sábado, 21 de setembro de 2013

SETEMBRO NA GRÉCIA


Por Francisco José dos Santos Braga




 
I.  INTRODUÇÃO


Penso que os recentes acontecimentos políticos e econômicos envolvendo a Grécia têm injustamente afastado turistas desse país que representa o berço de nossa Civilização Ocidental. Além disso, numa atitude impatriótica, as "mídias" impressa e eletrônica têm feito uma publicidade negativa sobre os protestos ocorridos em Atenas, o que tem servido apenas para afastar os já perplexos viajantes, bombardeados por notícias assustadoras, levando-os a buscar outro destino para suas férias. Essa repercussão é lamentável para um país como a Grécia que depende do turismo e que precisa restaurar a sua economia.

Este meu artigo pretende contrapor-se a essa onda negativista e mostrar uma feição ainda pouco conhecida da Grécia a meus leitores.

Não é muito fácil transmitir em palavras o encanto da chegada do Outono na Europa. Cada vez mais brasileiros estão descobrindo a beleza de poder vivenciar essa estação em que as folhas já avermelhadas caem no chão, as primeiras chuvas não se fazem mais esperar e o tempo se prepara para gestar, durante longos meses, a nova Natureza. Após a Primavera e o Verão esfuziantes em que a terra é fértil, com muita movimentação de pessoas e pouca roupa, nos surpreendem o Outono, acompanhado de chuvas torrenciais, e, em seguida, o Inverno interminável, em que a terra como que se engravida, em meio a muita neve e maior recolhimento por parte da população.

Os Gregos buscaram uma explicação para o devir da Natureza e sabiamente explicaram esse ciclo universal através do mito de Perséfone, jovem filha de Deméter, deusa das colheitas. Segundo a lenda, certo dia, Perséfone colhia flores quando foi raptada pelo deus dos mundos ínferos, Hades. Sua mãe, inconformada com a perda da filha, ficou tão triste que sua tristeza murchou as flores e secou as frutas das árvores. Naquele mesmo instante, no dia do Equinócio de Outono, Hades se unia a Perséfone no submundo. O rei dos deuses, Zeus, interveio, pedindo a Hermes que solucionasse a situação. Este último, considerado deus da comunicação, conseguiu que Hades permitisse que Perséfone ficasse metade do tempo com sua mãe e a outra metade no submundo. Assim, surgiram as estações do ano. A terra é fértil na primavera e no verão, quando Perséfone acompanha sua mãe; enquanto ela permanece em companhia de Hades, a terra nada produz, mas se engravida, numa alusão a própria Perséfone.

A partir de então, o início do Outono coincide com o Ano Novo "pagão", época de descanso da colheita e de comemoração por tudo o que foi colhido e caçado. 

Aqui veremos um pouco do folclore, da tradição e da história do povo grego relacionado com o mês de setembro. Os textos que ofereço ao leitor na próxima seção foram traduzidos da língua grega por mim, onde se poderá constatar todo o esplendor da estação que antecede e prepara o Inverno rigoroso nos países do Hemisfério Norte. 

Inicialmente proponho a leitura da minha tradução para um poema de Elias Katsúlis, com arranjo musical de Pantelís Thalassinós, intitulado "Um doce e antigo setembrinho". Além disso, em nota de rodapé sugiro a audição da música e  do poema original.

Em seguida, vêm minhas traduções do verbete Σεπτέμβριος na Wikipedia (em grego), e, finalmente, do texto intitulado "O 1º de setembro, Índictos - A Igreja reza pelo meio ambiente" do site Roseta Books (em grego).


 

II.  SETEMBRO NA GRÉCIA

Um doce e antigo setembrinho ¹

Música: Pantelís Thalassinós

Versos: Elias Katsúlis


Um setembrinho faz desatar a chorar

quem à escola levaram para aprender o beabá:

quer brincar ainda com as estrelas do céu

antes que cheguem chuvas e nuvens à mente;

escolarzinho do primário, lhe roubam a canção,

lhe roubam a canção...




Um doce setembro pinga o seu mel,

o rapazinho direito vindima a sua videira,

em Spata pisa cachos de uva, em Koropí ², noiva,

faz tremerem as meninas diante de suas pálpebras,

sopra o vento leste, a brisa da mocidade,

sopra o vento leste...



