Por Francisco José dos Santos Braga *
Et verba musica facta sunt. (E as palavras se fizeram música.)
I. INTRODUÇÃO
Em verdadeiro clima de festa foi apresentada em duas ocasiões (dias 23 e 29 de novembro do ano corrente) a cantata sacra "Francisco, Jogral de Deus", da autoria do frei holandês Joel Postma o.f.m., pelo Coral Trovadores da Mantiqueira, grupo coral fundado pelo compositor em 1965 que comemora o seu jubileu no próximo ano.
Tendo chegado ao Brasil em 1959, frei Joel logo percebeu sua aptidão e talento para compor cantatas em parceria com o letrista frei Urbano Plentz o.f.m. Enquanto este ia traduzindo textos, a música fluía contagiante das mãos de frei Joel. Foi assim que o ano de 1966 foi marcado por esse espírito de muita vibração em toda a comunidade franciscana do Seminário Seráfico de Santo Antônio, em Santos Dumont, quando esta viu "O Peregrino de Assis ¹" vir a lume e, em 1969, "Francisco, Jogral de Deus". A letra da primeira cantata é do teatrólogo francês Léon Chancerel, o qual deu início a uma série de obras dedicadas ao "Poverello", escritas por ocasião do 7º centenário da morte do Santo de Assis em 1926, tendo sido traduzida do francês por frei Urbano em 1966. Já todo o texto da segunda cantata ("Francisco, Jogral de Deus") é criação do próprio frei Urbano, que aqui revela o seu dom poético. Há ainda uma pequena diferença entre as duas cantatas: "O Peregrino de Assis" foi escrita para coro misto a quatro vozes, solista e declamador com acompanhamento de piano, ao passo que, em "Francisco, Jogral de Deus", foi dispensado o solista.
Tendo chegado ao Brasil em 1959, frei Joel logo percebeu sua aptidão e talento para compor cantatas em parceria com o letrista frei Urbano Plentz o.f.m. Enquanto este ia traduzindo textos, a música fluía contagiante das mãos de frei Joel. Foi assim que o ano de 1966 foi marcado por esse espírito de muita vibração em toda a comunidade franciscana do Seminário Seráfico de Santo Antônio, em Santos Dumont, quando esta viu "O Peregrino de Assis ¹" vir a lume e, em 1969, "Francisco, Jogral de Deus". A letra da primeira cantata é do teatrólogo francês Léon Chancerel, o qual deu início a uma série de obras dedicadas ao "Poverello", escritas por ocasião do 7º centenário da morte do Santo de Assis em 1926, tendo sido traduzida do francês por frei Urbano em 1966. Já todo o texto da segunda cantata ("Francisco, Jogral de Deus") é criação do próprio frei Urbano, que aqui revela o seu dom poético. Há ainda uma pequena diferença entre as duas cantatas: "O Peregrino de Assis" foi escrita para coro misto a quatro vozes, solista e declamador com acompanhamento de piano, ao passo que, em "Francisco, Jogral de Deus", foi dispensado o solista.
Como são efêmeras as instituições e as causas em prol da cultura em nosso País é digno de nota o fato de ter enfrentado todos os reveses e adversidades e manter-se em pleno funcionamento há 49 anos o Coral Trovadores da Mantiqueira, que, além do próprio frei Joel, já teve também como regentes frei Geraldo de Reuver e frei Joaquim Fonseca de Souza, quando o seu fundador se ausentou para participar de Comissão de Liturgia na CNBB, em Brasília (1984 a 1997). Alguns membros do Coral se mantêm firmes e assíduos desde a fundação, dando exemplo de sua lealdade e paixão pela música sacra a novos membros.
II. PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DE "FRANCISCO, JOGRAL DE DEUS" EM 23 DE NOVEMBRO DE 2014
Em homenagem à visita do Ministro Provincial da Província dos Mártires Gorcomienses, com sede na Holanda, frei Roberto Hoogenboom o.f.m., ao Seminário Seráfico de Santo Antônio em Santos Dumont, em companhia de Dom frei Hugo van Steekelenburg o.f.m., foi apresentada no domingo, dia 23 de novembro, às 19 horas, a cantata "Francisco, Jogral de Deus", da lavra musical de frei Joel Postma o.f.m., pelo Coral Trovadores da Mantiqueira, tendo como regente o compositor, como declamador o frei João Ricardo Teodoro e acompanhando ao piano o autor desta crônica. O espetáculo contou com a presença dos dois franciscanos ilustres no auditório, além de famílias e outros membros da sociedade de Santos Dumont. O referido Provincial holandês tinha chegado ao Brasil no dia 16 e veio de uma visita ao norte da Província franciscana de Santa Cruz, em especial às cidades de Minas Gerais próximas à Bahia, sempre em companhia de Dom frei Hugo.
Inicialmente, falou o guardião frei Gabriel José de Lima Neto dando as boas vindas aos visitantes ilustres e convidando-os a desfrutar da bela música da cantata sacra composta por frei Joel há 45 anos atrás. Também frei Joel deu informações referentes às peças que seriam ouvidas naquela noite e, na foto, discorre sobre o livro "Outro Cristianismo é possível", do teólogo belga Roger Lenaers (São Paulo: Paulus, 2010).
Resumidamente são transcritos abaixo os títulos das partes componentes da cantata "Francisco, Jogral de Deus", todas versando sobre o Santo de Assis:
I. O INÍCIO
1. Nascimento
2. Infância
3. Juventude
4. A Vocação
II. O IDEAL
1. Decisão
2. A Regra
3. Fraternismo: Uma História de Amor
4. Santa Clara
5. A Ordem Franciscana Secular
Inicialmente, falou o guardião frei Gabriel José de Lima Neto dando as boas vindas aos visitantes ilustres e convidando-os a desfrutar da bela música da cantata sacra composta por frei Joel há 45 anos atrás. Também frei Joel deu informações referentes às peças que seriam ouvidas naquela noite e, na foto, discorre sobre o livro "Outro Cristianismo é possível", do teólogo belga Roger Lenaers (São Paulo: Paulus, 2010).
Frei Joel Postma o.f.m., compositor e regente |
Resumidamente são transcritos abaixo os títulos das partes componentes da cantata "Francisco, Jogral de Deus", todas versando sobre o Santo de Assis:
I. O INÍCIO
1. Nascimento
2. Infância
3. Juventude
4. A Vocação
II. O IDEAL
1. Decisão
2. A Regra
3. Fraternismo: Uma História de Amor
4. Santa Clara
5. A Ordem Franciscana Secular
Também constou do mesmo "concerto" a apresentação do "Cântico do Irmão Sol" (cuja partitura foi editada pela SONO-VISO do Brasil) e da peça coral "Invocação em Defesa da Pátria", com música de Villa-Lobos e letra de Manuel Bandeira, em solo da cantora lírica Rute Pardini, esposa do autor desta crônica e convidada especial para aquele importante evento.
Da esq. p/ dir.: Dom frei Hugo, cantora Rute Pardini (no centro) e Provincial holandês em meio ao Coral Trovadores da Mantiqueira, com frei Joel e o autor desta crônica no extremo direito. |
Da esq. p/ dir.: frei Joel, Provincial holandês e o autor. Ao fundo, vista parcial da cidade de Assis. |
Na manhã do dia seguinte, durante os cantos do Ofício Divino das Comunidades, o Provincial Hoogenboom, que é exímio clarinetista, nos brindou com uma música composta por outro frei holandês, Ton van der Valk, cuja execução é destinada à memória de freis falecidos. Destaque especial nesta partitura de música contemporânea é que ela utiliza em sua parte central o motivo do hino gregoriano "In Paradisum" (trad. "ao entrar no Paraíso"). O agrado foi geral.
