segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

DOIS POEMAS DE GOETHE INSPIRAM COMPOSITORES ATÉ HOJE


Por Francisco José dos Santos Braga

Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832)

Perto da virada para o terceiro milênio, assistimos, em Brasília, a um reflorescimento do élan poético, quando até pessoas como eu, desconhecidas do meio literário, foram incentivadas a se aventurarem na seara alheia, conquistada ao longo de anos de labuta e aclamada pelo público. Eu, que já vinha participando de atividades da Casa do Poeta Brasileiro - Poébras, seção de Brasília, fui convidado a dar minha colaboração em duas iniciativas que visavam comemorar a chegada do novo milênio: 
•  A presidente Maria de Lourdes Reis reservou uma página do jornal PARANOÁ, órgão oficial da Poébras, para um assunto inusitado naquele tipo de periódico, que poderíamos talvez melhor classificar como boletim informativo. Mostrei-lhe que tinha interesse não de falar sobre o futuro, mas de voltar minha atenção ao passado, isto é, queria homenagear os 250 anos do nascimento do escritor e poeta alemão Johann Wolfgang von GOETHE (1749-1832) através da minha tradução para dois de seus poemas, com o que ela concordou plenamente, propondo-se inclusive a publicar naquela página o texto alemão, caso eu julgasse necessário. O presente trabalho vai tratar exclusivamente do meu material publicado no jornal Paranoá, bimestre setembro/outubro de 1999, nº 013. Acredito que aquela edição de nº 013 tenha sido a última no milênio que findava.
•  Como o encerramento do 2º milênio justificasse a publicação de uma antologia comemorativa da Casa do Poeta Brasileiro-Poébras, seção de Brasília, que recebeu o título pomposo de "No Limiar do Terceiro Milênio", a presidente Maria de Lourdes Reis convidou-me igualmente a participar da iniciativa. Ficou assentado que eu participaria com dois poemas ao longo de quatro páginas que versariam sobre o futuro o milênio tão aguardado na Capital que sonhava com uma nova era. Estreei com os poemas "Dilema" e "Optatus Venias!" ("Sê bem-vindo", em português). Foi assim que iniciei minha carreira de poeta, que teve curtíssima duração. Mas isso é assunto para um próximo trabalho.

Sumariamente vejamos então o conteúdo das 4 páginas do jornal Paranoá:
1ª página: Trovas e Efemérides. Na seção "Convite", anuncia-se para breve um Sarau em homenagem a Chiquinha Gonzaga, sob a organização de Léa Sayão, a ser realizado no Clube do Congresso (mas que acabou se realizando na Churrascaria do Lago), tendo como data provável outubro de 1999, previsto originalmente para o dia 16/10, mas ocorrido de fato em 29 de outubro, devido à minha participação ao piano acompanhando o Coral dos Trovadores da Mantiqueira de frei Joel Postma o.f.m. em conjunto com o Coral Divinópolis da maestrina Djanira Luíza dos Santos no Santuário Santo Antônio em Divinópolis, MG nos dias 27 e 28 de outubro). Naquele memorável sarau toquei, no piano digital adquirido pela Poébras "ad hoc", peças de Chiquinha Gonzaga muito propícias para tal ocasião;
2ª página, na qual homenageio a data jubilar da literatura alemã os 250 anos do nascimento do escritor e poeta alemão Goethe (1749-1832), traduzindo dois poemas plenos de emoção cujo título é Wandrers Nachtlied (em inglês, "Wanderer's Nightsong" ou Cantiga Noturna do Caminhante). Fiquei muito feliz com o resultado alcançado nas duas traduções, cuja elaboração fez sentir-me coautor dos célebres poemas;
3ª página: poemas da autoria de Stella Rodopoulos (Mar Profundo), de Alfredo de Assis (Pranto e Riso), de Cheila Stumpf  e de Graciette Brandão Cavalcanti (A florzinha do campo e o girassol);
4ª página: poemas intitulados Mãos (de autor ignorado) e Aposentadoria, por Teresinka Pereira.

