quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A GUERRA QUE FEZ O IMPÉRIO ROMANO

Por BARRY STRAUSS *

Tradução do inglês e autoria de cinco comentários por Francisco José dos Santos Braga

 

Para aqueles que não sabem por que a Batalha de Áccio ¹ é tão importante, você poderia explicar, resumidamente, seu significado como um momento decisivo na história romana? 
 
Na época de Áccio, o controle do Império Romano foi dividido entre (Marco) Antônio, no oriente, e Otaviano ², no ocidente. A principal aliada de (Marco) Antônio, assim como sua amante, foi Cleópatra (70/69–30 a.C.), rainha do Egito. A Batalha de Áccio, que marcou o culminar de uma campanha naval mais longa, fez pender a balança decisivamente a favor de Otaviano. Ele foi para o oriente no ano seguinte e derrotou (Marco) Antônio e Cleópatra no Egito. Como resultado, Otaviano tornou-se o único governante do império. Três anos depois recebeu o nome pelo qual é mais conhecido: Augusto. Ele foi o primeiro imperador de Roma e governaria por 40 anos (de 27 a.C. a 14 d.C.). 
Não menos importante, Áccio significava que o império olharia para o ocidente. Se Antônio tivesse prevalecido, o centro de gravidade do império teria se deslocado para o oriente. A cidade egípcia de Alexandria teria se tornado a segunda capital de fato, e o grego, a língua da elite alexandrina, teria aumentado o seu já grande prestígio; os quatro filhos de Cleópatra  três de (Marco) Antônio e um de Júlio César (100–44 a.C.)  teriam se tornado imensamente poderosos; a conquista da Mesopotâmia e da Pérsia e não da Alemanha e da Grã-Bretanha teria se tornado as prioridades de Roma; hoje, a cultura da Europa pode ter uma base grega e não latina. (...)
 
A disposição das forças na Batalha de Áccio - Crédito: Future Perfect of Sunrise/Lencer/Leo2004 via Wikipedia
Na maioria dos períodos, os historiadores da Roma Antiga não têm um Heródoto ou Tucídides em quem confiar (ou mesmo de quem reclamar!). Na verdade, a variedade de fontes que precisamos consultar para reconstruir o século I a.C. é nada menos que desconcertante. Você é muito cuidadoso ao longo do seu livro para expressar quão limitadas e parciais são as fontes existentes. Ao dar vida a esse conflito como uma narrativa histórica legível, quais foram seus maiores desafios? 
 
O desafio é sempre equilibrar o estudo cuidadoso, com sua meticulosidade e humildade, com uma boa narrativa, o que requer imaginação e talento. Como autor, você está sempre metido numa corda bamba. Além disso, Áccio fica na sombra de Shakespeare e Hollywood, então você tem que dissecar alguns mitos também. E você não tem o luxo de seguir o ditado do filme, O homem que matou o Facínora (1962), que é: "quando a lenda se torna fato, imprima a lenda".
 
Pôster promocional para Cleópatra (detalhe: 1963, dir. Joseph L. Mankiewicz), protagonizando Elizabeth Taylor como Cleópatra, Richard Burton como Marco Antônio e Rex Harrison como Júlio César.

 
Quais fontes sobreviventes são as mais esclarecedoras sobre a Batalha de Ácio em si, e qual evidência em particular você mais lamenta a perda? 
 
As fontes ³ sobreviventes mais esclarecedoras sobre a batalha em si são a História Romana de Cássio Dio, Livros 49-51 (escrita no início do século III d.C.) e a Vida de Antônio de Plutarco (escrita no início do século II d.C.). Nem, é claro, é uma fonte contemporânea. Recebemos algumas informações de poetas contemporâneos como Horácio (65–8 a.C.) e Virgílio (70–19 a.C.). Também aprendemos muito sobre a propaganda da guerra com as moedas sobreviventes do período. 
Dois documentos perdidos que eu adoraria ter são: as autobiográficas Memórias de Augusto e o panfleto de (Marco) Antônio oferecido em autodefesa, Sobre Sua Embriaguez. Também seria ótimo ter os livros perdidos de Tito Lívio relativos às guerras civis (escritos durante o governo de Augusto). Também adoraria ver a perdida História das Guerras Civis de Asinius Pollio (também escrita sob Augusto), que não chegava a Áccio, mas certamente oferecia insights sobre os líderes da época, que Pollio conhecia bem. (...) 
 