Durante o café da manhã, o Provincial holandês nos contou que o Ministro Geral da Ordem Franciscana em Roma, o frei norte-americano Michael Perry, tinha feito um comentário com ele muito positivo a respeito do trabalho importante que cerca de 200 frades da Holanda realizaram, no século passado, no Brasil, em paróquias e colégios da Província Santa Cruz, em Minas Gerais, que, por sua vez, está se tornando agora, também, uma Província Missionária, tendo freis presentes na Amazônia, em Angola e, em breve, em Israel. Frei Roberto ainda comentou que se sentia feliz de ver a província de Minas viva e atuante, em todos os lugares e paróquias que visitou. Finalmente, frei Roberto observou que gostou muito de ouvir o coral do Seminário, considerando a prática da música um importante elemento na formação de aspirantes para a vida franciscana. Ficamos sabendo que seu destino naquela manhã seria o distrito de Dores de Paraibuna, onde o confrade holandês Justino Burgers faz um trabalho pastoral intensivo na comunidade local e da redondeza.
III. SEGUNDA APRESENTAÇÃO DA CANTATA"FRANCISCO, JOGRAL DE DEUS" EM 29 DE NOVEMBRO DE 2014
Este evento se deu dentro de um contexto maior, a saber: o XVI Encontro de Corais, neste ano sediado pelo Seminário Seráfico Santo Antônio, de Santos Dumont. Todos os anos, ele se dá por ocasião do Advento, já estando em sua 16ª edição, e todos os alimentos arrecadados e contribuições são doados em benefício do PROJETO VIDA, que cuida de aidéticos. No sábado, dia 29 de novembro, às 18 horas, teve início a apresentação dos corais participantes na seguinte ordem: Coral Tajapanema, Coro Municipal de Juiz de Fora, Coral São Tarcísio, Coral OAB Juiz de Fora, Coral São Miguel e Coral Trovadores da Mantiqueira. Todos os componentes desses corais se esforçaram por oferecer momentos de enlevo e prazer estético a todos os presentes espectadores e ouvintes que lotavam o teatro, vindos das mais diversas localidades.
Da parte de nosso Coral Trovadores da Mantiqueira, basicamente repetimos a apresentação anterior, com exceção de que não levamos a Cantata na íntegra, mas apenas sua parte central, Uma História de Amor, "narrando os grandes momentos da História da Salvação, começando com a criação do universo, passando pela Recriação em Cristo, para a figura singela de São Francisco, que apenas desejava viver conforme o modelo do Evangelho, chamando o movimento dos seus seguidores 'Ordem dos Irmãos Menores', para serem neste mundo PEREGRINOS DO AMOR", conforme nos ensinou o declamador.
Reproduzo abaixo o texto de "Uma História de Amor", da autoria de frei Urbano Plentz e musicado por frei Joel:
CORO:
No princípio foi o Amor
um amor como o Sol:
estuante,
fecundo,
perfeito.
A sabedoria brincou
sobre o orbe terrestre,
e nasceram os seres:
todos lindos,
todos unidos,
todos alegres,
todos perfeitos,
todos irmãos!
Mas houve um dia,
houve uma tarde,
e houve uma noite:
as trevas ficaram...
Então as flores murcharam,
as estrelas sumiram,
os olhos choraram,
os homens se isolaram,
o sol não apareceu
e tudo se acabou
nas trevas e no frio.
Mas... de repente,
o sol reapareceu
e a Voz eterna falou:
Vamos recomeçar,
do princípio,
e passar tudo a limpo!
Cristo se fez gente,
o Amor se fez gente,
o homem se fez irmão.
"Amai-vos uns aos outros,
como eu vos amei!
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá sua vida
por seus amigos."
Então, de novo
as estrelas lucilaram,
as flores floresceram,
os olhos sorriram,
e os homens se amaram.
Mas, como é frágil esse amor!
