Por Francisco José dos Santos Braga
Busto de mármore de Hipócrates, encontrado no túmulo do médico em Ostia (100-150 d.C.) (no Museu Arqueológico de Piréus) |
O JURAMENTO DE HIPÓCRATES EM GREGO ANTIGO
Tradução:
1. Eu juro, por Apolo, médico, por Asclépio, por Higeia e Panaceia, e tomando todos os deuses e deusas por testemunhas, cumprir, segundo minha habilidade e julgamento, esta promessa e este contrato:
2. estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; ter vida comum com ele e, se for carente, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos e ensinar-lhes esta arte, – se tiverem desejo de aprendê-la, – sem remuneração nem compromisso; deixar participar dos preceitos, das lições orais e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos que assinaram o compromisso, e a ninguém mais.
3. Aplicarei os regimes dietéticos para o bem do doente segundo a minha habilidade e julgamento, evitando que sofram algum dano ou mal.
4. A ninguém darei, quando solicitado, nenhuma droga mortal, nem darei um tal conselho; do mesmo modo, não darei a nenhuma mulher um medicamento abortivo.
5. Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
6. Não usarei a faca nem mesmo para remover cálculos; deixarei essa operação aos práticos (cirurgiões) que disso cuidam.
7. Em toda casa, aí entrarei para o bem dos doentes, abstendo-me de todo dano intencional e de toda maldade e, particularmente, de relações sexuais tanto com mulheres quanto com homens livres ou escravizados.
8. Manterei inteiramente em segredo o que quer que tenha visto ou ouvido no exercício ou fora do exercício da profissão quando no convívio social, e que não deva ser tornado público.
9. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar para sempre de boa reputação entre os homens para minha vida e minha arte; se eu o transgredir ou perjurar, o contrário me aconteça.
No site da Universidade da Thessália lemos a seguinte anotação que nos surpreendeu:
"O antigo Juramento de Hipócrates, apesar do fato de que expressa uma tradição cultural, é 'démodé' em muitos pontos dele e foi abandonado na maioria das faculdades de medicina do mundo. Temos traçado as referências às antigas divindades, afora as que têm valor simbólico, a proibição da intervenção cirúrgica, da eutanásia, do aborto e do contato sexual com os doentes. Alternativamente, podemos adotar o seguinte: um texto mais moderno, mas isso deve ser uma decisão principalmente dos representantes da Faculdade de Medicina...".
A anotação acima está no projeto do regulamento interno da Universidade da Thessália que as 5 Associações de Empregados elaboraram e foi aprovado pela Assembleia Geral da Associação Unida dos Docentes em 29 de outubro de 2008.
O texto que, na anotação acima, se propõe seja adotado, tomando o lugar do antigo texto original, é obviamente um juramento mutilado de Hipócrates, uma vez que foi retirada a parte 'démodé' do juramento autêntico!
No site da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Atenas, lemos algum tempo atrás o seguinte em relação ao juramento:
"Este juramento não é feito hoje, mas nele é feita uma inserção por constituir um testemunho do elevado e iluminado nível da Medicina de Hipócrates que fez brilhar aquela época áurea do Helenismo e do espírito helênico".
Juramento do diplomado de uma Faculdade de Medicina, hoje
Este é o juramento que se faz durante a solenidade de diplomação dos estudantes bacharéis de Medicina que concluíram com sucesso os exames de todas as disciplinas:
"Digno do diploma de Medicina, juro perante o Reitor e o presidente da Faculdade de Medicina e confesso esta crença ² : Saindo do sagrado jardim deste venerável santuário das Musas, viverei da ciência, praticando-a à maneira de religião em espírito e verdade. Assim me tornarei útil a todos os que precisem de minha ajuda e em todas as comunidades humanas contribuirei sempre para a paz e honradez dos costumes, ingressando retamente no caminho da vida, mirando a verdade e o direito e exaltando a vida como modelo de virtude sob o abrigo da sabedoria. Que eu me realize nesta profissão, com a bênção dos meus professores universitários e amados professores primários, com o socorro de Deus na vida." ³
Não têm razão os que acusam, então, alguns médicos de violarem o juramento de Hipócrates. Os médicos na Grécia não violam o juramento de Hipócrates, por não fazerem mais esse juramento e fazem bem, na minha opinião! Não estão obrigados a prestar esse juramento. Além disso, penso que os que aplicam a medicina do grande médico grego, o consideram sim. Entretanto, quantos a aplicam? Hipócrates é considerado pai da medicina, mas de qual medicina?