Um antigo setembro, amigo inseparável,

com o passar dos anos torna-se irreconhecível;

o vermelho faz rachaduras nas maçãs de Rodiá,

flores amarelas caem no jardim do coração;

a noite cresce, estende redes na luz,

a noite cresce...

Setembro é o nono mês do ano, segundo o calendário gregoriano, e o primeiro mês do Outono. Possui trinta dias. Era o sétimo mês do calendário romano, daí o seu nome. O povo costuma dizer: "Desde março o Verão e desde agosto o Inverno". As condições meteorológicas que costumam predominar neste mês não nos deixam acreditar nisso. Porque, apesar de supor-se que com a chegada de setembro inicia-se o Outono, cada ano parece que, até mesmo em toda a duração do mês, o verão resiste bem. Contudo, o tempo aos poucos começa a mudar e nos prepara para o Inverno vindouro. No décimo dia de setembro, aliás, tem início o Outono, embora, oficialmente, a chegada do sol no ponto equatorial da sua trajetória se dê apenas no dia 22 desse mês.

Setembro é também o mês do retorno dos alunos às escolas para um novo ano escolar. Desde o início do século IV D.C., setembro foi consagrado como o início não só do ano eclesiástico, mas também do ano civil, visto que o 1º de setembro coincidia com o início da "índiktos" (sic). Ainda hoje a Igreja Oriental continua a festejar o 1º de setembro como "início da índiktos".

Como nos informa Marina Detoráki:
"(...) A palavra índiktos significa inicialmente o estabelecimento do montante anual que os cidadãos romanos deviam desembolsar como tributo. Por associação, tomou o significado do ano civil, e, quando os impostos regulavam com base num período de mais anos, era chamado índiktos o conjunto desses anos... Acabou assim por significar um ciclo regulamentado de 15 anos, continuamente repetido (como a semana ou o mês), que foi usado para a cronologia de ações e fatos... que finalmente foi consolidado como o mais popular sistema de cronologia para os bizantinos, e o 1º de setembro como o início do seu ano." ³

Folclore

Por isso, aliás, em determinadas regiões da Grécia o dia 31 de agosto é chamado de κλειδοχρονιά, uma vez que o ano velho é fechado à chave, enquanto o 1º de setembro é chamado de αρχιχρονιά (ano que se inicia). Mas setembro tem, além disso, outras denominações na Grécia, como "Stavriátis" ou "Stavrítis" por causa da grande festa da Ereção do Santo Lenho no dia 14 de setembro. Assim nos narra Geórgios N. Aikaterinídis:
"O dia dessa festa em muitos locais constitui uma parada temporal nos trabalhos locais agrícolas e pastoris e é acolhido como o início ou o fim para as correspondentes convenções. Mas parada também constituía antigamente para os marinheiros, os quais então interrompiam as viagens longínquas com veleiros, como aconselhava o provérbio: "No dia da Cruz, cruze e amarre." Nos templos gregos é distribuído neste dia o manjericão, costume eclesiástico que provém da tradição, segundo a qual no lugar onde se achava o Santo Lenho tinha brotado essa planta aromática, que por essa razão é chamada também de flor-da-cruz... Com o manjericão da igreja e com a santidade do dia prepara-se o fermento novo para todo o ano."

Particularmente, porém, setembro é conhecido com a denominação "Mês da vindima" ou "Vindimador". Assim escreve, de modo especialmente expressivo, Ekateríni Poliméru-Kamiláki:
"A expressão proverbial "verão, vindima, guerra" traduz a universal e febril coparticipação da comunidade. A participação de todos os habitantes do povoado põe em evidência a vindima como trabalho agradável, que muitas vezes tomava o caráter de celebração... O transporte das uvas ao lagar ("pisa" das uvas até obter o mosto, tanque de fermentar o mosto, armazenamento em barris, etc.) é feito com animais, na cabeça ou através de meios mecânicos, agora até mesmo na "pisa" das uvas. A "pisa" difere de região para região quanto à forma e à capacidade (tonelagem). Num local é construído um reservatório em forma de paralelepípedo com inclinação do pavimento para o lado donde escorre o mosto, noutro local há uma grande cuba de madeira ou de malha portátil, que se localiza sob a "pisa" em cima do reservatório construído, através da qual escorre o mosto. A "pisa" das uvas" é feita pelos pisadores. O mosto é transportado e armazenado frequentemente em barris enormes, que foram lavados com plantas particularmente aromáticas (lentisco, mirto, loureiro, etc.) e foram desinfetados com enxofre e foram resinados. Ali dentro o mosto fica "cozendo", fermenta-se e vira vinho."