Abaixo tenho o prazer de resgatar o jornal Paranoá nº 013 com as minhas traduções: 


    


















Reproduzo abaixo os poemas de Goethe então traduzidos por mim. Antes, porém, cabe salientar que, sob o título Wandrers Nachtlied, Goethe compôs dois poemas: o primeiro escrito em 1776 e, em 1780, o segundo. Ambos foram primeiramente editados juntos, in Obras de 1815 vol. I, com os títulos "Wandrers Nachtlied" e "Ein gleiches", isto é, Cantiga Noturna do Caminhante e Mais outra (ou Idem). Ganharam imediata notoriedade, razão por que se destacaram entre as outras poesias de Goethe. O manuscrito do primeiro Wandrers Nachtlied estava entre as cartas de Goethe a sua amiga Charlotte von Stein e trazia a assinatura "Na ladeira de Ettersberg, em 12 de fevereiro de 1776"; supõe-se que tenha sido escrito sob a árvore posteriormente chamada "o Carvalho de Goethe". Ei-lo: 
Wandrers Nachtlied I
 
Der du von dem Himmel bist, 
Alles Leid und Schmerzen stillest,
Den, der doppelt elend ist,
Doppelt mit Erquickung füllest.
Ach, ich bin des Treibens müde!
Was soll all der Schmerz und Lust?
Süßer Friede, 
Komm, ach komm in meine Brust!

Cantiga Noturna do Caminhante I
 
Tu, que és celestial,
Estancas toda mágoa e dor,
Em dobro enches de consolo
Quem infeliz é duplamente.
Ah! Da inconstância estou farto!
De que serve toda dor e anseio? 
Ó doce Paz, venha,
Ah! Venha ao meu peito.

A Cantiga Noturna do Caminhante II, denominada "Ein gleiches" (Mais outra ou Idem) por Goethe, de 1780, é frequentemente considerada o poema lírico perfeito em língua alemã. Goethe provavelmente o escreveu ao anoitecer de 6 de setembro de 1780, numa das paredes de uma cabana (que passou a ser chamada de "choupana de Goethe") no topo da montanha Kickelhahn, próxima a Ilmenau, onde ele pernoitou, de acordo com uma carta a Charlotte von Stein. Goethe também escreveu ao compositor Carl Friedrich Zelter, o qual o poeta incluiu no seu grupo de "afinidades eletivas" por toda a vida, relatando que, ao revisitar a cabana mais de 50 anos depois, em 27 de agosto de 1831, cerca de seis meses antes da sua morte, reconheceu seu escrito na parede; contam que Goethe irrompeu em lágrimas. O poema consumado une paisagem, criação e seres no silêncio noturno, enquanto o Homem pode ainda estar inquieto e agitado, mas o aguardam sono, morte e eterna paz. Num poemeto, Goethe percorre todo o cosmo.
Ein gleiches
 
Über allen Gipfeln
Ist Ruh,
In allen Wipfeln
Spürest du
Kaum einen Hauch;
Die Vögelein schweigen im Walde.
Warte nur, balde
Ruhest du auch.

Mais outra
 
Lá sobre todos os picos
Há paz,
Em todas as copas de árvores
Mal sentes
Bafejo;
Calam-se na mata as avezinhas.
Só espera, e logo
Descansarás também.

Aos amantes da Música interessará também saber que dois dos maiores compositores de todos os tempos musicaram esses dois poemas, cujos duetos compostos no gênero de Lied obviamente se tornaram imortais. Refiro-me ao austríaco Franz Schubert e ao húngaro Franz Liszt.

Obviamente muitos outros autores se interessaram em fazer um arranjo musical para os dois poemas, além de Schubert e Liszt. Sugerimos constatar a enorme quantidade de compositores que se interessaram em compor inspirados naqueles poemas.
Para uma relação dos compositores que se interessaram em musicar o poema intitulado Wandrers Nachtlied I, sugerimos uma busca no The LiederNet Archive: http://www.lieder.net/lieder/get_text.html?TextId=6650
Para uma relação dos compositores que se interessaram em musicar o poema intitulado Ein gleiches ou Wandrers Nachtlied II, igualmente sugerimos uma busca no The LiederNet Archive: http://www.lieder.net/lieder/get_text.html?TextId=6568

Vejamos agora a sequência normal dos trabalhos dos dois compositores. Inicialmente, temos o arranjo de Schubert de 1815 para a Cantiga Noturna do Caminhante I, classificado como D. 224 op. 4 nº 3. Encontra-se no YouTube várias gravações excelentes, recaindo a minha preferência no grande barítono alemão DFD ou Dietrich Fischer-Dieskau, morto recentemente. 