Escultura em relevo comemorativa da Batalha de Áccio, encontrada em Palestrina (antiga Praeneste), Itália (agora nos Museus do Vaticano)

 
Dada a sua importância na antiguidade, a Batalha de Áccio tem sido um campo de batalha de longa data para os estudiosos clássicos. Que obras atuais lhe ensinaram mais sobre o conflito e seu contexto? Há formas nas quais sua reconstrução da batalha e seu importância difere das de outros historiadores? 
 
Escrever sobre Áccio é realmente apoiar-se sobre ombros de gigantes. Entre os muitos estudiosos notáveis ​​com cujo trabalho aprendi, mencionarei o excelente The Battle of Actium (1970) de John M. Carter; o soberbo comentário de Christopher Pelling sobre Life of Antony (1988) de Plutarco; o trabalho inovador de William M. Murray  sobre o monumento da vitória de Otaviano em Nicópolis — junto com Konstantinos Zachos —, bem como as análises fundamentais de Murray sobre a guerra naval helenística e sobre Actium; o livro de primeira linha de Adrian Goldsworthy sobre Antônio e Cleópatra (2010); o estudo perspicaz de Lindsay Powell sobre Agripa (2015). Também houve várias biografias fantásticas de Cleópatra nos últimos anos, das quais tirei muito proveito. E isso é apenas para mencionar obras em inglês.
 
As ruínas sobreviventes do Monumento da Vitória de Otaviano em Nicópolis, uma cidade fundada em 29 a.C. para comemorar sua vitória em Actium.

 
É um lugar comum zombar de Otaviano por fazer pouco para ajudar a garantir a vitória em Áccio, e então se recompor como a figura dominante na luta, à frente de seu formidável comandante naval Marcos Agrippa (c. 63–12 a.C.). Você acha justo zombarmos dessa ficção conveniente e politicamente motivada, ou Otaviano de fato merece um pouco mais de crédito por seu papel? 
 
Otaviano desempenhou um grande papel na campanha de Actium. Ele classificou a guerra como uma luta não contra Marco Antônio, mas contra Cleópatra, manteve o apoio de um público italiano que se revoltou contra o aumento dos impostos para financiar a guerra e forçou todo o Senado a navegar para a Grécia para se juntar à luta – evitando assim que causasse problemas em casa. Ele certamente aprovou o plano ousado de Agripa de atacar a base de abastecimento de (Marco) Antônio em Methone. Depois de navegar para a área de Áccio com a maior parte de sua frota (Agripa havia ido à frente), Otaviano manteve a calma e recusou os repetidos desafios de Marco Antônio para travar uma batalha terrestre, o que teria favorecido este. E quem senão Otaviano poderia ter selado o acordo nas delicadas negociações que convenceram tantos dos apoiadores de Antônio a desertar em Actium?
 
O "quarto das máscaras" na Casa de Augusto, o lar privado do imperador no Monte Palatino em Roma.

 
Talvez seja injusto perguntar que lado você preferiria ter apoiado, se você estivesse envolvido no conflito. Mas você pode dizer com quem você mais concorda entre os romanos envolvidos, direta ou indiretamente? Através de quais olhos antigos você prefere ver a Guerra Civil como um todo? 
 
É difícil não concordar com Asinius Pollio (75 a.C.-4 d.C.), neutro de princípios. Este veterano estadista e soldado apoiava Antônio. Ele negociou um acordo entre Antônio e Otaviano em 40 a.C. Depois permaneceu na Itália sob o governo de Otaviano. Em 31 a.C., Otaviano pediu a Pollio que se juntasse a ele contra Antônio em Áccio, mas ele recusou. Ele disse que tinha feito demais por Antônio e se beneficiado muito dele para lutar contra ele agora. “Serei o saque do vencedor”, disse Pollio. Nesse caso, ele foi tratado com gentileza. Sem ser punido por Otaviano, ele passou a desfrutar de mais de três décadas de aposentadoria no lazer, dedicando-se a atividades literárias, incluindo a agora perdida história que mencionei anteriormente. (...)
 
Marco Antônio e Cleópatra, Gustav Klimt, 1885 (Teatro Nacional Croata Ivan Zajc, Rijeka, Croácia.

