quinta-feira, 7 de julho de 2016

O QUE HÁ DO ALEIJADINHO EM SÃO JOÃO DEL-REI


Por Francisco José dos Santos Braga


I.  INTRODUÇÃO


Sinto-me honrado de ocupar a cadeira nº 22 patroneada pelo jornalista, poeta, escritor e folclorista Lincoln de Souza, no Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei. Devido a essa circunstância feliz, tenho procurado produzir no Blog do Braga outros trabalhos além do meu Discurso de Defesa de meu patrono, normalmente fruto de pesquisa em periódicos são-joanenses e de outras localidades.

Neste meu trabalho atual, o leitor vai encontrar dois artigos da autoria de Lincoln de Souza: o primeiro colhido do jornal CARIOCA (empresa A NOITE) datado de 15/03/1941 (constante do álbum "Viagens pelo Brasil e ao Estrangeiro", composto de matérias coladas e encadernadas pelo próprio autor, que o considerava seu Caderno de Viagem), e o segundo transcrito do jornal são-joanense PONTE DA CADEIA, edição de 10/03/1968, pouco mais de um ano antes de sua morte ocorrida em 11/08/1969, no Rio de Janeiro. O título desse segundo trabalho de Lincoln de Souza deu o nome ao presente artigo.

Entre os dois artigos há um interregno de quase 27 anos. Pode-se observar a transformação operada no seu ponto de vista a respeito da presença do Aleijadinho nos templos são-joanenses. O primeiro artigo (de 1941) é muito otimista, mais favorável a essa franca e indiscutível participação do célebre escultor mineiro (segundo ele, esses trabalhos de Aleijadinho em São João seriam de maior "qualidade" do que os de Ouro Preto, o que era facilmente visível, verificável), enquanto o segundo trabalho (de 1968), mais ponderado, repõe a verdade científica, agora à luz das novas descobertas, divulgadas numa "obra publicada pelo SPHAN sobre Antônio Francisco Lisboa, acompanhada de uma biografia de Rodrigo José Bretas".

De fato, não sei dizer a que "obra publicada pelo SPHAN sobre Antônio Francisco Lisboa, acompanhada de uma biografia de Rodrigo José Bretas" se refere Lincoln de Souza, porque ele próprio não fornece qualquer referência no rodapé do texto, bem como atualmente se encontra extraviado esse mesmo material que ele deixou para a "Biblioteca de Empréstimos a Domicílio Basílio de Magalhães", literalmente citada. Sabe-se que essa biblioteca de fato existiu, o que demonstrarei num próximo artigo sobre meu patrono, embora há muitos anos se encontre desativada, infelizmente para a cultura são-joanense.

Seja como for, acho que é suficiente o conteúdo que forneço retirado do livro "ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA O ALEIJADINHO", por Rodrigo José Ferreira Bretas, para embasar o artigo de Lincoln de Souza de 1968. Nesse seu livro, Bretas apresenta as informações, frisando o que em cada cidade é realmente obra do Aleijadinho, cuja autoria possa ser "comprovada por documentação de época" e "apurada por exame e confronto de peças". Pinçarei apenas o que interessa ao presente artigo, ou seja,  o que existe da autoria de Aleijadinho em São João del-Rei.

Neste trabalho, será mantida a grafia de seus autores. 



II.  TEXTOS DE LINCOLN DE SOUZA E DE RODRIGO JOSÉ FERREIRA BRETAS


1) AS MAIS BELAS EXPRESSÕES DA ARTE RELIGIOSA EM MINAS GERAIS 


Por Lincoln de Souza
Os trabalhos do Aleijadinho em São João del Rey  A Igreja de São Francisco de Assis  Notaveis lavores de arte em pedra-sabão  O Cristo inacabado e a imagem de Jesus do Mont'Alverne 

São João del Rey, a tradicional cidade do oeste mineiro, é, sem duvida, a que retém as mais finas expressões de arte religiosa antiga do grande Estado montanhês. É ali que o infortunado Aleijadinho deixou o melhor, o mais perfeito de sua obra. Se em Ouro Preto os seus trabalhos avultam pela quantidade, em São João del Rey eles primam pela qualidade. Frontispicios de templos, ornatos de portas de igrejas, altares, lavatorios, pulpitos, etc., que se vêem na velha cidade, em comparação com os de outras mais conhecidas, atestam a veracidade de nossas afirmativas.