Wandrers Nachtlied I por Schubert (D. 224), arranjo de 1815
Barítono: Dietrich Fischer-Dieskau
Pianista: Gerald Moore
https://youtu.be/yqcvrVGn96k

Por outro lado, para a Cantiga Noturna do Caminhante II ou "Mais Outra",  o arranjo de Schubert é de 1824, classificado como D. 768 op. 96 nº 3. No YouTube há um sem-número de excelentes gravações para esse Lied.

Wandrers Nachtlied II por Schubert (D. 768), arranjo de 1824
Barítono: Matthias Goerne 
Pianista: Eric Schneider
https://youtu.be/EYayByc0qrI 

Soprano: Barbara Hendricks
Pianista: Radu Lupu
https://youtu.be/PxCovepB1_s  

Barítono: Hans Hotter
Pianista: ?
https://youtu.be/nfEcVkO9bHo

Barítono: Gérard Souzay
Pianista: Dalton Baldwin
https://youtu.be/sjhO9Tbg-j8  

Soprano: Ruby Hughes
Pianista: Miku Nishimoto Neubert
https://youtu.be/iC-C3O9LCZw

Na outra vertente estão os arranjos de Liszt para os dois Lieder. Inicialmente, fixemos que Liszt compôs quatro versões para voz e piano e uma para piano solo tomando por base o poema Wandrers Nachtlied I:
• 1ª versão, ano de composição: 1842, publicada por Schlesinger 1843 (S. 279/1): para mezzo-soprano ou barítono e piano
• 2ª versão, ano de composição: 1849, publicada por Schlesinger 1856 (S. 279/2): revisada para mezzo-soprano ou tenor e piano 
• 3ª versão, ano de composição: 1860, publicada por Kahnt em 1860 (S. 279/3): revisada para mezzo-soprano ou barítono e piano
• 4ª versão: ano de composição: 1870, publicada por Breitkopf & Härtel em 1921 (S. 279/4): revisada para voz e piano
Além dessas, compôs uma 5ª versão em arranjo para piano solo, ano de composição: 1843, constando como nº 5 do Livro dos Lieder (Buch der Lieder), publicado por Schlesinger 1844 (S.531/5)


Cf. in http://imslp.org/wiki/Der_du_von_dem_Himmel_bist,_S.279_(Liszt,_Franz)

Wandrers Nachtlied I por Liszt (S. 279), 1ª versão
Mezzo-soprano Rihab Chaieb
Pianista: Zalman Kelber
https://youtu.be/LZrAb2vuU5U

Mezzo-soprano: Victoria Avetisyan 
Pianist: Tatyana Dudochkin
https://youtu.be/fMZUmPjnG84


Wandrers Nachtlied I por Liszt (S. 279), 2ª versão
Barítono: Dietrich Fischer-Dieskau
Pianista: ?
https://youtu.be/6WuZqSqlSwE  

Wandrers Nachtlied I por Liszt (S. 279)
Soprano: Klara Kolonits
Pianista: Daniel Dinyes
https://youtu.be/4OE9ESP4hKw

Wandrers Nachtlied I por Liszt (S. 279), 5ª versão
Piano solo: Ilona Prunyi
https://youtu.be/Uq3YFd7GH9M

Agora, tendo visto o arranjo de Liszt, tomando por base o poema Wandrers Nachtlied I de Goethe, vejamos qual arranjo Liszt compôs para o poema de Goethe de 1780.