Como é imperfeito,
como é egoísta!
Eu gosto do japonês;
eu aprecio o francês;
eu amo o chinês.
Pois não os conheço...
E eles não me aborrecem!
DECLAMADOR:
E o irmão próximo?
— Senhor, quem é meu próximo?
— O próximo é da família,
muitas vezes é chato,
cheio de defeitos,
é "metido",
é ignorante,
é "cacete".
O próximo, às vezes, ofende,
desagrada,
"enche",
não some,
insiste,
e até nos ama, às vezes!
CORO:
De repente
o mundo olhou espantado:
— Cristo voltou?
— Eu me chamo Francisco!
— Que vieste fazer?
— Procurar um irmão,
muitos irmãos,
muitas irmãs,
para todos amarmos o Amor
que não é amado.
Seremos uma família,
todos irmãos,
com todos os homens
e todas as criaturas,
no fraternismo universal.
Faremos um mundo
mais acolhedor,
mais humano,
mais humilde,
mais pacífico,
mais amigo,
mais irmão!
"Irmãos,
nossa Ordem se chamará:
'Ordem dos Irmãos Menores'.
E seremos no mundo
os peregrinos
do Amor!"
Reproduzo abaixo o texto de "Uma História de Amor", da autoria de frei Urbano Plentz e musicado por frei Joel:
CORO:
No princípio foi o Amor
um amor como o Sol:
estuante,
fecundo,
perfeito.
A sabedoria brincou
sobre o orbe terrestre,
e nasceram os seres:
todos lindos,
todos unidos,
todos alegres,
todos perfeitos,
todos irmãos!
Mas houve um dia,
houve uma tarde,
e houve uma noite:
as trevas ficaram...
Então as flores murcharam,
as estrelas sumiram,
os olhos choraram,
os homens se isolaram,
o sol não apareceu
e tudo se acabou
nas trevas e no frio.
Mas... de repente,
o sol reapareceu
e a Voz eterna falou:
Vamos recomeçar,
do princípio,
e passar tudo a limpo!
Cristo se fez gente,
o Amor se fez gente,
o homem se fez irmão.
"Amai-vos uns aos outros,
como eu vos amei!
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá sua vida
por seus amigos."
Então, de novo
as estrelas lucilaram,
as flores floresceram,
os olhos sorriram,
e os homens se amaram.
Mas, como é frágil esse amor!
Como é imperfeito,
como é egoísta!
Eu gosto do japonês;
eu aprecio o francês;
eu amo o chinês.
Pois não os conheço...
E eles não me aborrecem!
DECLAMADOR:
E o irmão próximo?
— Senhor, quem é meu próximo?
— O próximo é da família,
muitas vezes é chato,
cheio de defeitos,
é "metido",
é ignorante,
é "cacete".
O próximo, às vezes, ofende,
desagrada,
"enche",
não some,
insiste,
e até nos ama, às vezes!
CORO:
De repente
o mundo olhou espantado:
— Cristo voltou?
— Eu me chamo Francisco!
— Que vieste fazer?
— Procurar um irmão,
muitos irmãos,
muitas irmãs,
para todos amarmos o Amor
que não é amado.
Seremos uma família,
todos irmãos,
com todos os homens
e todas as criaturas,
no fraternismo universal.
Faremos um mundo
mais acolhedor,
mais humano,
mais humilde,
mais pacífico,
mais amigo,
mais irmão!
"Irmãos,
nossa Ordem se chamará:
'Ordem dos Irmãos Menores'.
E seremos no mundo
os peregrinos
do Amor!"
Antes da execução do "Cântico do Irmão Sol", foi lido pelo declamador um trecho de um trabalho de frei Vitório Mazzuco Filho, intitulado "A Mística da União Cósmica: O Cântico das Criaturas":
"Esse canto de luz surgiu no meio de uma noite escura da alma (de São Francisco). Emergiu das profundezas de uma existência que foi se erguendo, sofrida, acrisolada, como um botão que busca, insaciável, a luz do sol. É o símbolo expressivo de um universo que se configurou dentro do coração.