A igreja de São Francisco de Assis, por exemplo, constitue a obra-prima de Antonio Francisco Lisboa. Pela extraordinaria elegancia de suas linhas arquitetonicas, pelo seu ar severo e imponente, pela harmonia e grandiosidade do conjunto, esse templo pode ser considerado um dos mais belos do Brasil. Sobre ele, que Aureliano Pimentel chamou de "uma epopéia em pedra", se tem manifestado, de modo lisonjeiro, para mais de uma dezena de figuras marcantes de nossos meios artisticos e literarios. No seu interior existem trabalhos magnificos, ainda da autoria do Aleijadinho, como altares, pulpitos e o lavatorio da sacristia, todo aberto em pedra-sabão. Na igreja de São Francisco de Assis se encontram igualmente duas obras de notavel valor: um Cristo morto, de um realismo singularmente impressionante, e a famosa imagem de Jesus do Mont'Alverne, em torno da qual corre uma lenda assaz divulgada, e que pode ser assim resumida: Estava a ordem dos franciscanos em divergencia quanto ao feitio de uma imagem do Senhor de Mont'Alverne; isto é, se devia a mesma ser encomendada no Brasil ou em Portugal. Eis senão quando aparece um forasteiro na cidade que se propôs a esculpir a mencionada imagem. Abrigado no convento da Ordem, desde que para lá entrara, fechando em seu modesto quarto, que nunca se abria, jamais déra sinal de si. Intrigados com o silencio e o misterio que cercava o estranho peregrino, resolveram os frades penetrar no seu aposento. Quando abriram as janelas do mesmo, não havia alma ali, mas a todos surpreeendeu uma admiravel imagem do Senhor do Mont'Alverne, e de uma perfeição jamais vista e que, com invulgar pompa, foi trasladada para a igreja de S. Francisco de Assis, em cujo altar-mór até hoje se encontra.

Na igreja do Carmo se podem ver tambem trabalhos do Aleijadinho, entre os quais sobressai a porta principal do templo que recorda, de resto, a de São Francisco de Assis.

Ainda na igreja da Ordem dos Carmelitas existe uma escultura de Cristo, em madeira, que ficou por acabar, encontrada ha anos num canto quase inacessivel do forro do referido templo. Pelo que ficou concluído  a cabeça e uma parte do tronco  pode-se avaliar a maravilha escultorica que deveria ser essa imagem.

Seria longo enumerar todas as belas expressões de arte religiosa espalhadas pelas igrejas de São João del Rey, entre as quais a Matriz de N. S. do Pilar ocupa igualmente um lugar destacado. Trata-se de materia para um alentado volume, fartamente ilustrado, e não para apressadas notas de uma revista. Todavia, antes de encerrar este breve artiguete, quero chamar a atenção do leitor para o maravilhoso portão do cemiterio do Carmo  uma verdadeira renda em ferro laminado  obra do serralheiro português Jesuino José Ferreira, e que constitue uma das mais curiosas raridades da terra de Tiradentes ¹

Fonte: jornal Carioca (empresa A NOITE), edição de 15/03/1941, n/p.



2)  O QUE HÁ DO ALEIJADINHO EM SÃO JOÃO DEL-REI

Por Lincoln de Souza

A obra publicada pelo SPHAN sobre Antônio Francisco Lisboa, acompanhada de uma biografia de Rodrigo José Bretas, dá a relação completa do que existe realmente em São João del-Rei, de autoria daquele grande e infeliz artista, tão torturado por terrível moléstia, no último quartel de sua existência.

Na verdade, em que pese aos guias sanjoanenses, que costumam atribuir ao Aleijadinho aquilo que êle não fêz, existem apenas obras suas nas igrejas de São Francisco de Assis e do Carmo.