 
Você percebeu que sua própria atitude em relação à batalha e seus principais participantes mudou durante o curso da escrita deste livro? Você acha que uma lição sobre historiografia (incluindo a sua) surge para seus leitores, sejam eles estudiosos ativos ou fãs em geral? 
 
Sim, minha atitude em relação à batalha e seus principais participantes certamente mudou enquanto escrevia o livro. Percebi que os recursos de Antônio no início eram mais fortes do que eu pensava. Portanto, sua derrota foi ainda mais estranha e requer explicação. Seu fracasso em explorar esses recursos, ou seja, seu fracasso como general, se destaca em evidência. Além disso, eu não tinha percebido quão crucial foi a tomada de Methone no sudoeste do Peloponeso para o curso da guerra de Actium, nem quão grande foi tal conquista. 
Eu falhei como historiador porque não compreendi essas coisas no início? Pelo contrário, acho que temos sucesso como historiadores precisamente quando abordamos as evidências com uma mente aberta. Devemos esperar que as evidências nos surpreendam. Eu diria que, a menos que mudemos nossas opiniões durante o processo de pesquisa, não teremos feito nosso trabalho como historiadores.
 
 

COMENTÁRIOS por Francisco José dos Santos Braga
 
 
¹ Em termos geográficos, Áccio é um promontório do Epiro, c. 50 km da Ambrácia. 
A dois de setembro de 31 a.C., durante o consulado de Otaviano e Messala Corvino, deu-se aquele que seria o confronto decisivo para a definição de poderes em Roma, a batalha naval de Áccio (em latim, Actium), em que as forças de Otaviano, lideradas pelo general Marco Agripa, derrotaram as tropas combinadas de Marco Antônio e Cleópatra VII, que debandaram. Na verdade, mesmo antes da batalha, muitos dos apoiadores de Cleópatra já haviam desertado para o campo de Otaviano. Por ter sido a batalha que desarmaria a guerra civil em Roma, entrou para a História romana como um feito monumental e épico. Otaviano foi elogiado por ter anistiado muitos de seus oponentes após a Batalha de Áccio. Após a vitória, o objetivo de Otaviano foi fazer Roma retomar um estado de estabilidade, legalidade institucional e civilidade. Marchando sobre Roma, Otaviano e Agripa foram eleitos cônsules. Embora Otaviano não mais estivesse no controle direto das províncias e das legiões romanas, mantinha a lealdade de soldados ativos e veteranos; o poder de Augusto tinha por base o exercício de um predominante poder militar, sendo a força a sanção final de sua autoridade, embora este fato estivesse disfarçado.
 
² Gaio Otaviano nasceu em Roma em 63 a.C. Por sua adoção por Júlio César, tomou o nome de seu pai adotivo, passando a chamar-se Gaio Júlio César Otaviano, de acordo com o padrão romano de nomenclatura por adoção, levando os historiadores a tratá-lo por Otaviano entre 44 a.C. (quando da morte de Júlio César) e 27 a.C. em virtude de o Senado Romano ter-lhe concedido em 16/01/27 a.C. os novos títulos de "augusto" e "princeps". Ao voltar de sua campanha à Hispânia, Júlio César depositou novo testamento com as virgens vestais, nomeando Otaviano como seu primeiro beneficiário. Após a morte do ditador, Otaviano aliou-se a (Marco) Antônio e Marco Emílio Lépido para formar o Segundo Triunvirato em 43 a.C. Tendo purificado Roma do "sangue ruim" da oposição, o Segundo Triunvirato voltou sua atenção aos assassinos de César. Na Batalha de Filipos, em outubro de 42 a.C., as forças de Bruto e Cássio foram derrotadas pelo Segundo Triunvirato, forçando ambos a cometer suicídio. Em 40 a.C., numa tentativa de consolidar sua aliança, Otaviano ofereceu sua irmã, Otávia, em casamento a (Marco) Antônio. Entretanto, (Marco) Antônio se tornou amante de Cleópatra, o que foi considerado por Otaviano um desrespeito à sua irmã. Seguiu-se o divórcio do casal, o que deteriorou as relações entre (Marco) Antônio e Otaviano. Este considerava o comportamento de (Marco) Antônio no Oriente, tanto na vida privada quanto na esfera política ou militar como intolerável, digno de um renegado. O Senado revogou o consulado de (Marco) Antônio e declarou guerra a Cleópatra VII. Os dois homens ver-se-iam em lados opostos de uma nova guerra civil: do lado romano, Otaviano e o general Marco Agripa contra os conspiradores (Marco) Antônio e Cleópatra, do lado egípcio. Graças à sua vitória na Batalha de Áccio, Otaviano foi o fundador do Império Romano e seu primeiro imperador, governando de 27 a.C. até sua morte em 14 d.C. com o epíteto de "Augusto", com o sentido equivalente a "Comandante César, Filho do Divino, o Imperador". Após os métodos rigorosos no seu reinado de terror como Otaviano empregados para consolidar seu controle, a mudança de nome também serviria para demarcar seu reinado benigno como Augusto, como se tornou mais conhecido. Em 23 a.C., seriamente doente, apresentou ao Senado o seu testamento, que indicava uma preferência por Marco Agripa, o segundo em comando e indiscutivelmente o único de seus aliados que poderia ter controle das legiões e manter o Império unido. No mesmo ano, Augusto casou sua filha Júlia com Agripa, após a morte do marido dela, Marcelo. 