Autenticamente ou não, o essencial conta!
Muitos mitos foram escritos relativamente a Hipócrates, desde a antiguidade até hoje, de modo que chegássemos ao ponto de não sabermos seguramente quantas obras que são atribuídas a ele, são da autoria dele mesmo. Até mesmo sobre o juramento foram escritas opiniões que sustentam que ele foi escrito por outro, depois da morte de Hipócrates, ou que foi completado muito mais tarde com frases que acrescentam a ética cristã.
Se a mãe de Hipócrates se chamava Phaenarete, como dizem uns, ou Praxithéa, como dizem outros; se Hipócrates morreu com a idade de 100 ou 104 anos, se foi sepultado ou não entre Lárissa, Tyrnávos e Gyrtónos; se se duvida que no túmulo de Hipócrates se estabeleceu uma colmeia de abelhas, cujo mel curava a estomatite aftosa das crianças, não penso que também mude muito a imagem da sua personalidade. Aquilo que caracteriza mais o notável médico grego é a sua arte terapêutica e as suas ideias.
O que é mais posto em evidência em nossos dias é que Hipócrates tirou a medicina da magia e a fez ciência, mas não têm sido postos em evidência, quanto deveria, a ética de sua medicina, nem o tratamento holístico do doente. Assim, cria-se a impressão de que a medicina, como é praticada hoje, seja consequência da medicina de Hipócrates, unicamente porque se baseia no experimento e na prova e, por conseguinte, é caracterizada a medicina científica. O professor G. Pentógalos escreve no seu livro ⁴:
Autenticamente ou não, o essencial conta!
Muitos mitos foram escritos relativamente a Hipócrates, desde a antiguidade até hoje, de modo que chegássemos ao ponto de não sabermos seguramente quantas obras que são atribuídas a ele, são da autoria dele mesmo. Até mesmo sobre o juramento foram escritas opiniões que sustentam que ele foi escrito por outro, depois da morte de Hipócrates, ou que foi completado muito mais tarde com frases que acrescentam a ética cristã.
Se a mãe de Hipócrates se chamava Phaenarete, como dizem uns, ou Praxithéa, como dizem outros; se Hipócrates morreu com a idade de 100 ou 104 anos, se foi sepultado ou não entre Lárissa, Tyrnávos e Gyrtónos; se se duvida que no túmulo de Hipócrates se estabeleceu uma colmeia de abelhas, cujo mel curava a estomatite aftosa das crianças, não penso que também mude muito a imagem da sua personalidade. Aquilo que caracteriza mais o notável médico grego é a sua arte terapêutica e as suas ideias.
O que é mais posto em evidência em nossos dias é que Hipócrates tirou a medicina da magia e a fez ciência, mas não têm sido postos em evidência, quanto deveria, a ética de sua medicina, nem o tratamento holístico do doente. Assim, cria-se a impressão de que a medicina, como é praticada hoje, seja consequência da medicina de Hipócrates, unicamente porque se baseia no experimento e na prova e, por conseguinte, é caracterizada a medicina científica. O professor G. Pentógalos escreve no seu livro ⁴:
"Se deve ser dada uma descrição para essa medicina, é que pode ter muitos elementos "pré-científicos", mas é racional, hostil à magia e à intromissão sobrenatural, tendo como base a observação e o prognóstico."
