sábado, 23 de dezembro de 2017

NATAL E REIS MAGOS NA GRÉCIA E NA ESPANHA


Por Francisco José dos Santos Braga


I.  INTRODUÇÃO

 
Para tratar da época natalina no mundo, escolhi dois países de enorme religiosidade e tradição: a Grécia e a Espanha.

Na Igreja católica a vigília do Natal é comemorada no dia 24 de dezembro. Nas Igrejas greco-católica e ortodoxa, que se utilizam do calendário juliano, isso ocorre no dia 6 de janeiro, e na Igreja católica do rito armênio, no dia 5 de janeiro. O Natal propriamente dito cai no dia 25 de dezembro para os católicos que seguem o calendário gregoriano (cuja reforma foi promovida pelo Papa Gregório XIII, em 1582 d.C., para, de novo, fazer o ano civil coincidir com o ano solar), enquanto o Natal ortodoxo cai no dia 7 de janeiro, porque a Igreja ortodoxa segue o calendário juliano com o seu ano solar (criado por Júlio César em 45 a.C.).

A palavra "vigília" provém da língua latina e significa vigilância. Antigamente havia na Igreja o costume de, no dia anterior às principais solenidades, obrigar o jejum, e os fiéis aguardarem, a noite toda, essa solenidade, rezando e velando conjuntamente.



Feliz Natal! Eftichisména Christoúgenna! 
Bom Natal para todos! Kalá Christoúgenna se ólous!

Na Grécia, no dia 24 de dezembro as vizinhanças são acordadas pelas campaínhas das portas, acionadas por crianças de todas as idades em duplas ou em pequenos grupos que perguntam se podem entoar as canções de Natal (kálanda) nas casas com seus triângulos metálicos (trígona) anunciando o nascimento de Cristo. (Kálanda provém do latino calendae, que designa o primeiro dia do mês, no calendário romano.)  Geralmente essas crianças nunca saem de mãos abanando dessas casas visitadas: ou ganham doces ou dinheiro. Segundo a tradição, o ato de abrir a porta da casa para as crianças cantarem traz boa sorte e prosperidade. Esse costume é geral: acontece desde nos pequenos vilarejos até nas grandes cidades. 

Exemplo de kálanda no YouTube (música e verso tradicional, território pan-helênico): 
https://youtu.be/nSnhvgsTa04

Minha tradução para Kálanda Christougénnon:

Boa noite, soberanos,
e, se for vosso comando,
o divino nascimento de Cristo,
possa eu entrar em vosso solar:

Cristo nasce hoje
na cidade de Belém
os céus ficam serenos
toda a natureza se alegra.

Na caverna nasce
no estábulo dos cavalos
o rei dos céus,
o criador de tudo. 

Canta uma multidão de anjos
o "Glória nas alturas",
e isto seja digno,
a fé dos pastores. 

Da Pérsia vêm
três magos com os presentes,
uma estrela brilhante os conduz
sem perder a hora.

Até recentemente, em lugar da árvore de Natal, na Grécia o que representava o Natal grego era um barco de pequeno porte enfeitado com luzes e bolinhas coloridas.

A ceia do dia 24 de dezembro é bem farta, com muitas frutas, Christópsomo (o pão natalino), cordeiro e peixes. Não há distribuição de presentes nesse dia, nem missa. Alguns pratos comuns tanto nessa ceia quanto na passagem do ano, a saber: o roscão de São Basílio ou Ághios Vassílis (a figura central do Natal grego, o santo mais popular da Ásia Menor, sendo o que distribui presentes para as crianças em 1º de janeiro, dia de comemoração da morte do santo), a Vedette, os melomakáronas e os kourabiedes.