³ Além das fontes sobreviventes dos escritores mencionados pelo autor Barry Strauss, a saber: Cassius Dio, Plutarco, e dos poetas Horácio e Virgílio, ele ainda citou três outros autores por documentos não preservados e que gostaria de ler: o próprio Augusto (Memórias de Augusto), (Marco) Antônio (Sobre Sua Embriaguez) e Asinius Pollio (História das Guerras Civis). A não ser que o entrevistado tenha se esquecido de citar outras fontes pesquisadas ou que tenha julgado que numa entrevista não havia espaço para apresentar todos os autores pesquisados, mas apenas alguns desses nomes em caráter exemplificativo, entendo que, com apenas os autores citados, o entrevistado não parece ter coberto a totalidade de fontes sobre Áccio, contemporâneas ou não, embora todos os seguintes autores tenham mencionado Áccio em suas obras: por exemplo, foram omitidos o contemporâneo Veleio Patérculo (19 a.C.-31 d.C.), autor de Historia Romana; o historiador Tácito (55 d.C.-120 d.C.), autor de Historia e Anais; o historiador Germânico (15 a.C.-19 d.C.); Plínio o Velho (c. 23-79 d.C.), autor de Historia Natural; Petrônio, autor de Satyricon; Suetônio (69-122 d.C.), autor de A Vida dos Doze Césares; o poeta elegíaco Propércio (c. 50 a.C.-16 d.C.), que na elegia 4.6 canta os feitos do Divino Augusto em Áccio, quase num contexto épico, explorando os dois principais motivos: o glorioso Bélico e o trágico Amoroso; e Ovídio (43 a.C.-17 d.C.), autor de Fastos, onde canta os louvores do Áccio e a paz que os acontecimentos aí passados trouxeram a uma Roma mergulhada em guerras civis, atribuindo a tal conflito esse grande mérito. Finalmente, pode-se citar ainda Marco Manílio, autor de Astronomica, mesmo que esse autor refira Áccio apenas por questões geográficas.
Mais recentemente (1606-7), Shakespeare, na sua tragédia Antônio e Cleópatra, impressa no Primeiro Fólio de 1623, usou como principal fonte A Vida de Antônio por Plutarco, traduzida por Sir T. North. Fontes menores incluem as peças da condessa de Pembroke e S. Daniel.
 
William M. Murray é membro do corpo docente da Universidade do Sul da Flórida, onde atua como professor de História Antiga e no Centro de Estudos Antigos. Tem ensinado como especialista visitante na Universidade de Haifa (1997), na Escola Americana de Estudos Clássicos de Atenas (1986 e 1996) e foi selecionado para participar como professor no University Seminar Program (2007 e 2012). Abaixo seguem alguns trabalhos, sobre o tema da Batalha de Áccio e o monumento memorial dedicado a Otaviano em Nicópolis, da autoria dos dois estudiosos citados no texto (Murray e Zachos), especializados em arqueologia e história antiga:
 
MURRAY W.M., 2002, Reconsidering the Battle of Actium, in: V.B. GORMAN & E.W.
ROBINSON (Eds.), Oikistes: Studies in Constitutions, Colonies, and Military Power in
the Ancient World. Offered in Honor of A.J. Graham, Leiden, 339-360.