Assim escreve Kostas Krystállis (1868-1894) na "Canção da Vindima": "Minha videira de folhas largas/ e bem podada,/ amarre uvas vermelhas,/ para eu entrar na vindima,/ para fazer vinho imortal,/ pleno de aroma."

A vindima das videiras e a criação do vinho são, além disso, um processo antiquíssimo que remonta ao período da revolução agrária antes de 7.000 anos aproximadamente. Os antigos Gregos se ocuparam com a fabricação do vinho pelo menos a partir de 1700 A.C. A correspondente mitologia sobre o vinho e a sua ligação com o deus Dioniso são especialmente ricas. Porque o vinho era visto desde sempre não só como componente básico da nutrição, mas também da religião, uma vez que os antigos Gregos acreditavam que o sangue da uva era o sangue do deus Dioniso e que, bebendo vinho, comungavam o sangue do deus.

O culto de Dioniso deparava com bastantes dificuldades. Inicialmente, claro, uma certa desconfiança diante do vinho, como está estampado em muitos mitos correspondentes. Tomem, por exemplo, um mito ático que liga a constelação da Virgem ao vinho. De acordo com esse mito, a constelação da Virgem representa Erígone, filha de Ícaro, o qual primeiro acolheu Dioniso na Ática e de quem aprendeu a arte de produzir o vinho. No lugar onde aconteceu aquele encontro brotou a primeira videira e, desde então, a região foi chamada Dioniso.

Quando Ícaro ofereceu esta nova bebida aos simples pastores da região, esses se embriagaram com muito vinho que beberam e pensaram que Ícaro fosse envenená-los. Por isso, caíram sobre ele e o fizeram em pedaços. Somente quando saíram da embriaguez, compreenderam o seu erro e o sepultaram embaixo de um enorme pinheiro cujo tronco pingava, desde então, resina. A esse pinheiro Erígone foi levada pela fiel cadela de Ícaro que, com seu choro, fez saber que o pai dela estava sepultado ali. Então, com o seu cinto aquela se enforcou também no mesmo pinheiro. Zeus decidiu transformar os personagens do mito em constelações, colocando Ícaro na constelação de Boötes (Pastor), Erígone na constelação da Virgem e a cadela fiel na constelação do Grande Cão.

Fonte: na Wikipedia pesquisei  http://el.wikipedia.org/wiki/Σεπτέμβριος    e adicionalmente no site
http://antikleidi.com/2013/09/01/september/ 
 


III.  NOTAS DO AUTOR 



¹  Sugiro que o leitor ouça esta música, disponível no YouTube, no seguinte endereço eletrônico:
Na voz de outros cantores gregos há muitos vídeos disponíveis, a saber: por exemplo, na voz de Christos Karyótis: http://www.youtube.com/watch?v=6UIG7IK7JLI, etc.

Essa canção faz parte de uma coleção de doze canções, intitulada "O pequeno canto festivo", em que cada uma das canções se refere a um dos meses do ano. Os títulos das canções são característicos: o tempo de janeiro, fevereiro das veias, março Marte falou, um abril sensível, maio tem segredos, o sexto mês bom, julho devastador, é agosto, um doce e antigo setembrinho, outubro: bandeira nas sacadas, novembro mês de viagem, louvor a dezembro. Um dia, ainda escreverei um artigo sobre esses conceitos arraigados na mentalidade grega.

²  A distância, em linha reta, de Spata a Koropí é de apenas 8 km. As trilhas dessa região são muito conhecidas pelos ciclistas de todo o mundo.

