terça-feira, 20 de novembro de 2018

VIKTOR ORBÁN, PRIMEIRO-MINISTRO DA HUNGRIA: A EUROPA É GRÉCIA; A EUROPA É CRISTÃ


Por Francisco José dos Santos Braga
Tradutor do discurso de Viktor Orbán

Grécia sobre as ruínas de Missolonghi, por Eugène Delacroix (1826)


A Europa é cristã, livre e coexistência independente de países. Mesmas raízes, mesmos valores, mesma história e interdependência geográfica e geopolítica. Igualdade para mulheres e homens. Liberdade e responsabilidade. Livre concorrência e solidariedade. Orgulho e modéstia. Justiça e misericórdia. Isso somos nós, isso é a Europa. A Europa é Grécia, não Pérsia; Roma, não Cartago. Cristianismo, não califado. 

Sem qualquer prelúdio (peça musical de introdução) acordamos na cultura das boas vindas. Ouvimos os líderes europeus dizerem que devemos ajudar. Até mesmo das nossas partes superiores nos entusiasmam para sermos solidários e para ajudá-los. Meus amigos, isto é normal. Não temos uma pedra em vez de um coração. Nem temos uma pedra em vez de um cérebro. 

Em Bruxelas e algumas outras capitais europeias, a política e a elite acadêmica são cosmopolitas. A esse pessoal são contrários principalmente os nacionalistas. Penso que os líderes políticos sabem disso e, porque não existe nenhuma possibilidade de concordarem com seus povos, nem mesmo falam com eles. Sabem fazer bravatas e as fazem. 

Isso significa que a ameaça real não está fora da Europa, mas dentro (da Europa). O futuro da Europa não é ameaçado pelos que querem vir para cá, mas por aqueles líderes políticos, econômicos e intelectuais que tentam mudar a Europa contra o povo europeu.

Desta forma, formou-se no mundo a mais estranha aliança na história universal: dos negociantes de escravos, dos ativistas políticos e dos eminentes políticos europeus para importarem milhões de migrantes.

Fonte:  https://youtu.be/bCokh9gAkR4  


8 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...
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Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

VIKTOR ORBÁN é descrito pela mídia europeia como o “mau rapaz” da União Europeia ou mesmo como o “lança-chamas europeu”. Entretanto, a renovação da maioria absoluta nas eleições legislativas do começo de abril de 2018 garantiu-lhe um terceiro mandato e reforçou o sentimento de legitimidade das principais teses do Primeiro Ministro Viktor Orbán, pelo menos dentro da Hungria. O Fidesz (partido do Primeiro Ministro) foi reeleito com grande maioria em abril após uma campanha em que atacou o bilionário e filantropo húngaro-americano, George Soros, que apóia várias ONGs liberais acusadas pelo governo de defenderem migrantes muçulmanos. Orbán acusa Soros de encorajar a imigração em massa de forma a minar a Europa, algo que o bilionário rejeita.
A vitória de Orbán foi prontamente saudada por vários líderes da extrema-direita europeia, desde a francesa Marine Le Pen ao holandês Geert Wilders, e pelo Primeiro Ministro nacionalista polaco, Mateusz Morawiecki, defensor, como Orbán, da “herança cristã” europeia. O líder húngaro recebeu ainda os cumprimentos do Partido Popular europeu e uma palavra de apoio do ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, crítico da política de imigração da chanceler Angela Merkel.
Em maio de 2018, a fundação do bilionário, que financia várias ONGs, anunciou em comunicado a sua transferência de Budapeste para Berlim: "Confrontada com um ambiente político e jurídico cada vez mais repressivo na Hungria, a Fundação Open Society vai mudar as suas operações internacionais e o pessoal de Budapeste para a capital alemã."
Em junho de 2018, o Parlamento húngaro aprovou uma nova lei, conhecida por "STOP Soros", que criminaliza o auxílio aos migrantes, podendo os advogados ou ativistas de direitos humanos ser condenados a um ano de prisão por "facilitar a imigração ilegal".
Mais ou menos na mesma época, a União Europeia anunciou sua estratégia de que os países do bloco que violarem o estado de direito perderão o acesso aos fundos regionais de desenvolvimento. Para o repasse dos recursos, Bruxelas exige o respeito ao estado de direito – em especial, a independência do Judiciário e o acolhimento de refugiados, duas questões inegociáveis para a Hungria do Fidesz (Fiatal Demokraták Szövetsége–Magyar Polgári Szövetség = Federação de Jovens Democratas-Aliança Cívica Húngara) e a Polônia do PiS (em polonês: Prawo i Sprawiedliwość = Lei e Justiça).
Em uma ação inédita no dia 12 de setembro de 2018, o Parlamento Europeu decidiu abrir um processo contra a Hungria por “risco de grave violação dos valores e direitos fundamentais”, acusada por não respeitá-los. A decisão, aprovada pelos eurodeputados por 448 votos a favor, 197 contra e 48 abstenções, propôs ao Conselho Europeu a ativação do artigo 7º do Tratado de Lisboa. O que, a longo prazo, pode retirar de Budapeste o direito de voto nas decisões essenciais do bloco europeu.

Ele é um dos poucos líderes modernos, que muitas vezes sofrem ataques violentos, e isso é porque ele "incomoda".
O Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán, é um homem que não teme e não hesita em dizer abertamente a sua opinião.
Foi o que ele também fez no discurso que você verá abaixo, proferido a membros de seu partido. Ali disse claramente que a Europa é Grécia! Ela tem princípios e valores que não se pode por de lado nem rejeitar.

https://bragamusician.blogspot.com/2018/11/viktor-orban-primeiro-ministro-da.html

Cordial abraço,
Francisco Braga

Vadim Arsky (professor assistente de saxofone na UnB e consultor da fábrica Weril de instrumentos musicais) disse...

Prezado Braga

Sua excelente exposição sobre o tema da imigração me leva a enviar os anexos sobre os quais gostaria muito de ouvir sua abalizada opinião.

GRANDE abraço

Prof. Fernando de Oliveira Teixeira (professor universitário, escritor, poeta e membro da Academia Divinopolitana de Letras, onde é Presidente) disse...


O radicalismo, que permeia as ideologias, obscurece a solidariedade humana em favor de um nacionalismo vesgo. Sentimos um retorno disto em áreas diversas do mundo. Isto preocupa. Abraço do Fernando Teixeira

Ηλίας Λαμπρόπουλος (amigo grego de Atenas) disse...

Όμορφη ομιλία! Γεια σας, φίλοι!

Marcos Cotrim de Barcellos (escritor, palestrante e professor de Filosofia, especialmente Metafísica e Ética, e presidente do Instituto Histórico Resendense) disse...

Bom artigo.

Obrigado,


Marcos Cotrim de Barcellos

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga.
Não havia prestado muita atenção a esse líder húngaro que ganhou projeção européia e agora praticamente mundial. Oportuna discussão que se coloca frente às reações a um mundo globalizado em crise.
Muito grato.

Vadim Arsky (professor assistente de saxofone na UnB e consultor da fábrica Weril de instrumentos musicais) disse...

Caro Braga

Grato pelo comentário.

GRANDE abraço

Vadim (pai)