Sobre essas iguarias, cabe lembrar que o roscão de São Basílio é um pão onde se esconde uma moeda, com a crença de que quem a encontra terá um ano próspero. A vedette é um biscoitinho oval oferecido a amigos e vizinhos, simbolizando a partilha. Melomakárona são biscoitinhos à base de mel, perfumado com canela e cravo e decorado com as raspas de laranja, servidos no fim da ceia. Kourabiedes são saborosos biscoitinhos amanteigados de baunilha polvilhados com açúcar em pó. E Christópsomo é um pão feito com grandes uvas doces e decorado com uma cruz esculpida na crosta superior antes de ser assado. No dia de Natal, o chefe da família faz o sinal da cruz sobre o pão, corta-o e dá um pedaço a cada pessoa na mesa de jantar.
Christópsomo (pão natalino) e frutas secas

Como se vê, a celebração natalina grega é bem sóbria, não há árvore de Natal, luzes ou meias sob a lareira ou na janela. Em algumas aldeias a decoração não passa de um arranjo de maçãs gratinadas com mel no centro da mesa.

A festa da Teofania, comemorada a 6 de janeiro, encerra as festividades natalinas na Grécia. Segundo as crenças ortodoxas, 6 de janeiro é o dia do batismo de Jesus (diferentemente do Brasil que na mesma data comemora os Reis Magos). Daí a associação dessa data com a água.

Definitivamente esta é uma festa religiosa totalmente grega, celebrada para e por gregos ortodoxos, não para turistas. A Epifania também é chamada de festa das Luzes (gr. Fóta). Por isso, neste dia os Gregos se cumprimentam com os votos de "Boa Iluminação!" (gr. Kalí fótisi!).

Este dia adquire um significado especial para os Gregos, quando se celebra uma cerimônia de bênção das águas e dos barcos que as singram. Todas as cidades costeiras ou banhadas por rio organizam suas próprias cerimônias. A de Atenas se realiza no porto de Piréus, onde um sacerdote lança um grande crucifixo às águas do porto. Jovens valentes, que não temem o frio, competem entre si para recuperá-lo. Uma vez finalizada a cerimônia da cruz, os pescadores locais aproximam seus barcos do molhe, para serem benzidos pelo sacerdote.



Feliz Navidad!
Felices Pascuas de Navidad!

O Natal na Espanha é um dos mais peculiares entre os países de maioria católica.

A noite do dia 24 é chamada de Nochebuena, momento em que se reúne a família para uma farta ceia, geralmente composta de paella, obviamente, mariscos, aves e doces à base de mel e nozes. Não há troca de presentes nesse dia e à meia noite os mais religiosos vão à Missa do Galo. No dia seguinte, reúne-se a família mais uma vez para o almoço de Natal. Em algumas regiões o prato principal é cordeiro; em outras, caldos e mariscos. Na Catalunha, comemora-se o dia 26 de dezembro, Dia de São Estêvão, mais importante que o Natal.

Uma tradição comum a todo o país é a montagem de presépios, lá chamados de belén. Próximo a estes, as crianças se reúnem para cantar villancicos, canções natalinas acompanhadas de pandeiros, gaitas e flautas, indicando obviamente uma influência árabe.

A data mais estranha da comemoração natalina espanhola é o 28 de dezembro, Dia dos Inocentes, relembrando o massacre de crianças com idade de até dois anos ordenado por Herodes no período do nascimento de Jesus. Nesse dia as crianças saem às ruas pedindo aguinaldo, que é presente em dinheiro. Nesse dia também é permitido mentir, correspondendo ao nosso 1º de abril.

Também o Papai Noel às vezes é detestado; mais queridos mesmo são os Reis Magos que presenteiam as crianças apenas no dia 6 de janeiro. A celebração começa na Noite de Reis, dia 5 de janeiro, quando as crianças deixam tigelas com água nas janelas, com o intuito de matar a sede dos camelos dos Reis do Oriente, que, em retribuição, deixam presente no lugar da tigela. No dia seguinte come-se a Rosca de Reis, uma torta com um presente dentro, que é considerado sinal de sorte a quem o encontra.



II.  Texto natalino grego: A mesa natalina (pp. 22-25)

Por Nina Kokkalídou-Nachmía
Tradutor da língua grega: Francisco José dos Santos Braga

Acabamos de voltar da igreja. Como diz a canção: "flocos de neve estão caindo". As árvores estão decoradas com neve. Tudo parece natalino. Antes de termos saído para a igreja, a vovó e a mamãe tinham posto a mesa. A massa para fritar os "pasteizinhos" (teganítes) já estava pronta ao lado da lareira. Começamos a lamber os nossos lábios. Imediatamente, a vovó põe na brasa da lareira a frigideira com o azeite. Corta a massa em pequenos pedaços e os coloca no azeite fervente. Os "pasteizinhos" crescem conforme vão sendo fritos. O mel com as nozes estão sobre a mesa. Enfiamos as massas fritas no mel e as comemos. Bebemos nosso leite, desejamos a todos "Feliz Natal" e esperamos...