Como fizemos com o primeiro poema que teve 4 versões para canto e piano de Liszt, no caso do segundo poema ele compôs 2 versões para idêntica formação:
1ª versão, ano de composição: 1848, publicada por Haslinger 1848 (S. 306/1): para voz e piano
•  2ª versão, ano de composição: 1859, publicada por Schlesinger 1859 (S. 306/2): revisada para tenor ou mezzo-soprano e piano 

Cf. in http://imslp.org/wiki/%C3%9Cber_allen_Gipfeln_ist_Ruh,_S.306_(Liszt,_Franz) 

 

Wandrers Nachtlied II por Liszt (S. 306), arranjo de 1859
Barítono:  Dietrich Fischer-Dieskau
Pianista: ?
https://youtu.be/9VOuySc7bYQ

Soprano: Gundula Janowitz
Pianista: Irwin Gage
https://youtu.be/q0DJet8FR5g 

Mezzo-soprano: Janet Baker
Pianista: Geoffrey Parsons
https://youtu.be/PHORLPWckNk

Para finalizar o presente ensaio, relembro o que disse no início, isto é, que a relação dos compositores que se interessaram em musicar o poema intitulado Wandrers Nachtlied I, de 1776, é quase infinita. Mas não é apenas neste caso. Também isso é verdadeiro para o poema Wandrers Nachtlied II, de 1780.
Vejamos, então, algumas curiosidades a este respeito.

Inicialmente, o compositor russo Anton Rubinstein (sobre texto traduzido e adaptado por Theodore T. Baker) fez um arranjo musical para o segundo poema de Goethe de 1780, cuja formação era um trio (sopranos I e II e piano) com o título The Wanderer's Night Song em inglês. Observem que a letra que se ouvirá é em alemão (embora possa ser cantada em inglês), mas curiosamente há uma história por trás dessa nova letra em alemão (uma versão diferente da de Goethe que vimos até aqui). Ela é a retrotradução em alemão de uma tradução de Mikhail Iourievitch Lermontov para o russo, que o compositor Anton Rubinstein adotou como letra de seu arranjo.

Eis por etapas, o que se passou. Em 1840, Lermontov propôs a seguinte tradução para o Wandrers Nachtlied II (Ein gleiches, de 1780), para o russo, com o título "From Goethe": 

Из Гёте
   
Горные вершины
Спят во тьме ночной;
Тихие долины
Полны свежей мглой;
Не пылит дорога,
Не дрожат листы...
Подожди немного,
Отдохнёшь и ты.
Apresento aqui a minha tradução, para o português, do poema russo traduzido por Lermontov:

De Goethe

Picos monteses
Se recolhem nas trevas noturnas;
Vales silenciosos
Se enchem de bruma fresca;
A estrada não levanta poeira;
As folhas não se mexem...
Espera um pouco; logo
Repousarás também.

Observem que não é mencionado o silêncio dos passarinhos na mata, observado por Goethe no seu poema original, mas apenas a não-percepção de qualquer poeira na estrada, subentendendo que não há mais movimentação de qualquer espécie. Há uma completa paralisia das forças da natureza, simbolizando o sono, a catalepsia, a morte.

Esta é a tradução livre de Lermontov para o poema Wandrers Nachtlied II de Goethe, de 1780. Goethe escreveu esse poema num passeio noturno pelos pitorescos bosques de Weimar, quando ele servia a corte do jovem duque Karl August. O poema foi posteriormente traduzido para o russo por vários poetas, incluindo Innokenty Annensky, Valery Brusov e Boris Pasternak. Mas a versão de Lermontov é a mais conhecida, e musicada por Alexander Varlamov, entre outros. 

Convido o leitor a assistir ao vídeo do Coro infantil da União de Compositores da Rússia "Transfiguração", que apresenta o arranjo musical de Anton Rubinstein para o poema de Goethe com letra de Lermontov ("Из Гёте" ou "From Goethe"):
https://youtu.be/ZKcfBPuTQ-8

Para fazer seu arranjo musical, e, como tal, uma pérola histórica, bem como melódica e rítmica , Anton Rubinstein decidiu mais tarde utilizar a retrotradução (para a língua original alemã) da referida tradução russa, obtendo na língua alemã a seguinte variante poética com excelentes efeitos expressivos:

Aller Berge Gipfel
Ruh'n in dunkler Nacht,
Aller Bäume Wipfel
Ruh'n, kein Vöglein wacht,
Rauscht kein Blatt im Walde,
Überall ist Ruh.
Warte, Wandrer, balde
Balde ruhst auch du!
 