O que significava magia na época de Hipócrates é um assunto que demanda grande debate, bem como a razão pela qual se iniciou nos Mistérios Eleusinos e era descendente de duas pessoas importantes que não eram reais, mas mitológicas! Hipócrates é considerado 20º descendente de Hércules do lado de sua mãe e 18º neto de Asclépio do lado de seu pai. A Mitologia é independente da magia, como a compreendiam os antigos? Se Hipócrates trocou a magia pela medicina, então por que o seu juramento começa com a invocação de Apolo, o médico, e Asclépio, o filho de Apolo, também médico e Higeia e Panaceia que eram terapeutas, filhas de Asclépio? Por que, depois da época de Hipócrates, outro importante filósofo e médico, Aristóteles, era considerado ele também descendente direto do deus mítico Asclépio? Como um também importante filósofo e médico, que é mais conhecido por nós como astrônomo, Demócrito, "curou" Hipócrates? Que papel representou Galeno na figura que temos hoje para Hipócrates? Galeno chama Hipócrates de tio:
"Tio, o máximo dos médicos e o primeiro entre os filósofos."
◦ Uma daquelas coisas que não são contestadas por ninguém é que a arte terapêutica de Hipócrates se apoiava na crença de que a doença não se localiza num determinado órgão, mas acomete todo o organismo. As 4 qualidades fundamentais: o frio, o seco, o quente, o úmido são a base de todas as coisas. Os humores ⁵ básicos do corpo são o sangue, o fleuma (linfa), a bílis amarela e a bílis negra, a cujo equilíbrio se deve a saúde. A substância coesiva de todas as coisas é o espírito (sopro vital), inato ao homem. Inerente ao corpo é a energia vital, a natureza. Dessa energia depende a subsistência, o desenvolvimento, mas também a cura do corpo e o retorno dele do desequilíbrio à saúde.
◦ Hipócrates era profundo conhecedor da botânica e da farmacologia da sua época e relata 236 espécies farmacêuticas de plantas com as suas propriedades curativas.
◦ Nas suas obras, Hipócrates estabelece que o trabalho do médico é:
"Dizer as coisas passadas, conhecer as presentes, predizer as coisas que estão por vir, exercitar contra duas enfermidades, beneficiar e não fazer nenhum dano." ⁶
◦ De Hipócrates é também o seguinte aforismo:
"A vida humana é breve, mas a arte médica é de longa duração. A oportunidade é fugidia e a experiência, enganadora. O julgamento é difícil. E deve o médico, não só mostrar que faz tudo quanto se impõe, mas também ajudar tanto o doente quanto os que estão presentes e as condições exteriores... O médico deve dispor de delicadeza de maneiras, porque a grosseria provoca a antipatia tanto das pessoas sãs quanto das doentes." ⁷
Esses são alguns pontos nos quais paramos, lendo as sentenças de Hipócrates. Platão, quase contemporâneo de Hipócrates, comparava-o a Fídias e a Policleto. Também Sócrates, influenciado pelo pensamento de Hipócrates, disse:
"(...) como não devemos tentar curar os olhos separadamente da cabeça, nem a cabeça separadamente do corpo, assim também o corpo não devemos submetê-lo à terapia separadamente da alma, e que, se a maioria das doenças escapa aos médicos gregos, a razão é que eles ignoram a totalidade que devem submeter à terapia, e que, se ela (a totalidade) não está bem, nem a parte pode estar bem. Porque todas as coisas, dizia, partem da alma, tanto as más quanto as boas para o homem todo, e dela (da alma) emanam sobre ele, como da cabeça aos olhos e que devemos primeiro e especialmente curar aquela (a alma), se quisermos que tanto a cabeça quanto o corpo restante estejam bem. E se cura a alma, dizia, meu querido, com alguns versos mágicos, com alguns esconjuros, e esses são as boas falas. Dessas falas nasce na alma a PRUDÊNCIA. E quando esta nasceu e está dentro da alma, podemos facilmente dar a saúde tanto à cabeça quanto ao corpo restante. (...)"Fonte: Texto extraído do tratado de Platão "Sócrates a Cármides ou Da Prudência" §156ε ⁸.