Chegam os Magos com os presentes. Nosso avô é o grande Mago, que traz os pacotes. Beijamos sua mão e recebemos cada um o seu presente. Felizes e impacientes, abrimos os pacotes para vermos os nossos presentes. Depois, o Mago menor, Filipe, que é xará do vovô, traz os nossos presentes que tínhamos secretamente preparado. Rapidamente os distribuímos. Abraços, beijos e votos... Corremos ao nosso quarto e brincamos com nossos novos brinquedos e deixamos os adultos ocupados em preparar a mesa natalina. Doces fragrâncias enchem a casa. "Cristo esteja em nossa mesa", diz vovó, ao colocar sobre o centro da mesa o pão natalino. Quando tudo está pronto, chama-nos: "Crianças, venham para a mesa!"

Estamos todos bem vestidos. Veio também nossa tia com os nossos primos. Tortas, perus, costeletas de porco! Não sabemos por onde começar. "Deixem um espaço para a sobremesa", diz mamãe. "Não lhes disse de manhã para não comer tantas massas fritas?" (Mamãe chama os "pasteizinhos" de lalanguites; diz que nos lembram das fraldas de Cristo.)

Finalmente, em certo momento saímos da mesa. Lá fora, a neve brilhava na escuridão. Todas as crianças paramos ao lado da lareira e cantamos o cântico escolar:
"Neve na torre da igreja que anuncia o Natal,
neve no campanário, que acordou toda a vila.
Todos para a igreja, para adorar Cristo,
Esta noite brilha a Virgem Maria!..."


III.  Texto natalino espanhol: Grabados: Los Reyes Magos e Tradición cristiana (pp. 2 e 7 de "La Hormiga de Oro" de 1902, 19ª edição anual)
Tradução da língua espanhola: Francisco José dos Santos Braga

Ante-rosto de La Hormiga de Oro, 1902 
- Imagem: Os Reis Magos




GRAVURAS: OS REIS MAGOS

Os orientais chamavam Magos a seus doutores, como os hebreus os chamavam Escribas, os egípcios Profetas, os gregos Filósofos, os latinos Sábios; e esta palavra Mago em língua persa também significa Sacerdote. Em todas estas partes os respeitavam sumamente os povos, tendo-os como depositários da ciência e da religião. A Igreja dá o nome de Reis a estes três homens ilustres com base naquelas palavras de Davi (Sl 71, 10-11): Os Reis de Társis e das Ilhas lhe trarão presentes, / os Reis da Arábia e de Sabá virão oferecer-lhe seus dons /, em prendas de sua veneração, de sua fidelidade e de sua obediência. Também se baseia em uma tradição tão antiga que não é fácil encontrar-lhe princípio, achando-se pinturas antiquíssimas que os representam pessoas coroadas com todas as insígnias da majestade. Acrescente-se a este os testemunhos dos Padres mais célebres da Igreja, como Tertuliano, São Cipriano, São Hilário, São Basílio, São João Crisóstomo, Santo Isidoro, o venerável Beda, Teofilacto e muitos outros. É certo que as nações orientais, quando os reinos eram eletivos, escolhiam reis entre os filósofos; e se eram hereditários, procuravam instruir nas ciências os príncipes, de maneira que pudessem merecer o título de sábios. Assim o observa Platão, tratando da educação dos príncipes da Pérsia, acrescentando que sobretudo a astronomia era estimada como a ciência mais digna dos soberanos.

Tendo, pois, estes três Monarcas, chamados Gaspar, Baltasar e Melchior, observado uma estrela mais brilhante que as ordinárias, julgaram que era aquela estrela de Jacó, anunciada por um profeta como sinal de um Rei que havia de nascer para saúde de todo o gênero humano.

