός. 
 
 
Minha tradução: 
Belém abriu o Éden, vinde, contemplemos; 
Encontramos deleite no mistério, vinde, recebamos 
as coisas do Paraíso dentro da gruta. 
Ali apareceu a raiz não regada cuja flor é o perdão. 
Ali foi encontrado o poço não cavado 
Do qual outrora Davi desejou beber. 
Ali uma virgem deu à luz um menino 
E saciou simultaneamente a sede de Adão e de Davi. 
Por isso, apressemo-nos a este lugar, ali onde nasceu 
Uma criancinha, Deus eterno. 
 
NOTA: Este hino é a primeira estrofe da obra mais famosa de São Romano, o Melodista, seu primeiro kontákion sobre a Natividade de Cristo. A 'raiz não regada' a que São Romano se refere é uma referência direta a Isaías 11: 1, "Um ramo surgirá do tronco de Jessé, e das suas raízes brotará um renovo." A imagem da raiz não regada que floresce não se refere apenas ao nascimento de Cristo, mas também à forma de sua concepção. Diz-nos São Leão Magno que “este rebento representa a Bem-Aventurada Virgem Maria, que nasceu do tronco de Jessé e David, e foi fecundada pelo Espírito Santo, dando à luz uma nova flor de carne humana, do ventre de uma mãe, certamente, mas através de um nascimento virginal.” 
A referência ao poço subterrâneo do qual Davi “expressou forte desejo de beber água da cisterna da porta de Belém” é particularmente perspicaz. Retirado do segundo Livro de Samuel, 23: 15-17, é uma referência a um incidente durante a campanha do rei Davi e do exército de israelitas contra o exército invasor dos filisteus. Eles estavam acampados fora de Belém, que o exército filisteu havia ocupado. O rei Davi ansiava por matar sua sede e três de seus soldados mais poderosos se ofereceram para romper as linhas inimigas e cavar para o poço que estava perto do portão da cidade de Belém. 
Tendo retirado a água, eles a trouxeram a Davi, mas ele se recusou a beber, derramando-a na terra diante de Deus, dizendo: “O Senhor me livre de beber desta água! Seria como beber o sangue dos que arriscaram a vida para trazê-la!” 
Cristo é a água viva que saciou a sede de Davi e Adão, bem como a nossa. O ‘sangue dos homens’ (isto é, todo esforço e sacrifício humano) nunca poderia garantir nossa salvação e oferecer vida eterna. Isso só foi alcançado por meio da vinda da Água Viva, Cristo, "Deus Eterno" 
 
Synaxárion (a ser lido)
 
Τῇ ΚΕ' τοῦ μηνός Δεκεμβρίου, ἡ κατὰ σάρκα Γέννησις τοῦ Κυρίου καὶ Θεοῦ καὶ Σωτῆρος ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ. 
 
Στίχοι 
Θεὸς τὸ τεχθέν, ἡ δὲ Μήτηρ Παρθένος. 
Τὶ μεῖζον ἄλλο καινὸν εἶδεν ἡ κτίσις; 
Παρθενικὴ Μαρίη Θεὸν εἰκάδι γείνατο πέμπτη. 
 
Τῇ αὐτῇ ἡμέρᾳ, Ἡ προσκύνησις τῶν Μάγων. 
 
Στίχοι 
Σὲ προσκυνοῦσα τάξις ἐθνική, Λόγε, 
Τὸ πρὸς σὲ δηλοῖ τῶν Ἐθνῶν μέλλον σέβας. 
 
Τῇ αὐτῇ ἡμέρᾳ, Μνήμη τῶν θεασαμένων Ποιμένων τὸν Κύριον. 
 
Στίχοι 
Ποίμνην ἀφέντες τὴν ἑαυτῶν Ποιμένες, 
Ἰδεῖν καλὸν σπεύδουσι Χριστὸν ποιμένα. 
 
Αὐτῷ ἡ δόξα εἰς τοὺς αἰῶνας τῶν αἰώνων. Ἀμήν. 
 
 
Minha tradução:
Em 25 deste mês de dezembro. A encarnação de Nosso Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo. 
Versos 
Deus é gerado, sua Mãe, Virgem. 
A criação viu um milagre maior? 
A Virgem Maria deu à luz Deus em vinte e cinco. 
 
Nesse dia comemoramos a Adoração dos Magos. 
Versos 
A nobreza pagã te adorando, ó Verbo, 
Mostra a honra futura das Nações a ti. 
 
Nesse dia também comemoramos os Pastores que viram o Senhor. 
Versos 
O rebanho conhece o seu pastor, 
Apressa-se para ver Cristo, o Bom Pastor. 
 
A Ele a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

30 comentários:

Anônimo disse...