VERSÃO MODERNA POR LOUIS LASAGNA *
Eu juro cumprir, com minha melhor habilidade e julgamento, esta promessa:
Respeitarei os ganhos científicos, duramente adquiridos, daqueles médicos em cujos passos eu caminho, e alegremente compartilho tal conhecimento meu com aqueles que devem seguir.
Eu aplicarei, pelo benefício dos doentes, todos os procedimentos requeridos, evitando aquelas armadilhas gêmeas de supertratamento e niilismo terapêutico.
Eu me lembrarei de que há arte na medicina bem como ciência, e que o afeto, a simpatia e o conhecimento possam sobrepor-se à faca do cirurgião ou à droga do químico.
Eu não me envergonharei de dizer "Não sei", nem deixarei de consultar meus colegas quando as habilidades de outro forem necessárias para a recuperação de um paciente.
Eu respeitarei a privacidade de meus pacientes, pois seus problemas não me são revelados para que todo o mundo saiba. Mais especialmente preciso andar com cuidado em assuntos de vida e morte. Se me for dado salvar uma vida, obrigado. Mas também pode estar em meu poder tirar uma vida; essa responsabilidade terrível pode ser enfrentada com grande humildade e consciência de minha própria fraqueza. Sobretudo, eu não devo brincar de Deus.
Eu me lembrarei de que eu não trato de um quadro febril, de um crescimento de um tumor cancerígeno, mas de um ser humano doente, cuja enfermidade pode afetar a família e a estabilidade econômica da pessoa. Minha responsabilidade inclui esses problemas relacionados, se eu devo cuidar adequadamente do doente.
Eu prevenirei a doença sempre que puder, pois a prevenção é preferível à cura.
Eu me lembrarei de que continuo um membro da sociedade, com obrigações especiais para com todos meus amigos seres humanos, tanto os sãos de mente e corpo, quanto os enfermos.
Se eu não violar esse juramento, possa eu desfrutar a vida e a arte, respeitado enquanto eu viver e lembrado com afeição depois. Que eu possa sempre agir de modo a preservar as mais finas tradições da minha carreira e possa experimentar a alegria de curar aqueles que procurarem minha ajuda.
* Escrito em 1964 por Louis Lasagna, decano acadêmico da Escola de Medicina da Universidade de Tufts.
NOTAS EXPLICATIVAS
¹ O artigo de Níki Tsékou pode ser encontrado in :
1) Publicaçao original: https://issuu.com/holisticlife/docs/35/17
2) Republicado in http://enallaktikidrasi.com/2013/07/o-pragmatikos-orkos-tou-ippokrati-kai-o-orkos-tou-ippokrati-tis-sigxronis-iatrikis/
² “Ομνύω... και πίστιν καθομολογώ… !” (Juro... e confesso esta crença...!) é um conhecido mote do juramento que supostamente os estudantes diplomados da Faculdade de Medicina fazem no dia da gradução em substituição ao Juramento de Hipócrates. Verifiquei na Internet que, pelo menos, a Universidade Nacional de Atenas e a Universidade de Ioánnina declaram utilizar essa modalidade alternativa de juramento.
1) Publicaçao original: https://issuu.com/holisticlife/docs/35/17
² “Ομνύω... και πίστιν καθομολογώ… !” (Juro... e confesso esta crença...!) é um conhecido mote do juramento que supostamente os estudantes diplomados da Faculdade de Medicina fazem no dia da gradução em substituição ao Juramento de Hipócrates. Verifiquei na Internet que, pelo menos, a Universidade Nacional de Atenas e a Universidade de Ioánnina declaram utilizar essa modalidade alternativa de juramento.