Foram os Magos guiados pela estrela durante toda a viagem, que foi de doze dias, ou vizinho deles; e sabido é de todos como chegaram a Jerusalém, suas relações com Herodes, e sua chegada a Belém, onde, cheios de fé e respeito, prostraram-se aos pés do Menino Jesus e o adoraram, oferecendo-lhe, segundo o costume de seu país, os gêneros mais preciosos e mais estimados que levavam de sua terra: ouro, incenso e mirra.

Há a garantia de que as relíquias daquelas personalidades, primícias do Catolicismo, foram transportadas da Pérsia a Constantinopla pelo zelo e piedade da imperatriz Santa Helena; que, depois, no tempo do imperador Emanuel, foram transladadas a Milão, onde permaneceram por 670 anos, segundo Galesino, até que, finalmente, quando esta cidade foi tomada e saqueada por Frederico Barba-Roxa em 1163, foram conduzidas a Colônia, onde se conservam com singular veneração. 


TRADIÇÃO CRISTÃ

Quando os Reis Magos chegaram a Belém para adorar o Menino Deus, alguns pastores, não tendo o que oferecer-lhe, juntavam algumas flores do campo para apresentá-las ao recém-nascido; porém, quando vieram os ricos presentes dos Reis, disseram cheios de tristeza:
Diante desses ricos presentes de ouro e prata, de que servirão nossas flores? O Menino não se dignará nem sequer olhá-las! 

Mas quando enfim se apresentaram os pastores, o divino Menino, afastando com suas mãozinhas os ricos dons que tinha diante de si, tomou dentre as flores que lhe apresentavam uma margarida dos campos, e levando-a aos lábios deu-lhe um beijo. Desde então as margaridas, que eram inteiramente brancas, tomaram uma cor de aurora e em seu centro levam um raio de ouro, caído dos divinos lábios.
Nosso presépio caseiro, com La Hormiga de Oro e Billiken, vol.1, de 1949, acompanhados de uma coletânea de Lieder de Franz Schubert




IV.  AGRADECIMENTO



Quero aqui registrar meu agradecimento a minha amada esposa Rute Pardini, que, durante todo o ano de 2017 e especialmente neste trabalho, emprestou sua habilidade na tomada e formatação de imagens para os meus blogs.



V.  BIBLIOGRAFIA




KOKKALÍDOU-NACHMÍA, Nina: "Quando os Gregos festejam: Alexandra conta a suas crianças amigas sobre os feriados do ano" (em grego), Salônica: Instituto de Estudos Gregos Modernos da Universidade Aristotélica de Salônica, 1995, 159 p.

LA HORMIGA DE ORO, Ano XIX, Barcelona, Sábado 4 de Enero de 1902, nº 1, 832 pp.

20 comentários:

Eudóxia de Barros (insigne pianista e membro da Academia Brasileira de Música) disse...

Muito grata! parabéns sempre pelos seus trabalhos !
Um Feliz Natal e tudo de bom para 2018!
Cordial abraço,
Eudóxia.

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Tenho o prazer de enviar-lhe um presente de Natal em 2017.
Trata-se de duas traduções que fiz de textos grego e espanhol, cuja característica fundamental é o respeito à tradição, à religiosidade e aos costumes desses povos.
É uma homenagem que presto a esses povos que bravamente resistem às investidas de uma globalização avassaladora e sem limites.

José Carlos Hernández Prieto disse...