"Nos livros e documentos avulsos da Matriz de N. S. do Pilar, de São João del-Rei não foi encontrada referência alguma de trabalho realizado ali por Antônio Francisco Lisboa– esclarece-nos a aludida publicação do Ministério da Educação e Cultura.

IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Quanto ao templo de São Francisco de Assis, declarou, a 10 de outubro de 1774, Francisco de Lima Cerqueira que foi "ajustado para governar" e executar a obra da igreja de São Francisco de Assis, de São João del-Rei, na forma de 'hũ' risco que se lhe apresentara".

O "risco" (hoje se diz planta) é de autoria do Aleijadinho, tendo sido o mesmo aprovado a 8 de julho daquele ano.

Cerqueira Lima modificou a fachada do templo, tornando-o muito mais interessante com as varandas que circundam as tôrres.

O Aleijadinho fêz o "risco", mas não a construção.

Dêste último podemos citar, conforme o trabalho do SPHAN, o seguinte: "Risco dos altares colaterais e púlpitos; esculturas na portada, inclusive da chave da vêrga da porta principal, imagem de São João Evangelista em altar colateral".

A capela-mor foi execução dos mestres entalhadores Luís Pinheiro de Sousa e José Maria da Silva, os quais naturalmente seguiram a orientação do Aleijadinho, também autor do "risco do retábulo".

No número 15 da publicação citada se pode acompanhar as transformações operadas na construção do citado templo.

IGREJA DE N. S. DO CARMO

É do Aleijadinho o "risco" original do frontispício e "execução" da maior parte das esculturas da portada.

Quem desejar conhecer o histórico das realizações do Aleijadinho, aconselhamos a leitura do trabalho dado à estampa pelo Ministério da Educação e Cultura, já aqui citado, e que com outros livros doei à Prefeitura Municipal, para formar uma biblioteca de empréstimos a domicílio, à qual foi por mim dado o nome do saudoso polígrafo Basílio de Magalhães. (meu grifo)

No Museu do MEC, em São João del-Rei, há, ainda, uma imagem cuja execução – apenas execução – é atribuída ao genial artista mineiro.

Isto é tudo o que existe na velha cidade das lendas, de autoria do Aleijadinho, que trabalhou também para outros templos das Alterosas – Sabará, Congonhas do Campo, São José del-Rei (atual Tiradentes), Mariana, Caeté, Morro Grande, Catas Altas, Santa Rita Durão e Nova Lima.

N. R. – O poeta e jornalista Lincoln de Souza, nosso conterrâneo, assumiu a responsabilidade de redator-chefe do jornal de idéias "Orientação Popular", na Guanabara, cujo primeiro número acaba de chegar à nossa redação. Dirigido pelo jornalista e pensador Ragy Basile, o quinzenário está destinado a uma grande influência em vasta área dos leitores do Rio de Janeiro. Destacamos do número 1 de "Orientação Popular" o artigo que transcrevemos acima.

Fonte: PONTE DA CADEIA, São João del-Rei, Ano I, nº 40, edição de 10 de março de 1968, p. 3.


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3) Do livro "ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA O ALEIJADINHO", por Rodrigo José Ferreira Bretas


Como primeira observação, cabe salientar que [BRETAS, 2002, 63] é evasivo: "Há quem afirme que é em Congonhas do Campo, e em S. João del Rei que se devem procurar suas obras-primas, fazendo especial menção da magnífica planta da capela de S. Francisco, daquela cidade *, e do bem acabado da escultura e talha do respectivo frontispício." Quem é que faz tal afirmação? Bretas não esclarece.