2) Flyer na Internet com material disponibilizado pela Universidade de Ioánnina intitulado History of Medicine (notes) produzido pela Profª
Θεοδώρα Τσελίγκα para a disciplina Língua Inglesa I.
³ O texto deste juramento foi escrito em "katharévousa", verbis:
"Του πτυχίου της Ιατρικής αξιωθείς, όρκον ομνύω προ του Πρυτάνεως και του Προέδρου της Ιατρικής Σχολής και πίστιν καθομολογώ τήνδε: Από του ιερού περιβόλου του σεπτού τούτου τεμένους των Μουσών εξερχόμενος κατ΄ επιστήμην βιώσομαι, ασκών ταύτην δίκην θρησκείας εν πνεύματι και αληθεία. Ούτω χρήσιμον εμαυτόν καταστήσω προς άπαντας τους δεσμένους της εμής αρωγής, και εν πάση ανθρώπων κοινωνίας αεί προς ειρήνην και χρηστότητα ηθών συντελέσω, βαίνων εν ευθεία του βίου οδώ, προς την αλήθειαν και το δίκαιον αποβλέπων και τον βίον ανυψών εις τύπον αρετής υπό την σκέπην της σοφίας. Ταύτην την επαγγελίαν επιτελούντι είη μοι, συν τη ευλογία των εμών καθηγητών και πεφιλημένων δασκάλων, ο θεόν εν τω βίω βοηθός."
⁴ O livro a que se refere a autora é Εισαγωγή στην Ιστορία της Ιατρικής (Introdução à História da Medicina, por Gerásimos Pentógalos).
Disponível in https://www.scribd.com/document/182836846/Εισαγωγή-στην-Ιστορία-της-Ιατρικής-Γεράσιμος-Πεντόγαλος
⁵ Sugere-se uma leitura mais aprofundada da "Teoria dos 4 Humores" para conhecer melhor o pensamento de Empédocles, Hipócrates e, posteriormente, Galeno, por exemplo in http://pt.ars-curandi.wikia.com/wiki/Teoria_dos_quatro_humores
Disponível in https://www.scribd.com/document/182836846/Εισαγωγή-στην-Ιστορία-της-Ιατρικής-Γεράσιμος-Πεντόγαλος
⁵ Sugere-se uma leitura mais aprofundada da "Teoria dos 4 Humores" para conhecer melhor o pensamento de Empédocles, Hipócrates e, posteriormente, Galeno, por exemplo in http://pt.ars-curandi.wikia.com/wiki/Teoria_dos_quatro_humores
⁶ Λέγειν τα προγενόμενα, γιγνώσκειν τα παρόντα, προλέγειν τα εσόμενα, ασκέειν περί τα νοσήματα, δύο, ωφελέειν ή μη βλάπτειν.
⁷ Ο βίος βραχύς, η δε τέχνη μακρή, ο δε καιρός οξύς, η δε πείρα σφαλερή, η δε κρίσις χαλεπή...
⁸ (...) Ώσπερ οφθαλμός άνευ κεφαλής ου δει επιχειρείν ιάσθαι, ουδέ κεφαλήν άνευ σώματος, ούτως ουδέ σώμα άνευ ψυχής...
⁷ Ο βίος βραχύς, η δε τέχνη μακρή, ο δε καιρός οξύς, η δε πείρα σφαλερή, η δε κρίσις χαλεπή...
⁸ (...) Ώσπερ οφθαλμός άνευ κεφαλής ου δει επιχειρείν ιάσθαι, ουδέ κεφαλήν άνευ σώματος, ούτως ουδέ σώμα άνευ ψυχής...