Caro confrade Francisco Braga; muito obrigado pelo belo presente de Natal! Lembro-me menino, ainda na Espanha, esperando com gozo o passeio noturno de 05 de janeiro, dos Reis Magos, pelas ruas de Salamanca. Naquela época, ainda passeavam de camelo e tudo! E, no dia de Reis, pela manhã, todas as crianças na rua (apesar do frrio rsrsrs) mostrando seus brinquedos para os amiguinhos... Tinha ainda um "presente" especial para aqueles que tinham sido maus, tomado bomba no colégio, etc... hehehehe. Também ganhavam seus presentes, claro. Mas, antes, tinham outro presente para desembrulhar; o famigerado ¡¡¡CARBÓN!!! Tratava-se de um doce de açúcar cristalizado em forma e cor de carvão.... preto, pretinho.... Nenhuma criança queria ganhar esse presente, ainda mais na frente dos irmãos e amigos. Era a prova cabal de que o "premiado" não tinha feito "o dever de casa" ao longo do ano e, assim, os Reis Magos levavam carvão para ele... Era uma gozação só; a criança chorava, etc. Mas, depois da purga, ai, num cantinho escondido, estava o presente de verdade, com uma mensagem de Baltasar, ou Melchor ou Gaspar, perdoando as diabruras e instando a se comportar melhor no ano que começava. Lembranças de uma criança de seis anos, perdidas nas brumas de um passado bem antigo, em outras latitudes ... Feliz Natal!!!

José Carlos Hernández Prieto (escritor, tradutor juramentado para a língua espanhola, membro e tesoureiro do Instituto Histórico e Geográfico e da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Feliz Natal! Felices Pascuas de Navidad!

El camino que lleva a Belén
baja hasta el valle que la nieve cubrió
los pastorcillos quieren ver a su rey
le traen regalos en su humilde zurrón
ropopompom, ropopompom

ha nacido en el portal de Belén
el niño Dios
ropopompom, ropopompom, ropopompom


Yo quisiera poner a tus pies
algún presente que te agrade Señor
más tú ya sabes que soy pobre también
y no poseo más que un viejo tambor
ropopompom, ropopompom

En tu honor frente al portal tocaré
con mi tambor
ropopompom, ropopompom, ropopompom


El camino que lleva a Belén
yo voy marcando con mi viejo tambor
nada mejor ahí que te pueda ofrecer
su ronco acento es un canto de amor
ropopompom, ropopompom

Cuando Dios me vio tocando ante él
me sonrió

https://www.youtube.com/watch?v=-VGQZwIlWiU

https://www.youtube.com/watch?v=4M9ms0St9Vg

Frédéric Rossille (compositor de música de filmes, pianista e conferencista no seminário "Música e artes plásticas") disse...

Merci, et un joyeux Noel à vous et vos proches,

Bien cordialement,

Frederic Rossille

Geraldo Ananias Pinheiro (escritor cearense) disse...

Grato pelo presente. Belos textos. Feliz Natal e um ano novo feliz.
Geraldo Ananias

Jota Dangelo (diretor, ator, dramaturgo e gestor cultural, cronista e escritor) disse...

Boa lição sobre o Natal! Dangelo

Prof. Dr. Oscar Malvessi (professor da EAESP-Fundação Getúlio Vargas, autor de livros e artigos, e sócio-presidente da Oscar Malvessi Consultoria Empresarial) disse...

Excelente 👏👏🎊🎊🎉🎉🎄🎄, Obrigado meu amigo. Retribuo a ti e familiares. Forte abraço 🤗🤗

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Em respeito à memória de minha mãe CELINA DOS SANTOS BRAGA (23/01/1928-29/05/2014), transcrevo abaixo o texto que ela me pedia para ler antes da ceia de Natal, todo 24 de dezembro, até seu penúltimo ano de vida:

Oração para a Ceia de Natal

Ó Deus que Vos fizestes criança para que na Vossa fragilidade melhor vos amássemos e mais facilmente pudéssemos adorar Vossa onipotência, abençoai esta família reunida em espírito de humildade e alegria ao redor da mesa festiva desta ceia natalícia, e fazei descer sobre cada um dos que aqui se encontram e sobre o mundo inteiro a Luz daquela Paz que nesta noite sacratíssima os anjos prometeram aos homens de boa vontade.

Amém!

Descanse na paz de Cristo, mamãe querida!

Dr. Mário Pellegrini Cupello (escritor, pesquisador, presidente do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ, e sócio correspondente do IHG e Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Caro amigo Braga

Que interessante esse costume grego, que insere a figura das crianças nas festividades do Natal. É dessa forma que a tradição se mantém, passando de geração a geração.

Apreciamos saber, também, a tradição espanhola nessa época.

Desejamos a você e à toda a sua família, um Feliz Natal e um Ano Novo de Alegrias, Paz, Saúde e grandes realizações.