Vejamos esse arranjo musical de Anton Rubinstein, página de inexcedível beleza apesar de sua extrema simplicidade e plasticidade, pois tem sido adaptado para as mais diferentes formações, não só na Rússia mas também em outros países, com a letra acima citada (em alemão),  em 3 versões disponíveis no YouTube:

Versão para contralto e soprano com acompanhamento orquestral
Contralto: Ernestine Schumann-Heink
Soprano: Geraldine Farrar (em gravação de 1913 com o selo Victor)

Versão para tenor e baixo com acompanhamento orquestral
Tenor: Vilhelm Christoffer Herold 
Baixo: Helge Nissen (gravação de 19/09/1908 em Copenhague com o selo Victor)

Versão para soprano, contralto e piano
Soprano: Natalie Merfort
Contralto: Joy Andrea Emonds
Pianista: Svetlana Lohman
https://youtu.be/jSEZOivKnm8  

♧               ♧              


Versão atual para voz e piano
Agora para encerrar, apresento ao leitor um compositor austríaco dos dias atuais, Johannes Flecker, residente em Boston, U.S.A., que fez um arranjo para voz e piano no estilo do século XIX (em se tratando de um Lied romântico), para o poema de Goethe de 1780.

15 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Goethe escreveu dois poemas (respectivamente de 1776 e 1780) com o título "Wandrers Nachtlied", que traduzi em 1999 com o título de "Cantiga Noturna do Caminheiro", publicados no jornal PARANOÁ, órgão oficial da Casa do Poeta-Poébras-Seção de Brasília.

Com esse trabalho eu quis homenagear a data jubilar da literatura alemã: os 250 anos de nascimento de Goethe, em 1749.

Para relatar o fato corriqueiro daquela publicação, decidi ampliar o trabalho através da consulta à Internet, onde constatei a enorme popularidade dos dois poemas entre os compositores, cantores e pianistas, todos inspirados pelos dois talvez mais célebres poemas de todo o mundo.

Paulo Sousa Lima disse...

Começar esse dia lendo poema que fala das lembranças dos caminhantes (Caetano cantou de um bardo: "e no silencio da noite, enquanto imaginamos nós dois...") remete à viagem deste fim de semana a São João que, enquanto comemorávamos em um café com prosa o aniversário da Lucinha Guimarães, possibilitou encher minha cabeça de informações, providencias e necessidades a serem supridas até que assuma a presidencia do IHG-SJDR: afinal até 04 de fevereiro sou como um Consorte... depois de 3 anos de gestão verei se é verdade! Parabéns pelas traduções e como pode ver é verdade que os poemas inspiram.

Paulo Sousa Lima (escritor, gestor cultural e presidente eleito do IHG de São João del-Rei para o triênio 2018-2020) disse...

Bom dia, confrade Braga. Como pode intuir do meu comentário, ler seu texto deu um sentido positivo ao inicio do meu dia. Obrigado por isso e parabéns.
Abraços e votos de paz e luz pra vc e prá Rute.
Paulo

João Carlos Ramos (poeta, escritor, membro efetivo da Academia Divinopolitana de Letras e sócio correspondente da Academia de Letras de São João del-Rei e da Academia Lavrense de Letras) disse...

Prezado mestre Braga,
GOETHE experimentou a dor da criação poética. Os poetas verdadeiros são videntes, numa tradução original do aramaico.
Ele sentiu a solidão em sua mensagem extrema, indispensável a todos nós. Em um dos meus poemas eu digo que "A SOLIDÃO É A MELHOR AMIGA". Infelizmente a tecnologia separou mais ainda quem já estava distante.
Parabéns pela tradução!

Prof. Fernando de Oliveira Teixeira (professor universitário, escritor, poeta e presidente da Academia Divinopolitana de Letras) disse...

Muito obrigado pelo envio. Abraço do Fernando Teixeira para você e esposa.

Dr. Mário Pellegrini Cupello (escritor, pesquisador, presidente do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ, e sócio correspondente do IHG e Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Caro amigo Braga
Parabéns por exaltar a memória histórica do grande Poeta Johann Wolfgang von Goethe.
Agradecemos pelo envio.
Abraços, Mario.

Prof. José Lourenço Parreira (capitão do Exército, professor de música, violinista, maestro e escritor) disse...

Caríssimo Braga, mais um excelente trabalho. Meus efusivos cumprimentos!

Gostaria de saber quantos idiomas o amigo domina. Grego, eu já sabia; agora, alemão! Quantos mais?