Meu presente trabalho "O NATAL NA GRÉCIA" é constituído de duas partes:
1) religiosidade, tradição e simpatias gregas
2) a encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo para a Igreja Ortodoxa Grega.
O fato de ser hoje a data em que comemoramos a Natividade de Cristo (no Brasil, bem como na Grécia) me levou a apresentar os elementos e fatos mais relevantes, tanto na vida pública dos gregos, quanto na liturgia do ofício divino desse dia santo entre os gregos.
Aproveito a oportunidade para desejar-lhe um feliz e santo Natal sob a proteção do Menino Deus.

https://bragamusician.blogspot.com/2020/12/o-natal-na-grecia.html

Cordial abraço,
Francisco Braga

Pe. Dr. Zdzislaw Malczewski SChr (escritor e redator da Revista Polonicus, revista de reflexão Brasil-Polônia) disse...

Estimado Sr. Francisco,

Feliz e abençoado Santo Natal!
No ano novo que se aproxima sinta com sua Família a força da bênção de Deus!
Muita paz, saúde e alegria espiritual!
Com minha prece e um abraço virtual - pe. Zdzislaw

PS. Mui grato pelos textos que o Sr na sua bondade envia para este destinatário!

Gilberto Mendonça Teles (autor de O terra a terra da linguagem e Hora Aberta-Poemas Reunidos e é membro da Academia Goiana de Letras) disse...

Obrigado pelo seu texto no blog. Percebo em você um grande amor pelas coisas gregas, o que me deixa feliz por ter contato com você. Parabéns. Fico feliz quando leio e aprendo alguma coisa. Abraço e felicidade. Gilberto

Vamireh Chacon Albuquerque (professor universitário e autor de Os Partidos Brasileiros no Fim do Século XX) disse...

Também já estive na Grécia e presenciei cultos da Igreja ortodoxa grega.
Felicidades para todos nós, neste Dia de Natal de 2020.

Gustavo Dourado (escritor, poeta de cordel e presidente da Academia Taguatinguense de Letras) disse...

Excelente texto, confrade Francisco Braga, parabéns.
Gratidão.
Feliz Natal.
Abraços.
Gustavo Dourado

Salomea Gandelman (professora universitária, autora do livro "36 Compositores Brasileiros-obras para piano (1950-1988)" disse...

Obrigada! Saúde, Harmonia, Solidariedade e Esperança são meus votos para 2021!
Att. Salomea

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga;
Belíssimos costumes e veneráveis tradições cristãs ortodoxas com um histórico que as situa há cerca de 1600 anos, mas cujas origens se perdem no tempo das épocas primordiais.
Grato pela indicação. Felicitações pela produção e publicação. Um Santo Natal também para si e toda a família.
Saudações,
Cupertino

Mônica (carioca, esposa de Nicolau Bachá) disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Diana disse...

Meu querido confrade Francisco Braga que Deus o abençoe ricamente.
Seu texto é precioso. Possui uma riqueza de detalhes inspirados pelo Deus Eterno que me fez retornar às origens de minha razão de existir. Gratidão por compartilhar.
Feliz Natividade para você e minha querida Rute.
Ana Cintra

Mônica Teixeira Bastoni (prima) disse...

Excelente texto. Grande aprendizado! Obrigada

José Egídio de Carvalho (advogado, presidente da ACI de São João del-Rei e membro da Academia de Letras local) disse...

Muito obrigado pela gentil mensagem. Feliz Natal pra vc e sua família ❣️

Zélia Leão Terrell (poetisa são-joanense e presidente da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Maravilha de trabalho, querido confrade Francisco Braga

Edu Oliveira (ex-seminarista salesiano, organizador e facilitador de encontros) disse...

Belíssimo trabalho

Parabéns.


Com Dom Bosco sempre

edu

Pedro Paulo Torga da Silva (participante e incentivador do Movimento dos Focolares no Brasil) disse...

Feliz Natal Francisco e Rute!!!
Abração!

Pepê

Aidenor Aires Pereira (poeta nascido em Riachão das Neves, radicado em Goiânia, vencedor de diversos prêmios de poesia e um dos fundadores da Academia Goianense de Letras) disse...

Obrigado, amigo Braga, por suas belas recordações natalinas na cultura Grega.

Bela contribuição ao diálogo humano solidário e aos apelos da transcendência.

Que tenha felizes celebrações neste fim de ano.

Esperamos que o novo ano cumpra seu simbolismo de renovação, afastando

as sombras deste fatídico 2020.

Grande abraço. Saúde!

Paulo Roberto Sousa Lima (escritor, gestor cultural e presidente reeleito do IHG de São João del-Rei para o triênio 2021-2023) disse...

Obrigado, prezado confrade Francisco Braga. Deus abençoe vc e a Rute. Abraços fraternos, Paulo Sousa Lima

Luzia Rachel disse...