³  A palavra índictos (fem.) é de origem latina (indictĭo), helenizada, e significa decreto ou edito que era expedido pelos imperadores romanos, com a finalidade de determinarem o montante dos tributos sobre a produção da terra, que os súditos deviam pagar a Roma para o sustento do exército. Esse decreto vigia por quinze anos e isso, porque a cada quinze anos eram exonerados os antigos soldados e eram alistados os novos. Observe-se que o montante dos impostos correspondentes era definido pelo novo poder do exército para o próximo quinzênio. Com o passar do tempo, a palavra índictos (que para simplificar chamarei de índicto) parou de significar apenas decreto, mas queria dizer também o espaço de quinze anos. Assim, começou-se a medir o tempo em quinzênios (primeiro quinzênio, segundo quinzênio, etc.).
O imperador Constantino foi o primeiro a definir a índicto como medida oficial do tempo, em 312 ou 313 D.C., que começava em 1º de setembro, época em que tinha terminado a colheita dos frutos da terra. Essa medida do tempo foi apelidada com o nome de Constantino.
A Igreja adotou esse sistema de medida do tempo e media os anos com a índicto. Assim, o ano eclesiástico começava em 1º de setembro com a Liturgia Divina Patriarcal e Santa Súplica, para que Deus abençoasse o novo ano.
O imperador Justiniano I de Bizâncio, em 537, introduziu a medida por índictos nos documentos estatais e nas decisões jurídicas. Diziam assim: 1º ano de tal índicto, 2º ano de certa índicto, etc.
Com o tempo foram definidas duas espécies de índictos: a antiga romana que começava em 1º de setembro e que Bizâncio seguia, e a papal, que começava em 25 de dezembro e, mais tarde, em 1º de janeiro.
No Ocidente, aos poucos, prevaleceu como início do ano novo o 1º de janeiro, enquanto no Oriente tinha permanecido o 1º de setembro. Essa é a razão por que o 1º de setembro permaneceu até hoje o início do ano eclesiástico, após a consagração do 1º de janeiro como início do ano civil. Observe-se que a Igreja Ortodoxa Grega estabeleceu esse dia para ser lida nos templos a passagem do Evangelho de Lucas que narra a primeira homilia de Cristo na sinagoga de Nazaré (Lc. 4, 16-18).
As índictos são medidas a partir do nascimento de Cristo. Como, porém, a cronologia a partir do nascimento de Cristo vem depois de três anos, para encontrarmos, por exemplo, a índicto de 2013, adicionamos 3 (anos) e dividimos por 15. Assim, 2013 + 3 = 2016 ÷ 15 = 134, e o resto de 6 (anos) significa que nos encontramos no 6º ano da 134ª índicto.

Fonte: http://rosetabooks.wordpress.com/2010/09/01/η-1η-σεπτεμβρίου-ο-ίνδικτος-η-εκκλησία/
 
⁴  Sobre esse assunto tenho duas observações a fazer.
A primeira é que a imperatriz Santa Helena, mãe de Constantino, o primeiro imperador cristão de Roma, ao escavar o lugar onde Jesus fora sepultado em Jerusalém, teria encontrado em 3 de maio de 326 D.C. a cruz na qual Jesus morrera. Esse fato resultou que, no calendário litúrgico da Igreja, fosse comemorada, a partir de então, a "Invenção" da Santa Cruz (em latim, "inventio" significando "descoberta"). O local da descoberta da Santa Cruz foi considerado sagrado e sobre ele foi iniciada a construção da igreja do Santo Sepulcro. Nove anos mais tarde, no dia 14 de setembro de 335 D.C. ocorreu a consagração da Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém, ocasião em que a Santa Cruz foi exposta publicamente. A Igreja passou a ter duas datas comemorativas da Santa Cruz: 3 de maio e 14 de setembro. Quando da reforma litúrgica, especialmente após o Concílio Vaticano II, as duas festas foram unificadas em uma única comemoração, prevalecendo a data de 14 de setembro, com o nome de "Exaltação da Santa Cruz". O folclorista são-joanense Prof. Ulisses Passarelli, num e-mail a mim endereçado, escreveu: "Tradicionalmente a festa de maio para o Brasil sempre foi a mais forte e propensa a manifestações espontâneas da cultura popular. Ocorre que, com o Concílio Vaticano I (1870), a diretriz da romanização dos ritos religiosos começou a podar os aspectos folclóricos das festas. O 3 de maio principiou a fracassar, substituído pelo 14 de setembro, uma festa muito mais litúrgica, que, se já existia, não gozava de nenhuma popularidade. Mas a partir dos primeiros anos do século XX ganhou tal força que chegou praticamente a suprimir a festa popular da Invenção da Santa Cruz, que caiu num ocaso crescente. Onde ainda sobrevive é de forma apagada, tocada apenas pelos mais velhos, numa obstinada devoção."