* [BRETAS, 2002, 96, nota de rodapé nº 70] esclarece que 
"a aludida 'planta da Capela de S. Francisco de Assis', de S. João del Rei corresponde ao risco mais importante dentre os já assinalados, não só por se haver apurado ser insofismavelmente da autoria do próprio Antônio Francisco Lisboa, como pelos esclarecimentos que proporciona e as conclusões a que conduz. Foi encontrado casualmente na seção de estampas da Biblioteca Nacional pelo Sr. Francisco Marques dos Santos, quando ali procedia a pesquisas com outro objetivo, e a circunstância feliz de se achar presente, no momento, um técnico da DPHAN permitiu ajuizar desde logo do valor da peça e identificá-la – embora diferisse bastante da obra efetivamente executada – com o risco aprovado em 1774, quando da construção da capela dos irmãos terceiros de S. Francisco, em S. João del Rei, o que depois se confirmou pelo confronto com o risco da fachada lateral do mesmo projeto, então ainda conservado no arquivo da irmandade e agora exposto juntamente com o do frontispício, no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. A autoria desse projeto, atribuída pela tradição e por esta referência de um contemporâneo autorizado a Antônio Francisco Lisboa, foi posta em dúvida pelo fato de a ata a ela alusiva referir o nome de Antônio Martins como autor do risco aprovado, figurando a abreviatura de Franc.º Lx.ª apenas como emenda da época, à margem do texto. Entretanto, o estudo e confronto do risco devidamente comprovado, não só confirma definitivamente tais atribuições, como ainda permite determinar-se e precisar a natureza e o alcance de sua intervenção em muito casos em que a documentação não é suficientemente explícita." 


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[BRETAS, 2002, 99] apresenta as seguintes informações, frisando o que é realmente obra do Aleijadinho, "comprovada por documentação de época":

RELAÇÃO DE OBRAS DE ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA 

I.  Autoria comprovada por documentação da época
(...)

São João del Rei
Igreja de S. Francisco de Assis: risco geral da igreja e do retábulo da capela-mor; execução de trabalho não especificado. (...)


[BRETAS, 2002, 100-1] apresenta ainda outras informações, devendo ser observado que a autoria do Aleijadinho foi "apurada por exame e confronto de peças":

II.  Autoria apurada por exame e confronto de peças
(...)

São João del Rei
Igreja de S. Francisco de Assis: risco dos altares colaterais e púlpitos; esculturas na portada, inclusive da chave da verga da porta principal; imagem de S. João Evangelista em altar colateral.

Igreja de N. Sª do Carmo: risco original do frontispício * e execução da maior parte das esculturas da portada.


*  Modificado na execução, quanto à empena, à colocação da tarja e à conformação das torres, que se fizeram oitavadas, ao invés de redondas "como nele (no risco) se mostra".



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III.  NOTAS EXPLICATIVAS


¹   Cf. a beleza do portão do cemitério do Carmo (um dos poucos cemitérios cobertos existentes na América Latina) no seguinte vídeo disponível no YouTube, intitulado "Igreja da Ordem Terceira do Carmo de São João del Rey-MG": https://youtu.be/eEfSasgneYY



IV.  BIOGRAFIA CONSULTADA




BRETAS, Rodrigo José Ferreira: "ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA O ALEIJADINHO", Belo Horizonte: Editora Itatiaia,  2002, 101 p.

SOUZA, Lincoln de: "As mais belas expressões da arte religiosa em Minas Gerais", jornal Carioca (empresa A NOITE), Rio de Janeiro, edição de 15/03/1941, n/p. 

                "O que há de Aleijadinho em São João del-Rei", PONTE DA CADEIA, São João del-Rei, Ano I, nº 40, edição de 10 de março de 1968, p. 3.

13 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (escritor, pianista e compositor, gerente do Blog de São João del-Rei e do Blog do Braga) disse...

Neste trabalho, o leitor vai encontrar dois artigos de Lincoln de Souza: um de 15/03/1941, colhido do jornal CARIOCA (empresa A NOITE) e outro, transcrito do jornal são-joanense PONTE DA CADEIA, edição de 10/03/1968, pouco mais de um ano antes de sua morte ocorrida em 11/08/1969, no Rio de Janeiro.
Para embasar esse segundo artigo de Lincoln de Souza, recorri ao livro "ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA O ALEIJADINHO", da autoria de Rodrigo José Ferreira Bretas, que o próprio Lincoln de Souza cita no seu segundo artigo, não deixando dúvida quanto a essa referência que também utilizou para redigir seu artigo.

Paulo Sousa Lima disse...