_____________, s/d, Reconsidering the Battle of Actium––Again

_____________, 2007, Recovering rams from the Battle of Actium. Experimental archaeology at Nicopolis.
Link: https://www.academia.edu/38599765/NICOPOLIS_B_William_M_MURRAY_Recovering_rams_from_the_%CE%92attle_of_Actium_Experimental_archaeology_at_Nicopolis
 
 
ZACHOS K., 2003, The tropaeum of the sea-battle of Actium at Nikopolis: interim report, JRA 16, 64-92. 

Localizada a noroeste da Grécia, na província do Epiro, a cidade de Nicópolis, cujo nome significa "Cidade da Vitória", foi fundada em 29 a.C. por Otaviano em comemoração de sua vitória em 31 a.C. sobre (Marco) Antônio e Cleópatra na Batalha de Áccio nas proximidades. Logo se tornou a maior cidade da região da província do Epiro.
Nicópolis foi povoada com os habitantes de Ambrácia e Anactória, colônias de Corinto, que foram deportados por Otaviano para a nova cidade. O imperador também devastou a Calidão e o resto da Etólia, para que seus habitantes fossem incorporados a Nicópolis.
No local onde Otaviano havia posto sua tenda durante a guerra, ergueu um templo a Apolo.
No decorrer da Idade Média, Nicópolis entrou em decadência e foi suplantada pela cidade de Préveza.
As ruínas de Nicópolis são hoje conhecidas como Antiga Préveza.

5 comentários:

Francisco José dos Santos Braga disse...

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...
Prezad@,
Tenho o prazer de apresentar minha tradução acompanhada de meus comentários sobre A GUERRA QUE FEZ O IMPÉRIO ROMANO, título de uma entrevista com o autor de um livro de idêntico título, ou seja, este autor, BARRY STRAUSS, é motivado a falar sobre seu livro. A guerra em questão é a Batalha naval de Áccio, onde lutava, pelo lado romano, o cônsul Otaviano e suas tropas comandadas por Marco Agripa e, pelo lado egípcio, o cônsul Marco Antônio que se aliara a Cleópatra VII, rainha do Egito.
A batalha teve lugar no golfo ambraciano, próximo ao promontório de Áccio, na província grega de Epiro, onde protagonizaram três das maiores figuras do mundo antigo.
Na entrevista, o historiador fala dos seus principais desafios para produzir o seu livro.

Link: https://bragamusician.blogspot.com/2024/09/a-guerra-que-fez-o-imperio-romano.html  👈

Cordial abraço,
Francisco Braga

Francisco José dos Santos Braga disse...

Pe. Sílvio Firmo do Nascimento (membro da Academia de São João del-Rei e da Academia Mantiqueira de Estudos Filosóficos) disse...
Gratidão pelo link enviado

Francisco José dos Santos Braga disse...

Heitor Garcia de Carvalho (pós-doutorado em Políticas de Ensino Superior na Faculdade de Psciologia e Ciências da Informação na Universidade do Porto, Portugal (2008) disse...
Muito obrigado...
Precioso e esclarecedor!
Heitor

Francisco José dos Santos Braga disse...

Danilo Gomes (escritor, jornalista e cronista, membro das Academias Mineira de Letras, Marianense de Letras e Brasiliense de Letras) disse...
Prezado mestre Francisco Braga, muito interessante e instrutiva a matéria sobre a Batalha de Áccio ( Actium), entre Otaviano/ Agripa e Marco Antônio Cleópatra VII, o começo do fim da rainha egípcia ( dita a Serpente do Nilo, por seus inimigos romanos ) e do beberrrão general Antônio.
Barry Strauss é um grande historiador e dele li A MORTE DE CÉSAR ( O Assassinato Mais Famoso da História ).
Parabéns !!!
Abraço do Danilo Gomes.

Francisco José dos Santos Braga disse...

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...
Caro professor Braga

Interessante matéria sobre fatos decisivos da trajetória de Roma envolvidos na referida batalha naval e de suas surpreendentes consequências.
Parabéns por mais essa tradução.
Grato,
Cupertino