Em segundo lugar, cabe ainda aqui assinalar que CYMBALISTA (2006) relata fato curioso a respeito de relíquias e índios tupinambás, verbis:
"Sobretudo essa propriedade das relíquias — de transportar o que é sagrado — deve ter tido um grande apelo entre os Tupis e outras tribos, cuja cultura baseava-se em um regime de migrações constantes. O capuchinho Claude D'Abbeville relata a dificuldade dos índios Tupinambás em compreender o significado da consagração do território e da consolidação de assentamentos permanentes, ao mesmo tempo em que ficavam fascinados com a ereção de uma cruz na aldeia maranhense de Juniparã e resistentes a abandonar as transferências no local das aldeias:

"Nessa ocasião [de levantamento da cruz], disse Jupiaçu [o chefe] que o único pesar que ele e os seus sentiam era o de terem de abandonar Juniparã e irem residir por cinco ou seis luas num lugar longe daí um quarto ou meia légua (porque costumavam mudar de lugar e de casa de cinco em cinco, ou de seis em seis anos) lamentando todos o deixar a cruz agora erguida. 'Contudo (ele dizia) prometo que, quando sairmos daqui, levaremos a cruz para onde formos no firme propósito de fixarmos residência, e não andarmos como até aqui.' Nós lhes respondemos que não tirassem a Cruz, e que era melhor aí deixá-la como eterna lembrança, e, para consolá-los, que bem podiam fazer outra, que seria benzida pelo padre que com eles viesse morar, e depois levantada, como praticaram com esta." (ABBEVILLE, 2002 [1614], p. 130)

Cf. CYMBALISTA, Renato: Relíquias sagradas e a construção do território cristão na Idade Moderna, Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material,  vol. 14 nº 2 São Paulo jul./dez. 2006
(disponível in http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142006000200002)

17 comentários:

Eric Tirado Viegas disse...

Caro francisco,
convido que conheça meu blog de traduções http://poesiaclassicatraduzida.blogspot.com.br/
Bela matéria a sua pelo povo grego.
com apreço
eric

Anônimo disse...

Estimado Francisco Braga,

Como é bom, proveitoso e um verdadeiro aprendizado navegar no seu Blog.

Setembro na Grécia é algo extraordinário que, efetivamente, nos mostra uma cultura em todas as suas facetas.

Parabéns!

Musse João Hallak

Pe. Ramiro Gregório disse...

Parabéns pelo artigo muito oportuno.
Ramiro

Prof. Fernando Teixeira disse...

Berço da cultura e da arte, a Grécia merece reverência. Gostei do seu trabalho, caro Braga. Abraço do Fernando Teixeira

Sônia Maria Vieira disse...

Obrigada, prezado amigo. É sempre um prazer ler seus artigos, principalmente os dedicados à Grécia, país que muito amo.
Para mim, Santorini é um verdadeiro Eden!
Muito grata.
Com carinho,
Sonia Maria Vieira

Prof. Ulisses Passarelli disse...

Sobre o que me pergunta acerca do 14 de setembro penso que há relação sim entre a expressão devocional grega e a nossa aqui em Matosinhos, coligadas pelo símbolo da cruz.(...)

Tradicionalmente a festa de maio para o Brasil sempre foi a mais forte e propensa a manifestações espontâneas da cultura popular. Ocorre que, com o Concílio Vaticano I (1870), a diretriz da romanização dos ritos religiosos começou a podar os aspectos folclóricos das festas. O 3 de maio principiou a fracassar, substituído pelo 14 de setembro, uma festa muito mais litúrgica, que, se já existia, não gozava de nenhuma popularidade. Mas a partir dos primeiros anos do século XX ganhou tal força que chegou praticamente a suprimir a festa popular da Invenção da Santa Cruz, que caiu num ocaso crescente. Onde ainda sobrevive é de forma apagada, tocada apenas pelos mais velhos, numa obstinada devoção.