Causa espanto que um homem cego, em meio a dores terríveis, que não gozava mais da excelência das coisas, cante exatamente a matéria, o sol, a lua, a água e o fogo.
A alma canta com uma espontaneidade, com o candor e o calor da língua materna. O hino é um dos testemunhos mais primitivos da língua italiana.
Esse canto parece quase um hino pagão. Não se fala de Cristo, nem do mistério Trinitário, nem do mundo sobrenatural, nem do Reino. As realidades materiais são evocadas e cantadas.
Contudo, se olharmos bem, se olharmos mais profundamente, as coisas materiais, além de serem coisas, são a língua e o instrumento expressivos de uma experiência religiosa profunda, acontecida no coração de São Francisco. Os elementos cósmicos são celebrados como símbolos do (seu) mundo interior. (...)
É uma afirmação serena da fraternidade universal. Tudo é claro, luminoso e imediato. ²"
É uma afirmação serena da fraternidade universal. Tudo é claro, luminoso e imediato. ²"
Sobre o canto cívico-religioso "Invocação em Defesa da Pátria", o declamador lembrou que "Villa-Lobos era um grande estudioso da música folclórica brasileira, autor de livros didáticos para as diversas instituições de ensino no Brasil, contendo marchas, canções, cantos cívicos, marciais, folclóricos e artísticos para 'formação consciente da apreciação do bom gosto na música brasileira', assim como escreve a introdução do segundo volume do livro Canto Orfeônico, publicado em 1951 pela Editora Irmãos Vitale, em São Paulo, que termina com o canto INVOCAÇÃO EM DEFESA DA PÁTRIA, um canto ainda de grande atualidade, haja vista a situação política, social e ecológica do nosso imenso País.
Na repetição do canto, o coral acompanha a solista Sra. Rute Pardini, esposa do nosso fiel companheiro, o pianista de longos anos, Francisco José dos Santos Braga, que tocou a redução para piano da parte orquestral."
Ao final de nossa apresentação, a coordenação do XVI Encontro de Corais conferiu aos regentes o diploma comprobatório de sua participação no evento. Assinam pela coordenação do evento Frederik Otto Postma (nome religioso: frei Joel Postma o.f.m.) e Maria Alice de Azevedo Sad (simultaneamente, pianista e regente do Coral Tajapanema).
Ao final de nossa apresentação, a coordenação do XVI Encontro de Corais conferiu aos regentes o diploma comprobatório de sua participação no evento. Assinam pela coordenação do evento Frederik Otto Postma (nome religioso: frei Joel Postma o.f.m.) e Maria Alice de Azevedo Sad (simultaneamente, pianista e regente do Coral Tajapanema).
Diploma conferido ao Coral Trovadores da Mantiqueira |
IV. NOTAS EXPLICATIVAS
¹ Este blog fez a cobertura das duas audições da cantata "Peregrino de Assis", de frei Joel Postma o.f.m. em 2013. Cf. in http://bragamusician.blogspot.com.br/2013/12/o-peregrino-de-assis-de-frei-joel.html
² Cf. in http://carismafranciscano.blogspot.com.br/2013/10/a-mistica-de-sao-francisco-de-assis-12.html
² Cf. in http://carismafranciscano.blogspot.com.br/2013/10/a-mistica-de-sao-francisco-de-assis-12.html
* O autor é compositor e pianista, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, onde ocupa a cadeira nº 22 patronímica do escritor e poeta são-joanense Lincoln de Souza, e da Academia de Letras de São João del-Rei, onde ocupa a cadeira 28 patronímica de Dr. Antônio de Andrade Reis. Outras instituições de que participa como membro: IHG de Campanha, Academia Valenciana de Letras e Instituto Cultural Visconde do Rio Preto (Valença-RJ), Academia Divinopolitana de Letras, IHG-DF, Academia Taguatinguense de Letras, Academia Barbacenense de Letras, Academia Formiguense de Letras e Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio de Janeiro-RJ).