12 comentários:
Tenho o prazer de enviar-lhe um novo artigo que aborda os seguintes temas:
1. a minha tradução do Juramento de Hipócrates original diretamente da língua jônica, onde invoca e toma por testemunhas os deuses Apolo e seu filho Asclépio, ambos médicos, e Higeia e Panaceia, filhas de Asclépio, de quem eram assistentes, portanto netas de Apolo;
2. a minha tradução de um artigo de Níki Tsékou da língua demótica atual, por entender que ela toca nos pontos essenciais, sobre os quais há muito debate e polêmica. Neste artigo, ela apresenta outras modalidades de juramento, atualmente utilizados na Grécia e em substituição ao de Hipócrates; faz a defesa dos médicos gregos, dizendo que, não tendo feito o juramento de Hipócrates, não o violam absolutamente, no que fazem muito bem em sua opinião; a seguir, defende o que há de essencial na medicina de Hipócrates e onde inovou (a ética proposta por ele e o tratamento holístico do doente), merecendo o epíteto de "Pai da Medicina";
3. a minha tradução da versão moderna do juramento hipocrático proposta por Louis Lasagna, decano acadêmico da Escola de Medicina da Universidade de Tufts.
Faço acompanhar do trabalho acima, Notas Explicativas de minha autoria e a Bibliografia utilizada na pesquisa.
Parabéns!
Bravo! Precisa ser relido...
Obrigado pela excelente matéria sobre o juramento de Hipócrates.
Caro amigo Braga
Agradeço pelo envio de mais essa importante pesquisa, pelo que lhe felicitamos.
Interessante é que, durante a leitura, veio-me à mente um pensamento coincidente com o que consta no texto: “Atualmente não há nenhuma sanção por quebra do Juramento de Hipócrates, embora a negligência médica seja um equivalente discutível nos tempos modernos”.
Abraços.
Tenho recebido os seus e-mails e compartilhado com a minha esposa a leitura de matérias tão interessantes.
Parabéns pelo belo trabalho.
Muito grato pela atenção.
Um forte abraço.
Obrigado, Francisco. Repasso a meu filho, que é médico.
Abraços.
PARABÉNS, CONFRADE FRANCISCO BRAGA, ARTIGO EXCELENTE.
ABRAÇO.
Obrigado pelas valiosas remessas. Abraços.
Olá, professor Braga!
Agradeço por mais essa leitura de mais um tema fascinante - o juramento de Hipócrates. Tenho um irmão mais novo que é médico e repassei a ele seu artigo.
Interessante como o juramento naquilo que é considerado o original seja tão polêmico, apesar de revelar diretrizes éticas bastante consistentes e sempre atuais.
Me desculpe, mas, em se tratando de figuras em cargos públicos, ao contrário, muitas primam pelo "Juramento de Hipócritas".
Abraços.
Interessante e profunda sua pesquisa sobre a Ária do Cachimbo, aproveito para mandar-lhe dois textos meus saídos no Jornal Agora, de Divinópolis: o primeiro datado de 13 de maio 2017 e o segundo, de 19 de abril de 1917, intitulado "Juramento do Médico". Este último reproduziu trecho de texto de sua autoria intitulado "O JURAMENTO DE HIPÓCRATES".
Prezado Mestre Mercemiro,
Boa noite!
Inicialmente confirmo minha presença e de Rute na festa de Nossa Senhora de Fátima em Porto Velho. Vimos você muito lá na frente; certamente tinha chegado bem cedo à solenidade. Não foi possível dar-lhe nosso abraço. Realmente, foi uma bela manifestação de devoção e carinho pela Virgem Maria e os 3 pastorinhos por parte do povo divinopolitano.
Por outro lado, sinto-me no dever de agradecer-lhe ter mencionado, no espaço destinado à sua crônica, uma referência à minha tradução de O JURAMENTO DE HIPÓCRATES.
Que a Virgem de Fátima o abençoe e a toda a sua Família, especialmente nosso amigo Nelsinho.
Abraço cordial,
Braga
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