Demonstrei isto em meus textos para os dois blogs que criei e onde falo de cruzes e cruzeiros procuro dar algum detalhe.

Bom, é isto por ora. Cumpre-me ainda dizer que gostei bastante de sua postagem sobre o outono grego.

Um forte abraço, Ulisses.

Carlos Siqueira disse...

Caro Braga: agradeço sensibilizado seu belo artigo sobre o mês de setembro. Abraço.

Carlos Siqueira

Mário Pellegrini Cupello disse...

Caro amigo Braga
Sua vontade em escrever sobre o mês de setembro, realizou-se em um artigo repleto de lirismo, próprio dos escritores que sabem expressar em seus textos o sentimento mais puro da poesia. Parabéns!

Abraços, Mario.

Hélio Petrus disse...

DESEJO BOA VIAGEM

À AMIGA RUTE E AO BRAGA:

TAMOS AQUI DE PASSAGEM,

PEÇAMOS NO CÉU, UMA VAGA!... rssss


Abs do Petrus.

Jurandyr Araújo disse...

OBRIGADO. O ARTIGO FOI LIDO COM GOSTO E ME FEZ BEM. Gosto muito da primavera. Jurandyr

Prof. Oscar Malvessi disse...

Caro,
Gostei da introspeção literária, achei o máximo. Lembrei-me da minha viagem para o Canadá em 1989 em outubro. As folhas e a vegetação na natureza estavam trocando de cor. Foi fantástico, o filme sempre passa na minha imagem!!!!!!!!!!!
Aquele abraço amigo,
Oscar Malvessi

Caio Magno Lima Campos disse...

Excelente texto, Francisco!

Att,

Caio Magno Lima Campos

Diretoria Central de Coordenação da Ação Governamental
Superintendência Central de Coordenação Geral
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão
Governo do Estado de Minas Gerais

José Fernando Calil disse...

Na ultima vez que conversamos, me lembro que você me contou que, após um período em Brasilia, se aposentou, tocava piano, etc. Agora recebo noticias de seu blog, já li o artigo sobre a Grécia e gostei, mesmo porque estive por lá entre o final de agosto e inicio de setembro. Você tem toda a razão.

Caro Francisco, vamos nos encontrar qq hora em SP. Marque com o Oscar, ele me avisa e daí colocamos o papo em dia. Aquele abraço,

Calil

Professor José Lourenço Parreira disse...

É grande honra estar em contato com o caro amigo, glória das letras de São João del-Rei. Mantenho contato, também, com Aluízio José Viegas, outro gigante!
Boa viagem ao berço da cultura, da democracia, que nos deu O filósofo Aristóteles!

Lourenço

Professor Fernando Teixeira disse...

Caro Braga, bom dia. A Grécia é sempre.
Fernando Teixeira

Kleris de Souza Albernaz disse...

Francisco Braga !

Foi com enorme prazer que li seu artigo sobre a Grécia, pois no momento estava lá, visitando Atenas, Mikonos, Santorine e Rhodes; os gregos são cordiais e simpáticos e uma história de civilização fantástica. Antes da viagem, respondi a várias pessoas que me questionaram sobre o momento da viagem, que além da visita estava ajudando o povo grego a sair da crise.

Cordiais saudações,
Kleris

Pe. Wolfgang Gruen, SDB (professor de Cultura Religiosa e Língua e Literatura Inglesa na FDB-Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras) disse...

Primeiramente, devo agradecer as excelentes pesquisas que me tem enviado, e que sempre leio com interesse, especialmente quando abordam temas ligados a S. João del-Rei e à Grécia Antiga, sua língua, literatura e cultura. Estudei um pouco de romaico quando de meu curso de Teologia (1950-1953): entre os pedreiros que trabalhavam na construção de um novo prédio, havia dois gregos analfabetos – em grego e em português (de grego só sabiam o alfabeto e escrever o próprio nome). Como eles moravam na área da construção, todas as noites eu ia lá para alfabetizá-los, em romaico e em português; e eles me ensinavam um pouco de romaico: meia hora cada. Claro que saí perdendo, pois eu dedicava mais tempo a eles; mas valeu para eu ter ao menos uma ideia das mudanças. Depois, consegui um livrinho de conversação (romaico-italiano).
Um forte abraço do amigo
Gruen