11 comentários:
Braga: quando é que São João del-Rei vai ouvir os Trovadores da Mantiqueira no "Francisco, Jogral de Deus"? Dangelo
Compilado, meu Acadêmico amigo! Parabéns por mais esta contribuição à cultura e à arte - sedimenta-se nos anais da história. Um abração,
Paulo José
Espero que a apresentação de vcs tenha sido sucesso novamente e que os tenha feito felizes e realizados, em dar ao mundo esta sua arte tão bela.
Bjs,
Luzia
Prezados Amigos Francisco e Rute, A Crônica das duas apresentações da Cantata "Francisco, Jogral de Deus" está completa e corretíssima. Obrigado por esta divulgação do nosso movimento musical no Seminário, desde minha chegada em Santos Dumont. No próximo ano espero poder apresentar mais uma cantata franciscana: "Os louvores do Irmão Francisco". Numa das partes desta cantata canta-se um tipo de ladainha, em que Francisco, inspirado pelo costume dos Muçulmanos de recitar diariamente os 99 nomes de Deus, usa duas qualidades de Deus, que não constam na reza dos Islamitas, a saber: "Tu és a humildade" e:" Tu és a paciência". Sabe-se que a visita que Francisco fez a um Sultão do Egito, e em pleno tempo das Cruzadas, teve muita influência na espiritualidade de Francisco.
Na sua Regra, por exemplo, ele pede aos irmãos, que quisessem ser missionários entre os Muçulmanos, para " evitar discussões teológicas e, antes de tudo, viver de maneira simples o Evangelho no meio do povo. Um conselho não fácil de ser praticado, no Iraque e na Síria de hoje, diante da violência dos fanáticos do Estado Islâmico! Votos franciscanos de "Paz e Bem!" para vocês,
do irmão Joel.
Caríssimo amigo Francisco Jose dos Santos Braga , é sempre uma alegria receber suas noticias culturais e visitar vosso blog de cultura pura. Parabéns a você e esposa por nos blindar sempre com essas perolas culturais.
Abraços são-joanenses de seu amigo e admirador Ray Pinheiro.
Brasília-DF.
Prezado mano,
Parabéns pela crônica e pelas apresentações!
Deve ter sido muito bonito! Como o Frei Joel está bem disposto, não é? Que bom!
Beth
Prezado Braga,
Recebi seu email e visitei seu Blog. Muito interessante. Obrigado. Almir, Rose e Bernardo
Meu prezado amigo, FJSBraga, parabéns pela apresentação, parabéns a Da. Rute. Gostei muito de tudo. Continue com esta coragem e alegria em levar esta belíssima música a todos. Abs, Lucio Flavio
LINDO TRABALHO! FELIZES OS QUE PUDERAM ASSISTIR E SE BENEFICIAR DA MENSAGEM DA VIDA DE FRANCISCO DE ASSIS.
PARABÉNS! DEUS É ADMIRÁVEL EM SEUS SANTOS E OS QUE OS LEMBRAM LOUVAM AO CRIADOR.
Abr. do Paulo.
Pena não termos podido estar presentes em SD.
Convite:
12-12-14 / 20h / Associação Médica de Barbacena
Aniversário do Centro de Memória Belisário Pena
Palestra: Duzentos Anos da Morte de Aleijadinho, por Geraldo Barroso de Carvalho e Luciomar Sebastião de Jesus.
Abraço. LMAF
É sempre um grande prazer ler as notícias de seu blogue. E, pensar que era para eu estar presente neste dia a convite de Frei Luciano! Infelizmente não me foi possível por motivo de um imprevisto, porém tinha certeza do sucesso que fariam.
Abraço. Bebel
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