Os amigos Mario e Beth.

Vamireh Chacon Albuquerque (professor universitário e autor de Os Partidos Brasileiros no Fim do Século XX) disse...

Muito grato pelas traduções natalinas grega e espanhola. Agora e sempre Feliz Natal e Feliz Ano Novo.

Alan Elias da Silva (ex-comandante do 38º BPM de São João del-Rei) disse...

Bom dia, meu amigo.
Obrigado pela consideração.
Que todos os dias sejam renovados em Cristo Jesus.
Tenha um feliz e santo Natal.
Abraços.

Nicolau Bachá (baterista de grupo de jazz) disse...

AGRADEÇO IMENSAMENTE SUAS INFORMAÇÕES.


REPASSAREI AO MEU REBENTO (LEONARDO).


SAÚDE, PAZ E AMOR.

Anderson Braga Horta (poeta, escritor, ex-presidente da ANE-Associação Nacional de Escritores e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal) disse...

Belo presente natalino, Francisco.
A você e Rute, meus votos de um belo Natal e um 2018 com realizações crescentemente maravilhosas.
Anderson

Paulo Sousa Lima disse...

Obrigado pelos belos textos. Espero que tenham tido um Bom Natal, prenhe do bom espirito do nascimento,e lhes desejo um Ano Novo cheio de Saude, Paz e Luz.

Prof. Cupertino Santos (professor de história aposentado de uma escola municipal em Campinas) disse...

Olá professor!
É exatamente isso, o respeito às tradições mais genuínas, o que está em jogo! Foi com muita emoção que li e me envolvi nessa descrição que faz desses natais castiços. Desde sempre, essa quadra do ano me encanta. Além disso, já há uns 13 anos, participo de um grupo de folia de Reis aqui em Osasco, fruto da experiência urbana e com características próprias, sem fugir entretanto dos rituais e da mística, as quais vejo se modificar, formar e intensificar em sua dinâmica anual. Muito tenho refletido e discutido com seus membros sobre isso. Seu texto, então, vem bem a calhar, como dizem os portugueses.
Obrigado.
Cupertino

Augusto Ambrósio Fidelis (escritor, cronista, chefe da Gerência do Cerimonial da Prefeitura Municipal de Divinópolis e Assessor Especial do Troféu Orfeu e Eventos da Academia Divinopolitana de Letras) disse...

Caríssimo Francisco Braga,

Belíssimo artigo sobre a tradição do Natal na Grécia e Espanha, além de muito instrutivo. PARABÉNS!

Com o meu abraço,

Augusto Fidelis

Ulisses Passarelli disse...

Muito bem, prezado Braga, mais um excelente texto e registro de tradição. O costume das mesas fartas de comidas típicas e os cantares natalinos e reiseiros herdamos do continente europeu. Lá, calendas, vilancicos e outros; cá, folias de Reis. Salve os Santos Reis!

Prof. José Lourenço Parreira (capitão do Exército, professor de música, violinista, maestro e escritor, além de redator do "Evangelho Quotidiano") disse...

Francisco Braga é ilustre membro de diversas Academias de Letras e Institutos Históricos e Geográficos.
Possuidor de admiráveis erudição e cultura, fala e escreve com maestria o idioma grego, além de ser exímio pianista e compositor.
Glória das letras e da música de São João del-Rei.
Francisco Braga e sua esposa, a soprano Rute Pardini, honram-me lendo meus escritos.
Em bela inspiração, montaram Presépio lindo sobre um piano de cauda, em sua residência.
Colocaram em destaque os três Reis Magos. Tudo emoldurado por linda melodia!
Ao agradecer-lhes o presente enviado, parabenizo-os pela sensibilidade e bom gosto, rogando ao Senhor Jesus que a Estrela de Belém ilumine, hoje
e sempre, os caminhos dos queridos amigos e leitores!
Sursum Corda!

José Lourenço Parreira

Dr. Ozório Couto (escritor, historiador, membro do IHG-MG e redator de revista Leitura) disse...

Obrigado meu amigo, pelo presente. Com certeza, valioso.
Abraço do Ozório Couto