Querido Francisco, Rica e preciosa pesquisa! Tantas informações valiosas, tanto dos costumes quanto da religiosidade do povo grego. Excelente! Obrigada por nos trazer seu conhecimento. E também fiquei a imaginar a beleza dessa época por lá e a delícia das comidas gregas natalinas! Grande abraço, sua irmã Luzia Rachel

Pe. Saulo José Alves (autor do livro intitulado "Stabat Mater" e membro efetivo da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Prezado confrade Francisco Braga!
Belíssimo trabalho!
Muito me orgulho a amizade de um intelectual como o nobre confrade.
Parabéns!
Retribuo-lhe as felicitações formuladas.
Abraços!
Pe. Saulo

Luzia Rachel dos Santos Braga (arquiteta, pintora, pianista e seguidora da antroposofia) disse...

Um sonho que acho que não realizarei: conhecer a Grécia...

Amei o post, Franz! 👏🏻👏🏻👏🏻

João Carlos Ramos (poeta, escritor, membro e ex-presidente da Academia Divinopolitana de Letras e sócio correspondente da Academia de Letras de São João del-Rei e da Academia Lavrense de Letras) disse...

Mestre Braga,
Boa tarde!
Sempre aprendemos com sua pena magistral. Sinto-me feliz em tê-lo como amigo e protetor de minha humilde
arte. Dominar a língua portuguesa e a grega é somente para os gênios.
Parabéns! Feliz Natal!

Dr. Rogério Medeiros Garcia de Lima (professor universitário, ex-presidente do TRE/MG, escritor e membro do IHG e da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

QUE BELEZA!!!

Avelina Maria Noronha de Almeida (Diretora Literária da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette-ACLCL) disse...

Bom Dia, Francisco!!!
Que as luzes do Natal continuem brilhando em sua vida em forma de bênçãos de Proteção, Saúde, Felicidade e Sucesso neste final de ano e no próximo 2021!Eu tenho uma grande admiração pela Grécia! Seu trabalho é excelente! Apreciei imensamente! Parabéns!
Fiquei muito feliz com sua mensagem.
Cordial abraço.
Avelina

Dr. Mário Pellegrini Cupello (escritor, pesquisador, presidente do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ, e sócio correspondente do IHG e Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Caro amigo Braga.

Apreciamos este seu artigo. Agradecemos pelo envio.

Ao ensejo, enviamos ao Ilustre amigo e Família os nossos votos de um FELIZ ANO NOVO, repleto de Saúde, Paz e Grandes Realizações pessoais.

Abraços, meus e de Beth.

O amigo Mario.

João Bosco de Castro Teixeira ((ex-reitor da UFSJ, escritor, articulista e membro da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Muito obrigado pela matéria que nos ofereceu.
Agradeço ainda os votos e retribuo desejando-lhes muitas alegrias em paz e saúde.
Grande abraço.
João Bosco

Dr. Afrânio Vilela (desembargador, palestrante no Judiciário brasileiro, confrade e colaborador do Programa "IHG-SJDR Virtual" do Instituto Histórico e Geográfico de SJDR) disse...

Excelente trabalho, caro Francisco!
Arquivei-o, para consulta.
Muito obrigado.

Anizabel Nunes Rodrigues de Lucas (flautista, professora de música e regente são-joanense) disse...

Excelente texto. Por mais diferentes costumes entre países nos deparamos com costumes muitas vezes comuns.
Boas festas pra você e um feliz ano novo repleto de saúde e muita paz extensivos à Rute e demais familiares.

Blog do José Cláudio disse...


Mais uma vez meus parabéns confrade Braga. Exposição inédita.

Maria Auxiliadora Muffato (poetisa são-joanense) disse...

Belíssimo e elucidativo trabalho, evidenciando a poética
eclesiástica do melodista São Romano, que reverencia a Natividade
e nos traz a profecia dos textos bíblicos. Amei.
Os povos, apesar de manterem suas próprias tradições e folclore,
assemelham-se nas formas mais criativas de celebrar o Natal.
Os italianos ainda mantêm o mito da bruxinha Befana que,
na noite que antecede a Epifania ( 6 de janeiro), recolhe das chaminés
os pedidos das crianças, e lhes traz doces e presentes , à semelhança
dos Reis Magos que levaram suas prendas a Jesus.
Na minha infância, na manhã do Ano Novo, nós ( crianças descendentes
de italianos) saíamos pela rua, cumprimentando os vizinhos, dizendo :
" Buongiorno e buon anno salute che guadagno". Parando nas casas
dos tios e da Nona (vovó), após a saudação, ganhávamos moedinhas
e bolachas. Era uma festa.
Que 2020 venha com muitas bênçãos para você Francisco, Rute,
familiares e para todos nós.
Maria Auxiliadora Muffato

Unknown disse...

Corrigindo-2021

Unknown disse...

Querido Franz,
li com um certo atraso por conta dos muitos compromissos no final de 2020.
Gostei muito do texto e das informações interessantes que traz sobre as tradições gregas/ortodoxas.
Parabéns! Acima de tudo, pelas traduções dos belíssimos hinos!
Grande abraço,
Petete
(Elizabeth dos Santos Braga)