Prezado Francisco Braga cumprimento por mais um texto de rara sensibilidade. Lidar com a história das coisas e das ideias impõe um rigor que muito poucos, como vc, conseguem. Parabéns pelo belo e intrigante texto e respectivas citações.














Um São-joanense na Capital de todos os Brasileiros disse...

Presado amigo Francisco Jose dos Santos Braga ,

Mais uma vez agradecido por mais um belíssimo texto história para nosso deleite.
Como sempre faço já encaminhei a todos os Grupos que participo e escrevo bem como em Sites que participo também , um grande abraço e meus parabéns.
Ray Pinheiro , Um São-joanense na Capital de Todos os Brasileiros.

José Passos de Carvalho (jornalista, genealogista, escritor, presidente da ALL-Academia Lavrense de Letras e membro da AFL-Academia Formiguense de Letras) disse...

Bom dia amigo.
Obrigado pelo presente deste artigo.
Um abraço fraterno.

Grato,

Passos de Carvalho

Kleris de Souza Albernaz (arquiteto) disse...

Francisco Braga, bom dia !

Não consegui colocar o comentário no site, mas corroboro, a autoria do traço de Antonio Francisco Lisboa, na igreja de São Francisco de Assis em São João del Rei, pois o mesmo é citado no "Atlas dos Monumentos Históricos e Artísticos do Brasil", MEC, 1975, do prof. Augusto da Silva Teles. De fato é uma das igrejas mais belas do nosso Brasil.

Lilia Campos e filha Maria Carla disse...

Obrigada pelo valioso conteúdo enviado; achei muito interessante e mamãe também apreciou.

Nosso abraço , Lilia e Carla

Prof. Ulisses Passarelli (folclorista, escritor e dono do blog Tradições Populares das Vertentes) disse...

Tenho recebido regularmente teus textos, fonte de grande conhecimento. Muito agradecido.

Abraço cordial,
UP

Dr. Lúcio Flávio Baioneta (escritor, conferencista, proprietário da Análise Comercial Ltda em Belo Horizonte e colaborador do Blog de São João del-Rei) disse...

Meu prezado amigo FJSBraga, importantíssima a sua pesquisa sobre os autores que se dedicaram a identificar, baseados em documentos as obras do Aleijadinho em São João Del Rey. Não creio em dúvidas do que foi feito e do que não foi depois de suas demonstrações.
Parabéns. Muito bom.
Lucio Flavio

Prof. Cupertino Santos (professor de história aposentado de uma escola municipal em Campinas) disse...

Olá, prof. Braga.
Verdadeiramente fascinante essa temática da autoria - ou não - do "Aleijadinho" das e nas igrejas lá de S.João Del Rei. Muito grato.

João Carlos Ramos (poeta, escritor, presidente da Academia Divinopolitana de Letras e sócio correspondente da Academia de Letras de São João del-Rei e da Academia Lavrense de Letras) disse...

Prezado Acadêmico Braga,
Fico imensamente grato pela gentileza em me enviar a Antologia literária da ALL/2017.
Foi uma surpresa agradabilíssima o seu gesto de consideração a minha humilde pessoa, certamente será inesquecível.
A Antologia está belíssima!
Obrigado!

Benjamin Batista (presidente da Academia de Cultura da Bahia, showman e barítono de sucesso) disse...

Parabéns. Um abraço.

Prof. Antônio Luiz de Campos Gurgel (escritor, consultor financeiro de empresas, conferencista e professor da EAESP-FGV) disse...

Parabéns meu querido Francisco Braga. Valeu !



Um forte abraço.

José Antônio de Ávila Sacramento disse...

É sempre bom saber mais sobre o notável Lincoln de Souza!
A respeito da atribuição da autoria de obras de arte sacra e/ou arquitetônicas, especialmente as do templo franciscano da mineira São João del-Rei, vale a pena também citar o livro "A Rasura...", obra do eminente professor Oyama de Alencar Ramalho.
A quem possa interessar, apresento uma resenha da obra, disponível em:
http://patriamineira.com.br/ver_pdf.php?id_noticia=695&id=3