Fraterno abraço!

Anderson Braga Horta (poeta, escritor, ex-presidente da ANE-Associação Nacional de Escritores e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal) disse...

Obrigado, Francisco.

Achei particularmente belo, em sua tradução, o segundo poema.

Abraço de

Anderson

Dra. Merania de Oliveira (jornalista e viúva do ex-presidente da Academia Marianense de Letras, Dr. Roque Camêllo) disse...

Dr. Francisco,
Paz, saúde e alegria!

Obrigada por este primor de texto sobre os 250 anos de nascimento de Goethe, em 1749.
Este é um trabalho que muito enriquece quem teve a oportunidade de lê-lo.

Abraços extensivos a Rute.
Merania

Carlos Fernando dos Santos Braga (administrador, funcionário da Casa da Moeda no Rio de Janeiro, cedido à UFSJ) disse...

Francisco,

Só você mesmo para fazer todo esse texto sobre o maior poeta alemão, com tal propriedade e profundidade. Graças a Deus o temos como mestre. Parabéns! Há algum tempo, você discorreu sobre outro poema do Goethe: - Erlkönig. Só não me lembro mais se você se ateve ao Goethe ou ao Schubert, que foi quem musicou tal poema. Só me resta agradecer-lhe.

Fernando

Danilo Carlos Gomes (cronista, escritor e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal e da Academia Brasiliense de Letras) disse...

Mestre Braga, viva o grande Goethe! Abraço do Danilo Gomes.

Flávio René Kothe (escritor, articulista em revistas especializadas, professor da UnB especialista em questões de estética, filosofia da arte, arte comparada e semiótica da cultura) disse...

Braga
Grato por me encaminhar os textos com a recomendação do Danilo. Eu já havia tentado traduzir o famoso Ueber allen... mas meio que desisti por não ter uma solução para manter as rimas e o ritmo dos originais. Parabéns por sua coragem. São muito bons esses poemas de Goethe, de uma singeleza e um refinamento marcantes. Acho que Goethe é o poeta alemão mais difícil de traduzir. Seria preciso reinventá-lo, mas aí eu não quero me aventurar em rivalizar.
Parabéns pelo seu trabalho.
Flávio

Danilo Carlos Gomes (cronista, escritor e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal e da Academia Brasiliense de Letras) disse...

Prezado Francisco Braga, sugiro-lhe enviar a matéria sobre Goethe (os dois poemas notáveis) para o professor Flávio René Kothe, da UnB, e Presidente da Academia de Letras do Brasil. Ele é descendente de alemães e craque no idioma goethiano. Vai gostar de receber a matéria de seu blog sobre o excelso ícone da língua alemã. Grato. Abraço do velho marianense, cultor de São João del-Rei, Danilo Gomes.

Luzia Rachel dos Santos Braga (arquiteta especializada em Urbanismo pela UFMG e cultora da Antroposofia de Rudolf Steiner) disse...

Querido Francisco,
Agradeço-lhe muito a lembrança da "minha" santa (Santa Luzia), e seus votos para minha visão. Talvez nosso sentido mais precioso...

Agradeço-lhe me enviar a sua publicação sobre Goethe, a quem muito admiro e a quem a Antroposofia deve muito de seu nascimento. Vou ler com muita calma e carinho essa publicação no seu blog e tbem encaminhar para muitos amigos que, tenho certeza, irão se alegrar muito com essas traduções!

Agora terei mais tempo para ler com calma seus 2 blogs, Blog de S. João del-Rei e Blog do Braga, os quais já estão nos meus "favoritos" qdo abro a Internet no meu computador.

Grande abraço!

Prof. Cupertino Santos (professor de história aposentado de uma escola municipal em Campinas) disse...

Olá, professor.
Fantástico! Escrevi com a maior satisfação para duas pessoas amigas que tenho em Berlim e que são admiradoras da cultura brasileira, ambos artistas, músicos e arte educadores, os jovens Fiona - que é belga mas milita há muitos anos na Alemanha - e Félix que é alemão. Tomei a liberdade de lhes mandar seu trabalho. Se me responderem sobre o que acharam das suas traduções, lhe contarei.
Muito grato.
Cupertino